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27 dezembro 2024

O fim do mundo e da salvação -parte1

 


Chegou o bendito fim de 2024 até o momento não acabou ainda o mundo, mas pelas previsões de profetas e adivinhos, clarividentes , videntes em breve tudo  isso vai acabar .

Nunca neste mundo, vimos tanto profeta e coisas do tipo como agora, bem eu sendo pastor sei por que isso esta acontecendo, é o final dos tempos, realmente é o apocalipse , tudo que a bíblia fala sobre final dos tempos tem acontecido, no evangelho de Mateus cap. 24 nós temos Jesus saindo do templo, podemos expressar que Ele esta deixando sua casa , deixando seu habitat . exatamente isso , mas quem é o templo do Espirito santo hoje mesmo? nós somos o seu templo . Ele Jesus Cristo esta deixando muitos templos pois não suporta mais essa coisa que tem acontecido aqui no planeta terra ,corrupção ,prostituição , assassinatos a sangue frio e o pior de tudo a lei estando do lado dos bandidos .

Sabe o lance lá de Sodoma  e Gomorra? pois é aquilo é café pequeno para o que esta acontecendo, ninguém se importa estamos sendo dopados pelos aparelhos , telas , sons e opiniões diversas que ignoram a palavra de Deus,  e fazem do mundo um pré inferno , tranquilo ,os shows de roque se demonstram hoje em dia como rituais satânicos diabólicos que abrem portais para o inferno e todos acham simplesmente legal.

Estamos no caos da humanidade presente, hoje em nossos dias muitos se perderam não sabem mais oque fazer, passará  o céus e a terra mas as minhas palavras não hão de passar ,(disse Jesus) esperem, e quem viver verá o ser humano caído sem salvação, não por que não tinha , mas por que a maioria não aceitou a cristo como seu Senhor e salvador , maldito seja hoolywood com seus filmes diabólicos demoníacos que estão ajudando a cada dia mais pessoas enfiarem a cara no sexo, nas bebidas e nas drogas .

Mas é só um filme , mas é um filme que vai te prender para sempre , esta na hora de você e todos que acreditam em Deus de deixar este mundo nojento e asqueroso de lado e começar uma revolução de verdade para salvar almas perdidas.

 Como faremos isso , não sei mas vamos orar e fazer alguma coisa para acabar com esse adormecimento que a igreja se encontra e vai ser para este ano de 2025 ACORDEMOS PARA AVIVAMENTO ESPIRITUAL E FELIZ ANO NOVO .

