04 julho 2012

A vinda de Jesus se aproxima


O Consolo Roubado

"Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro da sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda" (2 Ts 2.1-8).
Este trecho da Segunda Epístola de Paulo aos Tessalonicenses é um apelo consolador e tranqüilizador feito pelo apóstolo à igreja de Tessalônica. Entretanto, pelo poder do Espírito Santo, essa carta também transmite firmeza e certeza às igrejas de todas as épocas até chegar o arrebatamento. Mas essa carta também pode ser entendida como um alerta do apóstolo em relação a todos aqueles que querem abafar a esperança viva dos filhos de Deus, ou seja, a esperança de serem arrebatados antes da Grande Tribulação. Ela é um "libelo" contra aqueles que querem arrancar os filhos de Deus da graça plena de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, também Pedro diz aos seus leitores crentes: "Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.14b-15).

Como se distinguem entre si "o Dia de Jesus", "o Dia do Senhor" e o "Dia de Deus"?

Para melhor entendimento e interpretação da palavra profética, é importante conhecer exatamente a diferença entre "o Dia de Jesus", "o Dia do Senhor" e "o Dia de Deus".
Em 2 Tessalonicenses 2.1 Paulo menciona a "vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" e a nossa "reunião com ele". Com isso Ele se refere ao dia do arrebatamento. No versículo 2 do mesmo capítulo, ele fala do "Dia do Senhor", e a seguir discorre sobre os acontecimentos a ele relacionados. O "Dia do Senhor" se refere à Grande Tribulação, ao juízo de Deus sobre a terra com a subseqüente vinda de Jesus Cristo para o estabelecimento do Seu reino. Esse sistema de ensino e essa diferenciação são encontrados em toda a Bíblia. Um autor diz:
"Segundo a revelação do Antigo Testamento, o Dia do Senhor será um período de juízo que terá seu ponto culminante na vinda de Cristo e será seguido por um período de bênçãos divinas especiais no Milênio". (Hal Lindsey, "O Arrebatamento")
Na primeira carta aos tessalonicenses o apóstolo Paulo fala principalmente do "Dia de Cristo", e na segunda carta ele fala do "Dia do Senhor". Agora vamos analisar mais de perto estes dois conceitos e também o terceiro período, o "Dia de Deus":

1. O Dia de Cristo

O "Dia de Cristo" foi revelado somente no Novo Testamento e se aplica unicamente à Igreja de Jesus. Por isso, ele está relacionado quase sempre com bênçãos, com promessas e com a esperança da glória de Cristo.
O "Dia de Cristo" foi revelado somente no Novo Testamento e se aplica unicamente à Igreja de Jesus. Por isso, ele está relacionado quase sempre com bênçãos, com promessas e com a esperança da glória de Cristo. Ele diz respeito ao retorno dos crentes renascidos para o reino do Pai (a casa do Pai), mas também ao tribunal de Cristo que vai acontecer nessa ocasião. Seguem alguns exemplos:
"...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co 1.7-8).
"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Fp 1.6).
"porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória" (Cl 3.3-4).
Encontramos outras passagens bíblicas sobre o assunto em 1 Coríntios 5.5; 1 Tessalonicenses 4.15-18; Filipenses 1.10; 2.16; 2 Coríntios 1.14; 5.10; 1 Timóteo 6.14; 2 Timóteo 4.8; 1 Pedro 1.7; 4.13 e 1 João 2.28.

2. O Dia do Senhor

O "Dia do Senhor", pelo contrário, não é uma nova revelação, mas já era conhecido no Antigo Testamento. Esse "dia" tem a ver com o justo juízo de Deus que cairá sobre o mundo incrédulo e castigará a rebelião contra Ele. Nesse dia igualmente acontecerá o juízo sobre o povo de Israel e seu restabelecimento espiritual. Trata-se da intervenção evidente e visível de Deus nos acontecimentos deste mundo.
Esse dia é o dia da Grande Tribulação e começa depois do "Dia de Cristo", ou seja, depois do arrebatamento. Ele resultará, finalmente, na vinda de Jesus em poder e glória juntamente com os Seus santos. Por isso ele também é chamado de "as dores" ou "dores de parto" (1 Ts 5.3). Em sua abrangência mais ampla, o "Dia do Senhor" se refere ao estabelecimento do reino de Jesus (Milênio) e conduz à derradeira destruição do antigo céu e da antiga terra. Também a esse respeito seguem alguns exemplos:
O Dia do Senhor é o dia da Grande Tribulação e começa depois do "Dia de Cristo", ou seja, depois do arrebatamento.
"Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido. Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra" (Is 2.12 e 19; compare Ap 6.15-17).
"Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor" (At 2.19-20).
"se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (2 Ts 1.6-8; compare 2 Ts 2.10-12).
Outras passagens bíblicas sobre o "Dia do Senhor" são encontradas em Joel 1.15; 2.1-2; Ezequiel 30.3; Sofonias 1.14; Zacarias 14.4-5 e 8; 1 Tessalonicenses 5.1-5; 2 Pedro 1.16; 3.10 e Judas 14-15.

