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23 fevereiro 2024

O Que Devemos Pensar Sobre o Holocausto?

 



O Que Devemos Pensar Sobre o Holocausto?

Michael L. Brown

Hoje em dia é normal escutar as pessoas disparando casualmente a palavra nazista, usando-a como uma crítica ou insulto comuns. Se alguém não gosta de sua opinião, você é chamado de nazista. Se sua opinião é muito conservadora, você é nazista. Se você é considerado fanático, é nazista. Mas usar a palavra de forma tão indiscriminada significa barateá-la, pois os nazistas foram culpados de um mal indizível. Eles cometeram crimes indescritíveis, alguns inigualáveis na história da humanidade. Durante seu reinado de terror, nada exibia a profundidade do mal em seus corações mais do que o Holocausto, um evento que realmente desencoraja descrições.

Considere que os nazistas massacraram dois terços dos judeus europeus – e digo massacrados com requintes de crueldade. Estamos falando de bebês e crianças, de fracos e idosos. Judeus após judeus morreram de fome, torturados até a morte, trabalharam até a morte, foram lançados em câmaras de gás ou mortos por fuzilamento. Esse foi o destino de seis milhões de judeus na Europa.

Antes do Holocausto, havia nove milhões de judeus europeus. Depois, o número era de três milhões. Somente a população judia da Polônia era de 3,3 milhões antes do Holocausto. Depois, restaram apenas 300 mil. Nove em cada dez judeus poloneses foram massacrados. Quem pode imaginar um massacre nessa escala?1

Não é como se eles tivessem morrido em batalha, rebelando-se contra seus governantes e lutando por sua liberdade. Esse foi o destino de poucos. Em vez disso, os judeus foram reunidos em guetos e de lá foram enviados em vagões de gado para campos de concentração. Quem podia trabalhar conseguiu sobreviver alguns meses ou mais. Aqueles que eram muito fracos foram assassinados na chegada.

Incontáveis centenas de milhares foram forçados a se despir para tomar banho. Mas, em vez de ficar encharcado de água, o ar estava cheio de gás venenoso. Ninguém saiu vivo daqueles chuveiros.

Fora dos campos de concentração, os judeus eram forçados a cavar longos poços, depois dos quais eram alinhados e mortos a tiros, transformando os poços em sepulturas cavernosas. Seus corpos foram então incendiados em piras gigantes, o que levou a um novo tipo de loucura: bebês foram jogados vivos no fogo, evitando que os nazistas usassem suas balas. Quem pode conceber um mal tão monstruoso? Em 19 de setembro de 1941,

os exércitos alemães tomaram Kiev, na Ucrânia, e esquadrões especiais da SS se prepararam para executar as ordens do líder nazista Adolf Hitler de exterminar todos os oficiais judeus e soviéticos encontrados lá. A partir de 29 de setembro, mais de 30 mil judeus foram levados em pequenos grupos para o desfiladeiro Babi Yar, no norte da cidade, ordenados a se despir e depois metralhados no desfiladeiro. O massacre terminou em 30 de setembro, e os mortos e feridos foram cobertos com terra e pedras.2

Você pode pensar em números como esses? Trinta mil judeus marcharam até a morte em um período de menos de duas semanas.

Repetindo: o número inclui crianças e bebês que ainda estavam nos braços de suas mães. Estamos falando de adolescentes, noivos e estudantes universitários. Pais, avós e bisavós. Rabinos dedicados e líderes comunitários respeitados. Famílias e indivíduos. Todos foram abatidos a sangue frio por uma única razão: eram judeus.

E como era a vida para aqueles que escaparam temporariamente da morte e foram enviados para um campo de concentração? Que tipo de inferno os nazistas criaram para eles? Aqueles que foram presos durante o inverno poderiam esperar o seguinte, de acordo com um sobrevivente do Holocausto:

Isso significa que, durante esses meses, de outubro a abril, sete em cada dez de nós morrerão. Quem não morre, sofre minuto a minuto, o dia todo, todos os dias: da manhã antes do amanhecer até a distribuição da sopa da noite, teremos que manter nossos músculos tensos continuamente, dançar de pé em pé, bater com os braços sob os ombros contra o frio. Teremos que trocar pão para adquirir luvas e perder horas de sono para repará-las quando ficarem rasgadas. Como não será mais possível comer ao ar livre, teremos que comer nossas refeições na cabana, de pé; a todos será designada uma área no chão do tamanho de uma mão, pois é proibido descansar contra os beliches. Ferimentos se abrirão nas mãos de todos, e receber um curativo significará esperar todas as noites por horas com um dos pés [de sapatos que sempre causam dor] na neve e no vento.3

Esse era o horror diário daqueles nos campos de concentração.

E qual foi a experiência dos que sobreviveram? Daqueles saudáveis o suficiente para escapar dos “chuveiros” para onde os membros mais fracos da família foram enviados? Um homem que perdeu sua família inteira para os nazistas sanguinários contou seus últimos segundos juntos: “É impossível descrever a agonia daqueles poucos momentos antes de nos separarmos. Jamais esquecerei os olhos sábios de meu pai e as lágrimas de minha mãe quando nos abraçamos pela última vez. Mesmo nos meus sonhos mais loucos, eu nunca imaginaria que iria me separar de toda a minha família para sempre, para nunca mais vê-los”.4 No entanto, essa era a dura realidade não apenas para ele, mas para milhões de outras pessoas.

Judeus eram parasitas; eles eram vermes a serem exterminados. Antes do Holocausto, esses mesmos judeus eram seus vizinhos, amigos e colegas de trabalho.

Não era incomum alguém perder seu cônjuge, filhos, pais, avós e irmãos – cada um deles – para o terror sistemático dos nazistas. Judeus eram parasitas; eles eram vermes a serem exterminados.

Antes do Holocausto, esses mesmos judeus eram seus vizinhos, amigos e colegas de trabalho. Agora eles eram o inimigo, e era seu trabalho entregá-los. Nenhum deles deveria escapar! Os nazistas chegaram ao ponto de arquivar livros judaicos, itens religiosos e outros aspectos tangíveis da vida judaica. Uma vez que essa raça desprezada fosse exterminada, apenas esses artefatos permaneceriam.