PR. JOÃO PAIM 

DEZEMBRO DE 2024

21 julho 2016

Deus Não Permitirá Que o Islamismo Vença


Deus Não Permitirá Que o Islamismo Vença

Kit R. Olsen
Levando em consideração os atentados que aconteceram na França, é fácil que qualquer um pense que o islamismo não será derrotado em um momento próximo. A mídia em todo o mundo é muito competente em minimizar tudo o que diz respeito à malignidade do islamismo. E as células islâmicas em estado latente – prontas para impingir o terror – estão plantadas em todo o mundo.
O atual governo dos Estados Unidos ou é mentalmente incompetente e/ou traidor, colocando em perigo a vida de todos os americanos e de outras pessoas ao redor do mundo, por ser indulgente com esse inimigo bárbaro, torturante e impiedoso. A perspectiva do crente deve sempre ser que vivemos nas trincheiras de um campo de batalha espiritual e o mal é manifesto através de pessoas más. Nossa esperança não está nos governos; ela está em nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Anime-se. As Escrituras nos dizem que Deus não permitirá que o islamismo vença sua campanha de terror. Numa perspectiva animadora, é importante mantermos em mente que uma das guerras profetizadas na Bíblia, entre as mais comentadas – a batalha descrita em Ezequiel 38 e 39 – está no horizonte. Sabemos que Israel será o alvo e que aí Deus vai tratar com a dominação islâmica. Na Bíblia, a batalha de Ezequiel 38 e 39 (a Guerra de Gogue e Magogue) tem a descrição mais detalhada entre todas as guerras profetizadas.
Um ponto importante para lembrarmos é o seguinte: em Gênesis 15.16, o Senhor nos diz que a medida da iniquidade dos amorreus ainda não havia se completado; mas, quando ela se encheu, Deus tratou com eles. O mesmo acontece com o islamismo. Deus ainda está permitindo que os muçulmanos causem as devastações e os massacres (por enquanto). Mas, Ele tem planos bastante intensos para o blasfemo islamismo.
Em breve virá o dia em que Deus já não tolerará o fanatismo islâmico e Ele derramará o Seu juízo sobre os seguidores de Alá – na batalha de Ezequiel 38 e 39, quando as hostes das tropas islâmicas marcharão contra Israel, lideradas pela Rússia. O grande milagre no Antigo Testamento é o Êxodo, mas ele empalidecerá em comparação com o que acontecerá como resultados da guerra Gogue-Magogue (veja Jeremias 16.14).
Quando Deus salvar Israel, e Alá estiver sumido durante essa batalha épica, os devotos sobreviventes do islamismo em todo o mundo já não estarão mais dispostos a lutar por amor a Alá. Isto abalará os fanáticos mantras psicopáticos deles até a raiz.
O próprio Senhor intervirá sobrenaturalmente nessa guerra e a maioria dos agressores será aniquilada. Esses guerreiros se voltarão uns contra os outros. Deus vai fazer a terra tremer com um poder fantástico e os invasores desejarão nunca terem tido um pensamento sequer de maldade contra Israel. As Escrituras nos dizem que essa guerra se espalhará.
As “terras do mar”, às quais se refere a Escritura, também experimentarão a ira de Deus por participarem da ofensa contra Israel, o que indica que a população islâmica diminuirá significativamente. As terras do mar são regiões marítimas no Oriente Médio, com densa população muçulmana.
Estas são as pátrias daqueles que darão assistência à Rússia, contra Israel, com suas frotas de guerra e tropas. As “terras do mar” se estendem ao que, na verdade, abrangeria o islamismo global, alcançando o mundo todo, inclusive a Indonésia. Um dos resultados dessa guerra será a remoção de uma porção significativa da dominação islâmica. Deus frustrará a agressão do islamismo.
“[Eu, Deus] Meterei fogo em Magogue e nos que habitam seguros nas terras do mar; e saberão que eu sou o Senhor. Farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo de Israel e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e as nações saberão que eu sou o Senhor, o Santo em Israel” (Ezequiel 39.6-7).
O islamismo será profundamente marginalizado e a Rússia será destruída. Levará sete anos para que os danos sejam limpos e sete meses para que sejam enterrados os mortos (Ezequiel 39. 9, 12). Ninguém, a não ser o próprio Deus, ajudará a resgatar Israel quando este for atacado. Sem a intervenção divina, Israel não terá chance de sobreviver a essa invasão. Deus preservará Sua nação escolhida. O Senhor não fará isso por amor a Israel, mas por amor ao Seu próprio Nome, para deixar bem claro que Ele está no controle de todas as coisas e que é o Deus Altíssimo, que não poderá mais ser ignorado. De fato, Deus trará essas nações contra Israel, que O rejeitou – para Sua glória.
Este será um importante chamado ao despertamento para o mundo inteiro, principalmente para Israel, mostrando que o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó vive para sempre e é Rei. Todos deverão perceber que, sem Ele, estão condenados. Os seguidores de Alá serão deixados em uma situação difícil, tentando entender como poderão continuar afirmando que Alá é Deus. Alá não poderá ser encontrado em lugar algum quando essas forças, principalmente islâmicas, muito numerosas, marcharem contra Israel.
Por causa dos milagres que causarão grande espanto, milagres esses realizados por Deus durante a batalha de Ezequiel 38 e 39, Israel e os judeus como um todo experimentarão uma imensa ressurgência em sua busca por Deus – pelo Messias. O mundo inteiro terá a oportunidade de ver Deus em ação, como o verdadeiro Protetor de Israel e muitos virão a ser salvos nessa ocasião. [...]
Também é muito provável que Meca, a Mesquita al-Aqsa e o Domo da Rocha sejam severamente danificados ou destruídos pelo tremendo terremoto mencionado em Ezequiel 38.19. Não será possível que um governo mundial único, uma igreja mundial única e um sistema econômico mundial único sejam implementados a não ser que a influência do islamismo seja tremendamente reduzida ou removida. Senão, teríamos um governo mundial único, um sistema econômico único e uma igreja única do tipo aiatolá. Os globalistas não seriam capazes de controlar o islamismo, logo os muçulmanos devem ser seriamente marginalizados a fim de que os globalistas possam implementar seus planos para uma ordem mundial.
Para mim fica claro que seria quase impossível que o governo mundial único, o sistema econômico mundial único e a igreja mundial única, conforme profetizados, sejam estabelecidos enquanto o islamismo estiver na frente do domínio mundial. Através do estudo das Escrituras, meu ponto de vista é que uma igreja mundial única, ecumênica e apóstata, é muito mais provável do que uma tomada geral do controle religioso pelo islamismo. É certo que, no momento, parece que o islamismo, por causa de sua enorme população, riquezas e ataques terroristas agressivos, poderia governar o mundo inteiro. Mas, como vemos através das Escrituras, existe um ponto em que Deus já não mais se manterá silencioso, em uma atitude paciente, permitindo que Seu santo Nome seja profanado.
Se a dominação mundial islâmica não fosse removida, então o Anticristo seria muçulmano, a igreja mundial seria muçulmana e o governo mundial único seria um califado. Mas não é isto que está descrito nas Escrituras. Há duas pernas na imagem de Daniel, capítulo 2. As duas pernas representam as duas divisões do Império Romano, o qual foi dividido em duas partes no ano 400 d.C., com a morte de Teodósio: a capital ocidental, em Roma, e a capital oriental, em Constantinopla. A parte ocidental, com sua capital em Roma, caiu e não foi restaurada até o ano 800 d.C., quando o papa coroou Carlos Magno como rei do Sacro Império Romano. Aquele império foi, depois, invadido pelos hunos e aquele tipo de governo chegou até a Alemanha, sob o Kaiser Guilherme.
Bíblia e Ciência
A parte oriental permaneceu intacta até o ano 1453 e depois foi invadida pelos muçulmanos – então temos a opção de considerarmos o Anticristo, o governo mundial e a religião mundial única provenientes daquela divisão oriental (islamismo), ou da divisão ocidental. Eu escolho a divisão ocidental por causa da tipologia. Antíoco Epifânio, um grego-sírio, é apresentado em Daniel como um tipo do Anticristo, e era europeu. O Anticristo virá do Ocidente, do lado europeu e, portanto, não será muçulmano.
Além disso, o Anticristo é visto cavalgando do Ocidente para o Oriente, à medida que estabelece sua capital na antiga Babilônia. E quem cavalga aquela besta hoje é o Vaticano, ou seja, o lado ocidental do antigo Império Romano (a Igreja Católica Romana da perna ocidental). E a igreja mundial não será islâmica porque ela vem de Ninrode, com a adoração do bebê Tamuz nos braços de Semíramis (Babilônia de Ninrode/A Igreja Católica Romana).
Os israelitas adoravam o deus babilônio Tamuz, a quem os cananeus se referiam como Adonai (Meu Senhor). O festival de verão de Tamuz celebrava a morte da natureza, e o reavivamento era celebrado na primavera. Tamuz estava associado à deidade babilônia Ishtar (Astarote, deus que mais tarde foi chamado de Adônis pelos gregos).
Ele também estava associado a Afrodite, a deusa grega que era adorada pelos romanos. Observe a atitude de Deus em relação àqueles que se engajaram na adoração a Tamuz:“Pelo que também eu os tratarei com furor; os meus olhos não pouparão, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos em alta voz, nem assim os ouvirei” (Ezequiel 8.18). Deus disse que não ouvirá ninguém que participar do culto idólatra a Tamuz.
A situação com a Rússia, a Ucrânia, a Síria e os crescentes ataques terroristas realizados pelos militantes muçulmanos é um passo em direção à guerra profetizada em Ezequiel – quando o islamismo for marginalizado, mudando a dinâmica de todo o mundo em múltiplos níveis, abrindo o caminho para que tomem posse o governo mundial único, a religião mundial única e o sistema econômico mundial único.
Em determinada época, a igreja em Roma foi uma igreja sadia. O apóstolo Paulo escreveu uma de suas maiores cartas àquela igreja e nela ele menciona a fidelidade dos crentes que se reuniam ali. A igreja dos romanos tinha muitos seguidores. Depois, o Império Romano declarou o cristianismo ilegal e aquela igreja foi forçada a se reunir clandestinamente. Era uma igreja verdadeira e fiel e foi muito perseguida pelo governo romano.
Então, Constantino subiu ao poder como mandatário de Roma e se converteu nominalmente ao cristianismo no início do século IV. Até aquela época, o cristianismo era ilegal, mas Constantino declarou que Jesus Cristo era o único e verdadeiro Deus, e o cristianismo se tornou a religião oficial do Império. Ele declarou que os templos pagãos teriam que ser destruídos. Naquela ocasião, os templos em todo o mundo conhecido haviam sido edificados para a “Rainha do Céu”, a deusa-mãe virgem retratada com o menino Tamuz em seus braços.
Então, o cristianismo se tornou a única religião legal do Império. Constantino disse que Tamuz e a Rainha do Céu não poderiam ser adorados. O que os sacerdotes dos templos de Ishtar (Innini) poderiam fazer? Será que eles destruíram seus ídolos e se voltaram para o cristianismo? Não, eles não fizeram isso. Eles removeram os nomes de Ishtar e de Tamuz desses ídolos e, no lugar, gravaram novos nomes: Jesus e Maria!
E a prática da idolatria proibida nas Escrituras – o culto a Maria – continua até hoje na Igreja Católica Romana. As raízes da igreja mundial dos tempos do fim serão uma sobrevivência do antigo misticismo da Babilônia dirigido pelo Falso Profeta, profetizado em Apocalipse 16.13.
A situação com a Rússia, a Ucrânia, a Síria e os crescentes ataques terroristas realizados pelos militantes muçulmanos é um outro passo em direção à guerra profetizada em Ezequiel – quando o islamismo for marginalizado, mudando a dinâmica de todo o mundo em múltiplos níveis, abrindo o caminho para que tomem posse o governo mundial único, a religião mundial única e o sistema econômico mundial único.
Quando acontecerá essa invasão? Ela se dará quando Israel estiver de volta à sua terra, reunido como nação, como é hoje. Essa guerra acontecerá “sobre os montes de Israel” (Ezequiel 38.8). Acontecerá quando o próprio Deus disser que está na hora – quando Ele, em Sua soberania, derrotar os invasores. “Eu [o próprio Deus] porei anzóis nos teus queixos e te levarei (derrotarei) a ti...” (Ezequiel 38.4a).
Que o Senhor tenha misericórdia das vítimas inocentes dos terroristas islâmicos, que são dirigidos de maneira extremamente demoníaca e que espreitam e perseguem suas presas de forma tão impiedosa. O juízo de Deus sobre o islamismo radical não pode acontecer cedo demais... Ele se dará no momento exato estabelecido pelo Senhor. (Kit R. Olsen — raptureready.com — Chamada.com.br)