3. O Dia de Deus

O "Dia de Deus" é – após todos os acontecimentos mencionados anteriormente – o dia em que o próprio Deus triunfará definitivamente; depois que todo o mal tiver sido afastado e tudo estiver implantado na nova situação eterna e permanente, quando Deus será tudo em todos.
O "Dia de Deus" é – após todos os acontecimentos mencionados anteriormente – o dia em que o próprio Deus triunfará definitivamente; depois que todo o mal tiver sido afastado e tudo estiver implantado na nova situação eterna e permanente, quando Deus será tudo em todos. "Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos" (1 Co 15.25-28). Nesse contexto a Palavra diz aos crentes: "...esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" (2 Pe 3.12-13).

O consolo roubado

"Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele..." (2 Ts 2.1). A primeira parte dessa frase sem dúvida trata do arrebatamento da Igreja de Jesus, pois por intermédio dele ocorrerá a união visível do Noivo com a Noiva (compare também João 14.1-3 nesse contexto).
Nesse versículo lemos em outras versões:
"E agora, uma palavra sobre a volta do nosso Senhor Jesus Cristo e a nossa reunião para irmos encontrá-lO..." (A Bíblia Viva).
"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele..." (Edição Revista e Corrigida).
Torna-se evidente que em 2 Tessalonicenses 2.1 Paulo se refere à primeira carta aos tessalonicenses, na qual explicou o arrebatamento em detalhes. Quando ele escreve na segunda carta (2.1): "...no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele...", somos forçosamente levados a pensar em 1 Tessalonicenses 4.17: "...e, assim estaremos para sempre com o Senhor", ou na palavra de nosso Senhor Jesus em João 14.3: "...e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também."

O consolo

Em relação ao arrebatamento da Igreja para junto de seu Senhor, está sempre em primeiro plano o consolo e não o temor. Quando a Bíblia fala do arrebatamento, constantemente menciona que a Igreja não precisa ficar entristecida, pois tem um consolo maravilhoso na volta de Jesus.
Em João 14.1, onde o Senhor fala pela primeira vez sobre o arrebatamento dos Seus, Ele enfatiza claramente: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim." A primeira parte desse versículo diz na Bíblia Viva:
"Que os corações de vocês não fiquem aflitos..."
"Que os corações de vocês não fiquem aflitos..."
O Senhor disse isso depois do sermão no Monte das Oliveiras, onde falou sobre a Grande Tribulação ("Dia do Senhor") que virá sobre toda a terra com angústia que nunca houve, e que antecederá Sua vinda em glória (Mt 24.21-22; Lc 21.11). O que o Senhor disse poderia ser traduzido com estas palavras: "A terra será visitada por um período de juízos, uma grande aflição, e depois Eu voltarei em glória. Mas tenham confiança, não fiquem com o coração pesado. Virei separadamente para vocês e os buscarei para Mim, para que vocês estejam onde eu estiver".
Em 1 Tessalonicenses 4.13 e 18 o apóstolo também fala sobre esse consolo: "Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras." A Igreja recebeu esse consolo e esta esperança viva pela graça e pelo poder do Senhor Jesus.
Em 1 Coríntios 15.51 e versículos seguintes, onde é descrito esse mistério, lemos na finalização: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (v. 58).
Paulo também conclui o segundo capítulo da segunda carta aos tessalonicenses com este profundo consolo para a Igreja: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra" (2 Ts 2.15-17).

O arrebatamento antes da Tribulação

"Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.4-5 e 9).
Na primeira carta aos tessalonicenses nos é mostrado claramente que o consolo da Igreja consiste do fato que o arrebatamento nos livrará do dia da ira de Deus (do "Dia do Senhor"):"...e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura" (1 Ts 1.10). William McDonald diz:
Aquele por quem esperamos é Jesus, "que nos livra da ira vindoura". Essa descrição de nosso Senhor que voltará pode ser entendida de duas maneiras:
1. Ele nos livra do castigo eterno que merecemos pelos nossos pecados. Na cruz Ele suportou a ira de Deus por nossos pecados. Pela fé em Jesus, o valor da Sua obra na cruz é creditado a nós. Daqui por diante não há mais condenação para nós, por estarmos em Cristo (Rm 8.1).
2. Ele nos livra igualmente da era de juízo que virá sobre esta terra, quando a "ira" de Deus será derramada sobre um mundo que rejeitou Seu Filho. Esse tempo é conhecido como "a Grande Tribulação", ou também o tempo da "angústia de Jacó" (Dn 9.27; Mt 24.4-28; 1 Ts 5.1-11; 2 Ts 2.1-12; Ap 6.1-17 e 10).
Essa "ira de Deus" começará na Grande Tribulação, como se vê claramente em Apocalipse 6.15-17. Também em 1 Tessalonicenses 5 é nitidamente do "Dia do Senhor" que o texto fala, dia que virá como ladrão de noite (vv. 2-3). Mas nesse contexto de juízo e castigo é dito à Igreja que ela será poupada desse dia: "Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.4-5 e 9). A Bíblia Viva diz no versículo 9: "Porque Deus não nos escolheu para derramar sua ira sobre nós, mas para nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo."
"Porque Deus não nos escolheu para derramar sua ira sobre nós, mas para nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo."
Portanto, em resumo, podemos dizer: sempre que o Espírito Santo nos recorda o tema do arrebatamento, somos lembrados de todo o consolo do Evangelho de Jesus, da esperança da nossa vocação.
Os tessalonicenses foram bem instruídos sobre esse assunto. Por isso eles ficaram tão preocupados quando repentinamente surgiram rumores de que "o Dia do Senhor" (a Grande Tribulação) já havia chegado. Pois estaria acontecendo justamente o contrário do que eles haviam ouvido do apóstolo. Eles logo se preocuparam, ficaram com medo, abalados, surpresos, tristes, e começaram a vacilar. Por quê? Porque haviam abandonado a palavra da graça.