Era um mal sistêmico. Era maldade corporativa – e tudo foi realizado com metodologia precisa e atenção aos detalhes. Os nazistas transformaram assassinato em ciência.5

Falando em ciência, eles também a tinham. As experiências mais cruéis e inimagináveis foram realizadas, com seus resultados cuidadosamente documentados. Eles executaram cirurgias em suas vítimas judias sem anestesia, testando os limites da dor humana. Eles infectaram os judeus com tifo e outras doenças terríveis até que secassem e morressem. E fizeram coisas horríveis com gêmeos – coisas que literalmente não podem ser mencionadas – porque os gêmeos eram vistos como capazes de fornecer dados médicos exclusivos.

Novamente, a magnitude desse sofrimento é quase incompreensível. Isso fica claro quando comparamos o Holocausto a outras tragédias terríveis, como os ataques terroristas de 11 de setembro, que mataram 2 977 vítimas inocentes, incluindo o irmão da minha esposa. Quase três mil vidas foram dizimadas em um único dia, e inúmeras dezenas de milhares foram diretamente afetadas pela perda.

Agora, repita o mesmo massacre em 12 de setembro de 2001, depois novamente no dia seguinte e depois no próximo. Outras três mil mortes e mais três mil mortes. Repita isso diariamente pelos próximos 2 016 dias – sim, um ataque terrorista de 11 de setembro todos os dias por mais de cinco anos e meio. É o que é preciso para chegar a seis milhões de mortes.

Mesmo assim, isso não mostra uma imagem exata, porque o Holocausto foi perpetuado contra um grupo específico de pessoas, destruindo grandes pedaços da população em poucos anos, e apenas uma minoria permaneceu. Essa é uma das razões pelas quais esse nível de maldade é incomparável na história da humanidade.

Três razões para pensarmos no Holocausto

A pergunta para nós, hoje, é a seguinte: por que devemos pensar no Holocausto atualmente? Por que isso ainda importa para os judeus do mundo? Não é hora de seguir em frente?

Por um lado, o mundo judaico avançou, a ponto de Israel e Alemanha trabalharem juntos há anos, até mesmo compartilhando tecnologia militar e de segurança. E viver no passado é tornar-se amargo, cativo e estagnado. A vida judaica no mundo inteiro, assim como em Israel, é tudo, menos atrasada e estagnada.

No entanto, é essencial que lembremos do Holocausto por pelo menos três razões principais. Primeira, o antissemitismo está firme e forte, o que significa que as forças demoníacas que alimentaram os incêndios do Holocausto ainda estão trabalhando em nosso meio. De fato, há vários anos, muitos especialistas acreditam que o nível de antissemitismo atualmente expresso na Europa é paralelo ao nível de antissemitismo presente imediatamente antes do Holocausto.6 E onde há ódio aos judeus, há atos violentos contra judeus. Como não podemos lembrar do Holocausto em um clima como esse?

Muitos especialistas acreditam que o nível de antissemitismo atualmente expresso na Europa é paralelo ao nível de antissemitismo presente imediatamente antes do Holocausto

Segunda, a nação de Israel continua enfrentando ameaças existenciais, pois está cercada por inimigos mortais que juraram sua destruição. De fato, os inimigos de Israel gostam bastante do Holocausto – a ponto de exibir orgulhosamente suásticas.7 Como é concebível, então, que o povo judeu esqueça o Holocausto? Não apenas milhares de sobreviventes do Holocausto ainda estão vivos, pessoas que não podem esquecer o que experimentaram, mas inimigos ferrenhos de Israel, como o Irã, ameaçam regularmente o Estado judeu com outro Holocausto.

No início de 2018, o Hezbollah, um grupo terrorista apoiado pelo Irã com sede na Síria e no Líbano (ambos na fronteira com o norte de Israel), alegou que havia 500 mil mísseis apontados para Israel.8 Israel vive com essa realidade 24 horas por dia. Na cidade de Sderot, no sul, que faz fronteira com Gaza ao leste, quase metade das crianças que vivem lá “sofre de sintomas de ansiedade, medo e TEPT”.9 Isso se deve ao frequente (e às vezes incessante) bombardeio de foguetes de terroristas do Hamas baseados em Gaza.

Quanto aos objetivos do Hamas, um de seus líderes proclamou, durante os protestos da primavera de 2018: “Vamos derrubar a fronteira de Israel e arrancar o coração de Israel de seus corpos”.10 Não há razão para duvidar de sua intenção.

Obviamente, a narrativa que prevalece em grande parte da mídia e em muitos campi universitários mostra um quadro muito diferente. Israel é o monstro; é o malvado Golias. Os palestinos são vítimas infelizes e as nações muçulmanas vizinhas não são páreo para o poderoso Israel.

A realidade é que a principal razão para o sofrimento palestino é que eles são vítimas das más decisões tomadas por seus líderes, que se recusaram a reconhecer o direito judaico a uma pátria nos últimos 80 anos.11 E a razão pela qual os militares de Israel são tão fortes é porque não têm escolha. Se a nação baixasse a guarda por um momento, o sangue fluiria nas ruas.

Terceira, o Holocausto ocorreu na Europa civilizada, culta e “cristã” – não em um continente de selvagens. O povo da Europa havia sido educado. Eles apreciavam as melhores coisas da vida. Eles tinham grandes universidades, centros culturais e centros religiosos. Eles tinham uma tradição cristã que remonta aos dias dos apóstolos.

O Holocausto não aconteceu em um continente de selvagens, mas na Europa civilizada, culta e “cristã”.

Era na Itália que o Vaticano estava (e está) baseado, tornando Roma a capital espiritual de centenas de milhões de católicos. Foi na Alemanha que nasceu a Reforma Protestante, da qual se espalhou pela Europa e pelo mundo. Além disso, a Europa era o lar de uma longa fila de grandes compositores, artistas, poetas e intelectuais. Certamente o evento mais bárbaro da história do mundo não poderia ocorrer em um lugar como este! No entanto, aconteceu. Quem pode dizer que não poderia acontecer novamente, mesmo em outro lugar?

É por isso que é importante que os cristãos apoiem Israel como nação, mesmo que Israel esteja longe de ser perfeito. Ao fazer isso, estamos dizendo ao povo judeu: “Nunca mais!”.

É por isso que é importante expor o antissemitismo sempre que ele se apresenta. Precisamos desarmar a cobra antes que ela possa espalhar seu veneno mortal.

É por isso que é importante aprender a verdade devastadora sobre o Holocausto. Tendo aprendido com a história, fazemos o possível para não repeti-la.