26 outubro 2015

Obediência é depender do Senhor


E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
Lucas 22:35

Quem está pronto para seguir Jesus? a pergunta ecoa por seculos e seculos ate o dia de hoje pois muitos se acham com capacidade de esta junto ao mestre e sofrer o que ele sofre, mas na verdade a resposta do mestre será a mesma que ele deu para Pedro.
Quando o senhor os manda fazer alguma coisa ele se responsabiliza por nossas vidas, pode ser até que muitos não  notem mas Deus não deixa faltar nada para aqueles que fazem a vontade de Deus.
Fazer a vontade de Deus não simplesmente aceitar seu chamado e depois voltar a traz a bíblia diz :
 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus. Lucas 9:62  
Seguir ao mestre requer negar se a si mesmo não olhar para atras, mas olhar para frente e cumprir sem medo o que Deus tem colocado em nossas mãos , quando a missão estiver cumprida ele mesmo vai dar o comando para que você volte ou faça outra coisa , e o mais importante não faltara nada , veja a pergunta de Jesus Falto-vos alguma coisa?
Depender de Deus requer que estejamos ligados nEle para Ele , se hoje passamos por alguma tribulação lutas em nossas vidas nada poderá se comprar com o sofrimento do Senhor Jesus , passou por nós .oremos 
"Pai celeste louvamos seu nome santo e bendito, criador de todas as coisas , mas uma vez neste dia entregamos nossas vidas a ti , meu leitor que  lê está oração também ora comigo e se repetirá esta oração muitas vezes , mas o Senhor sabe cada um que está orando de coração , seja em seu trabalho em seu lar em um lugar que ele não queria estar, mas nós te pedimos ajuda , pois teu Espirito Santo está em todos os lugares vem nos socorrer e trazer a tua benção prometida para aqueles que creem em ti , obrigado senhor amem "
Confie em Deus , seu problemas não são maiores que Ele tenho certeza disso e creia em sua vitoria mesmo que tua mãe não creia mais . Ele não esqueceu de você e nem de mim . desejo a todos uma semana de vitórias, de seu sempre amigo Pastor João Paim  

agradeço a você que participa deste blog 
se não for incomodo gostaria de receber
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manda aqui - ev.paim@gmail.com 
até outra oportunidade

13 agosto 2015

TUDO TEM SEU TEMPO DETERMINADO

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Eclesiastes 3:1-8
Muitas das vezes não entendemos o tempo de Deus .
Isso é uma coisa normal, mas podemos pedir ao Senhor que Ele nos de força para compreender este tempo.
Eu sei é complicado, de entender o tempo de quem tem a eternidade em suas mãos , mas o nosso pai nos ensina ha respeitar a hora certa de todas as coisas.
Para Ele um dia é como mil anos e mil anos como um dia.
Isso é ele conhece nosso futuro, passado, e presente, então vamos pensar da seguinte forma :
O senhor conhece meu viver desde antes de meu nascimento , conhece meu passado, meu presente e o que vai acontecer comigo, que eu possa entender este tempo .
Deus nos deu um presente, isso mesmo O PRESENTE momento que vivemos, por isso devemos  vive-lo bem agora e saber o que estamos fazendo terá interferência em nosso futuro e no nosso futuro passado, meio dificil de entender? simplifico.
se vivermos na vontade do senhor hoje
teremos a sua benção no amanhã.
No amanha lembraremos de nosso passado ,com alegria e não com arrependimentos. Amem
bom dia a todos PrJoão Paim seu amigo

11 junho 2014

A Gloriosa Graça de Deus


A Gloriosa Graça de Deus

David M. Levy
Há aproximadamente cem anos, Julia H. Johnson compôs a letra de um hino intituladoGrace Greater Than Our Sin [“Graça Maior que o Nosso Pecado”; conhecido em português pelo título: Graça de Deus, Infinito Amor]. A quarta estrofe desse hino sintetiza com muita propriedade o conceito da graça de Deus:
Maravilhosa, 
incomparável graça,
concedida livremente a todo
o que nEle crer;
tu que anelas ver Sua face,
queres neste instante
Sua graça receber?
Nós que recebemos a graça de Deus por intermédio de Jesus Cristo, de fato, constatamos quão maravilhosa e incomparável é essa graça. Entretanto, qual é o significado da expressão Graça de Deus?

A Definição da Graça de Deus

A definição encontrada em um dicionário para o termo graça é a seguinte: “O favor imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino, demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não merece o Seu favor.
Um Deus santo não tem nenhuma obrigação de conceder graça a pecadores, mas Ele assim o faz segundo o bem querer da Sua vontade. Ele demonstra graça ao estender Seu favor, Sua misericórdia e Seu amor para suprir a necessidade do ser humano. Visto que o caráter de Deus é composto de graça, movido por bondade Ele espontaneamente se dispõe a conceder Sua graça à humanidade pecadora em nosso tempo de aflição. A graça de Deus pode ser definida como “aquela qualidade intrínseca do ser ou essência de Deus, pela qual Ele, em Sua disposição e atitudes, é espontaneamente favorável” a outorgar favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a humanidade desmerecedora.1