Os ladrões do consolo

Uma vez que os tessalonicenses estavam tão frustrados, Paulo escreveu-lhes: "...a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor" (2 Ts 2.2). Os tessalonicenses haviam permitido que falsos pregadores roubassem seu consolo.
A jovem igreja de Tessalônica vivia num tempo de dura perseguição. Sua fé estava sendo posta à prova. Eles foram afligidos da maneira mais cruel e tiveram que suportar muita aflição e tribulação (2 Ts 1.4-7). Além disso, nessa situação apareceram homens que ensinavam que o "Dia do Senhor" já havia chegado, que eles, portanto, já se encontravam na Grande Tribulação. Já que tinham sido ensinados que o arrebatamento aconteceria antes da Grande Tribulação ou do "Dia do Senhor", podemos entender sua inquietação. Os tessalonicenses estavam fora de si de susto e cheios de repentina insegurança. Será que o "Dia do Senhor" realmente já teria chegado? Mas, nesse caso, onde estaria a promessa de que antes deveriam esperar o Filho de Deus vindo do céu para livrá-los da ira vindoura (1 Ts 1.10; 5.9)? Teriam eles esperado em vão pelo arrebatamento? Será que realmente eles estavam sob a ira de Deus por passarem por perseguições e angústias? Pois eles haviam sido instruídos que não passariam pela ira de Deus, que o Dia do Senhor não os surpreenderia como um ladrão de noite, e que o dia do juízo seria para os outros, que estão fora, não para a Igreja de Jesus. Em 1 Tessalonicenses 5.1-5 havia sido dito a eles: "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas."
Os cristãos de Tessalônica haviam sido confundidos totalmente pelas cartas falsificadas. Pretendia-se roubar deles a esperança contida na primeira carta de Paulo. Por isso o apóstolo lhes escreveu em sua segunda carta: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa" (2 Ts 2.15).
Reflitamos sobre isto: se o apóstolo lhes tivesse ensinado que de qualquer maneira eles entrariam no "Dia do Senhor" e a qualquer dia seriam arrebatados em meio à Grande Tribulação, eles não precisariam ter ficado preocupados. Então tudo, apesar de grandes angústias, tentações e perseguições que deveriam esperar, estaria "na mais perfeita ordem". Então teria sido perfeitamente normal para eles que a Grande Tribulação e o "Dia do Senhor" já houvessem chegado, e que assim o arrebatamento já estaria às portas. Então eles até poderiam alegrar-se que a situação já tinha chegado a esse ponto. Mas, conforme meu entendimento, por terem sido instruídos que o arrebatamento aconteceria antes da Grande Tribulação, eles estavam tão frustrados e inseguros.
Paulo disse claramente que o "Dia do Senhor" só diz respeito àqueles que não aceitaram o amor à verdade (que é Jesus), àqueles que não creram e que por isso perecem: "Ora, o aparecimento do iníquo" (o anticristo) "é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2 Ts 2.9-12). Mas referindo-se à Igreja, ele escreveu: "Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra" (vv. 13-17). Existe, portanto, uma clara diferença entre "eles", que serão condenados no "Dia do Senhor", porque rejeitaram a verdade – e aqueles ("vós") que são escolhidos para alcançar a glória em Jesus Cristo, porque creram na verdade.
Evidentemente foi objetivo do inimigo roubar essa esperança dessa nova igreja de Tessalônica. Por isso ele espalhou sementes falsas entre eles em uma época quando realmente estavam sendo provados duramente, colocando dúvidas em seus corações e tentando derrubá-los totalmente da base da fé que haviam recebido. Isso chegou aos ouvidos do apóstolo Paulo, que por essa razão escreveu uma segunda carta aos tessalonicenses, carta que deveria ministrar-lhes segurança numa época de insegurança. Uma mensagem falsificada havia sido propagada entre os membros da igreja, que dizia justamente o contrário daquilo que eles haviam aprendido do apóstolo. Aqui estava operando – ao contrário do Espírito Santo – um espírito enganador. Aqui estava sendo transmitida uma falsa palavra, diferente da Palavra de Deus. E em contraste com as cartas de Paulo, tentou-se introduzir entre os membros dessa igreja uma falsa carta, talvez até com assinatura falsa. Surgiram falsos mestres, que diziam que o "Dia do Senhor" já havia chegado, que a Grande Tribulação, portanto, já havia começado. Eles até diziam apoiar-se no apóstolo Paulo. Por isso Paulo advertiu os tessalonicenses: "...nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor" (2 Ts 2.1b-2).
