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27 dezembro 2024

O fim do mundo e da salvação -parte1

 


Chegou o bendito fim de 2024 até o momento não acabou ainda o mundo, mas pelas previsões de profetas e adivinhos, clarividentes , videntes em breve tudo  isso vai acabar .

Nunca neste mundo, vimos tanto profeta e coisas do tipo como agora, bem eu sendo pastor sei por que isso esta acontecendo, é o final dos tempos, realmente é o apocalipse , tudo que a bíblia fala sobre final dos tempos tem acontecido, no evangelho de Mateus cap. 24 nós temos Jesus saindo do templo, podemos expressar que Ele esta deixando sua casa , deixando seu habitat . exatamente isso , mas quem é o templo do Espirito santo hoje mesmo? nós somos o seu templo . Ele Jesus Cristo esta deixando muitos templos pois não suporta mais essa coisa que tem acontecido aqui no planeta terra ,corrupção ,prostituição , assassinatos a sangue frio e o pior de tudo a lei estando do lado dos bandidos .

Sabe o lance lá de Sodoma  e Gomorra? pois é aquilo é café pequeno para o que esta acontecendo, ninguém se importa estamos sendo dopados pelos aparelhos , telas , sons e opiniões diversas que ignoram a palavra de Deus,  e fazem do mundo um pré inferno , tranquilo ,os shows de roque se demonstram hoje em dia como rituais satânicos diabólicos que abrem portais para o inferno e todos acham simplesmente legal.

Estamos no caos da humanidade presente, hoje em nossos dias muitos se perderam não sabem mais oque fazer, passará  o céus e a terra mas as minhas palavras não hão de passar ,(disse Jesus) esperem, e quem viver verá o ser humano caído sem salvação, não por que não tinha , mas por que a maioria não aceitou a cristo como seu Senhor e salvador , maldito seja hoolywood com seus filmes diabólicos demoníacos que estão ajudando a cada dia mais pessoas enfiarem a cara no sexo, nas bebidas e nas drogas .

Mas é só um filme , mas é um filme que vai te prender para sempre , esta na hora de você e todos que acreditam em Deus de deixar este mundo nojento e asqueroso de lado e começar uma revolução de verdade para salvar almas perdidas.

 Como faremos isso , não sei mas vamos orar e fazer alguma coisa para acabar com esse adormecimento que a igreja se encontra e vai ser para este ano de 2025 ACORDEMOS PARA AVIVAMENTO ESPIRITUAL E FELIZ ANO NOVO .

PR. JOÃO PAIM 

DEZEMBRO DE 2024

23 setembro 2017

A VERDADE SOBRE 23 DE SETEMBRO


O Que Acontecerá em 23 de Setembro de 2017?