A Declaração da Graça de Deus

Ao longo de toda a Bíblia, a graça de Deus se manifestou em três estágios. No primeiro, Deus revelou Sua bondade e graça ao demonstrar misericórdia, favor e amor para com todos os homens em geral, mas para com Israel em particular. No segundo estágio, Deus expressou ou apresentou Sua graça, de forma mais clara, através de Jesus Cristo, o qual veio ao mundo para pagar pelos pecados do homem mediante Sua morte sacrificial na cruz. No terceiro, a graça de Deus proporciona salvação e santificação a todos os que, pela fé, confiam em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.
Na Septuaginta, uma antiga tradução das Escrituras do Antigo Testamento para a língua grega, o termo grego traduzido por “graça” é charis que significa “graça ou favor imerecido”. As Escrituras Hebraicas não possuem nenhum termo hebraico equivalente. Os termos originais hebraicos traduzidos na Septuaginta por charis são chanan ou chen, que se traduzem por “graça”, “favor” ou “misericórdia”.
Essas duas palavras hebraicas são usadas no Antigo Testamento para retratar o mesmo significado de charis: (1) mostrar misericórdia para com o pobre (Pv 14.31); (2) proporcionar misericórdia àqueles que invocam a Deus em tempo de angústia (Sl 4.1; 6.2; 31.9); (3) demonstrar favor a Israel no Egito (Êx 3.21; 11.3; 12.36); e (4) conceder (Deus) Sua graça a determinadas pessoas, tais como Noé (Gn 6.8), José (Gn 39.21), Moisés (Êx 33.12,17), e Gideão (Jz 6.17). Além disso, a graça de Deus será derramada sobre a nação de Israel no tempo da sua salvação (Zc 12.10).
A graça e a misericórdia também foram manifestadas a nações inteiras. O Senhor, por Sua graça, libertou o povo de Israel da escravidão no Egito.
Outros termos hebraicos, tais como,racham ou rachamim (i.e., “misericórdia”) echesed (“amor leal” ou “bondade”) muitas vezes ocorrem juntos no texto hebraico para expressar o conceito da graça de Deus (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 86.15; 145.8; Jl 2.13; Jn 4.2). Graça, amor e misericórdia estão explicitados na aliança de Deus com o rei Davi, a qual se estendeu a seu filho Salomão mesmo depois que este veio a pecar no decurso de sua vida (2 Sm 7.1-17).
Deus não outorgou Seu amor e graça a Israel por qualquer mérito dessa nação. Deus escolheu Israel para que fosse o povo de Sua propriedade exclusiva através de um ato de pura graça (Dt 7.6-9).
A graça e a misericórdia também foram manifestadas a nações inteiras. O Senhor, por Sua graça, libertou o povo de Israel da escravidão no Egito, supriu as necessidades da nação durante sua peregrinação no deserto e lhes concedeu a terra de Canaã. O amor do profeta Oséias por sua esposa Gômer, uma prostituta, ilustrava a graça e misericórdia de Deus para com Israel. Embora Gômer fosse uma esposa infiel, Oséias demonstrou-lhe graça, misericórdia e amor, ao resgatá-la do mercado de escravos pelo pagamento de um preço. Ela tipificava a nação de Israel redimida da escravidão do pecado.
Pela graça de Deus a ímpia cidade de Nínive foi poupada da destruição ao arrepender-se de seu pecado com a pregação de Jonas.
No Novo Testamento, o conceito de graça encontra uma expressão mais precisa, rica e completa no termo grego charis, o qual ocorre, no mínimo, por 170 vezes. A graça de Deus assume uma dimensão pessoal totalmente nova e se torna evidente ao ser humano nas palavras e obras do ministério redentor de Jesus Cristo. Que prova maior da graça de Deus poderia ser dada do que essa da salvação?
Foi o próprio Deus que, em Sua bondade e graça, tomou a iniciativa de providenciar a salvação para o homem após a queda de Adão no pecado. A graça de Deus se revela à humanidade de duas maneiras fundamentais:

A Graça Comum

A graça comum se refere ao imerecido favor, amor e cuidado providencial de Deus, estendidos a toda a raça humana em corrupção, pelos quais Deus derrama Suas bênçãos sobre todos em geral, tanto sobre os salvos quanto sobre os descrentes (Sl 145.8-9). Deus refreia Sua ira contra a humanidade pecadora, concedendo a uma nação ou a uma pessoa o tempo necessário para que se arrependa – o que vem a ser uma extensão da graça comum do Senhor.
graça comum também pode ser constatada na obra do Espírito Santo, quando este move o coração de uma pessoa ao persuadi-la(lo) e convencê-la(lo) da necessidade de buscar a salvação por intermédio de Jesus Cristo (Jo 16.8-11).

A Graça Especial

Graça = Favor imerecido que Deus concede ao homem.
A segunda maneira de Deus revelar Seu favor é através da graça especial,comumente denominada de graça eficaz, efetiva ou graça salvadora. A graça de Deus é eficaz na medida em que produz salvação na vida dos indivíduos eleitos que depositam sua fé na morte de Cristo e no sangue que Ele derramou na cruz para remissão de seus pecados. A graça eficaz é conhecida por experiência no momento em que Deus, pela instrumentalidade do Espírito Santo, opera de forma irresistível na mente e no coração de uma pessoa, de modo que o indivíduo escolha livremente crer em Jesus Cristo como seu Salvador.
Os crentes em Cristo são chamados, não segundo suas obras de esforço próprio, mas conforme a “determinação e graça” de Deus (2 Tm 1.9).
O apóstolo Paulo é um exemplo clássico da chamada eficaz de Deus. Ele foi chamado, não por sua vontade, mas “pela vontade de Deus” (1 Co 1.1). Na realidade, ele tentava destruir a Igreja até o momento em que se converteu a Cristo, conversão essa que ocorreu pela graça de Deus (At 9).

A Demonstração da Graça de Deus

A graça de Deus se evidencia de diversas maneiras na vida de um crente em Cristo.

Graça Salvadora

A palavra salvação é um termo abrangente. Refere-se ao ato redentor de Deus pelo qual Ele, no presente momento, redime o indivíduo da penalidade e do poder do pecado, e, no futuro, libertará o crente em Cristo da presença do pecado na ocasião da glorificação dos salvos. A salvação é um dom gratuito de Deus, concedido a uma pessoa em virtude da graça, por meio da fé, independente de qualquer obra ou mérito da parte da pessoa que o recebe. No momento da salvação, a graça imerecida e a fé do crente são dons que procedem diretamente do Senhor àqueles que põem sua fé em Cristo (Ef 2.8-9).
A graça da salvação, oferecida na atual dispensação, inclui cada aspecto da obra redentora de Deus em favor dos crentes em Jesus e abrange a redenção, a propiciação, a justificação, o perdão, a santificação, a reconciliação e a glorificação para aquele que, pela fé, recebe a Cristo.

Graça Santificadora

Deus, por intermédio do Espírito Santo, providenciou dons espirituais sobrenaturais com o objetivo de equipar e capacitar cada crente em Cristo para o seu ministério [i.e., serviço] na igreja local.
Naquele momento em que a pessoa, pela fé, recebe a Cristo, ele (ou ela) é santificado pela graça de Deus. A palavrasantificação significa “tornar santo” ou “separar para Deus” com propósito ou uso sagrado. A Bíblia menciona pessoas, lugares, dias e objetos inanimados consagrados (i.e., separados) a Deus. No que se refere a um indivíduo, a santificação pode ser definida como a obra da livre graça de Deus através do Espírito Santo, na qual Ele separa o crente para ser amoldado ou conforme à imagem de Cristo.
As Escrituras se referem a três estágios de santificação pela graça de Deus. O primeiro deles é o da santificação posicional que diz respeito à posição santa do crente perante Deus, fundamentada na redenção que Cristo efetuou a seu favor.
O segundo estágio é o da santificação progressiva, na qual o crente em Cristo se encontra no processo de ser santificado através da Palavra de Deus (Jo 17.17). Os crentes são exortados a crescer “na graça” (2 Pe 3.18); na busca desse crescimento, tornam-se recipientes do favor imerecido que procede do Senhor. O crescimento na graça não é obtido por meios naturais, mas se dá através do estudo da Palavra de Deus (2 Pe 1.2-3,5-6,8). À medida que um crente em Jesus cresce na graça, o fruto do Espírito se torna manifesto através da vida dele ou dela (Gl 5.22-23), levando a pessoa a uma conformidade com a imagem e semelhança de Cristo (Rm 8.29).
O terceiro estágio é o da santificação completa ou perfeita, que os crentes conhecerão por experiência quando receberem seus corpos glorificados e se completar a sua redenção (Rm 8.30; Ef 5.27). Esse acontecimento se concretizará na ocasião do Arrebatamento da Igreja (1 Co 15.51-52; 1 Ts 4.16-17).