Assim procede o inimigo quando aparece como "anjo de luz": ele adapta sua mentira à verdade da Palavra de Deus. Seus servos, os falsos apóstolos, que se fazem passar por mensageiros de Jesus, anunciam a assim chamada "sã doutrina", mas que é pura heresia. É dessa maneira que Satanás semeia sua semente daninha, que num primeiro momento é muito semelhante à boa semente, mas que no fim nasce como fruto da dúvida (comp. 2 Co 11.13-15).
"Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa."
Por ser tão grande o perigo da falsificação, Paulo advertiu a respeito (2 Ts 2.2) e disse com ênfase no versículo 3: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane..." Além disso, ele voltou a chamar a atenção a respeito no versículo 15 e no final da carta (3.17) mencionou a característica da sua própria assinatura:
"A saudação é de próprio punho: Paulo. Este é o sinal em cada epístola; assim é que eu assino."
"Agora, a minha saudação, que estou escrevendo de próprio punho, como faço no final de todas as minhas cartas, como prova de que ela é na realidade proveniente de mim. Esta é a minha letra" (A Bíblia Viva).
A pregação de que a Igreja ainda terá de passar pela Grande Tribulação rouba-lhe a expectativa de que o arrebatamento poderá acontecer a qualquer momento (1 Co 1.7-8; 1 Ts 1.10; Tg 5.7-8; 1 Pe 4.7; 5.1). Essa doutrina é inimiga da espera pela volta iminente de Jesus, e por isso ensina que o Senhor ainda não voltará ou não pode voltar, porque a Igreja terá que passar primeiro pela Grande Tribulação. Erroneamente as pessoas que ensinam isso ainda esperam pelo cumprimento de certos sinais dos tempos do fim, antes que o arrebatamento possa ocorrer. Mas não é assim. O arrebatamento pode ocorrer a qualquer momento, pois os sinais do tempo do fim (Mt 24; Mc 13; Lc 21.7ss etc.) referem-se à vinda de Jesus Cristo em glória no "Dia do Senhor" e na maioria dizem respeito a Israel. Aqueles que esperam que antes do arrebatamento deve ter início a Grande Tribulação e a revelação do anticristo, são pessoas que raramente têm uma visão da graça plena que nos foi dada por intermédio da salvação que Jesus realizou na cruz do Calvário e que nos é anunciada no Evangelho de Cristo.
Naturalmente também a verdadeira cristandade pode passar por tribulações, perseguições e catástrofes. Também ela pode ser atingida por guerras, miséria, fome, enfermidade e aflição. Sempre foi assim e também hoje esse ainda é o caso em muitas partes do mundo. A maior parte da Igreja de Jesus sobre a terra é perseguida, como acontece nos países dominados pelo comunismo e pelo islamismo. E isso continuará sendo assim até o arrebatamento. Os cristãos também tiveram que passar pela Primeira e pela Segunda Guerra Mundial. A qualquer tempo pode-se aplicar à Igreja as palavras do Senhor a Pedro: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo" (Lc 22.31), mas igualmente a verdade: "Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça" (v.32a). Jesus, como o Eterno Sumo Sacerdote, intercede pelos Seus diante de Deus e ora por eles (Jo 17.1; 1 Jo 2.1-2; Hb 6.17-20; 10.19-25). Segundo o meu entendimento, o Senhor não fará a Sua Igreja passar pelos sinais dos juízos, que dizem respeito à Grande Tribulação e ao "Dia do Senhor". "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (Mt 24.21), que é determinada como juízo para um mundo de incredulidade e rebelião contra Deus. É o que se expressa de maneira muito clara em 2 Tessalonicenses 2.10-12; "...e com todo o engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (compare também 1 Ts 1.9-12).
Se a Igreja tivesse que esperar primeiro a revelação do anticristo e passasse pela Grande Tribulação, ela poderia calcular a época do arrebatamento de maneira bastante precisa, e poderia ter a certeza de que o Senhor ainda não teria vindo. Por isso: não nos deixemos roubar de maneira nenhuma o consolo de sermos arrebatados para junto de Jesus antes da Grande Tribulação! Mais uma vez digo a todos os crentes renascidos: "Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (2 Pe 3.14b-15). (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)

30 junho 2012

Mês de Julho segundo semestre saiba mais



Julho é o sétimo mês do ano no Calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim,[1] dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março.[2] Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.
Julho começa.
Na roda do ano pagã julho termina Lughnasadh ou próximo dela no hemisfério norte e no Imbolc ou próximo dele no hemisfério sul.
Na Igreja Católica julho é dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Jesus.