Notas

  1. Para um estudo recentemente considerado clássico, veja Raul Hilberg, A destruição dos judeus europeus (Barueri, SP: Amarilys Editora, 2016).
  2. “Babi Yar massacre begins”, History, 9 fev. 2010. Disponível em: https:// bit.ly/37HyjmA.
  3. Primo Levi, Survival in Auschwitz, trad. Stuart Woolf (Nova York: Collier, 1961), p. 112.
  4. Martin Rosenblum, conforme citado por Martin Gilbert, The Holocaust: A History of the Jews During the Second World War (Nova York: Henry Holt, 1985), p. 444.
  5. Veja Robert Jay Lifton, The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psychology of Genocide (Nova York: Basic Books, 1988).
  6. Veja, por exemplo, Jon Henley, “Antisemitism on rise across Europe ‘in worst times since the Nazis’”, The Guardian, 7 ago. 2014. Disponível em: https://bit.ly/39UUg33.
  7. Veja, por exemplo, Michael Bachner, “Jewish shrine in West Bank defaced with swastikas”, The Times of Israel, 25 mar. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3bVAupV.
  8. Adam Kredo, “Iran Backed Terror Group Claims Half a Million Missiles Aimed at Israel”, The Washington Free Beacon, 14 fev. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2T3AtaL.
  9. Hayah Goldlist Eichler, “40% of Israeli children in Gaza border town of Sderot suffer from anxiety, PTSD”, The Jerusalem Post, 8 jul. 2015. Disponível em: https://bit.ly/37LT3JK.
  10. Disponível em: https://vimeo.com/263768606.
  11. Efraim Karsh, Palestine Betrayed (New Haven, CT: Yale University Press, 2011).

08 novembro 2018

Um coração segundo Deus


7Purifica-me com hissopo, e ficarei puro;
lava-me, e mais branco do que a neve serei.
8Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria,
e os ossos que esmagaste exultarão.
9Esconde o rosto dos meus pecados
e apaga todas as minhas iniquidades.
10Cria em mim um coração puro, ó Deus,
e renova dentro de mim um espírito estável.
11Não me expulses da tua presença
nem tires de mim o teu Santo Espírito.

salmo 51,7 a 11

Quem escreveu

este salmo foi o rei Davi , em uma declaração á Deus de seus pecados, o salmo inicia com a frase "Tem misericórdia de mim " Deus com toda certeza já saberia que o rei estaria nesta posição pois ele mesmo enviou o profeta Natã para ter com ele.
O pecado cobra seu preço, diferente da graça que temos de graça, o pecado não, ele é implacável e destruidor. Quando se reconhece que pecou e esta na presença de Deus não há outro motivo, que não venha ao pecador arrependido que não seja o pedido de aliviar, da culpa do pecado.
Quando Jesus nos mostra sua graça para que a tenhamos , Ele diz "O meu fardo é leve ,o meu julgo é suave , primeiro ele convida aos que estão cansados , sobrecarregados vinde a mim ;
Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.

Mateus 11:28-30
O Rei Davi estava cansado do fardo que carregava, ele sempre buscava a Deus e por um tempo este relacionamento estava de lado, pois o Rei havia trocado Deus que lhe dera tantas vitorias, por uma caso extra conjugal e um assassinato.
 Bem, na cabeça dele o inimigo de nossas almas, deve ate ter o convencido que não havia cometido assassinato , mas como chamar isso de colocar um homem a frente da batalha, ao ponto de deixa-lo batalhar sozinho até a morte?
Davi sabia que era culpado de tudo isso, não poderia fazer mais nada , será que ele pensava que Deus não haveria de cobrar dele tudo isso? 
Mas Deus tem suas maneiras de se apresentar, de falar, com os que ele ama , Davi era conhecido por ter o coração segundo Deus , mas este coração já não estava segundo Deus depois que ele dormira com Barteseba , mulher encantadora , exatamente, encantou e  ele não vigiou , o Rei quando a viu sem roupas de sua janela . 
Aqui podemos salientar que Davi não foi a batalha e estava em seu palácio,quando seus guerreiros estavam na batalha o rei descansou e relaxou de tal forma que esqueceu de Deus. Depois de algum tempo Deus envia o profeta Natã .
Entretanto quando o profeta Natã foi ter com ele e contou a a história que podemos até relembrar  :
12 E o Senhor enviou a Davi o profeta Natã. Ao chegar, ele disse a Davi: “Dois homens viviam numa cidade, um era rico e o outro, pobre. O rico possuía muitas ovelhas e bois, mas o pobre nada tinha, senão uma cordeirinha que havia comprado. Ele a criou, e ela cresceu com ele e com seus filhos. Ela comia junto dele, bebia do seu copo e até dormia em seus braços. Era como uma filha para ele.
“Certo dia, um viajante chegou à casa do rico, e este não quis pegar uma de suas próprias ovelhas ou de seus bois para preparar-lhe uma refeição. Em vez disso, preparou para o visitante a cordeira que pertencia ao pobre”.
Então Davi encheu-se de ira contra o homem e disse a Natã: “Juro pelo nome do Senhor que o homem que fez isso merece a morte! Deverá pagar quatro vezes o preço da cordeira, porquanto agiu sem misericórdia”.
“Você é esse homem!”, disse Natã a Davi. E continuou: “Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Eu o ungi rei de Israel e o livrei das mãos de Saul. Dei-lhe a casa e as mulheres do seu senhor. Dei-lhe a nação de Israel e Judá. E, se tudo isso não fosse suficiente, eu lhe teria dado mais ainda. Por que você desprezou a palavra do Senhor, fazendo o que ele reprova? Você matou Urias, o hitita, com a espada dos amonitas e ficou com a mulher dele. 10 Por isso, a espada nunca se afastará de sua família, pois você me desprezou e tomou a mulher de Urias, o hitita, para ser sua mulher’.
11 “Assim diz o Senhor: ‘De sua própria família trarei desgraça sobre você. Tomarei as suas mulheres diante dos seus próprios olhos e as darei a outro; e ele se deitará com elas em plena luz do dia. 12 Você fez isso às escondidas, mas eu o farei diante de todo o Israel, em plena luz do dia’”.
13 Então Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor!”
Davi reconhece o seu pecado 
Seu pedido no salmo 51 vs 10 cria em mim um coração puro 
Davi sabia que seu coração já não estava como antes muitas coisas entraram nele ,poder, ambição , luxuria , Davi pede também para Deus renovar seu Espirito dentro dele.
O pecado é como uma bomba, quando ela explode vai caco para todos os lados é humanamente impossível, catar todos os cacos quebrados , assim é o estrago do pecado .
Caso você esteja passando por isso saiba que Jesus esta pronto para te perdoar e te salvar basta pedir a Ele,como fez o rei Davi 