Graça Servidora

A palavra dom (do termo grego charisma: “dádiva ou dom da graça”) se refere a um favor que alguém recebe gratuitamente, sem merecê-lo. Deus, por intermédio do Espírito Santo, providenciou dons espirituais sobrenaturais com o objetivo de equipar e capacitar cada crente em Cristo para o seu ministério [i.e., serviço] na igreja local. Não existe apenas um dom, mas, sim, uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes (Rm 12.6-8; 1 Co 12.8-11; Ef 4.7,11-12; 1 Pe 4.11).
O sofrimento faz parte da condição humana, em virtude do pecado, do envelhecimento do corpo, da desobediência ao Senhor, ou da punição de Deus.
Os crentes dispõem de “diferentes dons segundo a graça que [por Deus] nos foi dada” (Rm 12.6). Alguns crentes possuem uma abundância de dons, enquanto outros possuem apenas um ou dois. Esses dons, ou graças, não são dons, talentos ou habilidades naturais; pelo contrário, são dons proporcionados por Deus, os quais, através do crente, efetuam a edificação do Corpo de Cristo, rendendo, assim, a glória que pertence a Deus.
No uso de seu dom, um crente deve se dirigir às outras pessoas com uma atitude de graça. O apóstolo Paulo declarou: “A vossa conversa seja sempre com graça” (Cl 4.6; conforme a Tradução Brasileira). No que dizia respeito ao serviço para o Senhor, Paulo estava equipado, não com sua própria força e poder, mas com a graça de Deus que lhe fora outorgada. Ele disse: “...trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Co. 15.10).

Graça Sofredora

O sofrimento faz parte da condição humana, em virtude do pecado, do envelhecimento do corpo, da desobediência ao Senhor, ou da punição de Deus. Paulo tinha um “espinho na carne” (i.e., uma debilidade física) que ele, por três vezes, suplicara a Deus para que fosse removido. Cada uma de suas súplicas recebeu esta mesma resposta: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). Em outras palavras, a graça de Deus era suficiente para fortalecer Paulo em sua dificuldade física, de modo que ele a pudesse suportar. O mesmo acontece com os crentes nos dias atuais. Deus proporciona a graça suficiente para nos fortalecer em meio a qualquer provação, tentação ou período de sofrimento.
Paulo resumiu isso com muita propriedade, quando escreveu: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tt 2.11). Isso diz tudo. Junto com a compositora daquele hino, cantamos: “Maravilhosa, infinita, incomparável...” é a surpreendente graça de Deus.

Notas:

1. J. Dwight Pentecost, Things Which Become Sound Doctrine, Westwood, NJ: Fleming H. Revell, 1965, p. 19.

27 fevereiro 2013

SE EU NÃO DEPENDESSE DE DEUS

Olá
Se eu não dependesse de Deus eu ficaria preocupado, com os que desejam minha morte, com os que me invejam, com os que batalham contra mim, e principalmente com o meu dia de amanhã. 
Procuraria estar cercado de segurança , e andava só em carro blindado, não sairia de casa a noite pois as trevas me dariam pavor, teria medo do inferno pavor do diabo, e me acharia o mais fraco e perdedor de todos , olharia para mim como um gafanhoto e outros me veriam assim. Isso se eu não dependesse de Deus. 
Mas sou dependente de Deus, por isso não confio mais no meu seguro de meu carro, nem mesmo em meu plano de saúde, ou em minha casa, o segredo é depender de Deus,o crente que não depende de Deus vive preocupado e atribulado e mais se torna puxa saco, ele prejudica os outros em  seu favor esquece os princípios bíblicos,esquece tudo e parte para sobrevivência humana e animal.
Quando dependemos de Deus não esperamos nada dos homens, sabemos que nós somos falhos e cheios de defeitos, bom é saber que Deus está na frente de nossos planos quando dependemos dele, e quando entregamos a nossa vida a Ele temos certeza que nunca ficaremos abandonado.
Depender de Deus é mesma coisa como respirar, é natural mas sabemos que instintivamente nosso aparelho respiratório ele funciona no automático,mas se parar de respirar morreremos por falta de oxigênio, depender de Deus é como depender do ar que respiramos, não é sinal de fraqueza mas de inteligencia e de muita capacidade depender de Deus, em seu próximo IR declare sou dependente de Deus . 
Dependa de Deus em tudo pois ele vai se doar a você
PR. JOÃO PAIM .
fev. de 2013
      

28 agosto 2012

É a graça o tempo todo


É a Graça o Tempo Todo

A vida cristã é graça do princípio ao fim. O Deus de toda graça nunca cessa de derramar Seu favor sobre aqueles a quem Ele ama. Às vezes, Sua misericórdia pode estar velada, mas olhando para trás, fica claro que Ele nunca se esqueceu de ser bom.
Os crentes veem a graça divina no milagre de sua preservação. Considerando todos os germes e vírus em circulação, e as inúmeras possibilidades de acidentes, e os riscos das viagens, e os perigos de homens violentos, não é nada menos maravilhoso que a vida continue.
Pense na graça do Senhor em nossa orientação. Tantas pessoas para direcionar e, mesmo assim, Ele o faz com infinito cuidado e habilidade consumada, de forma que cada um possa dizer: “Ele teceu meu tempo com misericórdia e julgamento”.
E cada um possa dizer ainda: “Meu Jesus a tudo fez com perfeição”.
Às vezes, a rota é através de um deserto difícil, outras vezes é como um campo minado. Não obstante, em todos os capítulos da vida, Ele leva, com cuidado doce e incansável, o rebanho pelo qual verteu Seu sangue.
E, depois, há graça em provisão. O generoso Deus supre a cada uma das necessidades de Seus amados, de acordo com Suas riquezas inexauríveis em glória por meio de Cristo Jesus. Ele os alimenta com o melhor trigo e com mel da rocha, e lhes dá o alimento na época certa.
Sua providência se manifesta em Seu absoluto controle das circunstâncias e na maneira que dirige o tempo e a sequência correta dos eventos. Em Sua graça, Ele garante que nada acontece por acaso. Pelo contrário, Ele faz com que tudo funcione para o bem daqueles que O amam. Como Seus filhos são a menina de Seus olhos, Ele promete que nenhuma arma forjada contra eles prosperará e que toda língua que se levantar contra eles será condenada. Ele domina sobre a maldade dos ímpios para Sua própria glória e para o benefício de Seu povo.
Nunca a graça do Senhor brilha com maior esplendor do que em Seu perdão. Ninguém é capaz de medir suas dimensões. Pense no caso do rei chamado Davi. Primeiramente ele cometeu adultério com Bate-Seba, enquanto o marido dela, Urias, estava na guerra. Quando Davi chamou este fiel guerreiro para que voltasse da batalha, o rei tentou arranjar as circunstâncias para que Urias parecesse ser o pai do bebê que sua esposa esperava. Fracassando em sua empreitada, Davi divisou o sórdido estratagema de enviar Urias onde ele ficasse o mais exposto possível ao fogo do inimigo, e onde sua morte ocorresse com certeza. A imoralidade do rei e sua traição foram desprezíveis e não eram dignas de um monarca. Entretanto, assim que se arrependeu, ele ouviu as palavras libertadoras: “O Senhor perdoou os teus pecados”. Foi este tipo sobrenatural de perdão que levou Samuel Davies a escrever o seguinte:
Grandioso Deus das maravilhas!
Teus caminhos demonstram Teus atributos divinos;
Mas as luminosas glórias de Tua graça
Brilham acima das Tuas outras maravilhas.
Quem é um Deus perdoador como Tu?
Ou quem tem uma graça tão rica e gratuita?
Transgressões enormes a perdoar!
Tanta culpa e tanto orgulho a tratar com indulgência.
Esta é Tua grande prerrogativa,
E ninguém poderá partilhar desta honra.
Quem é um Deus perdoador como Tu?
Ou quem tem uma graça tão rica e gratuita?
Nosso Deus dá Sua graça sustentadora a Seu povo em todo momento de necessidade. Ao enfrentarem uma cirurgia, os cristãos podem conhecer uma paz que vai muito além de seus recursos. Na doença, eles podem experimentar uma força que pode apenas vir dos braços eternos que os estão sustentando. Os mártires recebem uma coragem que não é deste mundo e que enfrenta o rifle e o fogo. E Deus dá a graça da morte para os Seus quando o trabalho deles nesta terra está terminado, mas dá essa graça apenas naquele momento.
A maior demonstração de graça ocorreu quando Ele era rico além de nossa capacidade de calcular e Se tornou pobre além da medida para que os pecadores indignos pudessem ser enriquecidos além da imaginação.
Foi inexprimível a graça que orou no Calvário: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”.
Foi a graça divina que moveu Deus a enviar Seu Santo Espírito de volta àquela mesma cidade em que Seu Filho encarnado havia sido morto pouco tempo antes.
Como Deus é Aquele que derrama a incomparável graça, o salmista podia dizer com sua clássica afirmação, um tanto modesta, que os pensamentos do Senhor com respeito a Seu povo são mais numerosos que as areias do mar, e que a fidelidade do Senhor chega até às nuvens. Os crentes podem ficar inteiramente felizes porque Deus não os tem tratado com base nos pecados deles, nem os tem punido de acordo com as iniquidades deles. “Suas misericórdias não têm fim; a cada dia se renovam”.
Esta é a graça sem limites da vida natural até à vida espiritual e depois à vida eterna. E será o tema do louvor para todo o sempre. (William MacDonald - www.apaz.com.br)

