Em virtude da recente polêmica da PEC 23/2007, quero informar que em várias ocasiões na Alerj manifestei veementemente
minha opinião em favor da família, constituída por pai, mãe, homem, macho e fêmea. Assim fui ensinado, assim tenho minha opinião como cristão, como pai, como homem, como cidadão e como parlamentar. Por vezes, fui até vaiado pela platéia presente no plenário por ser contra privilégios para homossexuais.
A partir daí, quero esclarecer que na votação do dia 25 de maio, em primeira votação, por orientação da bancada do Partido, vários evangélicos, inclusive eu, votamos erroneamente a favor da tal emenda, a qual incluía no texto do art. 9º, §1º da Constituição Estadual a expressão “orientação sexual”.
Naquele momento, a bancada evangélica entendeu que a proposta de emenda apenas reforçava a não discriminação pura e simples da pessoa homossexual, não lhes concedendo qualquer privilégio.
Note-se que seria uma grande contradição que a bancada evangélica – em quase sua totalidade – votasse a favor de uma idéia que vai de encontro aos preceitos bíblicos e nossas crenças; e até mesmo às nossas plataformas políticas, se não fosse em decorrência de uma interpretação errônea no afã de calorosa discussão em plenário.
Aprofundamos nossa análise e entendemos que a PEC 23/2007 apresenta artimanhas que possibilitariam fundamentar legalmente condutas tão reprováveis em nossa sociedade, que visam destruir a família. Dessa forma, estamos atentos e nos articulando para derrubar tal projeto na segunda votação.
Portanto, lamentamos não ter percebido a sutileza das intenções embutidas no projeto na primeira votação, mas repudiamos as manifestações que queiram nos apresentar como contrários à causa do Evangelho.
Deputado Estadual
Samuel Malafaia
Nenhum comentário:
Postar um comentário