08 dezembro 2010

FESTA DE NATAL NO TEMPLO EM JERUSALÉM

Festa de Natal no Templo em Jerusalém
O nascimento de Jesus foi o acontecimento mais significativo da História. Com Sua vinda a este mundo, confirmou-se a esperança de salvação, a promessa de luz sobre as trevas e a certeza de que Deus não se esquecera da humanidade.
Jesus, como legítimo menino judeu, foi submetido a todos os rituais exigidos pela Lei de Moisés. Acompanhando os acontecimentos iniciais de Sua vida, podemos ter uma idéia mais clara da importância deles e do cuidado extremo de Deus em fazer com que Seu próprio Filho cumprisse tudo que Ele havia ordenado ao povo de Israel.

O sacrifício de purificação de Maria

Maria e as ordenanças da Torá para mães no período pós-parto

Depois do nascimento de Jesus em Belém (relatado em Mateus 2.1ss., Lucas 2.1ss.), Maria foi considerada ritualmente impura por 40 dias segundo a lei para parturientes em Levítico 12.1-8 (veja também Lv 15.5-8). Sete dias depois de dar à luz, no final do dia, ela deveria imergir em um banho ritual. Normalmente uma pessoa que se submetia a essa cerimônia era considerada pura na noite do dia seguinte, mas no caso do parto as normas eram outras. A parturiente somente poderia ser considerada purificada pelo banho ritual na noite do 40º dia [após o parto], ou seja, no final de um “longo dia” de 33 dias (conforme citado no Comentário de Rashi, erudito judeu, sobre Levítico 12.4). No dia seguinte ela podia apresentar sua oferta de purificação no Templo. Para isso Maria e José se dirigiram com o bebê a Jerusalém, ao Templo do Senhor (Lucas 2.22-24): “Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos” (veja também Levítico 12.8). A Lei do Senhor ordenava: “Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre1 de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu” (Êxodo 13.2).

Oferta de pessoas pobres

A Torá exige que a mãe que teve um filho traga um cordeiro de um ano para o holocausto e uma rola[2] ou um pombinho[3] para o sacrifício pelos pecados (Levítico 12.6). Mas se alguém fosse muito pobre e não pudesse trazer esse sacrifício, a Lei permitia trazer apenas duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado (Levítico 12.8).
A palavra “rola” significa “pomba adulta”, diferente dos “pombinhos” da mesma espécie.[4]

Maria no átrio das mulheres

Maria e José viviam em pobreza, de modo que não tinham condições financeiras para apresentar os sacrifícios usuais.[5]
Maria dirigiu-se ao átrio das mulheres e depositou o valor correspondente ao seu sacrifício de aves nos gazofilácios número III e IV, que tinham a inscrição: “Ofertas de Aves” e “Pombas Para o Holocausto”.
Enquanto um sacerdote sacrificava as pombas no altar e as apresentava como sacrifício, seguindo prescrições detalhadas, Maria, depois de subir a escadaria de quinze degraus, encontrava-se diante da porta de Nicanor.[6] Como não estava trazendo sacrifícios que exigissem a imposição de mãos, ela não precisava passar pela porta que ficava ao norte, nem pela área da Shekiná (= átrio interno) para chegar ao local de sacrifício no altar.
Após a apresentação do sacrifício, Maria estava ritualmente limpa (Levítico 12.8).
Vista do átrio das mulheres
Vista do átrio das mulheres
  1. Porta de Nicanor
  2. Pódio do coro do Templo e da orquestra
  3. Átrio das Colunas com os treze gazofilácios
  4. Galeria das mulheres
  5. Candelabro
  6. Câmara das Pedras de Cantaria

A mãe impura e a criança pura

Nesse contexto, prestemos atenção ao seguinte: segundo a Lei, após o nascimento a criança não era considerada impura, somente a mãe o era. Por isso, apenas a mãe tinha de ser purificada pelo banho ritual e pelos sacrifícios no Templo. Esses detalhes nas prescrições dos rituais de purificação nos trazem lições espirituais bem mais profundas: Maria era pecadora como todas as outras pessoas (Romanos 3.23). Ela também precisava de um Salvador, o que testificou maravilhosamente no seu cântico em Lucas 1 (v. 47). Somente a criança, Jesus, era imaculada e perfeita em todos os aspectos (2 Coríntios 5.21; 1 João 3.5).

Cumprimento da profecia messiânica de Malaquias relativa ao Templo

Esse foi um dia extremamente especial dentro do contexto do Plano de Salvação. Nessa ocasião cumpria-se pela primeira vez a profecia do último profeta do Antigo Testamento, que havia dito que o Messias viria “de repente” ao seu Templo (Malaquias 3.1).

A profetisa Ana no Templo

Para uma mulher judia, a visita ao átrio das mulheres era um acontecimento extraordinário. Ela não podia se aproximar do Templo além desse ponto, a não ser que o sacrifício que queria trazer ao Senhor exigisse a imposição de mãos, para o que teria de entrar pela porta das mulheres, que ficava no átrio interno ao Norte, dirigindo-se ao lugar do holocausto no altar. Quando as mulheres iam ao Templo para orar, ficavam no átrio das mulheres.
Lucas, ao relatar o nascimento de Jesus e a purificação ritual de Maria que aconteceu mais de um mês depois, fala também de uma profetisa que sempre podia ser encontrada no Templo, a viúva Ana, da tribo de Aser: “Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (Lucas 2.36-38).