René Malgo
Muitas pessoas estão angustiadas: “Alguma coisa grandiosa acontecerá”. No dia 23 de setembro de 2017 o mundo visível deverá ser atingido por um alinhamento de corpos celestes, que acontece somente a cada 7.000 anos e que coincide exatamente com a visão relatada em Apocalipse 12! – Pelo menos é o que os especialistas em assuntos do fim dos tempos e de profecias proclamam no YouTube. A maioria dos adivinhos online se mantém com reservas sobre o que exatamente acontecerá vinculado a esse grande sinal no céu. Entretanto, nota-se que os intérpretes de sinais nesse ponto estão unânimes. Os profetas da internet mais ousados se reportam a um monge, chamado Hepidanus, que viveu por volta de 1080 no mosteiro São Galo (Suíça), o qual teria profetizado que, após o dia 23 de setembro de 2017, na sequência do aparecimento desse grande sinal no céu, irromperia uma guerra devastadora.
Apocalipse 12 relata a seguinte visão: “Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão pôs-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono” (v. 1-5).
De fato, é impressionante o que os profetas online do fim dos tempos compilaram em relação a esses versículos. Christopher M. Graney, professor de física e astronomia do Jefferson Community & Technical College, em Louisville, Kentucky (EUA), resume a mensagem espetacular deles nas seguintes palavras:
“No dia 23 de setembro de 2017 o Sol aparecerá na constelação Virgem – ‘uma mulher vestida do sol’. A Lua estará abaixo do Sol – ‘com a lua debaixo dos seus pés’. As ‘nove’ estrelas da constelação Leão mais três planetas (Mercúrio, Vênus e Marte) aparecerão sobre a cabeça da mulher – ‘uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça’. O planeta Júpiter aparecerá ao centro da constelação da mulher, e quando a semana após o 23 de setembro tiver passado, ele se afastará da mulher em direção ao Leste, praticamente passando por seus pés – ‘Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz’. Júpiter é o maior entre os planetas, ou o ‘rei’ dos planetas – ‘Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro’. Esse não deve ser um sinal de algo maior, conforme dizem as fontes da internet?”
A resposta mais direta, honesta e cristã é: não.
Naturalmente, no dia 23 de setembro poderia ocorrer qualquer acontecimento. Praticamente a cada dia acontece algo espetacular. É o fim dos tempos, e isso já há 2.000 anos (1Coríntios 10.11; Hebreus 9.26; 1Pedro 1.20). Sem dúvida alguma, os dias finais estão se afunilando (ver 2Timóteo 3.1-9). O prognóstico de que em breve haverá uma guerra devastadora infelizmente não pode ser desconsiderado. Estamos vivendo tempos turbulentos. Se hoje alguém disser, mesmo sem muita convicção: “No dia ‘tal’ acontecerá algo grandioso”, normalmente no dia “tal” ele poderá escolher entre as numerosas manchetes aquilo que mais lhe agradar como “cumprimento”.
O problema referente às especulações sobre o 23 de setembro é: a teoria desse extraordinário acontecimento no céu, que supostamente acontece a cada 7.000 anos (ou a cada 6.000 anos, de acordo com o periódico Quelle), simplesmente não confere. Ela é falsa. Fake news. Uma mentira. Trata-se da mesma tolice daquele sinistro Planeta X, que causaria o fim do mundo no ano de 2012 ou da tétrade da Lua de Sangue, que teria ligação com algum evento fantástico.
Trata-se da mesma tolice daquele sinistro Planeta X, que causaria o fim do mundo no ano de 2012.
Assustador, no entanto, é ver muitos crentes – principalmente os fundamentalistas de “nossos” círculos – que mais uma vez embarcaram no trem em movimento das falsas profecias e que propagam a lenda dos grandes sinais celestes e dos grandes acontecimentos no dia 23 de setembro. Sem qualquer constrangimento, os piedosos “viajam” no âmbito do esoterismo e do ocultismo, citam quaisquer rabinos inimigos de Cristo, referem-se a misteriosos monges cuja existência é questionável e, assim, consideram-se como grandes intérpretes dos sinais dos tempos. Muitas vezes são esses cristãos que atacam as fantasias como O Senhor dos AnéisHarry Potter e Nárnia, mas eles mesmos não têm escrúpulos para basear suas teorias apoiados em intérpretes de sinais das estrelas e de agentes do ocultismo.
Christopher M. Graney, que de fato é um cientista e astrônomo, empenhou-se em pesquisar mais a fundo sobre essa questão. Ele leciona em uma faculdade católica. Quem aprecia as teorias conspiratórias, agora naturalmente poderia acusá-lo de fazer parte do sistema que pretende encobrir a verdade, com observações como: “Talvez ele seja maçom ou illuminati”, ou “Os jesuítas fizeram uma lavagem cerebral com ele”. Todavia, na página inicial de vofoundation.org ele apresenta fatos de peso que não podem simplesmente ser considerados “fatos alternativos”.
Primeiro: em função da rotação da Terra, o Sol passa a cada ano por todas as doze constelações estelares. Dito com outras palavras: a cada ano, no mês de setembro, o Sol aparece na constelação Virgem. Segundo: a Lua também percorre seu ciclo uma vez ao mês. Também ela passa mensalmente por cada constelação. Ou seja: a cada ano há um ou dois dias em que o Sol está na constelação “Virgem” e a Lua está ao leste dela (“sob seus pés”). Isso significa que “uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés” é algo tão “raro” como o Dia da Independência do Brasil em setembro: essa aparição celeste acontece a cada ano.
“Certo, certo”, dizem os profetas online, “isso está claro. O que dizer, porém, da inexplicável e extraordinária coroa com doze estrelas?” Aqui temos então o grande problema para os intérpretes estelares da internet: essa coroa não existe.
Na constelação de Leão, que supostamente deveria conter “doze estrelas”, há muito mais estrelas! As nove estrelas preferidas dos profetas do YouTube estão entre as mais brilhantes, mas de longe não são as únicas (e quem pode determinar se uma estrela não tem mais a luminosidade e importância necessárias?). Muitas vezes essas nove estrelas, em virtude de seu posicionamento, são utilizadas para identificar a constelação de Leão. No entanto, essa é uma prática bastante arbitrária. Outras representações “oficiais” da constelação de Leão, por exemplo, utilizam dez estrelas como delimitadoras – assim a coroa seria composta de 13 “estrelas” (dez estrelas mais três planetas).
