27 julho 2013

O PAPA -SOBRE ESTA PEDRA?

Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: ...tu és Pedro [petros] e sobre esta pedra [petra] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. – Mateus 16.16-18
Apascenta os meus cordeiros... Pastoreia as minhas ovelhas... Apascenta as minhas ovelhas”. – João 21.15-17
Após a confissão de fé de Pedro, ele [Cristo] determinou que sobre ele construiria a sua Igreja; a ele prometeu as chaves do reino dos céus... – Vaticano II [1]
Um papa infalível como sucessor de Pedro, que tem as chaves do reino do céu, sendo o vigário de Cristo? Antes foi a declaração arrogante de que a pompa e os poderes foram herdados de Constantino. Hoje afirma-se que a declaração de Cristo a Pedro fez dele o primeiro papa, a pedra sobre a qual “a única Igreja verdadeira” foi construída, e todos os que o seguiram nesse ofício têm sido seus sucessores, não importa a violência e as fraudes que usaram para consegui-lo, nem suas atitudes malignas. A autoridade que o papa possui hoje e a religião católica que ele lidera estão ancoradas sobre essa afirmação.
O papa é a Igreja Católica. Sem ele a Igreja não poderia funcionar e nem mesmo existir. Por isso é importante estudarmos esse assunto mais a fundo. Pouco importa o que o fiel católico comum pense ou faça. Mas as doutrinas e os feitos da hierarquia e principalmente dos papas continuam controlando a Igreja. É aí que o nosso foco deve estar, não na opinião de alguns católicos que dizem não acreditar na metade do que a Igreja ensina. (Essas pessoas não deveria se chamar “católicas”. Por que confiar numa Igreja para obter a salvação eterna se ela nem é digna de confiança em assuntos menos importantes?)
E que dizer da declaração de Cristo a Pedro: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja?”(Mateus 16.18). Os protestantes argumentam que existe um jogo de palavras no verso chave acima. No grego, “Pedro” é petros, uma pedrinha, enquanto “pedra” no grego é uma petra,como a rocha de Gibraltar, por exemplo. Uma petra tão imensa obviamente só poderia ser o próprio Cristo e a confissão de que Jesus é o Cristo, que Pedro acabara de fazer.
Os apologistas católicos modernos respondem que Cristo estava provavelmente falando em aramaico, o que elimina o jogo de palavras e deixa Pedro como a pedra sobre a qual a Igreja foi edificada. Essa posição, contudo, certamente nega uma das doutrinas básicas do catolicismo romano, a profissão de fé tridentina. Ela exige que todos os clérigos, a partir do papa Pio IV (1559-1565), aceitem a interpretação das Sagradas Escrituras somente de acordo com o consenso unânime dos Pais [da Igreja].

O Testemunho dos Pais da Igreja

Os Pais da Igreja Católica Romana posicionaram-se unanimemente contra a interpretação católica atual. E é Von Dollinger (foto), um católico devoto, uma autoridade da história eclesiástica e que ama a sua Igreja, quem aponta para esses fatos.
Como os “Pais da Igreja” (líderes da Igreja até o papa Gregório, o Grande, que morreu em 604) interpretam esta passagem? Acontece que neste assunto em particular eles são unânimes em concordar com a posição dos protestantes. Nenhum deles interpreta essa passagem como os católicos são ensinados a entendê-la atualmente.
Para estar de acordo com o ensino unânime dos Pais da Igreja, um católico teria de rejeitar o dogma de que Pedro foi o primeiro papa, que ele era infalível e que transmitiu sua autoridade a sucessores. O historiador e católico devoto Von Dollinger lembra fatos inegáveis:
De todos os Pais que interpretam estas passagens nos Evangelhos (Mateus 16.18, João 21.17), nenhum as aplica ao bispo de Roma como sucessor de Pedro.Quantos Pais se ocuparam com estes textos, mas nenhum daqueles cujos comentários possuímos – Orígenes, Crisóstomo, Hilário, Agostinho, Cirilo, Teodoro e aqueles cujas interpretações são coletadas às centenas – têm sequer insinuado que o primado de Roma é a conseqüência da comissão e promessa feita a Pedro!
Nenhum deles explicou que a pedra ou fundamento sobre o qual Cristo construiria a sua Igreja seria o ofício dado a Pedro que devia ser transmitido aos seus sucessores, mas entenderam que se tratava do próprio Cristo ou da confissão de fé de Pedro sobre Cristo; muitas vezes afirmando que eram as duas coisas juntas.[2]
Em outras palavras, ao contrário do que a maioria dos católicos tem aprendido, os Pais da Igreja Católica Romana posicionaram-se unanimemente contra a interpretação católica atual. E é um católico devoto, uma autoridade da história eclesiástica e que ama a sua Igreja, quem aponta para esses fatos.
Outros historiadores católicos concordam com Von Dollinger. Peter de Rosa, também católico devoto, habilmente contesta a supremacia e a linha contínua de sucessão papal desde Pedro:
Pode ser um choque para eles [católicos] saber que os grandes Pais da Igreja não viam conexão alguma entre a declaração [Mateus 16.18] e o papa. Nenhum deles aplica “Tu és Pedro” a alguém mais senão a Pedro. Um após outro, todos analisaram-na: Cipriano, Orígenes, Cirilo, Hilário, Jerônimo, Ambrósio, Agostinho. E eles não são protestantes.
Nenhum deles chama o bispo de Roma de “pedra” ou aplica especificamente a ele a promessa das chaves do reino. Isso é tão surpreendente para os católicos, como se eles não pudessem encontrar menção alguma dos Pais sobre o Espírito Santo e a ressurreição dos mortos...
Para os Pais é a fé de Pedro – ou o Senhor em quem Pedro deposita sua fé – que é chamado de “pedra” e não Pedro. Todos os concílios da Igreja, de Nicéia, no século IV, ao de Constância, no século XV, concordam que o próprio Cristo é o único fundamento da Igreja, isto é, a pedra sobre a qual a Igreja se sustém.
...nenhum dos Pais fala de uma transferência de poder de Pedro aos que o sucederam ...Não há indicação alguma de um ofício petrino permanente.
Então a Igreja primitiva não olhava para Pedro como bispo de Roma, nem, por conseguinte, pensava que todo bispo de Roma seria o seu sucessor... Os evangelhos não criaram o papado; porém o papado buscou apoio nos Evangelhos [mesmo que isso não seja possível].[3]
O fato dos papas durante séculos terem se baseado em documentos fraudulentos (A Doação de Constantino e os Falsos Decretos) para justificar sua pompa e poder, mesmo após terem sido expostos como deliberadas falsificações, mostra como esses “vigários de Cristo” não apreciavam a verdade. Também nos mostram que naqueles dias os papas não baseavam suas justificativas para a sua autoridade papal e a suposta sucessão apostólica desde Pedro em Mateus 16.18. Se isso ocorresse eles não precisariam de documentos falsos para autenticar sua posição. Tal aplicação para as palavras “Tu és Pedro” foi inventada muito mais tarde.