Ana e o primeiro século antes de Cristo

Por ocasião do nascimento de Jesus, Ana tinha 84 anos de idade. Concluímos que ela vivenciou pessoalmente a maior parte da história emocionante e turbulenta do povo de Israel no primeiro século antes de Cristo, período marcado por forte expectativa pela vinda do Messias.

O nascimento de Ana

Ela nasceu no final do reinado de Alexandre Janeu (103-76 a.C.). Este era descendente da dinastia dos macabeus e assumiu indevidamente o título de rei. Como seu irmão Aristóbulo (104-103 a.C.), ele também transgrediu o princípio bíblico da separação de poderes e unificou o reinado e o sacerdócio, o que só deveria acontecer na pessoa do Messias.
O Monte do Templo hoje
O Monte do Templo hoje
  1. Área do Átrio das Mulheres
  2. Localização da escadaria de quinze degraus diante da Porta de Nicanor
  3. Localização do altar
  4. Localização da Porta dos Primogênitos

Invasão romana de Jerusalém

Após a morte de Janeu, Alexandra, sua viúva, assumiu o governo (76-67 a.C.). Foi uma era dourada muito breve. Os filhos de Alexandra, Hircano II (reinou em 67 e de 63 a 43 a.C.) e Aristóbulo II (67-63 a.C.) disputaram o poder, dando aos romanos pretexto para marchar sobre Jerusalém para restabelecer a ordem.

Os edomitas tomam o poder

Por volta de 47 a.C., Júlio César fez de Antipater procurador da Judéia. Mas este foi morto em 43 a.C. Seus filhos Herodes e Fasael deram continuidade à sua política. Após a vitória de Otaviano (filho adotivo de César, o futuro imperador César Augusto) sobre os inimigos de seu pai em 42 a.C. em Filipos (na Macedônia), Fasael e Herodes foram nomeados “Tetrarcas da Judéia”.
No ano de 40 a.C. a Judéia foi ocupada pelos partas. Estes fizeram de Antígono (40-37 a.C.; filho de Aristóbulo II) rei-sacerdote em Jerusalém. Em Roma, Herodes foi nomeado “Rei dos Judeus” pelo Senado.
Após três meses de sítio, Herodes conseguiu conquistar Jerusalém com tropas romanas em outubro de 37 a.C., no dia do Yom Kippur. Antígono foi executado. Começava o domínio sangrento de Esaú (através de seus descendentes, os edomitas) sobre o povo de Jacó.

O primeiro encontro com o Messias no Templo

Depois de apenas sete anos de casamento, Ana tornou-se viúva. Ela tinha uma percepção bem nítida da época em que vivia e tornou-se uma mulher de oração. O Segundo Templo era, por assim dizer, sua segunda casa, onde ela esperava pelo Consolador prometido a Israel.[7]
Depois de décadas de espera ansiosa pela interferência de Deus, ela teve o privilégio de se encontrar pessoalmente com o Messias quando este, com poucas semanas de vida, fez sua primeira visita ao Templo. Esse acontecimento, a que poucos dão atenção, tem grande significado no Plano de Salvação e causou no coração de Ana uma gratidão muito profunda para com Deus. Quando viu o bebê, ela começou a falar sobre o cumprimento das profecias messiânicas dadas pelo Senhor no Antigo Testamento a todos os moradores da cidade de Jerusalém que também esperavam pelo Salvador prometido .[8]

Na Porta dos Primogênitos

A apresentação dos filhos primogênitos

Depois do nascimento do Salvador em Belém, Maria estava ritualmente impura por mais de um mês. Ela teve de purificar-se através de um banho de imersão e através dos sacrifícios prescritos na Lei.
No 41º dia após o nascimento, ela, José e o menino vieram ao Templo em Jerusalém para apresentar os sacrifícios exigidos em Levítico 12.
Esse momento era oportuno para resgatar o filho primogênito através do ritual de Pidjon Ha-Ben (em hebraico significa resgate do filho).[9]

O significado da primogenitura em Israel

Para entender o significado desse procedimento, são necessárias algumas observações prévias:
Após a execução do juízo divino sobre os primogênitos egípcios, o Senhor declarou propriedade especial Sua todos os primogênitos israelitas, uma vez que estes haviam sido poupados por causa do sangue do cordeiro, imolado em seu lugar. A partir de então, os filhos mais velhos passaram a ser consagrados para o ministério do Senhor.[10]

A tribo de Levi em lugar dos primogênitos

Depois de ter recebido oralmente a lei no monte Sinai, a nação de Israel falhou tragicamente ao adorar o bezerro de ouro (Êxodo 32). Nessa situação de crise, a tribo de Levi demonstrou especial fidelidade e dedicação a Deus (Êxodo 32.26-29). Em razão dessa atitude, o Deus Eterno elegeu essa tribo para exercer o sacerdócio e para ministrar no santuário, ocupando a posição que era dos primogênitos de todas as doze tribos de Israel (Números 3.12; 8.16,18).[11] Os primogênitos dos levitas não precisavam ser resgatados logo após seu nascimento, mas os primogênitos das outras onze tribos tinham de ser resgatados por cinco siclos de prata. Esse valor destinava-se ao sustento dos sacerdotes. O resgate podia ser efetuado a partir do 31º dia após o nascimento (Números 18.16). Porém o dia específico para esse ritual não é definido pela Torá.