20 agosto 2017

Paz e Segurança: um Direito de Israel




Paz e Segurança: um Direito de Israel

Elwood McQuaid
Fica cada vez mais claro que a maior barreira a impedir a paz entre Israel e os palestinos não é a alegada recusa de Israel em fazer concessões e atender às exigências árabes. Na realidade, quanto mais Israel oferecia (sob o governo de Barak), mais os palestinos exigiam.
Em Hebrom – uma localidade em que 450 judeus vivem em meio a 130.000 palestinos – os residentes judeus permaneceram em um virtual estado de sítio depois que as tropas israelenses foram retiradas da Cisjordânia. Os vizinhos árabes não interpretaram a "paz" como sendo uma razão para conceder aos judeus o direito básico a algum grau de tranqüilidade para eles e suas famílias. A pressão para que todos os judeus fossem expulsos foi constante.
Os habitantes de Belém também têm tido sua parcela de problemas desde que a cidade do nascimento de Jesus foi passada às mãos de Yasser Arafat e dos palestinos. Muitos cristãos árabes se sentiram constrangidos a fugir ou enfrentaram a ira de elementos islâmicos radicais. As alterações na população de Belém foram dramáticas. A proporção, que era de 80% de cristãos e 20% de muçulmanos, simplesmente se inverteu: hoje são 20% de cristãos e 80% de muçulmanos.
O fato de Arafat não ter negociado de boa fé é agora uma realidade concretamente visível, que não pode mais ser minimizada pelos seus defensores como sendo apenas uma exibição de rancor árabe [por supostas injustiças sofridas].
No final das contas, chegamos a uma conclusão inescapável: a atual liderança da Autoridade Palestina (AP) e a vasta maioria dos líderes islâmicos querem Israel fora da terra que eles reivindicam como propriedade exclusiva dos seguidores de Alá. Essa motivação, que é pouquíssimo entendida no mundo ocidental, constitui um elemento fundamental na atual reivindicação de Arafat e de líderes muçulmanos radicais: que o objetivo final tem de ser o de ganhar toda a Palestina para o islã. Para eles, isso é uma cruzada – uma firme determinação de verem, como já indicam seus mapas, uma Palestina sem Israel e sem judeus. Não nos enganemos! Para os radicais islâmicos, esta é uma guerra religiosa, em que o islã luta contra os infiéis em Israel, nos Estados Unidos e nas nações ocidentais.
Se a religião constitui um fator com algum grau de relevância nas atuais controvérsias que afligem o processo de paz, então é importante entender o que a Bíblia diz sobre o assunto. Esta não é uma questão irrelevante, que devêssemos deixar nas mãos de teóricos e filósofos da religião. Trata-se de um aspecto fundamental, que deve ser trazido para a discussão sobre os direitos dos judeus à terra no Oriente Médio. Sem dúvida, ele tem profundo significado no que se refere às reivindicações islâmicas sobre a região. De fato, a justificativa para a formação de regimes islâmicos tirânicos – tais como no Irã e no Sudão – baseiam-se numa interpretação do Corão que aprova a jihad (guerra santa) como instrumento de criação de um mundo islâmico.
Na atualidade, Arafat e outros líderes islâmicos afirmam que são ilegítimas as reivindicações de Israel baseadas em seus vínculos com a região em tempos remotos. Eles chegaram até mesmo ao ponto de procurar dar credibilidade à ridícula idéia de que os antigos judeus não tiveram presença no Monte do Templo em Jerusalém. Mas, apesar de tais exercícios para incitar pessoas historicamente mal-informadas, a arqueologia e uma abundante quantidade de documentos confirmam os direitos históricos, morais e legais dos judeus à terra de Israel. A principal fonte que autentica as relações e os direitos dos judeus no Oriente Médio está nas páginas da Bíblia, onde são relatadas alianças, doações e promessas para o futuro, que devem ser consideradas como irrevogáveis. Diversos fatores são fundamentais para compreender a relação de Deus com o povo judeu e sua associação com a terra de Israel.

Identificando Israel

Muitas vezes surgem conflitos entre muçulmanos e judeus no que se refere a quem seria o povo escolhido, o legítimo herdeiro das promessas da aliança delineadas nas Escrituras: "Deus lhe respondeu: De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência. Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação. A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano" (Gn 17.19-21).
Nesse trecho, Deus fala a Abraão sobre o futuro de seus filhos, Isaque e Ismael. Os árabes traçam a sua origem a partir de Ismael; o povo judeu o faz a partir de Isaque. Reparemos que a promessa da aliança foi concedida a Isaque e seus herdeiros, e não a Ismael. Isso é importante, mas não é um ato de discriminação – como muitas vezes se afirma. A Ismael foram feitas promessas de enorme alcance; ele recebeu grandes porções de terra e a garantia de reinados. Um exame superficial de um mapa atual do Oriente Médio evidencia que a extensão dos territórios controlados pelas nações árabes e muçulmanas excede em muito a de Israel.

A Terra Prometida

Quando Deus prometeu uma terra a Abraão, Isaque, Jacó e sua posteridade, a garantia foi feita incondicionalmente. Quer o povo judeu estivesse habitando nela, ou sofrendo as muitas expulsões que teve de suportar, a região hoje comumente chamada de Palestina foi e é a terra dos judeus:"Naquele mesmo dia, fez o SENHOR aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates" (Gn 15.18).

Um elemento importante para estabelecer a posse da terra por parte do Israel antigo é a cidade de Jerusalém.
Um elemento importante para estabelecer a posse da terra por parte do Israel antigo é a cidade de Jerusalém. Depois de haver reinado em Hebrom durante sete anos e meio, Davi transferiu a capital do Estado judeu para Jerusalém. Um fator decisivo para a mudança foi a aquisição do Monte do Templo de um certo jebuseu chamado Araúna (veja 2 Sm 24.24). É importante frisar que Israel e o povo judeu nunca colocaram aquele local sagrado à venda. Embora hoje ele seja reivindicado pelos muçulmanos, trata-se de uma área que ainda deve ser considerada como propriedade de Israel desde uma época muito anterior ao surgimento do próprio islã.