Duvidando
A simples verdade é: “Há muitas estrelas em Leão e ao redor da ‘cabeça’ em Virgem”. Assim, a mulher no céu já está coroada com muitas estrelas. A teoria das estrelas com mais três planetas não se sustenta.
Todavia, o que faz os profetas da internet ficarem tão “fora da casinha”, apesar desses fatos aparentemente conhecidos, é a combinação dos planetas. Esse é o ponto crítico. Vários planetas junto à cabeça da mulher com o planeta Júpiter ao centro, enquanto a Lua aparece simultaneamente sob os pés dela – sim, isso realmente é algo bastante raro. O crucial, porém, é: a despeito das muitas estrelas que na verdade “coroam” a cabeça da mulher, essa rara aparição não tem relação alguma com a figura relatada em Apocalipse 12 (caso se queira acreditar que Apocalipse 12 trate apenas de sinais nas estrelas).
Visto por esse ângulo, no dia 23 de setembro de 2017 haverá uma manifestação especial no céu, mas, diante dos fatos recém-enumerados, mesmo com a melhor boa vontade ela não pode ser vinculada a Apocalipse 12. Acrescenta-se ainda que essa aparição não é tão rara como os promotores sensacionalistas anunciam no YouTube. A afirmação de que essa aparição celeste seja “única” ou que aconteça a cada 7.000 anos não confere. O professor Graney pesquisou um período de 1.000 anos e constatou que essa configuração apareceu no céu “em setembro de 1827, em setembro de 1483, em setembro de 1293 e em setembro de 1056”. Se ele tivesse retrocedido ainda mais, certamente teria encontrado mais dessas aparições.
A simples verdade é: “Há muitas estrelas em Leão e ao redor da ‘cabeça’ em Virgem”. Assim, a mulher no céu já está coroada com muitas estrelas.
Naturalmente alguém poderia agora mergulhar nos livros de história e pesquisar alguns acontecimentos empolgantes daqueles anos que os céus de setembro teriam então profetizado. No entanto, de acordo com Graney, não é assim que funciona a interpretação estelar. “Uma pessoa lê seu horóscopo diário, que diz: ‘hoje haverá obstáculos no caminho’. Então essa pessoa lembra os momentos em que esteve retida no trânsito ou na fila do supermercado, ou qualquer outra situação semelhante e dirá: ‘o horóscopo tinha razão’, mesmo que essas coisas aconteçam a cada dia”.
O dr. Danny R. Faulkner, um físico e astrônomo cristão conservador, que trabalha para a missão Answers in Genesis [Respostas em Gênesis], chega às mesmas conclusões, independentemente do professor Graney. Ele também ressalta que a afirmação das 9 estrelas da constelação de Leão é “falsa”. Além disso, ele aponta para a realidade visível no céu. Ele escreve que constantemente são mencionados os pés da Virgem, mas que “Mesmo conhecendo muito bem a [constelação] Virgem, eu nunca consegui ver uma mulher no céu, de modo que mal posso afirmar em que lugar deveriam estar seus pés, e eu duvido que qualquer outra pessoa possa fazê-lo”.
Por que isso é importante? Porque Gênesis 1.14 diz que Deus colocou luminares no céu como sinais. Sinais, porém, precisam ser óbvios. A imagem da mulher deveria ser facilmente identificável. E deveria ser possível vê-la completamente. No entanto, se o Sol estiver na constelação de Virgem, então “nenhuma de suas estrelas será visível”. O dr. Faulkner escreve sobre os três planetas que aparecem na constelação de Leão: “Eles serão visíveis cedo na manhã desse dia, mas todos estarão ao fundo, no Sudeste do céu. Vênus é bastante claro, de modo que pode ser facilmente reconhecido; no entanto, isso não ocorre com Marte e Mercúrio, pois esses serão muito mais opacos, e eles não surgirão antes do início da madrugada. A tênue meia-lua será visível à noite, longe a Sudoeste. Júpiter poderia estar mais visível lá no Sudoeste, mas será difícil porque ele desaparecerá antes do anoitecer. Isso significa: nem todos esses ‘sinais’ serão visíveis, e aquilo que será visível não o será na mesma hora. Enquanto esse acontecimento possa parecer lindo numa tela de computador, Deus colocou ‘os luminares no firmamento do céu’ (não em telas de computador) para que sirvam de sinais”.
As pessoas enxergam somente aquilo que elas querem nas aparições no céu.
O dr. Faulkner está correto ao dizer que as pessoas enxergam somente aquilo que elas querem nas aparições no céu (conforme ocorre nos testes de Rorschach). Assim, por exemplo, não é um princípio bíblico equiparar Júpiter a uma criança ou até ao Messias Jesus Cristo. E o que desde o início deveria ser a “pá de cal” para essa teoria fantasiosa é: Apocalipse 12 não trata de quaisquer sinais no céu em nosso tempo, mas João está enxergando uma visão fortemente figurativa e salvadora a respeito do povo de Deus, Israel (a mulher) que, sob fortes dores de parto, dá à luz ao Messias, sob a espreita do Diabo (e isso já aconteceu!). Seria algo muito fraco se apenas observássemos figuras celestes (ímpias) e, a seguir, sem qualquer base válida, baseássemos uma aparição no céu nessa representação simbólica.
Deveríamos dar muito mais atenção à exortação do apóstolo, de estarmos com a mente preparada e prontos para a ação, colocando “toda a esperança na graça que será dada [a nós] quando Jesus Cristo for revelado” (1Pedro 1.13). Que seja Cristo o único teor de nossa esperança e de nossa expectativa.
Na Bíblia, a profecia sempre está relacionada à exortação ou ao incentivo de seguir a Jesus, de ser fiel a ele e de viver direcionado para ele. Não somos convocados para especular sobre teorias questionáveis e a nos dirigirmos ao ocultismo, mas para seguir as pisadas de nosso Senhor Jesus (Efésios 5.1-2; 1Pedro 2.21; 1João 2.6). Com isso estaremos suficientemente ocupados.
Maranata – Amém. Vem, Senhor Jesus! — René Malgo