O dinheiro do resgate

Esse ritual é praticado ainda hoje no judaísmo. Nos Estados Unidos é costume dar os cinco siclos na forma de cinco dólares de prata. A prática de hoje é como naquela época: os pais escolhem o sacerdote que receberá o dinheiro e proferirá a bênção sobre o recém-nascido.
Maria e José cumpriram as duas ordenanças na mesma oportunidade: a apresentação do primogênito e a purificação da mãe após o parto. Assim, no 41º dia de vida do menino Jesus, realizaram os dois rituais exigidos pela Lei de Moisés.

Entrada pela porta do meio

O texto de Lucas diz que os pais levaram o menino a Jerusalém e o apresentaram ao Senhor. Por onde eles entraram para cumprir o mandamento do Pidjon-Ha-Ben?
Sabemos que a porta do meio da edificação de acesso ao Templo no lado Sul do átrio era chamada de “Porta dos Primogênitos” (sha’ar ha-bekhoroth).[12] Portanto, Maria e José vieram do Sul e subiram pelas escadas, entrando pela porta do meio em direção à área da Shequiná.

O Messias nos braços do sacerdote

No mesmo dia em que Maria e José tinham de cumprir suas obrigações no Santuário, Simeão o Justo também veio ao Templo. Na Porta dos Primogênitos ele tomou o menino nos braços – como se costumava fazer por ocasião do resgate dos primogênitos. Seguramente Simeão era um sacerdote que, movido pelo Espírito Santo, veio ao Templo justamente nesse momento, tendo a oportunidade de praticar com o Messias a cerimônia de Pidjon Ha-Ben. Ele já havia esperado com muita ansiedade a chegada do Salvador prometido, e foi o escolhido para cumprir a tarefa sacerdotal de resgatar o primogênito (Lucas 2.22-35).

Viagem a Jerusalém

“Passados os dias da purificação segundo a Lei de Moisés,[13] levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito[14] ao Senhor será consagrado [Êxodo 13.2]; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos” [Levítico 12.8] (Lucas 2.22-24).

Simeão o Justo

“Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel;[15] e o Espírito Santo estava sobre ele. Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo...” (Lucas 2.25-27a).

Oração na Porta dos Primogênitos

“...e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir[16] em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação,[17] a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel. E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia” (Lucas 2.27b-33).

Bênção sobre os pais

“Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino será destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações” (Lucas 2.34-35).

O menino não recebeu bênção

Que singular cerimônia de Pidjon Ha-Ben! Normalmente o sacerdote designado para proferir a bênção abençoava a criança. Simeão, propositalmente, não o fez. Em lugar da criança ele abençoou os pais (Lucas 2.34). Ele estava observando o princípio espiritual expresso em Hebreus 7.7: “Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior”.
O velho Simeão não tinha o direito de abençoar o Messias. Diante de Deus, ele era inferior ao menino de 41 dias de idade, pois este era o eterno Filho de Deus que se tornara homem. Maria e José, sim, podiam ser abençoados por ele. Maria, como mãe de Jesus, e José como pai de criação do Messias, eram pessoas normais como todos nós. Eles simplesmente haviam sido escolhidos pelos desígnios soberanos de Deus para realizar tarefas específicas.
Rami Ayad
A Torá exige que a mãe que teve um filho traga um cordeiro de um ano para o holocausto e uma rola ou um pombinho para o sacrifício pelos pecados (Levítico 12.6).

O Messias e o sacerdócio levítico

Os cinco siclos de prata entregues a Simeão, que certamente iria morrer em breve, foram a contribuição do Messias com o sacerdócio levítico, que por sua vez era uma sombra do futuro ministério messiânico, que viria a ter nEle seu cumprimento pleno.
O Messias nasceu para morrer. Na cruz Ele iria oferecer a Si mesmo como sacrifício, para nos resgatar sem o uso de “coisas corruptíveis, como prata ou ouro... mas pelo [Seu] precioso sangue” (1 Pedro 1.18-19).
A identificação de Jesus com Seu próprio povo, sua submissão aos rituais e ordenanças da Lei, tudo isso nos comove e enche nosso coração de gratidão. Ele se identifica conosco, sabe quem somos, conhece nossas dores e nossos anseios. Neste tempo de Natal, só nos resta agradecer de todo o coração a Ele, por ter se feito homem por nós e por ter assumido como Sua a nossa culpa. (Dr. Roger Liebi -http://www.beth-shalom.com.br)

Notas:

