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20 setembro 2013

26 razões para parar de ver pornografia


CRAIG GROSS

Consequências destrutivas que a pornografia tem sobre um homem

As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia. A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus.
  1. Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.
  2. Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.
  3. Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.
  4. Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.
  5. Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.
  6. Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.
  7. A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.
  8. A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.
  9. Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.
  10. Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.
  11. Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.
  12. Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos. Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.
  13. Mascara a verdadeira ferida.Você está procurando a cura e torna as coisas piores.
  14. Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.
  15. Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.
  16. Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.
  17. Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.
  18. Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.
  19. A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.
  20. A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.
  21. Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertida e abuso sexual.
  22. Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.
  23. Um convite para olhar para outras mulheres.
  24. Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.
  25. Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.
  26. Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.

19 novembro 2012

ADULTÉRIO


Adultério: Crente Não Cai Nesse Pecado

Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, como se diz na linguagem mais em uso, “transam” com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.
O crente em Cristo, porém, não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.
O primeiro sinal é falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.
Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.
Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Freqüentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.
Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado.
Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.
Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.
O pastor Charles Mylander, num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério:

Primeiro: Controle da mente

Adultério, como a maioria dos pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar“cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação “pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).
A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se realizar com a experiência.
A mulher também precisa praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso, etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20), com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras.

Segundo: Controle de palavras

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura.
O homem casado, ou a mulher casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas. Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”.

Terceiro: Controle de toque

Homens, não ponham suas mãos noutra mulher a não ser a sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer “inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).
O conselho de Salomão ainda é válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 5.15,18-19; 6.32). (Haroldo Reimer - http://www.chamada.com.br)

15 julho 2011

A força por trás de Harry Potter

Harry Potter - Familiarizando-se Com a Força da Feitiçaria

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12.21).

A força por trás de Harry Potter

Até o momento não conheço nenhum livro ou filme infanto-juvenil que tenha passado com tanta eficiência o conceito de “Deus” como uma “força energética” do que a série cinematográfica Star Wars (Guerra nas Estrelas).
Obiwan Kenobi, um guerreiro Jedi dos filmes Star Wars, é um perfeito porta-voz desta “força impessoal” quando define-a para o jovem Luke Skywalker:
A força é o que dá ao Jedi o seu poder. A força é um campo de energia criada por todas as coisas vivas: cerca-nos e penetra-nos. E une a galáxia. [...] Precisa aprender como age a força. [...] Aprenda sobre a força, Luke.
Do ponto de vista do cristianismo, é inconcebível pensar que esta “força impessoal” seja Deus. Na Bíblia Sagrada existem duas forças diametralmente opostas, uma do bem e outra do mal, atuando no Cosmo. Por outro lado, tanto na série Star Wars quanto na série Harry Potter a noção é puramente taoísta: existe apenas uma força que pode ser manipulada tanto para o bem como para o mal, portanto o bem e o mal viriam da mesma fonte, teriam uma só origem. A série Harry Potter ressalta o bem e o mal como se ambos fossem um.