05 maio 2015

Entrando em Sintonia nos Últimos Dias




Elwood McQuaid
Uma cadeira de dentista não é o lugar ideal para uma conferência sobre profecia bíblica. Uma boca cheia de instrumentos reduz a resposta de um paciente a grunhidos e a movimentos com os olhos, limitando profundamente sua habilidade de responder às perguntas do profissional encarregado dos reparos. E, para alguém como eu, que gasta uma considerável parte da vida imerso em assuntos relacionados com eventos do final dos tempos e que analisa muitos fatos e opiniões, ficar calado é um exercício doloroso.
Mas isso tem suas recompensas. Neste momento, a compensação veio na forma de uma observação feita por meu dentista, um profissional competente e, ao mesmo tempo, sintonizado com as questões contemporâneas.
“Com tudo o que estamos vendo ultimamente”, disse ele, “é correto dizer que estamos vivendo nos últimos dias?”
A pergunta em si não foi incomum. O que chama minha atenção é a freqüência com que essa pergunta tem sido feita nestes dias. Sem dúvida, cada vez mais crentes no Ocidente sentem-se carentes pela falta de ensino sobre o assunto nas igrejas e em outras fontes teológicas de informação.
Embora certamente estejamos vivendo nos últimos dias, não podemos determinar com segurança o quanto já estamos avançados nos tempos finais. O que vemos são indicadores ou, se quisermos, tendências que identificam precursores do cenário do final dos tempos apresentado nas Escrituras. Uma verificação séria a respeido de onde os eventos estão nos levando é imensamente prática e, na verdade, uma necessidade inescapável se os crentes quiserem se preparar para responder bíblica e espiritualmente aos desafios dos nossos dias. Já não podemos nos permitir pensamentos fantasiosos que substituem a realidade pela inclinação do momento, que ignoram os fatos e criam uma falsa sensação de segurança e de abundância contínua.

Definindo a fonte

Ninguém pode negar que a inerrância bíblica e os valores cristãos estão sendo atacados. Na foto, protesto em favor do aborto.
Ninguém pode negar que a inerrância bíblica e os valores cristãos estão sendo atacados. O nível desenfreado e impiedoso de escárnio, cinismo e ameaças ou ataques físicos contra os cristãos e suas propriedades aumentou consideravelmente. Em algumas sociedades está na moda perseguir cristãos e praticar um paganismo remodelado que glorifica sem limites a adoração secularizada.
Infelizmente, a Igreja não tem conseguido ficar fora dessa contaminação pela queda no vazio da incerteza que repudia ostensivamente a verdade emanada da única fonte confiável de que dispomos: a Palavra de Deus. O caso em questão é o ensinamento profético, que está rapidamente se tornando uma raridade em muitos grupos. Em vista dos atuais acontecimentos nacionais e internacionais, essa falha dificilmente pode ser ignorada. A profecia bíblica, dada por meio da revelação divina, é a única ligação criticamente confiável entre o presente e o futuro. Ela nos ilumina no que se refere a prioridades aplicáveis para o aqui e agora, ao mesmo tempo que nos fornece compreensão sobre o que está por vir. Já deveríamos ter aprendido que não há nenhuma garantia de certeza vinda das vozes dos “especialistas” em praticamente qualquer campo que queiramos mencionar.
Por exemplo, quando o preço do petróleo subiu e as pessoas ainda suficientemente afortunadas por terem um emprego pensavam em como poderiam ir de carro para o trabalho, os especialistas disseram: “Acostumem-se! Os preços da gasolina nunca irão baixar. Estamos finalmente nos aproximando do que as pessoas pagam em outras partes do mundo, e é assim que vai ficar”. Bem, os preços caíram; ninguém, nem mesmo os entendidos, predisseram o futuro com exatidão.
De maior significação ainda foram os fracassos dos prognosticadores sobre os assuntos externos. No dia do Natal de 1991, após 70 anos de forte opressão e 50 anos de uma Guerra Fria amarga contra o Ocidente, a bandeira com a foice e o martelo da União Soviética foi baixada no Kremlin. Alguns especialistas proclamaram entusiasticamente que a nova Rússia seria governada por líderes ansiosos pela liberdade e pela amizade com seus benfeitores ocidentais. A democracia era a onda do futuro, diziam eles. Bem, eles estavam errados. Quando o colosso cambaleante readquiriu seu equilíbrio sob Vladmir Putin, o imperialismo retornou; e uma Guerra Fria remodelada foi reiniciada.
Quando a Rússia cambaleante readquiriu seu equilíbrio sob Vladmir Putin, o imperialismo retornou; e uma Guerra Fria remodelada foi reiniciada.
Uma miríade de outros exemplos poderia ser citada, comprovando a inabilidade freqüentemente dispendiosa dos seres humanos em preverem o futuro. Mas temos, sim, um intérprete preciso do que está por vir – uma junção de profecia e história que sabemos estar correta. Para fins de clareza e de nosso propósito, devemos voltar nossa atenção para a Bíblia e os indicadores que nela foram deixados para nós.

Sinais dos tempos

Várias tendências atuais fornecem visões sobre quanto já estamos adiantado no final dos tempos.