  1. Isto é, o primeiro filho que nasce de parto normal.
  2. trygon significa pomba-rola em grego.
  3. Em grego nossoi peristêron significa filhote de pomba. Em Lucas 2.24 essa expressão é usada para traduzir o conceito hebraico bnei jonah que significa “pomba jovem”, literalmente “filhos de pomba”.
  4. TB Chulin 22a-22b (TB é o Talmude Babilônico). Essas aves eram consideradas “pombas jovens” (bnei jonah em hebraico) enquanto suas penas não adquirissem um brilho dourado. Assim que elas brilhassem, passavam a ser chamadas de thorim (“pombas-rolas”).
  5. Essas considerações nos levam a concluir que os sábios do Oriente, os populares Reis Magos, com seus preciosos presentes em forma de ouro, incenso e mirra ainda não haviam chegado nessa ocasião, ou seja, 41 dias após o nascimento do Salvador (Mt 2.1ss.).
  6. Talmude Babilônico, Tamid V 6.
  7. Lucas relata que Ana não se afastava do Templo nem de dia nem de noite. Pelo visto ela tinha um alojamento na área anexa ao Templo herodiano.
  8. A forma imperfeita do durativo elalei (= falava) que aparece em Lucas 2.38 expressa uma ação constante e rotineira.
  9. Em hebraico pidjon ha-ben, resgate do filho.
  10. Êx 13.1-2,11-16,22,29b; 24.5; 34.19-20; Nm 3.13.
  11. Os primogênitos da tribo de Levi não precisavam ser resgatados (veja CHILL: Die Mitzwoth, Zurique, 1991, p. 51).
  12. Talmude Babilônico, Middoth I, 4; bekhoroth é o plural de bekhorah, que significa primogenitura ou direito de primogenitura.
  13. Conforme Levítico 12.7, mais 33 dias.
  14. Isto é, que nasce de modo natural, onde a criança rompe o canal vaginal através das contrações do parto. No judaísmo até hoje as crianças que nascem através de operação cesariana não são submetidas ao ritual de resgate porque nesse caso o bebê não “rompeu a madre” (veja CHILL: Die Mitzwoth, ibid, p. 51).
  15. Designação para o Messias, que deveria trazer consolo por toda a opressão que o povo de Israel enfrentou durante sua história. Em referência a Lamentações 1.16 o Messias é chamado de “Menachem” (= Consolo) no Talmude Babilônico, em Sanhedrin 98b.
  16. Em grego apolyô, deixar morrer.
  17. Nessa declaração encontra-se uma relação com o nome “Jesus”. Ele significa “O Senhor é salvação” (em hebraico Yeshua ou Yehoshua).
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, dezembro de 2004.

26 novembro 2010

Guerra no rio de janeiro

A guerra no Rio


Para muitos de nós olhamos para a zona de conflitos entre traficantes e policiais,e não temos assim um interesse maior de paz,na verdade o ser humano gosta de desgraça,por incrível que pareça, a natureza humana carnal parece que quanto mais fogo melhor ,por um instante que seja, muitos desejam a anarquia.
Isso na verdade são instintos selvagens que brotam na mente,o terror causa o medo e o medo causa insegurança,o Rio de janeiro tem um titulo que muitas cidades gostariam de ter de ser a cidade mais linda do mundo,e é com toda a certeza,o que abala a imagem do rio é justamente o caus.Instaurado por facções de traficantes e bandidos, milícias, e de policiais corruptos,uma cultura que ontem começou a ser quebrada.
Uma cidade maravilhosa como o Rio não merece esse lixo em suas ruas,simplesmente seu povo quer viver em paz,tenho certeza que essa ação foi movida em primeiro lugar nas regiões celestes,porque não há um culto,pelo menos em minha igreja que não oremos por nossa cidade para ter paz.
Tenho em meu coração que em breve teremos um novo rio,pois muitos de nós estamos orando por esse estado essa cidade maravilhosa que não pode continuar refém do medo,desses bandidos ordinários.
Louvamos a Deus por essa primeira vitoria da segurança publica contra os narcotraficantes,é o começo de uma grande vitoria sobre o crime,continuamos a orar pelo Rio não deixe de orar por suas autoridades constituídas,e esperamos a paz nas ruas.

22 novembro 2010

O natal

o natal 
Estamos muito perto desta data mundialmente comemorada pelos cristãos,pois é uma referencia ao nascimento do salvador Jesus ,sabemos que não foi exatamente no dia 25 de dezembro,mas quem se importa com isso pois os Cristãos verdadeiros sabem que sempre é natal para eles mas,nessa época do anao temos casas enfeitadas,luzes por toda cidade há uma confraternização geral dos amigos,conhecidos,vizinhos,sobre o natal.
O natal é muito mais que uma data comemorativa, de dar presentes e receber presentes,o natal é a manifestação de um evento que desejamos para toda a humanidade.
É natal ,há lugares que nevam,acho que natal com neve deve ser mais legal! pois onde nasci e moro é um pais tropical não há neve nessa época do ano,pois aqui é verão e as vezes faz muito calor,mas mesmo assim nos reunimos a mesa e louvamos a Deus por enviar seu filho Jesus para nós salvar .
Desde já desejo a todos vocês meus amigos da internet ,um feliz natal e digo comemore sim o natal pois o natal é belo deixe a alegria te contaminar,estamos chegando ao natal.feliz natal para todos 
pr. paim 

esboço da pregação de domingo

O senhor do deserto
mensagem de domingo 21de nov de 2010

Texto base – Mateus cap.14-vs 13

Depois da morte de João batista .
Os apóstolos vieram até Jesus para informá-lo da morte de seu amigo, primo,e anunciador do reino e o qual foi o que preparou o caminho para o ministério de Jesus .
Havia naquele momento uma crise ,emocional,na vida de Jesus pois João batista havia sido assassinado.


-no evangelho de marcos  Jesus convida os dicipulos para irem há um lugar deserto.
Marcos 6-
31
E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer.


O convite parte de Jesus

&l;Jesus convidou os discípulos para um lugar deserto

&l;Jesus queria um tempo a sós com seus discípulos, pois onde estava Jesus sempre havia multidão e ele precisava de um lugar deserto para ficar, com seus dicipulos ensinar a ele, Jesus os convidou para comer com eles a sós.


&ltMas o deserto já não estava tão deserto assim pois quando ele chegou lá estava uma multidão.