[editar]Eventos

[editar]Outras denominações


COMEMORAÇÃO
 

01
 

Dia do Bancário
Dia da Vacina BCG
Dia Nacional do Sesi
 

02
 

Dia do Hospital
Dia Nacional do Bombeiro*
 

03
 

Dia do Ministério da Justiça (1822)
 

04
 

Dia da Independência dos Estados Unidos (1776)
 

05
 

Dia Nacional da Coluna Prestes
 

06
 

Dia da Criação do IBGE (1934)
Dia Internacional do Cooperativismo*
 

07
 

Dia do Voluntário Social
 

08
 

Dia do Panificador*
 

09
 

Dia do Protético
Dia da Juventude
Dia do Soldado Constitucionalista
 

10
 

Dia do Truco
Dia Mundial da Lei
Dia Internacional da Pizza*
 

11
 

Dia do Rondonista
Dia do Mestre de Banda
Dia Mundial da População
Dia Nacional dos Trabalhadores de Serviços Telefônicos
 

12
 

Dia do Príncipe
Dia de São Tomé
Dia do Engenheiro Florestal*
 

13
 

Dia Mundial do Rock*
Dia do Engenheiro Sanitarista
Dia dos Cantores e Compositores Sertanejos
 

14
 

Dia do Doente
Dia Mundial do Hospital*
Dia do Propagandista de Laboratório
Dia Universal da Liberdade de Pensamento*
 

15
 

Dia Nacional dos Clubes
Dia Internacional do Homem
 

16
 

Dia do Comerciante*
 

17
 

Dia do Protetor de Florestas*
 


18
 

Dia do Trovador*
Dia Mundial dos Veteranos de Guerra
 

19
 

Dia do Futebol*
Dia da Caridade
Dia da Junta Comercial
 

20
 

Dia Mundial do Amigo
Dia Internacional da Amizade*
Dia Pan-Americano do Engenheiro
Dia do Revendedor de Petróleo e Derivados
 

21
 

Dia da Conquista da Lua (1969 )
 

22
 

Dia Nacional do Podólogo*
 

23
 

Dia do Guarda Rodoviário*
 

24
 

...
 

25
 

Dia do Colono*
Dia do Taxista
Dia do Escritor*
Dia do Motorista*
Dia do Carreteiro
Dia dos Viajantes
 

26
 

Dia dos Avós*
 

27
 

Dia do Motociclista*
Dia do Despachante
Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho*
 

28
 

Dia do Agricultor*
 

29
 

Dia do Hoteleiro
 

30
 


...
 

31

 

Dia Mundial do Orgasmo (?!...)
Dia das Congadas, em Araguari, MG
Dia da Libertação dos Indígenas Brasileiros

29 junho 2012

Número de evangélicos aumenta 61% entre 2000 e 2010, aponta Censo


Em dez anos, diferentes igrejas evangélicas conquistaram 16 milhões de fiéis. Hoje são mais de 42 milhões. Católicos continuam sendo maioria no Brasil, mas número de fiéis diminuiu na última década

Alan Severiano
O Censo revelou uma mudança no perfil religioso dos brasileiros. O número de evangélicos aumentou 61% entre os anos 2000 e 2010, mas os católicos seguem sendo maioria no país.
Apesar disso, o número de fiéis diminuiu na última década. Em 2010, eram 123,3 milhões de católicos apostólicos romanos, 1,7 milhão a menos do que no ano 2000. A proporção caiu de 73,6% para 64,6% da população. Em 1970, eram quase 92%.
“A igreja não acompanhou os seus migrantes, não acompanhou o seu povo. A igreja tem que sair um pouco dos seus muros, das suas igrejas, tem que abrir janela, porta e ir onde está o povo de Deus”, opina o membro do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento/CNBB Thierry Lineard.
Os evangélicos, por outro lado, foram os que mais cresceram. Passaram de 15,4% para 22,2% da população. Em dez anos, as diferentes igrejas evangélicas conquistaram 16 milhões de fiéis. Hoje são mais de 42 milhões.
“Nós abordamos as pessoas, as suas casas, os logradouros públicos. Procuramos trabalhar na evangelização homem a homem, por assim dizer. Um trabalho de evangelismo pessoal”, conta o presidente da Confederação Nacional das Assembléias de Deus, José Wellington Bezerra da Costa.
Na última década, aumentou ainda a proporção de pessoas sem religião, que já são 8% dos brasileiros, e de espíritas, que são 2%. Tendência seguida por outras religiões como umbanda, budismo e candomblé, que ganharam seguidores.
A pesquisa que aponta o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil também mostra que as preferências em relação à religião variam bastante de região para região e de estado para estado.
O Nordeste é a região que proporcionalmente tem mais católicos. Os evangélicos têm maior participação no Norte e os espíritas no Sudeste. Entre os estados, o Piauí é o que tem o maior percentual de católicos, 85%. O de evangélicos está em Rondônia, 33,8%, e o de espíritas, noRio de Janeiro, 4%.
O Censo mostra que os espíritas são os que têm a maior renda e o maior nível de escolaridade.
“Esse movimento da diversidade que é muito próprio da sociedade brasileira se reflete sobre as religiões também, quer dizer, não temos mais uma igreja que seja absolutamente majoritária em todos os segmentos”, aponta o coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, Luís Antônio Pinto de Oliveira.
“O importante é você ter o respeito com o próximo e saber lidar com isso”, aconselha o músico Eduardo Arantes.