A imagem em vez da substância

Dentre os grandes males de nossos dias está a tomada de decisões superficial e agressiva baseada na aparência e não na substância comprovada. Essa condição tem sido amplamente promovida pela televisão e por sua capacidade de criar a ilusão de substância por meio de imagens atraentes. Em muitos aspectos, portanto, estamos nos tornando pessoas orientadas pela imagem, com curtíssimos períodos de atenção.
O ápice desse processo se relaciona à descrição do Anticristo em Apocalipse 13 e outras passagens. Ele é descrito como adorado, eloqüente, consumido pela luxúria do poder, e obcecado por apresentar-se como um novo messias:
Quem é semelhante à besta [Anticristo]? (...) Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias (...) Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão (...) o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (Ap 13.4-5,7-8; 2 Ts 2.4).
Será construída uma imagem desse ditador final, e ao mundo será ordenado que se ajoelhe perante ela em adoração. Essa é a exibição clássica da suprema incorporação satânica de absoluto narcisismo que milhões aceitarão por sua própria vontade.

O mergulho na apostasia

Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto [a Segunda Vinda do Senhor] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição” (2 Ts 2.3).
A preparação para a chegada do Anticristo é o “abandono” da fé verdadeira. É uma forma de apostasia, uma condição na qual as pessoas que têm a informação correta sobre Deus e Sua verdade se afastam dela, negando e repudiando-a.
Hoje, o mundo está se afastando mais rapidamente do que nunca do cristianismo ortodoxo, avançando para uma fusão com todas as formas de religiões e seitas. Como disse o rei Abdullah, da Arábia Saudita, isso acontece sob a bandeira da fé em “um só Deus”. Essa posição não é nada mais que o politeísmo redelineado e institucionalizado. E, no âmago desse sistema de inclusão e negação, estão (1) a rejeição vigorosa ao Evangelho e (2) a supressão militante de todos os indivíduos e grupos comprometidos em proclamá-lo conforme o mandado da Grande Comissão de Jesus para Sua igreja. Avolumam-se as evidências de que estamos nos movendo em direção a uma religião mundial única – exceto, logicamente, a do Deus único e verdadeiro. Portanto, podemos apenas concluir que estamos avançando na direção da apostasia profetizada.

A loucura materialista

Ondas de choque pelas recentes revelações a respeito da corrupção, do engano e da roubalheira no mundo das altas finanças ainda reverberam nos mercados globais. A ganância, tanto corporativa quanto individual, tornou-se a essência do jogo; e poucos parecem entender porquê. Surpreendeu-me quando um comentarista da televisão realmente colocou seu dedo na ferida. Dizendo que não era, em hipótese alguma, um pregador, ele, entretanto, afirmou que sentia ter de admitir que a falência da cultura com relação a valores morais era o principal fator subjacente dos negócios ilícitos dos gananciosos. Uma exclamação que se ouve com freqüência é a afirmação do apóstolo Paulo: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males” (1 Tm 6.10).
A falência da cultura com relação a valores morais é o principal fator subjacente dos negócios ilícitos dos gananciosos. Na foto, o milionário Bernard Madoff sai do Tribunal federal após uma audiência de fiança em Nova Iorque.
O golpe de nocaute para o mundo material do final dos tempos está descrito em Apocalipse 18, quando “Babilônia, a grande”, o centro e símbolo de um sistema global sem Deus, experimentar a taça cheia da ira de Deus: “porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou” (Ap 18.5).
É interessante que aqueles que são mais afetados pelo colapso de seu sistema corrupto são chamados de “os mercadores da terra”, que “sobre ela, choram e pranteiam... porque já ninguém compra a sua mercadoria. O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti... Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando” (Ap 18.11,14-15).
Está próximo o dia do acerto de contas por causa da submissão geral ao materialismo. O mundo está se movendo sistematicamente nessa direção.

A supressão de Israel

O Dicionário Webster define supressão como “ato de excluir intencionalmente da consciência um pensamento ou sentimento”.
As más intenções dos inimigos de Israel e do povo judeu não poderiam ser mais claramente afirmadas, exceto pelo que consta nas Sagradas Escrituras. O desejo mais profundo dos fanáticos da guerra santa [jihad] e de seus companheiros é reduzir Israel a uma mera mancha na memória da história do Oriente Médio. Foi por isso que eles apagaram Israel de todos os mapas árabes e palestinos. Revisionistas reescrevem a história e têm prazer em afirmar que nunca houve um Holocausto, que nunca houve um número significativo de judeus em Israel, que templos judeus nunca foram construídos no Monte Moriá, que nenhum Estado Judeu moderno deveria existir. Em outras palavras, para eles Israel é uma criação fantasmagórica que serve apenas para ser destruída e depois esquecida.
Infelizmente, a luta do pequeno Israel pela sobrevivência continuará e será acelerada até que o último capítulo seja escrito: “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém” (Zc 14.2).
Mas as ambições sinistras das nações que se enraivecem contra Deus, Sua cidade, e Seu povo judeu não serão realizadas: “Então, sairá o Senhor e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha” (Zc 14.3).
Esses relances de profecias são marcadores na progressão em direção aos dias finais que levam à consumação dos séculos. Mas, em vez de se tornarem fonte de depressão e medo, eles se firmam como implementos de discernimento e segurança de que há um fim à vista para os excessos pecaminosos que cobrem a paisagem global de imundície. Além do mais, recebemos essa informação de um Deus que promete não nos afligir com o desconhecimento sobre nosso tempo e o futuro.
A linha de chegada está á vista? Vivemos realmente nos últimos dias? Num sentido mais amplo, cada dia poderia ser o último dia dos últimos dias antes de ouvirmos o chamado que nos levará à presença de Deus. Conseqüentemente, estamos “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13).
Creio, pessoalmente, que estamos vivendo os últimos dias? Sim, estou convencido de que já estamos avançados em tais dias. Tal convicção vem de observar as tendências desenvolvendo-se rapidamente, tendências que correspondem ao que a Palavra profética nos ensina. Não, não sabemos o dia ou a hora; mas temos as promessas dEle e as evidências diante de nós. Ora, “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20).(Elwood McQuaid - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)