No deserto

Jesus vai ensiná-los a lidar com a multidão do deserto-

A multidão do deserto é problemática – ela é acompanhada de muitos problemas
Doenças, enfermidades incuráveis, dividas...
No deserto vem a sensação de solidão mesmo que você seja cercado de pessoas .
Não há recursos no deserto.
Mas ali estava Jesus –o senhor do deserto

Porque você está
;Quem convidou você para estar no deserto?
&Você foi com seus próprios passos ao deserto?- Agar fugiu para o deserto.veja:
GENESIS 16-7 A 10
7
¶ E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.
8
E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai minha senhora.
9
Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.
10
¶ Disse-lhe mais o anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será.


No deserto Deus envia anjo para te socorrer
No deserto há promessas para sua vida – e palavra de vitória olha o que o anjo fala a Agar- MULTIPLICAREI.

&lVocê foi colocado por algum homem no deserto-
Veja o caso de Jose
 Genesis 37-
24
E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.
Era uma cova uma cisterna –deserta-
Jose olhava para os lados e sabia que seu sonho não era aquele-
Ele foi colocado pelos invejosos em um lugar deserto e solitário .

Mas Jose sabia que seu sonho não era aquele .
Qual o sonho que Deus deu a você meu irmão ,é esse ?
Não então olhe para adiante e veja que breve chegará –
Deus faz o fim primeiro-
Veja Isaias  46-
8
Lembrai-vos disto, e considerai; trazei-o à memória, ó prevaricadores.
9
Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim.
10
Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade.
Ele faz o fim primeiro-

4-Você foi convidado por Jesus
Ai você pode ter certeza que o aprendizado será maior e melhor ,basta você se humilhar .


VS- 15- chegando a tarde seus discípulos se se aproximaram dele
Quando os discípulos se aproximam pode ter certeza  coisa boa não é .
Vai vir com pergunta, duvidas eles nunca trazem soluções ´so problemas e no deserto temos vários amigos nossos , que se aproximam só para trazer mais problema.
Muitos de nós não querem saber dos problemas da igreja ou de outros irmãos , estando eu bem o resto que se arrume.
Muitos tem visão  material, e não a visão do céu que é a espiritual.

Os dicipulos viam na multidão problemas
Jesus vê almas
Jesus vê ovelhas e pior andando sem pastor
O verdadeiro pastor alimenta as ovelhas.

Não importa o local ,a situação ,nada ele se importa com as ovelhas.


VS- 16- Jesus manda eles (os discípulos)  dar ao povo o que comer.
Ai começaram as limitações dos discípulos.

Jesus quando mandou dar alimento , ele testou mais uma vez os seus dicipulos,
Como que dizendo,vocês não andam comigo,já curei os enfermos, agora eu sou o pão o mana do deserto – eu sou .]

Ele quis dizer eu sou o senhor do deserto –o Deus dos impossíveis.
Eu passei com seus antepassados pelo deserto e alimentei,matei a sede,no deserto eu faço milagres.

VS-17 -  discípulos, NÃO TEMOS, aqui senão   cinco Pães e   dois peixes

O que é isso falta de visão
Falta de fé
O que você tem ai para Deus? o que você tem?
Você quer trabalhar na igreja mas .-senhor eu só tenho esse dom? eu só sei fazer isso.
Senhor eu não creio que .....
VS 18-
Entrega ao senhor primeiro
Veja o que fez a viúva de serepta.
1reis 17-
12
Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.
13
E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho.
14
Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.
15
E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias.
16
Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias.

Obediência a voz do senhor
Você precisa primeiro dar ao senhor tudo que é seu
Não importa que seja pouco
Não importa que seja insuficiente
Não importa que você acha que não vai dar
O que importa é você confiar no Deus da multiplicação no deserto.
 VS 19-
Jesus acalma a multidão
Quando você entrega ao senhor seu pouco ,seja lá nos dons, na oferta, no dizimo, ele acalma os cobradores, ele acalma você diante da multidão de problemas que você está enfrentando.

Ele abençoou, os Pães e os peixes mesmo que era pouco, mas ele sabe ,que em suas mãos o pouco se torna muito.

Ele quer abençoar sua vida mas muitas vezes você não deixa
Entrega a ele
O que você tem

Resultado
15
E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si.
1
Ele no deserto onde não há nada
Os discípulos, não ajudaram em nada só trouxeram problemas
<!--[if !supportLists]-->1-      <!--[endif]-->Lugar é deserto- mas esqueceram que Jesus levou eles até para ter um a sós com eles – e convidou para comer –
<!--[if !supportLists]-->2-   <!--[endif]--> A hora é já avançada-
Eles  colocaram mais um obstáculo para o milagre
Já passou a hora . hei “eu sou o alfa e o Omega ,o principio e o fim –“ a hora não passa para Jesus, sempre é hora de fazer milagres .
<!--[if !supportLists]-->3-   <!--[endif]-->Despede esses que te seguem –manda embora eles é que vão procurar comida por ai.....
É fácil despencar os problemas mas difícil é enfrenta-los.
Mas Jesus, mandou eles distribuíram os pães e os peixes .

Todos comeram
Cinco mil homens fora crianças e as mulheres .
Isso deveria ter passado os 10 mil
Com o pouco que tinha  foram todos alimentados.