A preservação da nação judaica

Uma coisa é reivindicar uma terra em nome de uma nação antiga. Outra coisa, totalmente diferente, é o fato dessa nação fazer-se presente milhares de anos depois, para efetivar a transação. No caso dos judeus, essa é uma das mais enigmáticas ocorrências históricas. Como poderia um povo, com um número reduzido de descendentes, sobreviver após ter sido sujeitado a uma seqüência quase ininterrupta de tentativas de varrê-lo da face da terra? Expulsões, pogroms, inquisições e o infame Holocausto sufocaram o povo judeu em seu próprio sangue repetidas vezes. Adolf Hitler não estava sozinho ao anunciar "uma solução final para o problema judeu". Apesar de tudo isso, Israel sobreviveu. Espalhados entre as nações como o foram, o fato dos judeus não terem sido varridos para fora do cenário mundial ou assimilados – como aconteceu com a maioria de seus contemporâneos antigos – é, em si mesmo, um mistério singular da história. Como isso pode ter acontecido? Embora as questões envolvendo a sobrevivência dos judeus sejam complexas, a fonte de sua preservação pode ser explicada de forma simples.
Antecipando tudo o que iria atingir o povo judeu ao longo dos milênios, a Bíblia faz uma predição que apenas o próprio Deus estaria qualificado a articular: "Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR" (Jr 31.35-37).
Faríamos bem em lembrar que essas palavras são uma declaração contrária a qualquer possibilidade. Apenas Deus poderia ser competente para fazer com que ela se cumprisse.

O retorno a Eretz Israel

Durante dois milênios, junto a qualquer mesa pascal ao redor do mundo, os judeus pronunciaram as solenes palavras: "No próximo ano em Jerusalém". Poucos realmente acreditavam que isso poderia se realizar – mas foi o que ocorreu. E eu suponho, de um modo muito intenso, que nós, que vivemos para testemunhar esse acontecimento, podemos realmente dizer: "Vimos um milagre". Biblicamente, nunca houve dúvidas a respeito: "então, o Senhor, teu Deus, mudará a tua sorte, e se compadecerá de ti, e te ajuntará, de novo, de todos os povos entre os quais te havia espalhado... O Senhor, teu Deus, te introduzirá na terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais" (Dt 30.3,5).
O fato inegável com o qual convivemos todo dia é que Israel, depois de todos esses séculos, está de volta ao seu lar – exatamente como a Bíblia disse que aconteceria.

O futuro dia da restauração

Existe um fato final que não pode ser desconsiderado. Com a mesma ênfase com que a Bíblia descreveu o passado remoto de Israel e sua situação presente, ela também delineou o futuro. Tudo o que acontece ao redor de nós move-se para uma consumação. Há esperança no horizonte para todos que se debatem diariamente com questões como, por exemplo, a forma de lidar com o Irã, com Saddam Hussein e seus assemelhados. A mesma Bíblia em que Deus pronunciou e então realizou atos muito acima de nossa capacidade de imaginar ou realizar, também contém outra declaração. Mais uma vez, Israel é a chave: "Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. ...Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem; plantá-los-ei firmemente nesta terra, de todo o meu coração e de toda a minha alma" (Jr 32.38-39, 41).
Essa é a fase à qual o Novo Testamento se refere com a expressão "todo o Israel será salvo" (Rm 11.26). Sim, para Israel existe a profecia de um dia nacional de reconciliação, mas essa também será uma era em que "o Senhor será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o Senhor, e um só será o seu nome" (Zc 14.9).
Em tudo isso há duas coisas que deveríamos manter em mente:
Primeiro, as passagens da Escritura citadas acima representam apenas uma parte mínima dos textos a esse respeito. A Bíblia está carregada de afirmações referentes ao futuro de Israel e do povo judeu.
Segundo, não devemos negligenciar – pois seria para dano nosso – estas palavras das Escrituras que têm sido experimentadas pelas nações: "De ti (Abraão) farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.2-3). (Elwood McQuaid - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

Ainda há Lugar para o Terceiro Templo




Ainda há Lugar para o Terceiro Templo

Zwi Lidar
O Rabino Lau é de opinião que se poderia construir um Terceiro Templo sem para isso precisar remover os edifícios islâmicos no Monte do Templo.
A declaração do Rabino Superior asquenazita do Estado de Israel em exercício refere-se a um tema que instiga as emoções em geral. Por isso, a posição do Rabino David Lau, de que ele desejaria ver um Terceiro Templo do povo judeu sobre o Monte do Templo, não só rendeu manchetes, como também desencadeou um debate cheio de controvérsias. A questão do Monte do Templo é extremamente atual e repetidamente tem causado turbilhões no Oriente Médio e em todo o mundo muçulmano. Como a declaração do Rabino Lau oferece respaldo a uma minoria pequena, porém militante, que não só quer construir o Templo, mas também já se preparou minuciosamente para isso, o rebuliço por causa dela foi ainda maior.
O Rabino Lau comentou esse tema por ocasião de uma entrevista ao canal de TV do parlamento israelense. Pelo canal de TV do Knesset não se ouviu apenas que ele gostaria bastante de ver a construção de um templo judeu no Monte do Templo, mas que também defende a opinião de que para isso não seria necessário remover os edifícios muçulmanos existentes ali. Ele acha que existe “espaço suficiente para judeus, cristãos e muçulmanos – para todos”. A área do Monte do Templo abriga várias edificações muçulmanas, entre as quais a Mesquita Al-Aqsa, considerada pelos muçulmanos o seu terceiro lugar sagrado mais importante, bem como o Domo da Rocha. Os arqueólogos e os especialistas em judaísmo defendem diferentes teses a respeito da localização exata do templo judeu sobre o Monte do Templo. Alguns creem que o local do antigo templo judeu, destruído no ano de 70 d.C., é aquele hoje ocupado pela Mesquita Al-Aqsa. Outros apontam como local o Domo da Rocha, popularmente chamado erroneamente de Mesquita de Omar, erigido sobre um rochedo conhecido como Pedra da Fundação (hebraico: Even haShetiyya) e que para o judaísmo constitui o umbigo do mundo. A tradição judaica afirma que este seria o local da provação de Abraão e que ali foi construído o chamado Santo dos Santos do Templo. A esse mais sagrado recinto do Templo somente o sumo sacerdote tinha acesso uma vez por ano, por ocasião do Yom Kippur. Assim, um templo judeu teria de ser erigido exatamente no local em que o Templo se localizava antigamente. De qualquer modo, porém, seja qual for a tese predominante para o local, um Terceiro Templo teria necessariamente de ser erigido sobre as ruínas ou da Mesquita Al-Aqsa ou do Domo da Rocha. Considerando isso, a posição defendida pelo Rabino Lau, de que o Monte do Templo teria espaço suficiente para todos, tanto para um templo judeu como também para edificações muçulmanas, é, do ponto de vista judeu, totalmente revolucionária.
Na entrevista, o Rabino Lau não abordou este aspecto, mas ilustrou enfaticamente a razão por que ele gostaria de ver naquele local novamente um templo judeu brilhando em toda a sua glória. “Não tenho como dizer com precisão o que havia no Templo, mas a verdade é que, quando lemos os escritos dos profetas e dos sábios de Israel, começamos a entender por que todos os que se dirigiam àquele lugar ficavam cheios de inspiração, emoção, alegria e contentamento, e é por isso que anseio por tais dias.”
O receio dos palestinos de que Israel alimentaria aspirações sobre o Monte do Templo desencadeou em 2015 uma onda terrorista perceptível ainda hoje em Israel. O Monte é até hoje o coração do conflito israelense-palestino e também do conflito judeu-muçulmano. Trata-se de um conflito religioso que ao mesmo tempo implica questões de soberania e reivindicações territoriais e históricas, e em cujo contexto muitos representantes do mundo muçulmano e palestino negam qualquer vínculo judeu com o Monte do Templo, afirmando que o templo judeu se localizava em algum lugar totalmente diferente. Para arrefecer os ânimos, o governo israelense decidiu não permitir aos judeus que orassem sobre o Monte do Templo, e também de proibir a todos os deputados do Knesset o ingresso à área. Com a questão vista desta maneira – e apesar da abordagem inovadora do Rabino Lau, que provavelmente se reporta em alguma interessante sentença baseada na Halaca – não é de se esperar que suas declarações modificarão o status quo reinante no Monte do Templo. — Zwi Lidar