19 agosto 2012

SINAIS DOS TEMPOS


A Verdade Sobre os Sinais dos Tempos

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?

Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.
Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.
A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?

A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.
O Dr. John Walvoord explica:
Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.[1]
A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Notas

1. John F. Walvoord, Armageddon, Oil and the Middle East Crisis, revised (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1990), p. 217.
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).

14 junho 2012

EMPRESA CRIA PRÉDIOS ANTI-APOCALIPSE



CENA DO FILME 2012: O FIM DO MUNDO
Certamente, a imagem que você faz de onde estará no dia do fim do mundo – se é que esse dia vai chegar – não é em uma piscina aquecida dentro de um condomínio de luxo, assistindo ao apocalipse com todos os mimos e comodidades à sua disposição. Pois bem, se você estiver disposto a desembolsar R$ 3,65 milhões por um dos apartamentos do Survival Condo, essa cena um tanto quanto bizarra pode se tornar realidade.



PROJETO DO CONDOMÍNIO. SETE ANDARES FORAM CONSTRUÍDOS SOBRE O LOCAL ONDE MÍSSEIS FICAVAM ESCONDIDOS NOS ESTADOS UNIDOS

O prédio subterrâneo está sendo construído sobre um antigo depósito de mísseis no Kansas, nos Estados Unidos. Segundo os idealizadores do projeto, a estrutura é capaz de resistir a tudo: desde ataques terroristas e pandemias a erupções solares. Naturalmente, se alguma dessas catástrofes acontecer e a construção não resistir, pedir um reembolso provavelmente será a sua última preocupação.

Até agora, o Survival Condo já possui quatro futuros moradores, que desembolsaram um total de R$ 12,7 milhões com a esperança de ter para onde fugir no dia do apocalipse. “Eles se preocupam com diversas possibilidades de desastres, desde colapsos econômicos, escassez de alimentos, terrorismo e explosões do sol”, diz Larry Hall, o criador do projeto. Ele próprio é um dos condôminos e diz que, por enquanto, frequentará o condomínio apenas como uma casa de férias. 


Como abrigava mísseis no passado, a estrutura foi construída para suportar uma explosão atômica. Assim, até mesmo o mais paranóico dos seres humanos é capaz de encontrar conforto dentro de paredes de concreto com nove metros de espessura e 53 metros abaixo da terra. O condomínio de sete andares está sendo construído logo acima do eixo onde o projétil ficava. Além da proteção, o Survival Condo contará também com uma piscina aquecida, uma biblioteca e um movie theater.

Cada apartamento está a venda por R$ 3,65 milhões. Segundo Hall, três unidades e meia já foram vendidas e dois contratos de compra estão pendentes. Apenas dois apartamentos inteiros estão disponíveis. Melhor correr.
FONTE :? ÉPOCA 

08 julho 2011

Apocalipse 13

Apocalipse 13

Apocalipse 13 é um dos mais fascinantes e misteriosos capítulos de toda a Bíblia. Esse capítulo é singular para a nossa época, porque não identifica países definidos por fronteiras; em vez disso, ele fala do mundo inteiro – um mundo global. Essa mensagem simplesmente ignora que o planeta Terra é dividido em cinco continentes e aproximadamente 200 nações. Ele ignora que essas nações são diversas, falam línguas diferentes, têm diferentes culturas, praticam várias religiões, têm seus próprios costumes e festejam seus próprios feriados. Apocalipse 13 ignora tudo isso e simplesmente nos revela um mundo único no final dos tempos: uma Nova Ordem Mundial para todas as pessoas do planeta Terra.
Sabemos que uma situação dessas seria impossível um século atrás. O mundo era muito diversificado e dividido por fronteiras nacionais, mantidas por forças militares. Mas, hoje em dia, está acontecendo uma coisa que nunca aconteceu antes: a corrida em direção ao globalismo.
Durante a crise financeira internacional, o globalismo atravessou um terreno instável, em que as nações tentaram desesperadamente cuidar de si mesmas. Neste contexto, o protecionismo tornou-se uma questão séria para o mundo. Mas tudo isso é temporário. Não devemos jamais permitir que nossa visão da profecia bíblica seja obscurecida pelas circunstâncias atuais. No fim das contas, o mundo precisa, e irá, se tornar um. Essa é uma sentença irrevogável da profecia bíblica.
Apocalipse 13 mostra o resumo do sucesso fraudulento de Satanás, o deus deste mundo e príncipe das trevas que dominou o planeta Terra com suas artimanhas. Esse capítulo da Bíblia fala de política, comércio e religião; tudo junto. A autoridade terrena é o Anticristo; seu poder é absoluto. Ninguém pode existir no planeta Terra se não tiver a marca da besta.
Os 18 versículos de Apocalipse 13 são uma mensagem compacta sobre o final dos tempos, destacando três identidades principais:
1. O dragão;
2. A primeira besta, que é o Anticristo; e
3. A segunda besta, que é o falso profeta.