Eu pergunto o que você tem ai para apresentar ao senhor jesus.....
Diga eu só tenho isso senhor mas creio na multiplicação não importa o que me cercas mas sei que o senhor pode .
 pr.joão paim-
3ºvice presidente 
iadj -Rio de janeiro

18 novembro 2010

Melhore sua vida com uma atitude de gratidão



LI E GOSTEI :

Melhore sua vida com uma atitude de gratidão



No primeiro dia do Mês da Gratidão que estipulei para mim mesmo, o meu filho de 5 anos acordou “entediado” às 5h15 da manhã, vi uma multa por excesso de velocidade na bolsa da minha mulher e o aquecedor deu o último suspiro na hora em que entrei no banho. Em geral, eu começaria a resmungar e o dia teria um péssimo início. Mas aquele dia foi diferente. Como são lindas as covinhas do meu filho, mesmo nessa hora infeliz. Como é encantador o espírito aventureiro da minha mulher. Faltam apenas 29 dias.

Uma semana antes, enquanto brigava com a sensação de que viera ao mundo para encher e esvaziar a lavadora de pratos, decidi que já era hora de dar fim aos resmungos automáticos. Mas não eram apenas as pequenas coisas que me atormentavam. De repente, os meus amigos vinham enfrentando adversidades: câncer, divórcio, demissão. Eu não deveria comemorar minha relativa boa sorte?

Já ouvira falar do benefício da gratidão. O que não entendia direito era como passar da rabugice à alegria transbordante. Em busca de dicas, liguei para Robert A. Emmons, professor da Universidade da Califórnia, pioneiro na pesquisa sobre os benefícios do pensamento positivo. Emmons citou novos estudos que indicam que basta fingir estar grato por algo que o nível de substâncias químicas associadas ao prazer e ao contentamento – serotonina e dopamina – aumenta. Viva como se fosse agradecido por tudo, disse ele, e logo isso se tornará real.

Ele recomendou fazer uma lista de tudo pelo qual me senti agraciado durante uma semana ou mês específico. Um estudo importante mostrou que, em dez semanas, quem registrou por escrito as coisas que lhe inspiravam gratidão sentiu-se 25% mais feliz do que quem não escreveu nada. A pessoa chegou até a se sentir melhor no trabalho e a se exercitar uma hora e meia a mais por semana.

Estava convencido; mas a minha primeira tentativa de fazer uma lista de gratidão foi bem fraquinha: “1. Café. 2. Cochilos. 3. Cafeína em geral.” Conforme a lista crescia, me senti mais animado: “114. Frutas recém-colhidas. 115. O disco branco dos Beatles. 116. Não sou careca.”

No terceiro dia, eu estava na maior farra, agradecendo a todos os pais e passantes na pracinha, como se tivesse acabado de ganhar o Oscar, e colando bilhetinhos amarelos por toda parte para me lembrar dos alvos de agradecimento no dia seguinte: o carteiro, a professora do maternalzinho do meu filho Sebastian. Mas essa abordagem integral logo começou a me cansar. Os pesquisadores chamam isso de efeito do Juramento à Bandeira. “Quando se exagera na gratidão, ela perde o sentido, ou pior, vira obrigação”, disse-me Martin E. P. Seligman, autor de Felicidade autêntica, quando lhe mencionei a crise. Seja seletivo, aconselhou, e se concentre em agradecer aos heróis desconhecidos da sua vida.

Depois, Seligman sugeriu uma “visita de gratidão”. Pense em alguém que fez diferença na sua vida e a quem você nunca agradeceu direito. Escreva uma carta detalhada para exprimir o seu reconhecimento e depois leia-a em voz alta, na frente da pessoa. “É comovente para quem dá e quem recebe”, disse Seligman. “Prepare-se para chorar.”

Na mesma hora me veio à cabeça a Srta. Riggi, minha professora de inglês da 8ª série. Foi ela quem primeiro me abriu os olhos para Hemingway, Faulkner e outros gigantes literários. Foi ela a primeira a me encorajar a escrever. Até hoje, sigo o seu conselho (“Nunca seja chato”). Mas será que lhe agradeci? Será que alguém lhe agradeceu? Dei alguns telefonemas rápidos e descobri que ela ainda dava aulas no mesmo distrito escolar, depois de quase 40 anos. Comprei passagens para mim e Sebastian: iríamos a Scranton, minha cidade natal, na Pensilvânia, EUA.

Ainda faltava uma semana para a viagem e continuei a exercitar o meu músculo da gratidão. Sonja Lyubomirsky, autora de A ciência da felicidade, professora de Psicologia na Universidade da Califórnia, recomendava “passar algum tempo longe de algo que adoramos mas consideramos comum”.

Foi mais fácil amar o carro depois de passar um dia usando transporte público – e correr dez quarteirões até a aula de ginástica de Sebastian quando o ônibus se atrasou 35 minutos.
Durante uma semana, eu e minha mulher abrimos mão da televisão, dos celulares e até do açúcar. E abri mão do café – por pouco tempo.

Os exercícios de curto prazo nos chamaram a atenção para o valor das coisas. Só que abstinência de cafeína é diferente de saber como a atitude de gratidão ajudaria meus amigos com câncer. Ou o casal que anunciou o divórcio. Ou o pai de três filhos que não consegue arranjar emprego.

“A gratidão é ainda mais importante durante épocas em que tudo parece estar perdido”, disse Emmons. Encontrar algo para estimar e valorizar, disse ele, pode nos salvar do desespero, o que é impossível com queixas e lamentos. Descobri essa verdade quando comecei a levar meu amigo com linfoma ao hospital para quimioterapia. Apesar do sofrimento dele (ou talvez por causa disso), nossa ligação se tornou mais significativa. “Quando fiquei doente, percebi que tinha passado anos me preocupando com coisas que não significam absolutamente nada”, disse ele. “Agora, o mais importante é comemorar a vida enquanto ela existe.”