Quem é a Pedra?

A verdade sobre o assunto não depende da questionada interpretação de alguns versículos, mas sim da totalidade das Escrituras. O próprio Deus é claramente descrito como a “pedra” ou “rocha” infalível de nossa salvação através de todo o Antigo Testamento. (Deuteronômio 32.3,4; Salmo 62.1,2, etc.). Na verdade a Bíblia declara que Deus é a única pedra: “Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?” (Salmo 18.31).
O Novo Testamento torna igualmente claro que Jesus Cristo é a pedra sobre a qual a Igreja é construída, e que Ele, sendo Deus e um com o Pai, é, portanto, a Pedra. Cristo e Seus ensinamentos (Mateus 7.24-29) são rocha onde o “homem prudente edifica a sua casa”, e não Pedro. O próprio apóstolo Pedro frisa que Cristo é a “pedra angular” sobre a qual a Igreja é construída (1 Pedro 2.6-8). E ele cita uma passagem do Antigo Testamento para enfatizar isso.
Paulo, do mesmo modo, chama Cristo “a pedra angular” da Igreja e declara que a Igreja também é edificada “sobre o fundamento dos [todos] apóstolos e profetas” (Efésios 2.20). Esta declaração nega claramente que Pedro tenha uma posição especial no fundamento da Igreja.

Pedro Não Recebeu Promessa Alguma

Os Pais da Igreja nem ao menos puderam reconhecer no poder das chaves, e no poder de ligar e desligar, qualquer prerrogativa ou senhorio do bispo de Roma.
Quando Cristo deu a Pedro “as chaves do reino dos Céus” (Mateus 16.19), Ele explicou o que aquilo significava: “o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”. A mesma promessa foi renovada a todos os discípulos em Mateus 18.18, assim como em João 20.23, com a especial aplicação, neste contexto, ao perdão de pecados.
A chave para ligar e desligar e remir ou reter pecados foi claramente dada a todos, não só a Pedro. Portanto, não é certo afirmar que Pedro tinha poder e autoridade especial sobre os demais apóstolos. Tal conceito não se encontra em parte alguma do Novo Testamento e era desconhecido mesmo para a Igreja Católica Romana até alguns séculos mais tarde. A Pedro foi dado o privilégio especial de pregar o Evangelho, primeiro aos judeus (Atos 2.14-41) e depois aos gentios (Atos 10.34-48), mas ele não recebeu nenhuma autoridade especial.
Os apologistas católicos alegam que as palavras de Cristo a Pedro em João 21.15-47 (“apascenta meus cordeiros”, “pastoreia as minhas ovelhas”) deu-lhe autoridade única. Pelo contrário, o próprio Pedro aplicou esse mandamento a todos os anciãos (1 Pedro 5.2) do mesmo modo que Paulo fez (Atos 20.28). Novamente é Von Dollinger quem nos informa:
Nenhuma das antigas confissões de fé, nenhum catecismo, nenhum dos escritos patrísticos, que visavam instruir o povo, contém uma sílaba sequer sobre o papa, nem sequer uma indicação mínima sobre o fato de toda certeza da fé e doutrina depender dele...
Os Pais da Igreja nem ao menos puderam reconhecer no poder das chaves, e no poder de ligar e desligar, qualquer prerrogativa ou senhorio do bispo de Roma, tanto mais que – o que à primeira vista fica óbvio para qualquer um – eles não viram um poder dado primeiramente a Pedro, e em seguida repetindo precisamente as mesmas palavras a todos os apóstolos, como algo que fosse peculiar a ele, ou uma herança para a linhagem dos bispos de Roma, e eles usavam o símbolo das chaves significando exatamente o mesmo que a expressão figurada de ligar e desligar...
O poder das chaves ou de ligar e desligar, foi universalmente reconhecido como pertencente a outros bispos, tanto quanto ao bispo de Roma.[4]

Nenhum Poder Especial Foi Dado a Pedro

A autoridade especial que tem sido alegada pelos papas católicos romanos, que afirmam ser os supostos sucessores de Pedro, jamais foi exercida por Pedro. Em suas epístolas o apóstolo exorta seus iguais; não dá ordens a subordinados. “Aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles...” (1 Pedro 5.1). Ele não oferece base em seus escritos para nenhuma posição ou poder eclesiástico oficial e exaltado. Pedro declara ser simplesmente “testemunha dos sofrimentos de Cristo” (1 Pedro 5.1) junto com todos os apóstolos, que foram “testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1.16). Ele não faz uma única afirmação em seu favor, simplesmente se coloca entre os outros apóstolos.
A reunião de “apóstolos e anciãos” em Jerusalém por volta de 45-60 d.C. descrita em Atos 15.4-29 foi organizada por iniciativa de Paulo, não de Pedro. (Não foi “o primeiro Concílio da Igreja”, como alguns afirmam. Não havia hierarquia na Igreja, nenhuma delegação de fora, todos os presentes residiam em Jerusalém.) Além do mais, foi Tiago, e não Pedro, quem parece ter tomado a liderança. Conquanto Pedro tenha feito uma declaração importante, ela não foi doutrinária, sendo apenas um resumo de sua experiência ao levar o Evangelho primeiro aos gentios. Tiago, contudo, discorreu sobre as Escrituras e argumentou sobre um ponto de vista doutrinário. Além do mais, foi Tiago quem disse: “Pelo que julgo eu... [meu veredito é]” (Atos 15.19) e sua declaração tornou-se a base da carta oficial enviada a Antioquia.
Não há evidências de que Pedro tenha intimidado os outros, mas Tiago o intimidou. O temor de Tiago e sua influência e liderança levaram Pedro a se voltar à tradicional separação dos gentios. Como resultado, Paulo, que escreveu muito mais do Novo Testamento do que Pedro, e cujo ministério foi muito mais abrangente, censurou Pedro publicamente por seu erro (Gálatas 2.11-14). Certamente Pedro não agia como papa, nem era tratado assim pelos outros.