Trindade e criação

O dragão, a primeira e a segunda besta são uma imitação da Trindade de Deus. Sua tarefa é a criação de duas coisas específicas: 1. A imagem da besta; e 2. A marca da besta.
Enquanto Deus criou o homem à sua imagem e lhe ordenou que sujeitasse a terra, a trindade do mal cria a imagem e a marca da besta para sujeitar o homem. O propósito de Satanás é tornar o homem sujeito à sua autoridade. Satanás quer ser Deus. Essa, em resumo, é a história da humanidade.

Introdução à revelação de Jesus Cristo

A mensagem desse capítulo precisa ser entendida, estudada e analisada no contexto de todo o livro do Apocalipse.
O livro começa com: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João” (Apocalipse 1.1); e termina com: “A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Apocalipse 22.21). Ele é, portanto, a Revelação de Jesus Cristo.
Os três primeiros capítulos revelam o Senhor exaltado e suas mensagens para sete igrejas especificadas por seus nomes. Essas igrejas são geográfica e historicamente identificáveis. São igrejas reais, existentes na terra.

Céu aberto

Então, no capítulo 4, algo diferente acontece: “Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas” (v. 1). Agora, o lugar do evento é o céu. O texto menciona especificamente que João recebeu ordem de subir “para aqui” a fim de ver e transcrever “o que deve acontecer depois destas coisas”.
Ao lermos o livro de Apocalipse, é importante entender que esta é uma mensagem vinda do céu.

Fora deste mundo

Ao lermos o livro de Apocalipse, é importante entender que esta é uma mensagem vinda do céu. João está na presença do Senhor, no céu. Estamos diante de algo que, literalmente, não é deste mundo, mas é endereçado às pessoas da terra, particularmente àqueles que lêem e ouvem: “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse 1.3).

Coisas físicas terrenas e coisas físicas espirituais

Ao lermos o livro de Apocalipse como crentes em Cristo, precisamos pedir sabedoria para distinguir entre coisas físicas terrenas e coisas físicas espirituais.
Aqui está um exemplo: No capítulo 1, encontramos uma descrição do Senhor:
“Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.  A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (v. 12-16).
João é incapaz de descrever o que está vendo, senão através de definições metafóricas. Observe as palavras “semelhante” e “como”. Os seus cabelos eram brancos “como neve”; seus olhos, “como chama de fogo”; seus pés “semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha”; a sua voz “como voz de muitas águas”. Se deixarmos nossa imaginação correr solta, construiremos uma figura delirante: um homem com cabelo branco, com labaredas saindo dos olhos, pés pegando fogo, e com uma voz parecendo as Cataratas do Niágara. Esses pensamentos nos levam a uma imagem distorcida da realidade espiritual que o autor tenta transmitir no livro de Apocalipse.
Vejamos alguns outros exemplos.

Irreal, em termos terrenos

No capítulo 5, lemos estas palavras: “... eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu...” (v. 5). No verso 6, lemos: “... entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto...”. Obviamente, o Senhor não havia se transformado num animal, num cordeiro, e nem num leão. Ele é aquele que Isaías descreve: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).
Mas, novamente, acho que todos nós concordamos que uma criança não poderia ser chamada de “Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Sob o ponto de vista intelectual, não faz o menor sentido. Assim, precisamos nos lembrar do que diz 1 Coríntios 2.14-15: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém”.
Não faz sentido presumir que a besta sobre a qual lemos em Apocalipse 13 seja um animal desconhecido que tem sete cabeças e dez chifres.

A besta de sete cabeças

Do mesmo modo, não faz sentido presumir que a besta sobre a qual lemos em Apocalipse 13 seja um animal desconhecido que tem sete cabeças e dez chifres. Se deixarmos essas fantasias entrarem na nossa mente, imaginando a figura de um monstro, teremos dificuldade em entender o significado espiritual realista dessa profecia.
Apocalipse 13 pode ser difícil de entender, mas isso não altera o que está escrito em 2 Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. Com essas palavras, temos a garantia da confiabilidade da Bíblia e recebemos instruções para estudar criteriosamente o conteúdo da Bíblia; neste caso, o livro de Apocalipse.