24 julho 2014

GAZA CEQUEIRA MUNDIAL

Gaza e a Cegueira Mundial

Os relatos da mídia sobre Israel são quase sempre unilaterais e distorcidos. Qual é a razão? Por que todo o mundo condenou a guerra defensiva de Israel? Será que a Bíblia diz algo sobre o conflito? Existem paralelos com acontecimentos passados?
Por que as nações são completamente cegas quando se trata de Israel? Quase sempre suas análises sobre o que ocorre em Israel são unilaterais, preconceituosas, dúbias, desproporcionais ou míopes. A defesa do Estado de Israel é apresentada de modo distorcido: o país é descrito como agressor, terrorista e força de ocupação. Lamenta-se as perdas do lado palestino, sem considerar as vítimas israelenses. Condena-se a ação “desproporcional” do exército israelense, sem citar quantos foguetes cairam anteriormente sobre Israel. Acusa-se Israel, sem considerar, de forma sóbria e clara, que a guerra nunca teria ocorrido se o Hamas não tivesse atacado antes.
Deveríamos rir, chorar ou simplesmente menear a cabeça quando ouvimos a respeito de políticos que participaram de manifestações em que foram queimadas bandeiras de Israel?

Será que deveríamos rir, chorar ou simplesmente menear a cabeça quando ouvimos a respeito de políticos que participaram de manifestações em que foram queimadas bandeiras de Israel? Como devemos avaliar o fato de partidos políticos condenarem o Estado de Israel, a única democracia no Oriente Médio, sem jamais dizerem uma palavra contra o terrorismo mais brutal?
Três versículos bíblicos oferecem respostas a respeito desse comportamento confuso:
• “Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o SENHOR, e a sua glória se vê sobre ti” (Isaías 60.2). Profundas trevas cobrem as nações, enquanto começa a clarear lentamente sobre Israel. Sim, quanto mais nos aproximamos da volta de Jesus para Israel – mas sobre ti aparece resplendente o SENHOR – mais escuro fica sobre o mundo das nações.
• “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7). As nações estão cobertas por um “véu”.
• “...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4). O deus deste século, Satanás, cega o entendimento das pessoas.

Espiritualmente morto

O estado do ser humano – morto – determina o rumo do mundo: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo...” (Efésios 2.1-2). É uma verdade assustadora que se pode estar morto apesar de estar vivo (veja Efésios 2.5). 1 Timóteo 5.6 também fala da possibilidade de “mesmo vivo, estar morto”.
Fisicamente, o ser humano está vivo – mas, desde a queda no pecado, ele está morto espiritualmente. Isso tem influência sobre todos os seus atos e, em última análise, determina todos os acontecimento no mundo. Por isso está escrito: “...segundo o curso deste mundo...”. A morte espiritual está presente em todos os níveis. Paulo nos explica porque é assim: “...naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2.12).
Esse realmente é um balanço desesperador: sem Cristo, sem esperança, sem Deus e sem vida! Entretanto, as pessoas vivem se animando umas às outras, dizendo: “Aproveite a vida!”. Como, porém, alguém pode aproveitar a vida, se nem a tem? Não se pode aproveitar uma vida morta. Por isso, Efésios 4.18 diz sobre aqueles que vivem conscientemente sem Deus: “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza dos seus corações”. Por mais trágica que seja esta afirmação, ela é verdadeira. Pessoas sem Jesus não conhecem a Deus, elas estão desligadas da vida em Deus, elas estão espiritualmente mortas.
Nosso mundo é caracterizado pela cegueira, pela ignorância e pela morte espiritual. Ele é corrupto e tem os valores pervertidos.
Essa morte espiritual determina o rumo de todo o mundo, dos indivíduos, das famílias, dos povos e da política. Nosso mundo é caracterizado pela cegueira, pela ignorância e pela morte espiritual. Ele é corrupto e tem os valores pervertidos. “No meio de uma geração pervertida e corrupta”, nossa tarefa é resplandecer “como luzeiros no mundo”,  preservando “a palavra da vida” (Filipenses 2.15,16). Disso faz parte também o tema Israel.
A posição caída do homem é aproveitada pelo

Dominador do mundo

Sem Deus, as pessoas estão mortas através dos seus pecados,“nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2.2). Nesse estado de morte espiritual, o ser humano não é dominado por Deus, mas por aquele que trouxe o pecado e a morte ao mundo, o príncipe deste mundo. Ele é o “‘deus deste século”, que “cegou o entendimento dos incrédulos...” (2 Coríntios 4.4), daqueles que estão espiritualmente mortos. Ele é o Diabo (diabolos = falso acusador), o que distorce e confunde tudo. Isso também explica os relatos tendenciosos sobre Israel.
Efésios 6 mostra que nosso mundo é dominado por Satanás e seus demônios a partir do Cosmo:“porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (v.12).
A palavra grega que significa “dominador deste mundo” é “kosmokrator”. A Bíblia diz sobre ele:
– Ele é o deus deste século.
– Ele confunde o entendimento dos povos.
– Ele é o príncipe da potestade do ar.
– Ele atua nos filhos da desobediência.
– Ele é o dominador deste mundo tenebroso.
– Ele é o maligno que domina nas regiões celestes, o “kosmokrator”, aquele que governa o Cosmo.
Satanás e seus demônios não apenas influenciam, eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as nações.