Os Verdadeiros Sucessores dos Apóstolos

Cristo mandou que os apóstolos fizessem discípulos através da pregação do Evangelho. Ele acrescentou que cada pessoa que cresse no Evangelho deveria ser ensinada a obedecer a todas as coisas que Ele havia ensinado. A declaração: “ensinando-os [aos discípulos que se converterão] a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.20), não pode ser atribuída exclusivamente a uma liderança hierárquica. Esperava-se que todos aqueles que se tornaram discípulos de Cristo através da pregação dos discípulos originais obedecessem a tudo que Cristo havia ordenado aos apóstolos. Para que pudessem fazer tudo que os 11 foram comissionados, cada discípulo comum precisava ter a mesma autoridade e o mesmo poder procedentes de Cristo que os apóstolos tinham.
Quaisquer que tenham sido os mandamentos e poderes que os apóstolos receberam de Cristo, eles foram passados a todos os que creram no Evangelho (ou seja, seus próprios discípulos), os quais, por sua vez, ensinaram esses mandamentos aos seus conversos, e assim por diante, até o presente. Portanto fica evidente que não somente uma classe especial de bispos, arcebispos, cardeais, papas ou um Magistério, são sucessores dos apóstolos, mas todos os cristãos.
A história da Igreja primitiva apresentada no Novo Testamento diz isso. Os apóstolos obedeceram ao que Cristo mandou: fizeram discípulos aos milhares e ensinaram a eles todos os mandamentos de Cristo; e o próprio Cristo, do céu, capacitava seus novos discípulos para desempenharem esta grande comissão. Os cristãos se multiplicaram e as igrejas foram estabelecidas em todo o Império Romano.
Não havia catedrais. A igreja local se reunia nas casas.
Não havia catedrais. A igreja local se reunia nas casas. Sua liderança era um grupo de anciãos piedosos, mais velhos e maduros na fé e que viviam vidas exemplares. Não havia hierarquia, nem local ou tampouco sobre um território maior, que tivesse de ser obedecida por causa de seu ofício ou título. Não havia classe seleta de sacerdotes que possuísse autoridade especial para agir como intermediária entre Deus e o povo. Isso se aplicava ao sacerdócio judaico, que era uma sombra das coisas que haveriam de vir (Hebreus 7.11-28; 10.1-22) mas tornou-se terrivelmente corrupto e teve seu fim no sacrifício feito na cruz.
Todos os crentes foram encorajados a orar e profetizar nas reuniões da Igreja. Paulo deixou isto bem claro: “Quando vos reunis [como Igreja], um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois, ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete... Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem. Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro [a fim de que o outro fale]. Porque todos podereis profetizar um após outro, para todos aprenderem e serem consolados... Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas” (1 Coríntios 14.26-40).

Não Havia uma Classe de Elite

Nenhuma das promessas de Cristo aos apóstolos foi somente para eles ou para uma classe de elite. Por exemplo: “Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa, que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mateus 18.19). “Tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei...” (João 14.13) e novamente: “Se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome” (João 16.23). Todos os cristãos que crêem na Bíblia oram em nome de Cristo, embora a promessa tenha sido dada ao Seu círculo íntimo de apóstolos. Todos os católicos tomam o pão e o vinho na missa, mesmo que Cristo tenha dito a todos os apóstolos: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22.19).
Está claro que tudo o que Cristo determinou a seus amigos mais chegados se aplicava a todos os convertidos e a todos os cristãos de hoje. Isso quer dizer que se dois cristãos concordarem sobre alguma coisa em oração esta lhes será concedida, ou que tudo o que um cristão pedir ao Pai, em nome de Cristo, lhe será dado? Sim. Então, por que nem toda oração é respondida? Todas elas são respondidas, mas para algumas a resposta é “não” e para outras, “mais tarde”. O “nome” de Cristo não é uma fórmula mágica, que, se adicionada à oração, assegura uma resposta automática positiva. Pedir em Seu nome significa pedir como Ele pediria, para Sua honra e glória, não para a nossa.
Nesse ponto a Igreja tem decepcionado tremendamente os católicos sinceros. Cada oração que um padre católico faz não é respondida automaticamente mais do que aquelas feitas pelos católicos comuns, ministros protestantes ou leigos. Isso é obvio. Ainda assim diz-se que um membro do clero católico tem um poder especial sobre qualquer coisa que ele pronunciar usando o nome de Cristo – o que for ligado ou desligado, ou o perdão de pecados – ocorre automaticamente. Não é assim. É desonesto dizer que o desligamento do pecado (que não pode ser verificado) ocorre a cada vez que o sacerdote o pronuncia, se desligar da doença ou do débito (algo que pode ser verificado) raramente acontece quando ele pronuncia o desligamento.
A implicação é clara: qualquer coisa que se obtenha através da oração ao Pai em nome de Cristo, ou qualquer graça obtida quando dois cristãos concordam, ligar e desligar ou perdoar pecados, não acontecem automaticamente, pela mera expressão de uma fórmula, mas é feito somente através de Cristo trabalhando por meio de vasos escolhidos, quando, onde e como Lhe agrada.
Nenhuma dessas promessas era cumprida automaticamente, sob a direção única de Pedro ou qualquer um dos outros apóstolos. Nem são concedidas instantaneamente a um membro da Igreja Católica Romana ou de qualquer hierarquia religiosa. Esses dogmas falsos têm posto aqueles que acreditam neles sob o poder de Roma, levando-os a procurar num sacerdote aquilo que é a herança de todo discípulo verdadeiro de Cristo.

 Os Tiranos do Passado e o Magistério de Hoje

O grande apóstolo Paulo escreveu que desde que os governantes civis não ordenem algo contrário à vontade Deus, todo cristão, inclusive os próprios apóstolos, devem obedecer suas ordens (Romanos 13.1-7). Devemos orar “pelos reis e por todos os que estãoinvestidos de autoridade” (1 Timóteo 2.1-3). Todos os cristãos devem estar sujeitos “aos que governam, às autoridades...” (Tito 3.1).
A submissão total que Roma exige tem sido expressa por muitos papas, mas nenhum deles as expressou mais claramente do que Nicolau I (858-867).
Paulo escreveu aos cristãos: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei como soberano, quer às autoridades como enviadas por ele...” (1 Pedro 3.13-14). Os papas ensinaram exatamente o contrário: que eles eram os supremos soberanos e que somente suas leis deveriam ser obedecidas, inclusive pelos reis. A submissão total que Roma exige tem sido expressa por muitos papas, mas nenhum deles as expressou mais claramente do que Nicolau I (858-867):
É evidente que os papas não podem estar ligados nem tampouco sujeitos aos poderes terrenos, nem mesmo aos do apóstolo [Pedro], se ele voltasse à terra; desde que Constantino, o Grande, reconheceu que os pontífices representam o poder de Deus na terra, a divindade não pode ser julgada por nenhum homem. Somos, portanto, infalíveis, e quaisquer que sejam nossos atos, não precisamos prestar contas deles a ninguém mais do que a nós mesmos.[5]
Fica claro, tanto na história como nos dogmas oficias da Igreja ainda vigentes, que Nicolau não estava expressando apenas o seu fanatismo, mas a visão de todos os papas, que acabou se tornando a doutrina católica. Conforme o Vaticano II, a ninguém é permitido sequer questionar o Magistério em assuntos de fé e moral. Somente a hierarquia pode interpretar a Bíblia, e os fiéis devem aceitar essa interpretação como se fosse vinda do próprio Deus. Todos devem obedecer ao papa, mesmo quando ele não fala ex catedra. Tais exigências de fé cega são vestígios atuais da atuação tirânica dos papas através dos séculos.