28 junho 2012

A VERDADE SOBRE A CRIAÇÃO


A Verdade Sobre a Criaçao

Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados: no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus” (Gn 2.4; Almeida Revista e Corrigida).
Esse versículo-chave de Gênesis não apenas resume o capítulo inicial do livro, como também introduz o segundo capítulo. Observe que os céus e a terra foram “criados” quando Deus os “fez”.
Pelo versículo anterior, fica claro que esses dois verbos (i.e. criar e fazer) não são meros sinônimos, pois nele está escrito: “E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera” (Gn 2.3; ARC). Ainda que a diferença entre criar e fazer seja quase imperceptível, no caso dos atos de Deus tal diferença é bastante relevante.
No texto original, o verbo “criar” provém do termo hebraico bara’ e o verbo “fazer” deriva do termo hebraico “asah”. A distinção fundamental reside no fato de que somente Deus pode “criar”, ao passo que, tanto o ser humano quanto Deus são capazes de “fazer” sistemas funcionais a partir de entidades básicas previamente “criadas”. Desse modo, sempre que a Bíblia fez uso do termo “criar”, o sujeito declarado ou implícito é Deus. Por outro lado, os termos “fazer” e “fez” geralmente têm o ser humano (como também Deus) na qualidade de sujeito da ação, a exemplo de Adão e Eva quando “...percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si” (Gn 3.7) numa tentativa de se esconder de Deus depois que pecaram. Mais tarde, “fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” (Gn 3.21).

Os Três Atos de Deus

É relevante o fato de que somente três atos divinos de criação são mencionados no magnífico capítulo introdutório da Bíblia que trata da criação. Os atos divinos de criação são os seguintes:
1. “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Essa maravilhosa declaração resume o ato de Deus de trazer à existência a estrutura física do cosmo: o universo tridimensional composto de tempo, espaço e matéria.
2. “Criou, pois, Deus [...] todos os seres viventes...” (Gn 1.21). Esse versículo sintetiza o ato de Deus de trazer à existência o componente biológico do universo: a vida animal consciente.
3. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27). Aqui está o registro da criação do componente espiritual do universo, criadoex nihilo (i.e., “a partir do nada”): a “imagem de Deus” localizada única e exclusivamente no ser humano.
Os códigos genéticos de uma espécie permitiam bastante variação (afinal, não existem dois indivíduos perfeitamente idênticos), permitiam até mesmo uma “diversidade” estável, porém nada mais do que isso.
Assim, Deus criou somente as realidades fundamentais do universo – a realidade física, a realidade biológica e a realidade espiritual. Porém, a partir dessas entidades fundamentais, Deus continuou a fazer muitos sistemas complexos. Por exemplo: “Fez, pois, Deus o firmamento [...] Fez Deus os dois grandes luzeiros [i.e., o sol e a lua] [...]e fez também as estrelas [...] E fez Deus os animais selváticos, [...] os animais domésticos, [...] e todos os répteis da terra...” (Gn 1.7,16,25).
Entretanto, no que tange ao universo espiritual, o único sistema complexo feito por Deus foi o ser humano, como está escrito:“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança [...] Criou Deus, pois, o homem à sua imagem...” (Gn 1.26-27). Nesse caso, o homem tanto foi criado quanto feito à imagem de Deus; foi criado como um ser espiritual, capaz de manter comunhão com Seu Criador. O ser humano também foi feito (a partir “do pó da terra” previamente criado; cf. Gn 2.7) à imagem física que o próprio Deus um dia assumiria quando “se fez carne” e tornou-se homem.
Portanto, os elementos de natureza estritamente material que existem no mundo (o que inclui até mesmo os vegetais que, sendo organismos complexos, produzem substâncias químicas, todavia não possuem vida consciente) fazem parte da obra física criada e feita por Deus. Por outro lado, os animais são organismos físicos e biológicos criados e feitos por Deus. Contudo, somente o homem e a mulher são seres físicos, biológicos e espirituais, criados e feitos à imagem de Deus.