Toda a terra

Em particular, este capítulo se aplica à época em que vivemos por causa das palavras que identificam o globalismo: “toda a terra” (v. 3); “cada tribo, povo, língua e nação” (v. 7); “adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra” (v. 8); “a terra e os seus habitantes” (v. 12). Essas palavras apontam claramente o que está acontecendo em nossos dias. “Toda a terra”significa o mundo inteiro, e essa é a característica do globalismo.
É mais do que evidente que isso não poderia ter acontecido 100 ou 200 anos atrás. Naquela época, seria impossível para o mundo se unir, ser governado por um único líder ou ter um sistema econômico que monopolizasse o planeta Terra. Pensar em uma religião unificada que fizesse com que “todos os que habitam sobre a terra” adorassem a besta era algo completamente fora de cogitação.
O que aconteceria se seus aviões não pudessem voar por cima dos outros países? A interdependência é um resultado natural do avanço tecnológico.

A nova interdependência

Até há pouco tempo, as nações tinham independência. Cada uma delas precisava zelar pela segurança de suas fronteiras e estabelecer novas, na maioria das vezes pelo uso da força. Elas tinham que cuidar de sua economia, finanças e religião, independentes umas das outras. Mas, hoje em dia, isso já não acontece. Praticamente tudo se tornou uma questão global. Tudo o que acontece em outros países, afeta o nosso. A independência foi substituída pela interdependência. O motivo disso é bastante razoável. Por exemplo, para fazer vôos para a Europa, os Estados Unidos tem que pedir permissão ao Canadá para cruzar seu espaço aéreo. Pense só em países interiores, como a Suíça. O que aconteceria se seus aviões não pudessem voar por cima dos outros países? A interdependência é um resultado natural do avanço tecnológico.

Comunicação

A comunicação entre as nações também era limitada. Os países falavam línguas diferentes. A tradução só estava ao alcance das classes superiores. Ninguém sabia realmente o que estava acontecendo no país vizinho. A única informação disponível era aquela fornecida por seus respectivos líderes.
Hoje em dia, podemos nos comunicar com o mundo todo a qualquer hora. Ondas de rádio, telefone, satélites e cabos interconectaram os continentes. Praticamente todas as pessoas podem se comunicar com qualquer um a qualquer hora.

Transporte

Quando lemos na Bíblia sobre uma sociedade política, econômica e religiosa global, compreendemos que só nos nossos dias é que essas coisas são possíveis.
E o que dizer dos transportes? As possibilidades eram bastante limitadas antes de 1900. Os transportes terrestres dependiam da tração animal: cavalo, jumento, camelo, etc. Essa forma de viajar extremamente desconfortável provocava dores nas costas, era muito cansativa e expunha o viajante a grandes perigos. Até mesmo um rei não conseguia percorrer mais do que alguns quilômetros por dia. Além disso, não havia estradas pavimentadas que permitissem uma viagem com um mínimo de conforto. Fora dos vilarejos e cidades, não havia ruas pavimentadas nem rodovias de concreto. As viagens dependiam das condições meteorológicas. Ao tentar ir de um lugar ao outro, o viajante podia ficar retido por vários dias por causa da chuva, por exemplo. As pontes eram poucas. No calor do verão, deveria ser insuportável viajar por aquelas estradas quentes e poeirentas, através de densas florestas, sujeito a todo tipo de perigo a cada curva. Cruzar os oceanos era se arriscar num barquinho de madeira, dependendo dos ventos para se mover e esperando que eles soprassem na direção certa. Histórias sobre as antigas viagens marítimas ficaram registradas para nós no Livro dos Atos. Hoje, podemos praticamente dar a volta ao mundo em 24 horas. Um percurso de 50 km numa cidade não é nada incomum. Muitos fazem isso diariamente.
Portanto, quando lemos na Bíblia sobre uma sociedade política, econômica e religiosa global, compreendemos que só nos nossos dias é que essas coisas são possíveis. Estamos vivendo na época em que essas coisas podem se cumprir.
Espero que esta breve introdução prepare o palco para nosso estudo a respeito desse capítulo singular – Apocalipse 13 – e transmita ao nosso coração a mensagem de que esta é realmente a preparação para a última vitória de Satanás! (Arno Froese -http://www.chamada.com.br)

Extraído do livro Apocalipse 13 - A Última Vitória de Satanás + DVD GRÁTIS

Terremotos no Japão, turbulência nas nações árabes, guerras... Somos bombardeados com notícias negativas a todo instante, o mundo clama por paz. O mundo está pronto para o falso profeta que “seduz os que habitam sobre a 

22 março 2011

3 perguntas sobre o fim dos tempos


3 Perguntas Sobre o Fim dos Tempos

"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).
Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?

A parábola da figueira é uma representação simbólica da nação judaica.

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

  • Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
  • Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
  • Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
  • No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
  • Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
  • O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
  • A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
  • Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
  • Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.

2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor.
Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente:"porém tudo isto é o princípio das dores".As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:
  • Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
  • Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).
  • Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
  • Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.
  • Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
  • Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
  • Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
  • O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
  • O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.
A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).
  • A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
  • A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
  • Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).
Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:
  • Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
  • Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.
  • Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
  • Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.
Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente.
Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz:"Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.
Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).
No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito:"...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.
Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.
  • Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
  • Grande parte da humanidade passa fome.
  • Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.
  • Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.
  • Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, setembro de 2000.