O Fracasso do “Primeiro Papa”

Se as palavras de Cristo a Pedro em Mateus 16.18 fizeram dele o primeiro papa infalível, então temos outro problema sério. As palavras seguintes na boca de Pedro negam o cerne do Evangelho cristão ao declarar que Cristo não precisava ir até a cruz: “...Tem compaixão de ti, Senhor; isso [a morte na cruz] de modo algum te acontecerá” (Mateus 16.22). Ao que o Senhor respondeu imediatamente: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das obras dos homens” (Mateus 16.23). Esta foi a primeira declaração ex catedra de Pedro a toda a Igreja (conforme registra a Bíblia) em matéria de fé e moral (ela tem a ver com o meio de salvação) – e não era infalível, mas pura heresia!
No próximo capítulo Pedro comete um erro sério, com outro pronunciamento herético. Ele coloca Cristo no mesmo nível de Moisés e Elias: “Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias” (Mateus 17.4).Desta vez é o próprio Deus quem censura, do céu, o “novo papa”: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5).
Mais tarde, temendo por sua vida, Pedro nega, pragueja e jura não conhecer Jesus – novamente uma declaração de “fé e moral” a toda a Igreja que nega o próprio Cristo. Mesmo se os papas fossem seus sucessores, Pedro dificilmente poderia ter-lhes passado uma infalibilidade que, obviamente, não possuía.

Base Bíblica para a Infalibilidade?

Hans Küng, teólogo católico contemporâneo, disse: “A principal prova citada pelo Vaticano I para a infalibilidade papal, Lucas 22.32 (“Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça”), jamais foi usada, nem mesmo pelos canonistas medievais, para documentar esse dogma – o que é correto. Nessa passagem Jesus não prometeu a Pedro que este não erraria mais, porém deu-lhe a graça de perseverar na fé até o fim”.[6] Von Dollinger concorda plenamente:
Todos conhecem a clássica passagem da Escritura sobre a qual o edifício da infalibilidade papal tem se escorado “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça, tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lucas 22.32). Essas palavras referem-se especificamente a Pedro, à sua negação de Cristo e sua conversão...
É totalmente contrário ao sentido original da passagem... encontrar nela uma promessa de infalibilidade futura a uma sucessão de papas... Até o final do século XVII nenhum escritor sonharia com tal interpretação; todos eles, sem exceção – num total de 18 – explicam-na apenas como uma oração de Cristo para que o seu apóstolo não sucumbisse e perdesse inteiramente a sua fé na prova que teria de enfrentar em breve.[7]
Muitos outros eminentes historiadores e teólogos católicos poderiam ser citados do mesmo modo. Peter de Rosa acrescenta sua própria visão:
De acordo com os Pais [da Igreja], Pedro não tinha sucessor algum. Eles viam todos os bispos como sucessores dos apóstolos, não um bispo sucedendo um apóstolo apenas, neste caso, Pedro. Logo, eles não poderiam sequer ter aceito a alegação de que “o sucessor de Pedro” deveria dirigir a Sé em Roma.
Também já vimos que todas as declarações de doutrina, especialmente os credos, não vieram dos papas, mas dos concílios. Nos primeiros séculos jamais ocorreu aos bispos de Roma que eles pudessem definir doutrinas para toda a Igreja.[8]

Pedras Instáveis

Depois de ter prometido a Cristo na última ceia que preferia morrer a negá-lo, Pedro fez exatamente o contrário. “Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem!” (Mateus 26.74). Essa é uma negação completa do próprio Cristo e do cristianismo como um todo. Pedro era uma “pedra” muito instável para Cristo ter construído sobre ele a sua Igreja! Porém seus supostos sucessores foram culpados de coisas ainda piores.
Já mencionamos uma porção deles. Consideremos brevemente mais um exemplo: o papa Júlio II (1503-1513), sifilítico e infame mulherengo, pai de inúmeros bastardos. Ele comprou sua posição no papado. Durante a Quaresma, enquanto os bons católicos faziam dietas rigorosas, ele se deleitava com ricas iguarias. Usando sua armadura, Júlio muitas vezes conduziu pessoalmente seus exércitos para a conquista de cidades e territórios, com o objetivo de expandir os Estados papais. Como poderia ser ele o vigário de Cristo, que afirmou que o Seu reino não era deste mundo e que por isso os Seus súditos não lutariam? Dizer tal coisa é zombar de Cristo e de Seus ensinos.

Sucessores de Imperadores

Lembre-se que nos primeiros tempos da Igreja a infalibilidade não era atribuída ao bispo de Roma, mas ao seu superior, o imperador. O papa Leão I (440-461), por exemplo, concedeu a um imperador incrédulo a mesma infalibilidade que Pio IX persuadiu os membros do Vaticano I a declararem ter sido sempre o poder exclusivo dos papas. Leão I disse: “Pela inspiração do Espírito Santo o imperador não necessita de instrução humana e é incapaz de cometer erros doutrinários”.[9]
O rasgado louvor que transcrevemos a seguir soa como aquele que hoje é dado aos papas, mas trata-se de um discurso de Eusébio, honrando o imperador pagão Constantino depois que este assumiu a liderança da Igreja:
Deixemos, então, que apenas o Imperador... seja declarado digno... livre... estando acima da sede de riquezas, superior ao desejo sexual... que dominou as paixões que sobrecarregam o restante dos homens; cujo caráter é formado conforme o original divino do Supremo Soberano, e cuja mente reflete, como num espelho, a radiação de Suas virtudes. Além disso, o nosso imperador é perfeito em prudência, bondade, justiça, coragem, piedade, devoção a Deus...”[10]
Esse louvor era apenas para o imperador, que o colocava acima do bispo de Roma, o qual lhe era subordinado. Assim, Constantino chamou a si mesmo “bispo dos bispos”. Hoje os papas que ostentam os títulos de Constantino e desfrutam de suas regalias são seus legítimos sucessores e não os sucessores de Pedro. O historiador Will Durant mostra que “durante a duração de seu reinado, ele [Constantino] tratava seus bispos como auxiliares políticos; os convocava, presidia seus Concílios e concordava em apoiar qualquer opinião que a sua maioria formulasse”.[11]
A doutrina nada significava para Constantino – apenas que os bispos deveriam concordar com ele pelo bem da unidade imperial. Peter de Rosa cita um bispo do século IV: “A Igreja [naquele tempo] fazia parte do Estado”. Ele continua explicando:
Mesmo o bispo de Roma – que não foi chamado de “papa” por muitos séculos – era, em comparação [com Constantino], uma pessoa sem importância. Em termos civis, era um vassalo do imperador; em termos espirituais, quando comparado a Constantino, era um bispo de segunda classe...
Não o papa, mas ele [Constantino], assim como Carlos Magno mais tarde, era o cabeça da Igreja, sua fonte de unidade, diante de quem o bispo de Roma tinha de se prostrar e declarar lealdade. Todos os bispos concordavam que ele [o Imperador] era o “oráculo inspirado da sabedoria da Igreja”.
Portanto, era Constantino e não o bispo de Roma quem ditava o tempo e o local dos sínodos da Igreja e até mesmo estipulava como os votos seriam dados. Sem a sua aprovação, eles não seriam legalizados; ele era o único legislador do Império.[12]