Como disse Quirrell, o primeiro professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Harry Potter, possesso pelo mau Voldemort: “Não existe bem nem mal, só existe o poder”.
Como disse Quirrell, o primeiro professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Harry Potter, possesso pelo mau Voldemort: “Não existe bem nem mal, só existe o poder”.[1]
Isso fica logo claro, ainda na primeira metade do primeiro livro da série. Harry Potter, sem saber, adquire uma varinha mágica semelhante à do seu rival Voldemort.
O senhor Olivaras, vendedor de varinhas mágicas, faz o seguinte comentário para Potter:
– Bravo! Mesmo, ah, muito bom. Ora, ora, ora... que curioso... curiosíssimo...
Repôs, a varinha de Harry na caixa e embrulhou-a em papel pardo, ainda resmungando:
– Curioso... curioso...
– O senhor me desculpe – disse Harry –, mas o que é curioso?
O Sr. Olivaras encarou Harry com aqueles olhos claros.
– Lembro-me de cada varinha que vendi, Sr. Potter. De cada uma. Acontece que a fênix cuja pena está na sua varinha produziu mais uma pena, apenas mais uma. É muito curioso que o senhor tenha sido destinado para esta varinha porque a irmã dela, ora, a irmã dela produziu a sua cicatriz.
Harry engoliu em seco.
– É, tinha trinta e quatro centímetros. Puxa. É realmente curioso como essas coisas acontecem. A varinha escolhe o bruxo, lembre-se... Acho que podemos esperar grandes feitos do senhor, Sr. Potter... Afinal, Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear realizou grandes feitos, terríveis, sim, mas grandes.
Harry estremeceu. Não tinha certeza se gostava do Sr. Olivaras. Pagou sete galeões pela varinha e o Sr. Olivaras curvou-se à saída deles.[2]
O mais inquietante é que ficamos sabendo, no decorrer da série, que alguns dos poderes mágicos de Potter foram transferidos do temível Voldemort diretamente para o infante Harry, por ocasião da tentativa de matá-lo quando bebê. É como se a carga má de Voldemort tivesse sido drenada para Potter.
Até ao final do quarto livro da série, Harry Potter tem sido fiel ao lado bom da força (como aquela turma de Luke Skywalker em Star Wars) representada por Alvo Dumbledore.
A autora consciente ou inconscientemente transfere para o bruxo Dumbledore a figura de “Deus”. Dumbledore é antigo, todo-poderoso, sábio, calmo, seguro e piedoso, enfim, uma pessoa em quem Potter pode confiar. Os leitores também passam a respeitar e admirar o principal e mais experiente bruxo “bom” da série.
Ao final do segundo livro, Harry Potter e a Câmara Secreta, Potter foi salvo de um ataque do Lord Voldemort pelo fênix de Dumbledore. O fênix só ajudou Harry porque o menino tinha demonstrado uma “verdadeira lealdade” a Dumbledore.[3]
No terceiro livro, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, após tomar um tremendo susto com uma criatura estranha (“um dementador”), Potter sente-se calmo com a presença de Alvo Dumbledore.[4]
Os livros sugerem, a exemplo de algumas religiões pagãs orientais, que a única diferença entre o bem e o mal é apenas a direção em que você vai usar a força impessoal. Essa é uma cosmovisão de uma força dualística, contrária à Palavra de Deus.

A ética por trás da força


Para os taoístas, nova erenses e bruxos de Harry Potter, o mal é apenas o complemento do bem. Ensinam que tudo no Cosmo é composto de opostos e a harmonia só existe se nutrirmos e convivermos com esta polaridade: luz e trevas, masculino e feminino, bem e mal e assim por diante.
A ética por trás da força que age em Harry Potter é também herdada do taoísmo e já foi até assimilada pela Nova Era. Para os esotéricos, o conceito não é mais faça “isto ou aquilo”, mas faça “isto e aquilo”.
O mal deixou de ser considerado alguma coisa perversa (como, por exemplo, a nossa natureza pecaminosa a qual devemos detestar), mas simplesmente a outra metade do bem. Para os taoístas, nova erenses e bruxos de Harry Potter, o mal é apenas o complemento do bem. Ensinam que tudo no Cosmo é composto de opostos e a harmonia só existe se nutrirmos e convivermos com esta polaridade: luz e trevas, masculino e feminino, bem e mal e assim por diante.
O taoísmo afirma que todas as vidas interagem nestes dois opostos até finalmente se fundirem.
Isso cria uma ética relativa e muito flexível. Por exemplo, se a pessoa escolher ser homossexual, bissexual, monógama, polígama ou seja lá o que for, isso é OK, está tudo bem. Defendem a tese de que desde que você não machuque ninguém e esteja tudo bem com você, não há problema em praticar qualquer ato. Os nova erenses escolhem sua verdade, moral e sabedoria próprias. Os padrões morais absolutos e os princípios eternos de sabedoria revelados na Bíblia Sagrada são simplesmente jogados pela janela enquanto o homem senta-se no trono.
As mensagens atuais de muitos filmes e livros transmitem a doutrina de que “somos um com o universo” e de que “precisamos confiar na força”. Como afirma Tal Brooke, um apologista cristão, em seu livro One World:
A mensagem era ‘Ame aquilo que é estranho, quebre o convencional, ame aquilo que é inaceitável, monstruoso e até grotesco; e apenas aqueles que estão prontos podem experimentar tal amor cósmico.’ Como dizem os yogis indianos, ‘aprenda a amar – incluindo coisas que são feias ou que até pareçam más – vendo a união em todas as coisas, o divino em todas as coisas’. Assim, como foi dito a Luke Skywalker: ‘Solte-se. Confie na Força’.[5]
Por outro lado, a ética cristã é absoluta e inflexível. Deus é absoluto e incomparável: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Deuteronômio 6.4-5). “Por isso, hoje saberás e refletirás no teu coração que só o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há” (Deuteronômio 4.39). Deus também não comunga com as trevas e n’Ele só existe luz: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1.5).
Uma vez que a moral e a ética passam a ser relativas, a censura do comportamento humano e das nossas aspirações passa a ser frouxa. Conseqüentemente, Deus é destronado, os valores cristãos se perdem de vista, enquanto o princípio do prazer torna-se o mais alto valor na vida do ser humano.