A Descrição da Evolução

Tudo o que foi apresentado até aqui parece razoável e bíblico. Mas o que dizem os cientistas a esse respeito? É lamentável que, hoje em dia, a maioria das autoridades científicas e educacionais esteja quase totalmente comprometida com o evolucionismo integral. Eles alegam que, através de um salto quântico espetacular, o universo físico evoluiu do absoluto nada para uma partícula infinitesimal de espaço-tempo. Essa partícula primitiva dilatou-se rapidamente para, então, explodir no, assim chamado, Big Bang [i.e., explosão cósmica]. A partir disso, dizem eles, o universo veio se expandindo velozmente para formar, de alguma maneira, as estrelas, as galáxias e, por conseguinte, os planetas.
Em nosso planeta Terra (e, talvez, em outros planetas), as substâncias químicas inanimadas, que estavam dispersas nos oceanos primitivos, de algum modo passaram a ter vida, na condição de células reprodutivas rudimentares. Estas se desenvolveram em seres invertebrados marinhos multicelulares que evoluíram até se tornarem peixes. Alguns peixes deram origem aos anfíbios, os quais, posteriormente, se tornaram répteis. Destes últimos, pelo menos um evoluiu, dando origem às aves, enquanto outros répteis evoluíam para dar origem aos mamíferos. Por fim, um ramo de mamíferos desenvolveu-se em primatas e alguma criatura dessa ordem simiesca evoluiu para dar origem ao ser humano.
Acredite ou não, essa descrição da evolução é basicamente ensinada como fato ou verdade absoluta em quase todas as escolas do Mundo Ocidental, desde as primeiras séries do ensino fundamental até o ensino superior e de pós-graduação. Essa perspectiva também predomina na mídia jornalística, bem como exerce seu domínio nos sistemas jurídico e político.
Contudo, o fato mais surpreendente é que as verdadeiras evidências científicas não comprovam de modo nenhum tal descrição hipotética. Em conseqüência disso, nos últimos anos milhares de cientistas altamente referendados têm repudiado toda essa descrição evolucionista e passaram a crer numa criação especial.
Esse maravilhoso capítulo inicial de Gênesis também revela dois outros fatos de vital importância.
O primeiro fato é que no texto constata-se, por dez vezes, que tanto animais quanto vegetais receberam a capacidade de se reproduzir exclusivamente “segundo [ou conformea sua espécie”, nunca segundo uma espécie diferente. A despeito de tudo o que uma “espécie” criada por Deus possa significar ou corresponder, ela nunca poderia evoluir para uma nova espécie. Os respectivos códigos genéticos permitiam bastante variação (afinal, não existem dois indivíduos perfeitamente idênticos), permitiam até mesmo uma “diversidade” estável, porém nada mais do que isso.
No registro fóssil do passado (que conta com bilhões de fósseis conhecidos) há muitos exemplos de espécies extintas (por exemplo, os dinossauros), todavia não existe nenhuma seqüência de transição de uma espécie menos complexa para outra espécie mais complexa.
O segundo fato verificável no texto é que tudo “era muito bom” (Gn 1.31). Não existia nada ruim ou mau em todo o universo – não havia pecado, desarmonia, dor e, em especial, não havia morte. Tudo isso sobreveio ao universo somente depois da entrada do pecado, primeiro através de Satanás e seus anjos, e, posteriormente, através de Adão e Eva.
Em seguida, Deus amaldiçoou o solo da terra (do hebraico, ’adamah; i.e., os elementos básicos a partir dos quais Ele tinha feito todas as coisas). Em 1 Coríntios 15.21 está escrito “...que a morte veio por um homem”. Desde então, “...toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.22). Na esfera física tudo tende a retornar ao pó do qual foi feito, tal como o corpo de Adão retornou (cf., Gn 3.19). Todas as formas de vida biológica finalmente morrem, ainda que o aspecto “consciente” da vida humana sobreviva para que, no fim, seja unido a um corpo ressuscitado por ocasião da volta de Cristo. A “imagem de Deus” no homem tem sido desfigurada, contudo, ainda pode ser refeita no “...novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10).

O Dilema da Evolução

A verdadeira ciência não confirma a perspectiva evolucionista; em vez disso, a ciência verdadeira favorece a perspectiva bíblica da criação. Por exemplo, as duas leis científicas mais bem comprovadas e mais aplicáveis no universo apontam com absoluta clareza para a primitiva criação do universo, não para a evolução deste a partir do nada. São elas: A Primeira Lei da Termodinâmica e a Segunda Lei da Termodinâmica, ou como respectivamente são chamadas de lei da conservação quantitativa e lei do decaimento qualitativo de todas as coisas. A Primeira Lei assegura que nem matéria (ou massa), nem energia, continuam a ser criadas ou destruídas na atualidade, conforme está registrado em Gênesis 2.3: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. O Novo Testamento confirma que agora nosso Criador está “...sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3).
Tal fato nos assegura que o universo não poderia ter criado a si mesmo, pois, segundo aPrimeira Lei da Termodinâmica, nenhum fator no atual curso do universo pode criar alguma coisa. Contudo, o universo deve ter sido criado em algum momento do passado, porque aSegunda Lei da Termodinâmica assevera que tudo está em declínio, rumando para a estagnação e “morte”. Essa situação também é obviamente uma decorrência da maldição imposta por Deus sobre “toda a criação” (cf., Rm 8.22).
Ora, se o universo não pôde se criar espontaneamente (conforme determina a Primeira Lei),mas teve de ser criado de alguma maneira (visto que não está morto, ainda que se encaminhe inexoravelmente para a morte, conforme determina a Segunda Lei), a única resposta para tal dilema é a de que Deus o criou! Essa é a conclusão científica mais plausível com base nas melhores leis científicas de que dispomos.
Essa Segunda Lei também esclarece a razão pela qual ninguém até hoje experimentou qualquer tipo de evolução verticalmente “ascendente” a partir de uma espécie inferior ou menos complexa para uma espécie superior ou mais complexa. Em toda a história humana não há sequer um registro documentado da tal “macroevolução”. Há muitos casos de variação “horizontal” (por exemplo, as diferentes raças de cães) de variação degenerativa (por exemplo, mutações, extinções, deteriorações), porém, nada mais do que isso.
No registro fóssil do passado (que conta com bilhões de fósseis conhecidos) há muitos exemplos de espécies extintas (por exemplo, os dinossauros), todavia não existe nenhuma seqüência de transição de uma espécie menos complexa para outra espécie mais complexa. Ernst Mayr, professor da Universidade de Harvard, reconhecido como um dos maiores biólogos evolucionistas ainda vivos e que se declara ateu, admite o seguinte em seu recente livro publicado: “O registro fóssil lamentavelmente continua inadequado” para comprovar a evolução.[1] Além do mais, todos aqueles bilhões de fósseis testificam eloqüentemente acerca de um mundo em sofrimento e degradação mortal. Portanto, esses fósseis devem ter sido enterrados somente depois que o homem introduziu o pecado no mundo.
A evolução da vida ou de qualquer espécie viva nunca foi registrada nos 6 mil anos de história escrita e não há nenhuma evidência dela no registro fóssil do passado. A evolução nunca foi observada empiricamente pelo simples fato de que não pode acontecer. A Segunda Lei da Termodinâmica nos assegura que seria impossível ocorrer qualquer tipo de evolução sem a intervenção incessante e milagrosa de Deus. Além do mais, Deus mesmo determinou a lei biogenética de que [a reprodução] seja “segundo a sua espécie” (cf. Gn 1.11-12, 24-25).
Deus pode intervir quando há uma razão especial para fazê-lo. Por exemplo, houve uma ocasião em que Ele miraculosamente fez com que água “evoluísse” instantaneamente para vinho (Jo 2.7-11). Ele continua a ser o Criador e, como tal, ainda pode realizar milagres de criação quando a ocasião o justifica, porém, a evolução, usada geralmente pelo ser humano para se esquivar da sua necessidade de Deus, não é um desses milagres. (Dr. Henry M. Morris - Israel My Glory)