A Herança Pagã do Papado

A idéia de um Concílio da Igreja foi inventada por Constantino, o qual, apesar de sua professa “conversão” a Cristo, continuou sendo pagão.
A idéia de um Concílio da Igreja foi inventada por Constantino, o qual, apesar de sua professa “conversão” a Cristo, continuou sendo pagão. Ele jamais renunciou à sua lealdade aos deuses pagãos, jamais aboliu o altar pagão de Vitória, no Senado, nem o das virgens Vestais; e o deus-Sol, não Cristo, continuou a ser honrado nas moedas imperiais. Ele só foi batizado pouco antes de sua morte, e mesmo assim, por Eusébio, um sacerdote ariano herege. Durant nos revela que durante toda sua vida “cristã” Constantino usava tanto os ritos pagãos como os cristãos e continuava a confiar em “fórmulas mágicas para proteger as colheitas e curar doenças”.[13]
O fato de Constantino ter assassinado todos os que pleiteavam o seu trono [notoriamente seu filho Crispo, um sobrinho e um cunhado] é uma evidência ainda maior que sua “conversão” ao cristianismo era, como têm sugerido os historiadores, uma astuta manobra política. O historiador e padre católico Philip Hughes nos lembra: “Em seus atos, ele [Constantino] permaneceu sendo até o final de sua vida o mesmo pagão de sempre. Seus ataques de fúria, a crueldade que, uma vez despertada, não poupava nem a vida de suas esposas e filhos, são... um desagradável testemunho da imperfeição de sua conversão”.[14]
Os três filhos “cristãos” de Constantino (Constantino II, Constâncio II e Constanço), asseguraram, após a morte de seu pai, a posse de suas regiões separadas do império depois de um massacre implacável da família. Eles conseguiram levar a “cristianização” do Império a um patamar ainda maior. Foram eles, (e não Pedro) os antecessores dos papas da atualidade.
Como já foi dito, Constantino convocou, estabeleceu o que seria discutido, fez o discurso de abertura e desempenhou um papel proeminente no primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, o Concílio de Nicéia, e também em uma porção de concílios, assim como faria Carlos Magno, 500 anos depois. Tendo em vista que os imperadores convocavam os concílios, não é de admirar que nenhum dos que foram realizados nos primeiros 1000 anos tenha reconhecido o bispo de Roma como cabeça da Igreja.
Cristo exemplificou a humildade e serviço aos outros. Ele disse aos Seus discípulos: “Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lucas 22.25-26). Esquecendo essa admoestação, os papas imitaram os imperadores pagãos, de quem herdaram sua posição e poder.
Cristo também condenou a posição autoritária exercida pelos rabinos em Seus dias. Suas palavras aos líderes da religião judaica são deveras apropriadas à hierarquia católica romana:
Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus...
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia... por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade” (Mateus 23.6-9; 27-28). (Dave Hunt - http://www.chamada.com.br)

Notas

  1. Austin Flannery, O.P., (editor geral), Vatican Council II: The Conciliar and Post Conciliar Documents (Costello Publishing, 1988, Revised Edition) vol 1, p. 454.
  2. J. H. Ignaz von Dollinger, The Pope and the Council (London, 1869), p. 74.
  3. Peter de Rosa, Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy (Crown Publishers, 1988), pp. 24-25.
  4. Dollinger, op. cit., pp. 53, 66, 74.
  5. Cormenin, History oft he Popes, p. 243, citado em R.W. Thompson, The Papacy and the Civil Power (New York, 1876), p. 248.
  6. August Bernhard Hasler, How the Pope Became Infallible (Doubleday & Co., Inc., 1981), p. 8 da introdução.
  7. Dollinger, op. cit., pp. 65-66.
  8. De Rosa, op. cit., p. 250.
  9. H. Chadwick, The Early Church (Wm. B. Eerdmans, 1976), p. 245.
  10. Eusebius, Oration on the Tricennalia of Constantine, 5.4.
  11. Will Durant, The Story of Civilization (Simon and Schuster, 1950), Part III "Caesar and Christ, p. 656.
  12. De Rosa, op. cit., p. 43.
  13. Durant, op. cit., Part III, p. 656.
  14. Philip Hughes, A History of the Church (London, 1934), vol. 1, p. 198.
Dave Hunt (1926-2013). Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.

Extraído do livro A Mulher Montada na Besta - Volume 1

Este livro analisa as verdades bíblicas e fatos históricos para apresentar uma descrição da mulher de Apocalipse 17 e do lugar de destaque que ela ocupa no reino futuro do Anticristo. Compre aqui »

25 julho 2013

A visita do papa Francisco ao Rio de janeiro

A igreja católica romana , mundial sabe que o Brasil esta crescendo e que o número de evangélicos aqui idem crescem a cada dia , com a JMJ no rio de janeiro me chama atenção pelo carinho que este homem dedicou ao Brasil .
Independente de de qualquer coisa a minha visão desta visita, tem um propósito , mas eu gostaria de comparar o papa que fala de Cristo mas adora a Maria ,tirando isso tudo mostrar o pastor que ele e a igreja  católica considera que é , o papa chega e simplesmente despensa o carro de luxo e blindado , e anda de carro popular um idéia da fiat , abre a janela , vai ao encontro do povo , beija os velhos e as crianças , e sem medo e sem pompa anda pelas ruas do Rio de. Janeiro como se fosse sua cidade .
Uma lição .
Enquanto as igrejas evangélicas pregam que os crentes são reis e que devem desfrutar do dinheiro , e dos bens terrestre , o papa prega que as pessoas devem buscar a humildade , enquanto muitos de bispos e pastores andam de avião particular, helicóptero ,carros super luxo , o papa mostra simplicidade, tapa na cara destes falsos que iludem o povo e hoje muitos crentes são frustrados pois não tem o que os. Pastores prometeram , lamentável que tenha que vir um padre e mostrar que devem ser humildes . Espero que muitos mudem seu modo de pensar mas duvido pois eles gostam do dinheiro vivem para o dinheiro e seu Deus é o dinheiro , tudo pelo dinheiro , pastores humilhe- se na presença de Deus .
Eu aprendo com a visita do papa que precisamos ser humildes .   