A autoridade por trás da força


A boa força é um poder que é entregue por Deus e exercitado de acordo com Sua vontade. A força má, por outro lado, é um poder que é confiscado ou enfeitiçado ou suplicado – em vez de entregue – e exercido para fins egoístas.
O escritor evangélico John Andrew Murray escreve no Citizen Magazine:
Fãs cristãos de Harry Potter insistem que a série não difere das Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis, que muitos pais cristãos aceitam. ...a diferença entre as duas reside no conceito de autoridade. Sob a perspectiva cristã, autoridade e força sobrenatural estão unidas.
Dê uma olhada em Marcos 2, quando Jesus cura o paralítico. Quando Jesus viu o paralítico, disse-lhe primeiro: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. Esta afirmação resultou na seguinte cena:
“Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração: Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, se não um que é Deus? E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? Ora, para que saibas que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!” (Marcos 2.6-12).
A força, o poder de Cristo flui da Sua própria autoridade. Esta é a natureza de todo o poder legítimo – é concedido e guiado pela autoridade.
Quando lemos a série de Rowling, descobrimos que ela eficazmente divorcia o poder da autoridade. Não existe uma pessoa soberana ou um princípio governando o uso do sobrenatural.
Na série, os poderes mágicos são adquiridos como herança ou são aprendidos. Não são concedidos por uma autoridade superior, porque não existe uma Autoridade Superior – a não ser o mentor de Harry, Alvo Dumbledore e o mau Lord Voldemort. Os dois são iguais, antagônicos e misteriosos para serem uma autoridade superior. [...]
A boa força é um poder que é entregue por Deus e exercitado de acordo com Sua vontade. [...] A força má, por outro lado, é um poder que é confiscado ou enfeitiçado ou suplicado – em vez de entregue – e exercido para fins egoístas.[6] (itálico acrescentado pelo autor).
O poder descrito na série Harry Potter e o poder descrito na Bíblia são diferentes, opostos, como o norte e o sul, a luz e as trevas. Rowling convida seus leitores a descobrirem o poder da bruxaria, um poder único e “neutro”, onde a inteligência de cada um é que vai determinar se ele deve ser usado para o bem ou para o mal. Os escritores bíblicos convidam seus leitores a descobrirem dois poderes separados, sem qualquer comunhão entre eles – pois jogam em times diferentes! Na Bíblia, o poder divino é mais poderoso, sempre vencedor, celebrado, bondoso e cuidadoso. Já o poder maligno rouba, escraviza, engana, está vinculado à bruxaria (wicca) e mata. (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa -http://www.chamada.com.br)