Pensei nas palavras dele no avião para a Pensilvânia enquanto escrevia rascunhos da minha carta para a Srta. Riggi. Achei que estava pronto, mas, quando entrei na sala de aula, com Sebastian agarrado às minhas pernas, fiquei mais ansioso do que nunca.

A Srta. Riggi era mais baixa do que eu me lembrava, mas inconfundível com aqueles cabelos compridos e os olhos brilhantes e inteligentes. Depois de um abraço meio sem graça, nos sentamos. Respirei fundo e comecei a ler:
“Quero lhe agradecer o impacto que a senhora teve na minha vida”, comecei. “Há quase 30 anos, a senhora apresentou as maravilhas da palavra escrita à minha turma da 8ª série. Sua paixão por tramas e personagens e seu entusiasmo pelas palavras me fizeram perceber que o mundo fazia sentido. Que vida grandiosa, pensei, ser capaz de dividir histórias com os outros!”

Algumas linhas adiante, aconteceu. Sentado ali, com a minha mentora e com o meu filho no colo, a emoção tomou conta de mim. As décadas se desfizeram e nada tinha mais importância do que o ato simples de compartilhar. Foi como se eu falasse por gerações de alunos: “O tempo passa. As lembranças se confundem e desvanecem. Mas eu nunca esquecerei o entusiasmo de chegar todos os dias à sua aula.”

O professor Seligman tinha razão quanto às lágrimas. Elas vieram, para nós dois. E, quer tenha sido o sorriso da Srta. Riggi quando terminei de ler a carta, ou o simples alívio de dividir o que estava havia muito tempo em meu coração, a sensação de paz que senti durou até bem depois de Sebastian e eu voltarmos para casa.
Desde então, escrevi outras cartas de gratidão, e minha mulher e eu evocamos o nosso “treinamento” quando nos sentimos sobrecarregados com a vida. Os aborrecimentos, é claro, ainda existem, mas aprendi que o reconhecimento e a gratidão pelas coisas provocam um eco suficientemente forte para encobrir os resmungos e lamentos do homem que ainda esvazia a lavadora de pratos...

3 maneiras de exercitar a gratidão pelas coisas

Visualize
Crie uma colagem com tudo o que lhe inspira gratidão e exiba-a num lugar destacado da casa. Emmons diz que uma técnica que funciona bem com crianças é criar uma “árvore” de agradecimentos na porta da geladeira ou na parede, com “folhas” de adesivos coladas todo dia para agradecer por tudo, do novo irmãozinho ao passeio com o cachorro.

Faça estas perguntas
Escolha alguém íntimo e pergunte a si mesmo:
  • O que recebi dessa pessoa?
  • O que lhe dei?
  • Que problemas lhe causei?
Emmons explica que “isso pode nos levar a descobrir que devemos aos outros mais do que pensamos”.

Uma vez por semana
Muitas vezes, de acordo com Lyubomirsky, concentrar-se na gratidão uma vez por semana é mais eficaz do que com mais frequência. Ela comparou pessoas que faziam relatórios de gratidão três vezes por semana com outras que o faziam só uma vez por semana. O resultado foi que, com o passar do tempo, quem fazia uma vez por semana ficou mais feliz. “Mas escolha o que combinar melhor com você”, diz ela

16 novembro 2010

Tailândia: 348 fetos encontrados num templo




Foram descobertos 348 fetos num templo na Tailândia pela polícia. De acordo com a AFP, suspeita-se que sejam provenientes de abortos ilegais.

O general Sumeth Ruangswasdi informou esta terça-feira que foram chamados para investigar um cheiro forte e que descobriram fetos em sacos plásticos.

O aborto é ilegal na Tailândia, excepto se a mãe tiver sido violada, se a vida da mãe estiver em risco ou se o feto tiver deficiências. 


BANGCOC - A polícia da Tailândia descobriu 348 fetos no necrotério de um templo budista em Bangcoc, capital do país. Há suspeita de que eles tenham sido levados para o templo por funcionários de clínicas de aborto.
Segundo o major-general da polícia Sumeth Ruangswasdi, autoridades foram chamadas ao local para investigar um cheiro forte. Durante as investigações, policiais encontraram os fetos em sacolas plásticas.
De acordo com o jornal local "The Nation", o coveiro do templo admitiu que foi contratado por clínicas de aborto para despejar os fetos no local. Ruangswasdi disse que eles não devem ter sido deixados no templo todos de uma vez, já que estavam em estados de decomposição diferentes.
O aborto é ilegal na Tailândia, exceto em três condições: se a mãe tiver sido estuprada, se a gravidez afetar sua saúde ou se o feto for anormal.