06 julho 2013

CRISLAMISMO?

Crislamismo? Palestinianismo Cristão??

Sempre que nós, cristãos bíblicos, pensamos que as coisas não poderiam, de forma alguma, ser mais absurdas no cristianismo, precisamos nos lembrar das Escrituras, que nos dizem que chegará o tempo em que os cristãos não suportarão a sã doutrina, e muitos corromperão a Palavra de Deus (2Tm 4.3; 2Co 2.17; 2 Pe 3.16). O apóstolo Paulo declara a Timóteo que aqueles que trazem tais doutrinas enganarão as pessoas, desviando-as da verdade para fábulas, ou seja, a mitos, de sua própria invenção (2Tm 4.4; Tt 1.14). Hoje, tais ensinamentos e práticas estão crescendo a um ritmo alucinante – práticas que variam do absurdo patente ao pérfido, e mesmo ameaçadoramente perigoso, tanto espiritual quanto fisicamente.
Crislamismo? Essa tentativa de combinar o cristianismo com o islamismo em um culto comum seria uma piada sem graça se fosse uma questão de piada, mas está longe de sê-lo. Da forma que entendo, esse ensinamento começou como uma maneira de ajudar a impedir o genocídio e de trazer a paz entre muçulmanos e cristãos na África. Sem dúvida, sincero em suas preocupações, contudo sinceramente errado. Os muçulmanos que verdadeiramente seguem o Corão, e os cristãos que crêem naquilo que a Bíblia apresenta, consideram o crislamismo como uma contradição blasfema de suas crenças.
Por quê? As diferenças, que são bastante aparentes, não podem ser reconciliadas. Alá é um deus falso, criado pelo homem, e não tem nada a ver com o Deus da Bíblia, que enviou Seu Filho, Jesus, para pagar a penalidade total dos pecados do mundo (Jo 3.16). Alá não tem nenhum filho e condena a todos os que crêem que ele tem (Surah 18.4-6; 23.91). Alá é uma entidade singular (Surah 4.171); o Deus da Bíblia é um Deus Triúno: um Deus – três Pessoas. Isa (Jesus) do Alcorão não é Deus; ele é simplesmente um profeta de Alá (4.171). O Jesus bíblico é Deus que se fez Homem (Jo 1.14; 10.33). Alá denigre os judeus (Surah 5.59-60); Deus se refere aos filhos de Israel como “a menina dos Seus olhos” (Dt 32.9-10). O Hadith (as palavras que Maomé supostamente recebeu de Alá) declara que o Dia do Julgamento de Alá não virá até que as rochas e as árvores clamem para que os muçulmanos matem os judeus que estão escondidos atrás delas (Livro Muçulmano do Sahih 041, Número 6981-4). Isso é anti-semitismo em sua pior forma.
Os ensinamentos fundamentais do islamismo e do cristianismo não permitem nenhuma concessão. Qualquer um pode certamente acreditar ou formular seja o que for que queira sobre o islamismo ou sobre o cristianismo, mas ninguém pode tornar tais formulações compatíveis umas com as outras com base em qualquer um dos textos sagrados de ambos. Não obstante, esse obstáculo não está impedindo as multidões que estão permitindo que seus desejos atropelem sua razão. Além disso, tal irracionalidade está sendo explorada por aqueles que têm como intenção uma “Fé Compartilhada”.
Parece que a apostasia (o enfraquecimento da fé bíblica para preparar o caminho para a religião do Anticristo) está se desenvolvendo de maneira exponencial, e as contribuições estão sendo feitas através de uma diversidade de intenções não-bíblicas. Uma delas, que é particularmente agressiva tanto quanto malévola em seu ataque ao cristianismo bíblico, é denominada “Palestinianismo Cristão” (PC). O termo foi cunhado por Paul Wilkinson em seu livro For Zion’s Sake [Por Amor a Sião], que apresenta as razões bíblicas pelas quais os cristãos precisam apoiar a restauração do moderno Estado de Israel, uma empreitada conhecida como “Sionismo Cristão”. O inimigo desse esforço se chama Palestinianismo Cristão, que inclui muito mais do que uma preocupação a respeito da situação do chamado povo palestino.[1]
Seguem algumas citações de três fontes anti-sionistas-cristãs que caracterizam o movimento:
É (...) uma compreensão totalmente errada da história da salvação e uma perversão do plano de Deus que um cristão queira restabelecer uma nação judaica como entidade política. (...) A consciência cristã sempre discerniria qual é a vocação autêntica do povo judeu e qual é o outro lado da moeda, ou seja, o Estado de Israel racista.[2]
Rejeitamos categoricamente as doutrinas cristãs sionistas como sendo ensinamentos falsos que corrompem a mensagem bíblica de amor, justiça e reconciliação. (...) Com urgência, admoestamos que o sionismo cristão e suas alianças estão justificando a colonização, o apartheid e a construção de um império.[3]
O Hadith (as palavras que Maomé supostamente recebeu de Alá) declara que o Dia do Julgamento de Alá não virá até que as rochas e as árvores clamem para que os muçulmanos matem os judeus que estão escondidos atrás delas.
A visão mundial do sionismo cristão terá conseqüências cataclísmicas para uma paz religiosamente integrada e duradoura na Palestina/Israel.[4]
Que horror! Vemos o apartheid em Israel![5]
A última citação em apoio à causa palestina é do arcebispo Desmond Tutu, que iguala a condição [em Israel] a regimes de “Hitler, Mussolini, Stalin, Pinochet, Milosevic e Idi Amin”.[5]
Em um livrete intitulado Prophets Who Prophesy Lies in My Name – Christian Palestinianism and the Anti-Israel Crusade[Profetas que Profetizam Mentiras em Meu Nome – o Palestinianismo Cristão e a Cruzada Anti-Israel], Paul Wilkinson começa citando o que o Senhor falou a Jeremias com relação àqueles que profetizavam contrariamente à Sua Palavra:“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvido às palavras dos profetas que entre vós profetizam e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor. (...) Não mandei esses profetas; todavia, eles foram correndo; não lhes falei a eles; contudo, profetizaram. (...) Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e com as suas mentiras e leviandades fazem errar o meu povo” (Jr 23.16-32).
O aspecto mais chocante do que Wilkinson descreve não é apenas o fato de que esses “profetas” dos dias de hoje estão ensinando “que Deus rejeitou Israel e o substituiu pela Igreja”, ou que eles estão tentando reunir forças através da Igreja para combater Israel política, econômica e teologicamente; acontece que muitos são líderes cristãos altamente reconhecidos, que professam ser evangélicos, isto é, cristãos crentes na Bíblia!
Em sua maioria, esses falsos “profetas” apresentam um verniz de ensinamentos bíblicos, mas são raramente desafiados quando saem da linha porque o cristianismo evangélico atual tem sido quase que desprovido de discernimento bíblico, graças a (ou, pelo contrário, infelizmente, por causa de) décadas de condicionamento através de táticas de mercado de busca de sensibilidade e de crescimento de igreja. Essa abordagem para atrair os “não-igrejados” e os não-salvos para a igreja empurrou o ensinamento bíblico para os fundos, se é que ele foi de alguma forma implementado. A convicção do pecado e outros ensinamentos bíblicos que podem ofender os novos freqüentadores foram substituídos por “mensagens positivas” e entretenimento para os jovens e também para os adultos. O emburrecimento geral e a incapacide de discernimento bíblico foi o resultado, e o corpo de Cristo está hoje colhendo as trágicas conseqüências.
Por exemplo, Wilkinson apresenta uma litania de erros bíblicos ensinados por aqueles que promovem o palestinianismo cristão, que deveriam ser facilmente reconhecidos e rejeitados por todos os crentes:
Todos os elementos básicos da escatologia sionista cristã são invertidos, de forma que a Bíblia é vista como sendo cristã, não judaica; a terra da Bíblia como sendo a Palestina, não Israel; o Filho de Deus como sendo um palestino, não um judeu; o Holocausto visto como ressentimento, não relembrado; 1948 sendo uma catástrofe, não um milagre; os judeus como sendo ocupantes ilegais, não proprietários de direito; e a profecia bíblica sendo um manifesto moral, e não um sinal da Segunda Vinda.[6]