04 julho 2012

A vinda de Jesus se aproxima


O Consolo Roubado

"Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro da sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda" (2 Ts 2.1-8).
Este trecho da Segunda Epístola de Paulo aos Tessalonicenses é um apelo consolador e tranqüilizador feito pelo apóstolo à igreja de Tessalônica. Entretanto, pelo poder do Espírito Santo, essa carta também transmite firmeza e certeza às igrejas de todas as épocas até chegar o arrebatamento. Mas essa carta também pode ser entendida como um alerta do apóstolo em relação a todos aqueles que querem abafar a esperança viva dos filhos de Deus, ou seja, a esperança de serem arrebatados antes da Grande Tribulação. Ela é um "libelo" contra aqueles que querem arrancar os filhos de Deus da graça plena de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, também Pedro diz aos seus leitores crentes: "Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.14b-15).

Como se distinguem entre si "o Dia de Jesus", "o Dia do Senhor" e o "Dia de Deus"?

Para melhor entendimento e interpretação da palavra profética, é importante conhecer exatamente a diferença entre "o Dia de Jesus", "o Dia do Senhor" e "o Dia de Deus".
Em 2 Tessalonicenses 2.1 Paulo menciona a "vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" e a nossa "reunião com ele". Com isso Ele se refere ao dia do arrebatamento. No versículo 2 do mesmo capítulo, ele fala do "Dia do Senhor", e a seguir discorre sobre os acontecimentos a ele relacionados. O "Dia do Senhor" se refere à Grande Tribulação, ao juízo de Deus sobre a terra com a subseqüente vinda de Jesus Cristo para o estabelecimento do Seu reino. Esse sistema de ensino e essa diferenciação são encontrados em toda a Bíblia. Um autor diz:
"Segundo a revelação do Antigo Testamento, o Dia do Senhor será um período de juízo que terá seu ponto culminante na vinda de Cristo e será seguido por um período de bênçãos divinas especiais no Milênio". (Hal Lindsey, "O Arrebatamento")
Na primeira carta aos tessalonicenses o apóstolo Paulo fala principalmente do "Dia de Cristo", e na segunda carta ele fala do "Dia do Senhor". Agora vamos analisar mais de perto estes dois conceitos e também o terceiro período, o "Dia de Deus":

1. O Dia de Cristo

O "Dia de Cristo" foi revelado somente no Novo Testamento e se aplica unicamente à Igreja de Jesus. Por isso, ele está relacionado quase sempre com bênçãos, com promessas e com a esperança da glória de Cristo.
O "Dia de Cristo" foi revelado somente no Novo Testamento e se aplica unicamente à Igreja de Jesus. Por isso, ele está relacionado quase sempre com bênçãos, com promessas e com a esperança da glória de Cristo. Ele diz respeito ao retorno dos crentes renascidos para o reino do Pai (a casa do Pai), mas também ao tribunal de Cristo que vai acontecer nessa ocasião. Seguem alguns exemplos:
"...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co 1.7-8).
"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Fp 1.6).
"porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória" (Cl 3.3-4).
Encontramos outras passagens bíblicas sobre o assunto em 1 Coríntios 5.5; 1 Tessalonicenses 4.15-18; Filipenses 1.10; 2.16; 2 Coríntios 1.14; 5.10; 1 Timóteo 6.14; 2 Timóteo 4.8; 1 Pedro 1.7; 4.13 e 1 João 2.28.

2. O Dia do Senhor

O "Dia do Senhor", pelo contrário, não é uma nova revelação, mas já era conhecido no Antigo Testamento. Esse "dia" tem a ver com o justo juízo de Deus que cairá sobre o mundo incrédulo e castigará a rebelião contra Ele. Nesse dia igualmente acontecerá o juízo sobre o povo de Israel e seu restabelecimento espiritual. Trata-se da intervenção evidente e visível de Deus nos acontecimentos deste mundo.
Esse dia é o dia da Grande Tribulação e começa depois do "Dia de Cristo", ou seja, depois do arrebatamento. Ele resultará, finalmente, na vinda de Jesus em poder e glória juntamente com os Seus santos. Por isso ele também é chamado de "as dores" ou "dores de parto" (1 Ts 5.3). Em sua abrangência mais ampla, o "Dia do Senhor" se refere ao estabelecimento do reino de Jesus (Milênio) e conduz à derradeira destruição do antigo céu e da antiga terra. Também a esse respeito seguem alguns exemplos:
O Dia do Senhor é o dia da Grande Tribulação e começa depois do "Dia de Cristo", ou seja, depois do arrebatamento.
"Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido. Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra" (Is 2.12 e 19; compare Ap 6.15-17).
"Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor" (At 2.19-20).
"se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (2 Ts 1.6-8; compare 2 Ts 2.10-12).
Outras passagens bíblicas sobre o "Dia do Senhor" são encontradas em Joel 1.15; 2.1-2; Ezequiel 30.3; Sofonias 1.14; Zacarias 14.4-5 e 8; 1 Tessalonicenses 5.1-5; 2 Pedro 1.16; 3.10 e Judas 14-15.