15 novembro 2010

fatos sobre o aborto

O que a Bíblia ensina acerca do aborto?
No Antigo Testamento, a Bíblia se utiliza das mesmas palavras hebraicas para descrever os ainda não nascidos, os bebês e as crianças. No Novo Testamento, o grego se utiliza, também, das mesmas palavras para descrever crianças ainda não nascidas, os bebês e as crianças, o que indica uma continuidade desde a concepção à fase de criança, e daí até a idade adulta.
A palavra grega brephos é empregada com freqüência para os recém-nascidos, para os bebês e para as crianças mais velhas (Lucas 2.12,16; 18.15; 1 Pedro 2.2). Em Atos 7.19, por exemplo, brephosrefere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1.41,44 a mesma palavra é empregada referindo-se a João Batista, enquanto ainda não havia nascido, estando no ventre de sua mãe.
Aos olhos de Deus ele era indistinguível com relação a outras crianças. O escritor bíblico também nos informa que João Batista foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda se encontrava no ventre materno, indicando, com isso, o inconfundível ser (Lucas 1.15). Mesmo três meses antes de nascer, João conseguia fazer um miraculoso reconhecimento de Jesus, já presente no ventre de Maria (Lucas 1.44).
Com base nisso, encontramos a palavra grega huios significando "filho", utilizada em Lucas 1.36, descrevendo a existência de João Batista no ventre materno, antes de seu nascimento (seis meses antes, para ser preciso).
A palavra hebraica yeled é usada normalmente para se referir a filhos (ou seja, uma criança, um menino etc.). Mas, em Êxodo 21.22, é utilizada para se referir a um filho no ventre. Em Gênesis 25.22 a palavra yeladim (filhos) é usada para se referir aos filhos de Rebeca que se empurravam enquanto ainda no ventre materno. Em Jó 3.3, Jó usa a palavra geber para descrever sua concepção: "Foi concebido um homem! [literalmente, foi concebida uma criança homem]". Mas a palavra geber é um substantivo hebraico normalmente utilizado para traduzir a idéia de um "homem", um "macho" ou ainda um "marido". Em Jó 3.11-16, Jó equipara a criança ainda não nascida ("crianças que nunca viram a luz") com reis, conselheiros e príncipes.
Todos esses textos bíblicos e muitos outros indicam que Deus não faz distinção entre vida em potencial e vida real, ou em delinear estágios do ser – ou seja, entre uma criança ainda não nascida no ventre materno em qualquer que seja o estágio e um recém-nascido ou uma criança. As Escrituras pressupõem reiteradamente a continuidade de uma pessoa, desde a concepção até o ser adulto. Aliás, não há qualquer palavra especial utilizada exclusivamente para descrever o ainda não nascido que permita distingui-lo de um recém-nascido, no tocante a ser e com referência a seu valor pessoal.
E ainda, o próprio Deus se relaciona com pessoas ainda não nascidas. No Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Ele se utiliza desse termo para se referir ao cuidado pessoal de Deus por ele mesmo durante a primeira parte de seu estado embrionário (desde a nidação até as primeiras semanas de vida), o estado antes do feto estar fisicamente "formado" numa miniatura de ser humano. Sabemos hoje que o embrião é "informe" durante apenas quatro ou cinco semanas. Em outras palavras, mesmo na fase de gestação da "substância ainda informe" (0-4 semanas), Deus diz que Ele se importa com a criança e a está moldando (Salmo 139.13-16).
Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?"
Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste".
O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer".
O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".
Esses textos bíblicos revelam os pronomes pessoais que são utilizados para descrever o relacionamento entre Deus e os que estão no ventre materno.
Esses versículos e outros (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15, 16; Isaías 49.1,5) demonstram que Deus enxerga os que ainda não nasceram e se encontram no ventre materno como pessoas. Não há outra conclusão possível. Precisamos concordar com o teólogo John Frame: "Não há nada nas Escrituras que possa sugerir, ainda que remotamente, que uma criança ainda não nascida seja qualquer coisa menos que uma pessoa humana, a partir do momento da concepção".[1]
À luz do acima exposto, precisamos concluir que esses textos das Escrituras demonstram que a vida humana pertence a Deus, e não a nós, e que, por isso, proíbem o aborto. A Bíblia ensina que, em última análise, as pessoas pertencem a Deus porque todos os homens foram criados por Ele.
E se você já fez um aborto?
Você já fez um aborto? Onde quer que se encontre, queremos que você saiba que o perdão genuíno e a paz interior são possíveis, e que uma verdadeira libertação do passado pode ser experimentada.
Deus é um Deus perdoador:
"Porém tu [és]... Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em bondade" (Neemias 9.17b).
"Pois tu, SENHOR, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam" (Salmo 86.5).
Aliás, Deus não apenas perdoa, Ele, de fato, "esquece":
"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43.25).
Você poderá encontrar perdão agora mesmo simplesmente colocando sua confiança em Jesus Cristo. Você pode confiar nEle, virando as costas para os caminhos que você tem seguido, reconhecendo e confessando seus pecados a Ele, e voltando-se para Cristo com a confiança de que através do Seu poder, Ele haverá de lhe conceder perdão e uma nova vida. Se você deseja ter seus pecados perdoados, se deseja estar livre da culpa, se quer ter nova vida em Cristo, se quer conhecer a Deus, e se você sabe que é amada por Ele, sugerimos a seguinte oração:
Querido Deus, eu confesso o meu pecado. Meu aborto foi coisa errada e eu agora venho à Tua presença em busca de perdão e de purificação. Peço que não apenas me perdoes esse pecado, mas que me perdoes todos os pecados de minha vida. Eu aceito que Jesus Cristo é Deus, que Ele morreu na cruz para pagar a penalidade pelos meus pecados, que ressuscitou ao terceiro dia, e que está vivo hoje. Eu O recebo agora como meu Senhor e Salvador. Eu agora aceito o perdão que Tu providenciaste gratuitamente na cruz e que me prometeste na Bíblia. Torna o teu perdão real para mim. Eu peço isso em nome de Jesus. Amém.