Embora os livros de Sizer sejam apenas uns poucos dentre os proliferantes títulos que fazem oposição a Israel, ao sionismo e ao sionismo cristão, eles são um sinal que revela as crenças daqueles evangélicos altamente influentes que endossaram sua posição e seus escritos.
Nem todos os líderes cristãos que apóiam o palestinianismo cristão defenderiam todas essas crenças acima mencionadas, mas todos eles o promovem de forma geral e em oposição ao que a Bíblia declara profeticamente. O cabeça não-oficial desse movimento é um sacerdote anglicano chamado Stephen Sizer, cuja igreja é membro da Aliança Evangélica e da Associação Willow Creek de Igrejas. (Lynne Hybels, a esposa do pastor da Igreja Comunidade Willow Creek, é patrocinadora de Sizer. Ela rejeita o moderno Estado de Israel como sendo o cumprimento de profecia.) O primeiro livro de Sizer, Christian Zionism: Road Map to Armageddon? [Sionismo Cristão: o Mapa Para o Armagedom?] recebeu inúmeros endossos de líderes evangélicos. Wilkinson observa que os resenhistas elogiaram o livro como sendo “o mais importante e o mais abrangente sobre o assunto até hoje”, e “o tratamento erudito para contrapor-se ao bando fanático por profecias” (itálico acrescentado), condenando o sionismo cristão como “pernicioso”, uma “ameaça totalmente não-bíblica”, “uma força poderosa que encoraja a destruição de milhões de pessoas”, e “um dos movimentos mais perigosos e heréticos do mundo, que insufla o conflito árabe-israelense”.[7]
Sizer resume suas crenças apresentadas em Christian Zionism [Sionismo Cristão]:
Em toda a história só houve um único povo de Deus: “a Igreja”. Todas as alianças bíblicas estão incluídas na aliança da graça. O povo judeu, como uma nação étnica, cumpriu seu papel na história, que foi o de preparar o caminho para a Igreja/o Cristianismo. A Igreja é o novo Israel, ampliado por Cristo para abranger todos os povos.
O segundo livro de Sizer, Zion’s Christian Soldiers? [Soldados Cristãos de Sião?] contém um sermão do erudito evangélico John Stott, que caracteriza o sionismo cristão como “biblicamente um anátema à fé cristã”.
Embora os livros de Sizer sejam apenas uns poucos dentre os proliferantes títulos que fazem oposição a Israel, ao sionismo e ao sionismo cristão, eles são um sinal que revela as crenças daqueles evangélicos altamente influentes que endossaram sua posição e seus escritos. Quem são eles? Hank Hanegraaff é conhecido por milhares de evangélicos como o chefe do ministério apologético bíblico Christian Research Institute [Instituto Cristão de Pesquisas] e apresentador do programa de rádio chamado Bible Answer Man [O Homem da Resposta Bíblica]. Ele escreve:
O [livro] Christian Zionism [Sionismo Cristão] de Sizer demonstra dramaticamente como um movimento religioso politizado, com um pedigree dúbio, é a prescrição para o desastre. De caricaturar os árabes até catalisar o Armagedom, as crenças e os comportamentos sionistas cristãos são a antítese do cristianismo bíblico.[8]
A perspectiva de Hanegraaff não é recente, de maneira nenhuma. Anteriormente ele associou-se a D. James Kennedy, da Igreja Presbiteriana Coral Ridge. A escatologia do seminário dessa igreja estava sendo demonstrada claramente, em 2002, quando o corpo docente, juntamente com seu fundador, líder, presidente e professor de Evangelismo (Kennedy), apresentaram “Uma Carta Aberta aos Evangélicos e a Outras Partes Interessadas: O Povo de Deus, a Terra de Israel, e a Imparcialidade do Evangelho”. Essa declaração negava que os descendentes físicos de Abraão, Isaque e Jacó (isto é, os judeus) tivessem quaisquer bênçãos ou lugar especial nas profecias, quanto mais qualquer reivindicação sobre a terra de Israel. Ela foi inicialmente assinada por 71 líderes evangélicos, dentre os quais R. C. Sproul e Michael S. Horton. O documento declara:
Seção VI: As promessas de herança que Deus deu a Abraão (...) não se aplicam a qualquer grupo étnico específico, mas à Igreja de Jesus Cristo, o verdadeiro Israel. (...) Seção IX: O direito de posse de qualquer grupo étnico ou religioso ao território no Oriente Médio, chamado a “Terra Santa”, não encontra apoio nas Escrituras. Na verdade, as promessas de terra específicas para Israel (significando a Igreja) no Antigo Testamento foram cumpridas no governo de Josué.
Gilbert Bilezikian foi um dos fundadores (com Bill Hybels) da Igreja Comunidade Willow Creek. Este é seu endosso do livro de Sizer:
Algumas teologias, que fazem Israel central aos propósitos de Deus e aos processos da história, reduzem a Igreja ao status de concubina, enquanto que Israel se torna a Noiva. O trabalho de Sizer fornece um lembrete oportuno de que, de acordo com o Novo Testamento, o povo de Deus deve ser identificado com base na graça, e não na raça.[9]
Tony Campolo é um famoso pastor batista, palestrante em conferências de jovens evangélicos, e professor de sociologia na Universidade Eastern, na Pennsylvania. Ele enaltece o livro de Sizer:
Um levantamento abrangente que descreve como os cristãos abraçaram uma perspectiva teológica que encoraja a justiça para os judeus, mas também levou a opressão ao povo palestino e extrema hostilidade entre cristãos e muçulmanos no mundo todo.[10]
Em outro lugar, ele escreve:
As ameaças mais sérias ao bem-estar dos palestinos em geral, e aos palestinos cristãos em particular, vêm não dos judeus, mas dos cristãos sionistas aqui nos Estados Unidos. Com essa teologia, chamada “Dispensacionalismo”, eles argumentam que, de acordo com sua interpretação de Gênesis 15.18-21, a Terra Santa deveria pertencer exclusivamente aos judeus. Eles contendem quetoda essa terra foi prometida à descendência de Abraão...
A principal medida preventiva contra ser pego no crescente engano de nossos dias é uma vida disciplinada estudando e vivendo a Palavra de Deus.
Brian McLaren, o escritor mais influente do Movimento da Igreja Emergente, cuja origem é com os Plymouth Brethren (Igreja dos Irmãos), obviamente abandonou a fé de seus primeiros dias, à medida que declara que existe uma
necessidade de confrontar as teologias terríveis, mortais, distorcidas, no entanto, populares, associadas com o sionismo cristão e com o dispensacionalismo determinista, [que] usa um cenário falsificado de fim do mundo para criar um tipo de desejo mortal pela Terceira Guerra Mundial, que – a menos que seja mais robustamente confrontado por nós – poderia facilmente criar uma profecia que se cumpriria a si mesma.[11]
O ex-presidente Jimmy Carter pode parecer fora de lugar dentre os teólogos evangélicos aqui apresentados como defensores do Palestinianismo Cristão, mas este não é o caso. O livro que ele escreveu, Palestine: Peace Not Apartheid [Palestina: Paz, Não Apartheid], incorpora tudo o que os acima mencionados reivindicam, em sua oposição a Israel e à Palavra de Deus. Além disso, ele terá a oportunidade de espalhar suas crenças espúrias entre ainda mais evangélicos, uma vez que recentemente assinou um acordo para escrever mais três livros para a editora evangélica Zondervan.
Esses falsos ensinamentos não são nem obscuros nem novos. Homens como Agostinho (354-430 d.C.), Martim Lutero (1483-1546), e João Calvino (1509-1564) fizeram substanciais contribuições a tais crenças não-bíblicas. O que é novo é a incrível velocidade com a qual eles estão sendo recebidos. Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre os dias anteriores à Sua vinda, Ele os caracterizou como um tempo de grande engano (Mt 24). É exatamente o que estamos vendo em nossos dias, e, portanto, precisamos atender às Suas palavras. A advertência de Paulo aos anciãos de Éfeso (At 20.28-31) também se aplica aqui: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas a cada um”. A principal medida preventiva contra ser pego no crescente engano de nossos dias é uma vida disciplinada estudando e vivendo a Palavra de Deus. Senhor, ajuda-nos nesse propósito. fonte(T. A. McMahon – www.thebereancall.org –http://www.beth-shalom.com.br)