Nota:

1.  Ernst Mayr, What Evolution Is, Nova York: Basic Books, 2001, p. 69.

27 junho 2012

Parte do palco de Mara Maravilha desaba em Sergipe



Cantora fez críticas à prefeitura, mas seguiu com a apresentação.

Mara terminou o show em cima de uma caixa de som.

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Fredson NavarroDo G1 SE
Parte do palco de Mara Maravilha desaba em Campo do Brito, SE (Foto: Baladeiro Vip)Parte do palco de Mara Maravilha desaba em Campo do Brito, SE (Foto: Baladeiro Vip)












A cantora gospel Mara Maravilha se apresentou na noite da segunda-feira (25) no município deCampo do Brito, localizado a 64 Km de Aracaju, no 3º Brito Gospel. Durante o evento, parte do palco desabou.
Cantoras Mara Maravilha e Grace Fernandes em Campo do Brito (Foto: Baladeiro Vip)Além de Mara, a festa foi comandada pela cantora Grace Fernandes, que se apresentava no momento do susto. Mara aguardava sua vez de cantar ao lado do palco.

“Foi tudo muito rápido, as cantoras estavam se apresentando e estava chovendo quando uma parte do palco desabou, foi um grande susto”, conta Vailton Linhares que estava assistindo ao show bem na frente do palco.
As cantoras, os músicos, alguns convidados e profissionais da produção do evento foram retirados do palco, mas ninguém ficou ferido.
Representantes da Associação dos Evangélicos de Campo do Brito informaram que o palco, que foi cedido pela prefeitura municipal, desabou devido ao excesso de peso. Mara Maravilha criticou a organização do evento, mas o show continuou. "É uma falta de respeito com os aristas e o público, mas não vamos nos abalar com esse incidente. A gente merecia um mega palco", disse.
Mara e Grace encerram apresentação em cima de uma caixa de som (Foto: Baladeiro Vip)Mara e Grace encerram apresentação em cima de uma caixa de som (Foto: Baladeiro Vip)
A produção improvisou uma caixa de som e as cantoras se apresentaram em cima dela. “A animação da festa continuou e Mara não se abalou com a queda de parte da estrutura do palco. As cantoras terminaram o show com muita alegria e animação”, contou Vailton.
 

26 junho 2012

Ministro ameniza clima com evangélicos sobre aluguel de horário na TV



BRASÍLIA - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, busca acalmar os ânimos dos integrantes da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, que o procuraram para fazer a defesa do arrendamento de horário na TV aberta.
Atualmente, o aluguel de horário na grade de programação é feito para igrejas e empresas que comercializam produtos voltados para os telespectadores.
O ministro disse que respondeu ontem a um dos líderes da bancada evangélica. Bernardo informou aos parlamentares que o governo não está propondo o fim do arrendamento de horário nas TVs.
A preocupação dos parlamentares partiu de rumores de que o governo pretendia por fim ao aluguel de horários na TV por meio da edição de um decreto.
No entanto, o Ministério das Comunicações esclareceu, em nota, dizendo que o decreto mencionado não estabelece proibição a esta prática, somente cuidará do aperfeiçoamento de procedimentos relacionado à outorga de serviços de radiodifusão.
(Rafael Bitencourt | Valor)