A humanidade desobediente a Deus, que rejeita Seu Filho Jesus Cristo, é dependente do príncipe (ou poderoso) que atua entre o céu e a terra, e dali influencia o mundo. Entretanto, Satanás e seus demônios não apenas influenciam, eles também dominam os povos da terra. É evidente que isso tem conseqüências horríveis sobre os indivíduos, sobre as famílias, sobre a sociedade e sobre as nações.
Além disso, Satanás é o “pai da mentira” e o “homicida desde o princípio” (João 8.44). Os focos de conflitos e crises são provocados por ele e fazem parte da sua luta contra Deus. Quanto mais avançamos nos tempos finais, maiores tornam-se os conflitos, especialmente nas regiões que têm papel especial do ponto de vista bíblico-profético nos tempos finais. Percebe-se literalmente que “há algo no ar”.
O Apocalipse fala de um tempo futuro em que Satanás será lançado sobre a terra (veja Apocalipse 12.7-12). Essa época, conseqüentemente, será repleta de terror, atuação demoníaca, tirania e guerras.

Isaías 14 e os acontecimentos em Gaza

Em Isaías 14 encontramos paralelismos interessantes com os acontecimentos atuais em Gaza. A partir do versículo 12 é descrita a queda de Satanás (Lúcifer). A ex-Estrela da Alva, que queria elevar-se sobre as estrelas de Deus, caiu do céu. Agora, o Diabo atua nos ares, como lemos na Epístola aos Efésios, até que, finalmente, será banido também de lá. Suas atividades assassinas são concentradas inteiramente sobre a terra, de modo especial sobre a região em que Jesus Cristo consumou a redenção e para a qual Ele voltará.
Certamente não é por acaso que no final do capítulo é citada a terra dos filisteus, por um lado, e Sião, por outro lado: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora. Os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; mas farei morrer de fome a tua raiz, e serão destruídos os teus sobreviventes. Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras. Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o SENHOR fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.28-32).
Inicialmente, Isaías 14 trata do anúncio profético do juízo sobre Babilônia, a seguir, da predição da queda da Assíria (vv. 24-27), e, finalmente, do juízo sobre a terra dos filisteus. Mesmo que algumas coisas já se cumpriram historicamente, o capítulo inteiro tem uma dimensão profética que alcança até os tempos finais. Por quê?
• Este capítulo descreve um tempo em que Israel retornará e os povos serão seus servos:“Porque oSENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os estrangeiros, e estes se achegarão à casa de Jacó. Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra doSENHOR; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores” (Isaías 14.1-2).
Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e é nesse período que nos encontramos hoje.

Esse não foi o caso no primeiro retorno, sob Serubabel. Naquele tempo voltaram apenas 42.360 judeus (Esdras 2.64) e estes continuaram sendo servos da Pérsia (Esdras 9.9). Haverá, porém, um retorno final dos judeus, antes da volta de Jesus, e é nesse período que nos encontramos hoje: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o SENHOR, teu Deus” (Amós 9.14-15).
• Além disso, Isaías fala de um tempo em que Deus dará descanso ao Seu povo: “No dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, das tuas angústias e da dura servidão com que te fizeram servir” (Isaías 14.3).
Isso não ocorreu dessa forma no primeiro retorno de Babilônia, mas está predito para o futuro: “Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4.8-9).
• Além disso, ultrapassando a queda de Babilônia, Isaías descreve a queda de Satanás (Isaías 14.12ss.), o que igualmente é uma indicação de que a visão do profeta vai além do que está dizendo diretamente, pois a conclusão da queda de Satanás acontecerá conforme Apocalipse 12.
No final de Isaías 14 é descrita a luta entre a terra dos filisteus e Sião. A região onde habitavam os filisteus era a costa do mar Mediterrâneo, no Sudoeste de Israel, nas proximidades do Egito, sendo que uma das principais cidades dos filisteus era Gaza (Juízes 16.21; 1 Samuel 6.17-18).
Durante toda a história, os filisteus estavam entre os piores inimigos de Israel. Uma das razões porque o conflito entre Israel e os filisteus era tão perigoso e empedernido era que eles viviam dentro das fronteiras da terra que Deus havia prometido a Israel. Por isso, eles conseguiam promover sua guerra contra o povo judeu sem grandes empecilhos.
Quando Israel, no início da sua história sob Josué, entrou na terra prometida por Deus, os filisteus foram seus piores inimigos. Agora, no final da história, desde que Israel formou seu próprio Estado em 1948, os habitantes dessa região voltaram a ser os piores inimigos do povo judeu.

Tudo isso voltou a ser extremamente atual em nossos dias – a história se repete. Quando Israel, no início da sua história sob Josué, entrou na terra prometida por Deus, os filisteus foram seus piores inimigos. Agora, no final da história, desde que Israel formou seu próprio Estado em 1948, os habitantes dessa região voltaram a ser os piores inimigos do povo judeu.
Estou dizendo conscientemente “habitantes dessa região”, porque os atuais “palestinos” não são descendentes dos filisteus daquela época. Depois que Israel foi retirado da terra (pelos romanos) – nem mesmo existiu qualquer Estado árabe nessa região, mas os nomes voltaram a ter atualidade, a problemática e os inimigos continuam iguais.
A luta recente do Hamas palestino contra Israel é novamente uma indicação do cumprimento de profecias no futuro. Há algumas afirmações nos versículos finais de Isaías 14 que chamam a atenção, pois eram muito importantes em tempos antigos e voltaram a ter atualidade em nossos dias. Não estou afirmando que o confronto recente seja o cumprimento final. Apenas quero mostrar que a história se repete, que a Bíblia sempre é atual e que existem paralelismos interessantes, que nos lembram da validade eterna da Palavra de Deus, que se aproxima inevitavelmente do seu cumprimento final.
Os versículos 28-29 de Isaías 14 descrevem a alegria dos filisteus pela morte do rei Acaz e como, por essa razão, eles se julgaram vitoriosos: “No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta sentença: Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria...”.
Acaz era o neto de Uzias, que havia vencido os filisteus, tomado sua terra, derrubado suas muralhas e edificado cidades em seu território (2 Crônicas 26.6-7). O domínio prosseguiu sob seu filho Jotão e seu neto Acaz (2 Crônicas 26.23; 27.9). Sob Acaz, porém, houve forte decadência de Judá e os sírios (arameus) vieram do norte e o venceram (2 Crônicas 28.5)
Em nossa época, quando o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, conhecido como “linha dura”, sofreu um derrame e a guerra no Líbano (no Norte, dominado pela Síria) transformou-se num desastre, os grupos terroristas palestinos se alegraram e se julgaram vencedores sobre Israel.
Mas, no versículo 29 de Isaías 14 os filisteus são advertidos: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da estirpe da cobra sairá uma áspide, e o seu fruto será uma serpente voadora”. Os filisteus não deveriam considerar-se seguros, pois outro viria e voltaria a dominá-los. O filho de Acaz foi Ezequias, e sobre ele lemos: “Feriu ele (Ezequias) os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada” (2 Reis 18.8).
Os atuais grupos terroristas consideram-se superiores a Israel; eles acham que estão seguros e também não escondem sua satisfação quando Israel sofre algum revés.