3. O Dia de Deus

O "Dia de Deus" é – após todos os acontecimentos mencionados anteriormente – o dia em que o próprio Deus triunfará definitivamente; depois que todo o mal tiver sido afastado e tudo estiver implantado na nova situação eterna e permanente, quando Deus será tudo em todos.
O "Dia de Deus" é – após todos os acontecimentos mencionados anteriormente – o dia em que o próprio Deus triunfará definitivamente; depois que todo o mal tiver sido afastado e tudo estiver implantado na nova situação eterna e permanente, quando Deus será tudo em todos. "Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos" (1 Co 15.25-28). Nesse contexto a Palavra diz aos crentes: "...esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" (2 Pe 3.12-13).

O consolo roubado

"Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele..." (2 Ts 2.1). A primeira parte dessa frase sem dúvida trata do arrebatamento da Igreja de Jesus, pois por intermédio dele ocorrerá a união visível do Noivo com a Noiva (compare também João 14.1-3 nesse contexto).
Nesse versículo lemos em outras versões:
"E agora, uma palavra sobre a volta do nosso Senhor Jesus Cristo e a nossa reunião para irmos encontrá-lO..." (A Bíblia Viva).
"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele..." (Edição Revista e Corrigida).
Torna-se evidente que em 2 Tessalonicenses 2.1 Paulo se refere à primeira carta aos tessalonicenses, na qual explicou o arrebatamento em detalhes. Quando ele escreve na segunda carta (2.1): "...no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele...", somos forçosamente levados a pensar em 1 Tessalonicenses 4.17: "...e, assim estaremos para sempre com o Senhor", ou na palavra de nosso Senhor Jesus em João 14.3: "...e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também."

O consolo

Em relação ao arrebatamento da Igreja para junto de seu Senhor, está sempre em primeiro plano o consolo e não o temor. Quando a Bíblia fala do arrebatamento, constantemente menciona que a Igreja não precisa ficar entristecida, pois tem um consolo maravilhoso na volta de Jesus.
Em João 14.1, onde o Senhor fala pela primeira vez sobre o arrebatamento dos Seus, Ele enfatiza claramente: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim." A primeira parte desse versículo diz na Bíblia Viva:
"Que os corações de vocês não fiquem aflitos..."
"Que os corações de vocês não fiquem aflitos..."
O Senhor disse isso depois do sermão no Monte das Oliveiras, onde falou sobre a Grande Tribulação ("Dia do Senhor") que virá sobre toda a terra com angústia que nunca houve, e que antecederá Sua vinda em glória (Mt 24.21-22; Lc 21.11). O que o Senhor disse poderia ser traduzido com estas palavras: "A terra será visitada por um período de juízos, uma grande aflição, e depois Eu voltarei em glória. Mas tenham confiança, não fiquem com o coração pesado. Virei separadamente para vocês e os buscarei para Mim, para que vocês estejam onde eu estiver".
Em 1 Tessalonicenses 4.13 e 18 o apóstolo também fala sobre esse consolo: "Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras." A Igreja recebeu esse consolo e esta esperança viva pela graça e pelo poder do Senhor Jesus.
Em 1 Coríntios 15.51 e versículos seguintes, onde é descrito esse mistério, lemos na finalização: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (v. 58).
Paulo também conclui o segundo capítulo da segunda carta aos tessalonicenses com este profundo consolo para a Igreja: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra" (2 Ts 2.15-17).

O arrebatamento antes da Tribulação

"Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.4-5 e 9).
Na primeira carta aos tessalonicenses nos é mostrado claramente que o consolo da Igreja consiste do fato que o arrebatamento nos livrará do dia da ira de Deus (do "Dia do Senhor"):"...e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura" (1 Ts 1.10). William McDonald diz:
Aquele por quem esperamos é Jesus, "que nos livra da ira vindoura". Essa descrição de nosso Senhor que voltará pode ser entendida de duas maneiras:
1. Ele nos livra do castigo eterno que merecemos pelos nossos pecados. Na cruz Ele suportou a ira de Deus por nossos pecados. Pela fé em Jesus, o valor da Sua obra na cruz é creditado a nós. Daqui por diante não há mais condenação para nós, por estarmos em Cristo (Rm 8.1).
2. Ele nos livra igualmente da era de juízo que virá sobre esta terra, quando a "ira" de Deus será derramada sobre um mundo que rejeitou Seu Filho. Esse tempo é conhecido como "a Grande Tribulação", ou também o tempo da "angústia de Jacó" (Dn 9.27; Mt 24.4-28; 1 Ts 5.1-11; 2 Ts 2.1-12; Ap 6.1-17 e 10).
Essa "ira de Deus" começará na Grande Tribulação, como se vê claramente em Apocalipse 6.15-17. Também em 1 Tessalonicenses 5 é nitidamente do "Dia do Senhor" que o texto fala, dia que virá como ladrão de noite (vv. 2-3). Mas nesse contexto de juízo e castigo é dito à Igreja que ela será poupada desse dia: "Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.4-5 e 9). A Bíblia Viva diz no versículo 9: "Porque Deus não nos escolheu para derramar sua ira sobre nós, mas para nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo."
"Porque Deus não nos escolheu para derramar sua ira sobre nós, mas para nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo."
Portanto, em resumo, podemos dizer: sempre que o Espírito Santo nos recorda o tema do arrebatamento, somos lembrados de todo o consolo do Evangelho de Jesus, da esperança da nossa vocação.
Os tessalonicenses foram bem instruídos sobre esse assunto. Por isso eles ficaram tão preocupados quando repentinamente surgiram rumores de que "o Dia do Senhor" (a Grande Tribulação) já havia chegado. Pois estaria acontecendo justamente o contrário do que eles haviam ouvido do apóstolo. Eles logo se preocuparam, ficaram com medo, abalados, surpresos, tristes, e começaram a vacilar. Por quê? Porque haviam abandonado a palavra da graça.