Notas

  1. Rowling, J.K., Harry Potter e a Pedra Filosofal. Página 248.
  2. Ibid. Páginas 77-78.
  3. Rowling, J.K., Harry Potter e a Câmara Secreta. Editora Rocco Ltda. Rio de Janeiro, RJ, 2000, página 279.
  4. Rowling, J.K., Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Página 79.
  5. Brooke, Tal, One World. End Run Publishing. Berkeley, CA, setembro de 2000, página 54.
  6. Artigo “The Trouble with Harry”, de John Andrew Murray. Citizen Magazine. http://www.family.org/cforum/citizenmag/coverstory/a0009406.html

Extraído do livro Harry Potter - Enfeitiçando uma Cultura

A série Harry Potter é um deslavado aliciamento para a bruxaria. Ela tem despejado princípios e doutrinas antagônicas ao cristianismo e tem posto uma máscara sorridente na face do mal. Compre aqui »

25 abril 2011

Dep Jean Wyllys desmente nota de jornal que diz que declara guerra contra cristãos .


Caro João,

O objetivo do PL122 não é afetar as liberdades religiosas que constam na própria constituição, o objetivo é criminalizar a discriminação, e não criar novas discriminações.

Um dos pontos difundidos de forma inverídica é o trecho ao qual se refere, que é a questão de dois homossexuais se beijando. O próprio texto deixa bem claro que em ambientes onde isto seja permitido a heterossexuais, não pode ser proibido a homossexuais, e é sabido que tal conduta, mesmo por parte de heterossexuais, não é bem vista.

Além disto, a informação que eu declarei guerra aos cristãos é uma informação caluniosa, que tem sido propagada de forma irresponsável, e que contra a qual estou tomando providências. Jamais chamei os cristãos de homofóbicos ou doentes.


Peço que não dê vazão nem se deixe levar por tais calúnias.

Um forte abraço

Nota sobre matéria no Jornal do Brasil (JB Wiki) – (10-04-2011)


O Jornal do Brasil publicou, neste domingo, 10 de abril de 2011, uma matéria na seção JB Wiki, em que acusa o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) de “declarar guerra aos cristãos e promover censura na internet” através de repreensão ao perfil @crfvendramini, no micro-blog Twitter.
Nessa seção JB Wiki, os clientes cadastrados enviam matérias que passam pela aprovação do veículo antes de sua publicação. É de admirar que um respeitado veículo de comunicação, que permaneceu no mercado em jornal impresso por décadas, replique uma notícia caluniosa, difamadora e irresponsável como a notícia enviada pelo pseudo-repórter de nome Jefferson Nóbrega, de Brasília, DF. Cabe ainda ressaltar que essa notícia foi publicada pela primeira vez em um site religioso fundamentalista em retaliação, quando das primeiras ações do deputado Jean Wyllys no Congresso Nacional.
O deputado Jean Wyllys, sendo um ávido consumidor de tecnologia e das diversas redes sociais nas quais tramita, abrindo espaço constante de diálogo com seus seguidores, apoiadores de suas ações ou não, é o primeiro a defender a liberdade de expressão. O deputado também acredita que palavras usadas indiscriminada e irresponsavelmente têm consequências e as pessoas que as proferirem precisam ser responsabilizadas por suas ações, e reitera que, se o perfil em questão foi retirado do ar, o foi feito por decisão completamente alheia a ações do deputado.
É mentirosa também a afirmação de que o deputado declarou guerra aos cristãos. Wyllys tem uma história de envolvimento com trabalhos em favor da justiça social, de uma educação para a cidadania e para a valorização da vida, e em favor das liberdades civis, que remonta à sua adolescência, quando pertencia às pastorais da Juventude Estudantil e da Juventude do Meio Popular, e atuava nas comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. O deputado reitera sua luta pela laicidade do Estado, levando a sério sua responsabilidade como porta-voz de milhões de brasileiros que, como ele nessa infeliz situação, não têm e não tiveram direito de resposta.
É inconcebível que setores da imprensa sejam via de acesso de tais infames tentativas de destruição de caráter. O deputado continuará sua luta pelos Direitos Humanos, pela liberdade de expressão, pela laicidade do Estado e por justiça social.
Gabinete do Deputado Federal Jean Wyllys – PSOL-RJ