Os atuais grupos terroristas consideram-se superiores a Israel; eles acham que estão seguros e também não escondem sua satisfação quando Israel sofre algum revés. Eles aproveitam o cessar-fogo com Israel para acumular armas e atacar com forças renovadas. Entretanto, o que aconteceu a seguir foi uma completa surpresa para eles e para todo o mundo: Israel não esperou mais, e passou a atacar pelo ar como uma “serpente voadora”. A “vara quebrada” (o derrame de Sharon e a guerra no Líbano) transformou-se numa “serpente voadora”.
Aliás, essa tríplice combinação – vara, cobra e serpente voadora – não ocorre por acaso. Lemos na versão Almeida Corrigida Fiel: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora” (Isaías 14.29).
• A vara equivale à cobra, razão porque lemos: “da raiz da cobra”.
• Dessa vara, ou seja, da raiz da cobra, que parecia quebrada, sairá uma áspide venenosa (ou, um basilisco).
• Dela (da áspide) virá, finalmente, uma “serpente ardente, voadora”.
Antigamente, Moisés usou sua vara contra a inimizade e tirania do Egito: ele teve de lançá-la na terra para que se transformasse numa cobra (veja Êxodo 4.2-4). Então, poder-se-ia pensar que a vara estava quebrada, que a cobra tinha morrido, que a ação de Deus com Israel tinha acabado. Mas, não é assim. Os planos de salvação de Deus com Seu povo continuam se desenrolando através da história, até ao restabelecimento final de Israel. Da vara sai uma cobra, a cobra torna-se uma áspide venenosa e, finalmente, uma serpente ardente, voadora. Por isso, no sentido profético mais elevado, a raiz da cobra e a serpente voadora são uma representação do Messias, que finalmente derrotará os inimigos de Israel.
• O Messias é a base, o rebento do tronco de Jessé, o renovo das suas raizes (veja Isaías 11.1)
• Ele é a incorporação viva da “serpente de bronze no deserto” (veja Números 21.5-9): “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3.14).
• E, do mesmo modo como é grandiosa a transformação de uma vara em cobra, e de uma cobra em serpente voadora, será grandiosa e maravilhosa a volta do simples homem de Nazaré, quando Ele vier nos ares em grande poder e glória para lutar por Israel. Aquele que foi antigamente dependurado no madeiro da cruz, levantado como a serpente de bronze – o que pareceu uma derrota diante da qual os inimigos se alegraram – voltará como serpente ardente, voadora.
A cidade deveria gritar e a terra estremecer, porque seriam atacadas do Norte por uma multidão em “fileiras cerradas”. Da mesma forma, o exército israelense atacou Gaza: primeiro a partir do ar, como uma “serpente voadora”, e a seguir por terra, numa invasão em fileiras cerradas.

O versículo 31 de Isaías 14 descreve o ataque da Assíria à região dos filisteus, após a campanha de Ezequias. A vara quebrada indicava Acaz, a áspide que saiu dela simboliza Ezequias e a serpente voadora representava a Assíria:“Uiva, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia toda, treme; porque do Norte vem fumaça, e ninguém há que se afaste das fileiras”. A cidade deveria gritar e a terra estremecer, porque seriam atacadas do Norte por uma multidão em “fileiras cerradas”. Da mesma forma, o exército israelense atacou Gaza: primeiro a partir do ar, como uma “serpente voadora”, e a seguir por terra, numa invasão em fileiras cerradas. Freqüentemente a palavra profética tem muitas nuances, como neste caso, de modo que podemos encontrar um tríplice significado nesses versículos:
• O cumprimento no tempo de Isaías.
• O cumprimento no decorrer de toda a história do povo judeu.
• O cumprimento final e completo através do Messias.
No versículo 32 também descobrimos um paralelismo interessante com nosso tempo: “Que se responderá, pois, aos mensageiros dos gentios? Que o SENHOR fundou a Sião, e nela encontram refúgio os aflitos do seu povo” (Isaías 14.32).
Os gentios (a ONU, a União Européia) levantam sua voz e enviam mensageiros a Israel, exigindo comedimento.
Mas, por trás de tudo que acontece em Israel, há uma mensagem: o SENHOR está cumprindo a promessa que fez a Sião. Ele mesmo, que voltou a fundar Sião (1948), finalmente será o refúgio do Seu povo. Lemos no Apocalipse como o Senhor Jesus derrotará definitivamente a Satanás e o expulsará do céu, e como a Jerusalém celestial descerá para a terra. Então o mundo será governado pelo Messias e haverá justiça e paz entre os povos: “Destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Isaías 25.7).

Da morte para a vida

A ressurreição de mortos é um milagre – não menos quando isso ocorre espiritualmente, como acontece com freqüência.
Jesus Cristo veio, morreu por nós, ressuscitou dentre os mortos, foi elevado aos céus, para despertar mortos e cegos espirituais: “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro” (Efésios 1.20-21).
Jesus foi elevado acima de qualquer poder e tudo está sujeito a Ele. Desse modo, Jesus também é muito superior àquele que, conforme Efésios 2.2, reina nos ares e atua neste mundo através dos seus demônios. Todo aquele que crê em Jesus é vivificado, renasce espiritualmente e, através de Jesus, já ocupa agora sua posição nos lugares celestiais. Tal pessoa não está mais sob o domínio de Satanás, pois se encontra sob o poder do Espírito Santo de Jesus (veja Colossenses 1.13).
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.4-6).
Muitas pessoas já experimentaram essa transformação, o que é uma constante comprovação da veracidade da Palavra de Deus e do poder de Jesus. (Norbert Lieth - http://www.beth-shalom.com.br)