03 julho 2013

Palavra da semana PASTORES

E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência.
Jeremias 3:15
Nesta segunda feira tive a grata satisfação de ir a reunião de ministério de minha igreja, meu Pastor presidente esteva como sempre inspirado para trazer a palavra aos Pastores e obreiros que ali estavam ,o versículo quer foi sitado, em razão de seu aniversario de presidência na igreja , foi a que ele ministrou com muita sabedoria e é este acima de Jeremias o profeta ,mostrando a israel como seria seus pastores.
Pontos que guardei desta ministração e um pouco mais que me inspirou só os tópicos.
1- Deus nós da pastores segundo o coração dEle 
portanto pastores tem que ser segundo o coração de Deus, eles devem agir como um exemplo simples Davi que segundo a Bíblia era segundo o coração de Deus . Davi era um pastor de ovelhas .(mesmo sendo ungido rei esperou o momento certo ou podemos dizer a hora de Deus para assumir seu cargo,e com paz no coração e segundo a vontade de Deus , este ponto é chave Davi era segundo o coração de Deus , humilde e sabe sua hora.)
2- Apascentaram com ciência - Não é uma faculdade de teologia que vai fazer um pastor, não, nenhum curso em toda terra pode dizer que faz pastores, Pastor quem faz e quem da a ciência que a bíblia fala só Deus pode fazer ,só Ele para entender o ser humano , só mesmo com a ciência que vem do céu pois foi ele que fez o homem sua imagem e semelhança.Ser Pastor vai além de pregar a palavra de Deus ,tem muitas pregadores que pregam muito bem mas não são pastores para pastorear igrejas, não tem a ciência disto.
ser pastor é saber muitas vezes andar só ,é saber ser mal interpretado, e não falar nada ,as vezes estamos loucos de vontade de falar mas precisamos ficar quietos,Pastores sabem que  muitas vezes estarão em cavernas escondidos pois muitos querem te matar. tem que ter a ciência de Deus.(porque muitos pastores são nomeados e se veem fracos e caem em pecado? simplesmente por terem sido separados pelo homem,na igreja Assembleia de Deus no Brasil nós sabemos de muitos casos nem sabiam ler eram analfabetos e que aprenderam a ler literalmente na bíblia e se tornaram Pastores respeitados e coma visão de Deus , o Pastor com a ciência de Deus ele não usa a sua sabedoria para interferir na palavra mas usa a palavra para ser sábio.)
3- inteligência 

Ele tem que saber a hora certa de tudo, ele tem que saber esperar, ter paciência ,sabedoria ,o pastor tem que ter inteligência para levar o rebanho ao local certo, ele deve saber como e quando falar pedir , ele nunca vai passar na frente de alguém ele vai esperar a hora de Deus .A inteligência não vem de livros ela vem do alto , a sabedoria acompanha aqueles buscam a Deus.

ATÉ BREVE