Os ladrões do consolo

Uma vez que os tessalonicenses estavam tão frustrados, Paulo escreveu-lhes: "...a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor" (2 Ts 2.2). Os tessalonicenses haviam permitido que falsos pregadores roubassem seu consolo.
A jovem igreja de Tessalônica vivia num tempo de dura perseguição. Sua fé estava sendo posta à prova. Eles foram afligidos da maneira mais cruel e tiveram que suportar muita aflição e tribulação (2 Ts 1.4-7). Além disso, nessa situação apareceram homens que ensinavam que o "Dia do Senhor" já havia chegado, que eles, portanto, já se encontravam na Grande Tribulação. Já que tinham sido ensinados que o arrebatamento aconteceria antes da Grande Tribulação ou do "Dia do Senhor", podemos entender sua inquietação. Os tessalonicenses estavam fora de si de susto e cheios de repentina insegurança. Será que o "Dia do Senhor" realmente já teria chegado? Mas, nesse caso, onde estaria a promessa de que antes deveriam esperar o Filho de Deus vindo do céu para livrá-los da ira vindoura (1 Ts 1.10; 5.9)? Teriam eles esperado em vão pelo arrebatamento? Será que realmente eles estavam sob a ira de Deus por passarem por perseguições e angústias? Pois eles haviam sido instruídos que não passariam pela ira de Deus, que o Dia do Senhor não os surpreenderia como um ladrão de noite, e que o dia do juízo seria para os outros, que estão fora, não para a Igreja de Jesus. Em 1 Tessalonicenses 5.1-5 havia sido dito a eles: "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas."
Os cristãos de Tessalônica haviam sido confundidos totalmente pelas cartas falsificadas. Pretendia-se roubar deles a esperança contida na primeira carta de Paulo. Por isso o apóstolo lhes escreveu em sua segunda carta: "Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa" (2 Ts 2.15).
Reflitamos sobre isto: se o apóstolo lhes tivesse ensinado que de qualquer maneira eles entrariam no "Dia do Senhor" e a qualquer dia seriam arrebatados em meio à Grande Tribulação, eles não precisariam ter ficado preocupados. Então tudo, apesar de grandes angústias, tentações e perseguições que deveriam esperar, estaria "na mais perfeita ordem". Então teria sido perfeitamente normal para eles que a Grande Tribulação e o "Dia do Senhor" já houvessem chegado, e que assim o arrebatamento já estaria às portas. Então eles até poderiam alegrar-se que a situação já tinha chegado a esse ponto. Mas, conforme meu entendimento, por terem sido instruídos que o arrebatamento aconteceria antes da Grande Tribulação, eles estavam tão frustrados e inseguros.
Paulo disse claramente que o "Dia do Senhor" só diz respeito àqueles que não aceitaram o amor à verdade (que é Jesus), àqueles que não creram e que por isso perecem: "Ora, o aparecimento do iníquo" (o anticristo) "é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2 Ts 2.9-12). Mas referindo-se à Igreja, ele escreveu: "Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra" (vv. 13-17). Existe, portanto, uma clara diferença entre "eles", que serão condenados no "Dia do Senhor", porque rejeitaram a verdade – e aqueles ("vós") que são escolhidos para alcançar a glória em Jesus Cristo, porque creram na verdade.
Evidentemente foi objetivo do inimigo roubar essa esperança dessa nova igreja de Tessalônica. Por isso ele espalhou sementes falsas entre eles em uma época quando realmente estavam sendo provados duramente, colocando dúvidas em seus corações e tentando derrubá-los totalmente da base da fé que haviam recebido. Isso chegou aos ouvidos do apóstolo Paulo, que por essa razão escreveu uma segunda carta aos tessalonicenses, carta que deveria ministrar-lhes segurança numa época de insegurança. Uma mensagem falsificada havia sido propagada entre os membros da igreja, que dizia justamente o contrário daquilo que eles haviam aprendido do apóstolo. Aqui estava operando – ao contrário do Espírito Santo – um espírito enganador. Aqui estava sendo transmitida uma falsa palavra, diferente da Palavra de Deus. E em contraste com as cartas de Paulo, tentou-se introduzir entre os membros dessa igreja uma falsa carta, talvez até com assinatura falsa. Surgiram falsos mestres, que diziam que o "Dia do Senhor" já havia chegado, que a Grande Tribulação, portanto, já havia começado. Eles até diziam apoiar-se no apóstolo Paulo. Por isso Paulo advertiu os tessalonicenses: "...nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor" (2 Ts 2.1b-2).
Assim procede o inimigo quando aparece como "anjo de luz": ele adapta sua mentira à verdade da Palavra de Deus. Seus servos, os falsos apóstolos, que se fazem passar por mensageiros de Jesus, anunciam a assim chamada "sã doutrina", mas que é pura heresia. É dessa maneira que Satanás semeia sua semente daninha, que num primeiro momento é muito semelhante à boa semente, mas que no fim nasce como fruto da dúvida (comp. 2 Co 11.13-15).
"Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa."
Por ser tão grande o perigo da falsificação, Paulo advertiu a respeito (2 Ts 2.2) e disse com ênfase no versículo 3: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane..." Além disso, ele voltou a chamar a atenção a respeito no versículo 15 e no final da carta (3.17) mencionou a característica da sua própria assinatura:
"A saudação é de próprio punho: Paulo. Este é o sinal em cada epístola; assim é que eu assino."
"Agora, a minha saudação, que estou escrevendo de próprio punho, como faço no final de todas as minhas cartas, como prova de que ela é na realidade proveniente de mim. Esta é a minha letra" (A Bíblia Viva).
A pregação de que a Igreja ainda terá de passar pela Grande Tribulação rouba-lhe a expectativa de que o arrebatamento poderá acontecer a qualquer momento (1 Co 1.7-8; 1 Ts 1.10; Tg 5.7-8; 1 Pe 4.7; 5.1). Essa doutrina é inimiga da espera pela volta iminente de Jesus, e por isso ensina que o Senhor ainda não voltará ou não pode voltar, porque a Igreja terá que passar primeiro pela Grande Tribulação. Erroneamente as pessoas que ensinam isso ainda esperam pelo cumprimento de certos sinais dos tempos do fim, antes que o arrebatamento possa ocorrer. Mas não é assim. O arrebatamento pode ocorrer a qualquer momento, pois os sinais do tempo do fim (Mt 24; Mc 13; Lc 21.7ss etc.) referem-se à vinda de Jesus Cristo em glória no "Dia do Senhor" e na maioria dizem respeito a Israel. Aqueles que esperam que antes do arrebatamento deve ter início a Grande Tribulação e a revelação do anticristo, são pessoas que raramente têm uma visão da graça plena que nos foi dada por intermédio da salvação que Jesus realizou na cruz do Calvário e que nos é anunciada no Evangelho de Cristo.
Naturalmente também a verdadeira cristandade pode passar por tribulações, perseguições e catástrofes. Também ela pode ser atingida por guerras, miséria, fome, enfermidade e aflição. Sempre foi assim e também hoje esse ainda é o caso em muitas partes do mundo. A maior parte da Igreja de Jesus sobre a terra é perseguida, como acontece nos países dominados pelo comunismo e pelo islamismo. E isso continuará sendo assim até o arrebatamento. Os cristãos também tiveram que passar pela Primeira e pela Segunda Guerra Mundial. A qualquer tempo pode-se aplicar à Igreja as palavras do Senhor a Pedro: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo" (Lc 22.31), mas igualmente a verdade: "Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça" (v.32a). Jesus, como o Eterno Sumo Sacerdote, intercede pelos Seus diante de Deus e ora por eles (Jo 17.1; 1 Jo 2.1-2; Hb 6.17-20; 10.19-25). Segundo o meu entendimento, o Senhor não fará a Sua Igreja passar pelos sinais dos juízos, que dizem respeito à Grande Tribulação e ao "Dia do Senhor". "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (Mt 24.21), que é determinada como juízo para um mundo de incredulidade e rebelião contra Deus. É o que se expressa de maneira muito clara em 2 Tessalonicenses 2.10-12; "...e com todo o engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (compare também 1 Ts 1.9-12).
Se a Igreja tivesse que esperar primeiro a revelação do anticristo e passasse pela Grande Tribulação, ela poderia calcular a época do arrebatamento de maneira bastante precisa, e poderia ter a certeza de que o Senhor ainda não teria vindo. Por isso: não nos deixemos roubar de maneira nenhuma o consolo de sermos arrebatados para junto de Jesus antes da Grande Tribulação! Mais uma vez digo a todos os crentes renascidos: "Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (2 Pe 3.14b-15). (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)