Vanessa Franzosi
Da inscrição despretensiosa em um concurso na internet, a catarinense Catarina Migliorini se tornou a mulher escolhida para ter sua virgindade leiloada em todo o mundo. Nove dias depois de abertos os lances em um site, especula-se que o preço para dormir com Catarina, 20 anos, ultrapasse US$ 150 mil, o maior lance, ofertado dia 19.
Há um mês em Bali, na Indonésia, a jovem natural de Itapema participa de um documentário ao estilo reality show que mostrará os bastidores dos dias que antecedem a primeira noite dela e também do russo Alex Stepanov, o homem selecionado para o leilão.
Os dois foram escolhidos pelo diretor australiano Justin Sisely, há dois anos, para integrar o inusitado projeto e gravar o documentário Virgins Wanted. Como pré-requisito, eles precisavam ser virgens e explorar suas imagens em fotos e vídeos.
— Eu era novinha, tinha 18 anos, e pelo fato de ser virgem, resolvi me candidatar. Mas me candidatei sem ilusões e logo o diretor me deu retorno — lembrou Catarina, na segunda-feira, por telefone, de Bali.
Dois anos depois da escolha, o projeto teve início com a viagem de Catarina à Indonésia, onde ela passa os dias curtindo as paisagens naturais enquanto faz as vezes de atriz da própria vida. Evita pensar em como e com quem perderá a virgindade supervalorizada. Do Brasil, ela recebe o carinho da mãe, que enfatiza não ter influenciado em nada a decisão da filha.
— Como mãe, falei das consequências. Ela é muito jovem, mas adulta, e cada um faz o que quer — diz a mãe, que prefere não ser identificada.
A escolha por manter a família afastada é de Catarina, que assume todas as responsabilidades em participar do leilão. A futura estudante de medicina em uma universidade argentina, que divide o tempo entre as praias e os livros, não estima quanto sua virgindade pode custar e trata tudo com a naturalidade de quem está fechando um negócio.
— Não criei expectativa nenhuma. Estou esperando terminar o leilão para ver a quanto vai chegar.
A espera pela batida do martelo segue até o dia 15 de outubro pela internet. Todo o valor oferecido pelo homem vencedor do leilão irá para o bolso da catarinense, já que o lucro do diretor, idealizador da proposta, será com o documentário e com o pagamento exigido para os lances.
Para evitar conflito com as leis sexuais da Austrália, onde está hospedado o site, a relação será concretizada em um avião que viajará da Austrália aos EUA.
Preocupada em esclarecer as razões de suas escolhas, que começam a ganhar repercussão nacional, a catarinense enviou também uma carta à reportagem, na qual explica o gosto por Filosofia, músicas e esportes, e destaca que ela é a única responsável por leiloar sua virgindade.
"Opiniões são subjetivas, negócio ou prostituição, cada um dá o adjetivo que quiser. Salvar uma pessoa com recursos de primeiros socorros não caracteriza necessariamente ser um médico. O corpo é meu, a virgindade é minha, eu sou maior de idade e responsável pelos meus atos. Não tenho a intenção de prejudicar pessoas, ninguém está sendo forçado a nada. O que pode acontecer eu não posso precisar, mas eu estou tentando, pode não ser da maneira considerada nobre e exemplar, mas é a minha maneira."
Há um mês em Bali, na Indonésia, a jovem natural de Itapema participa de um documentário ao estilo reality show que mostrará os bastidores dos dias que antecedem a primeira noite dela e também do russo Alex Stepanov, o homem selecionado para o leilão.
Os dois foram escolhidos pelo diretor australiano Justin Sisely, há dois anos, para integrar o inusitado projeto e gravar o documentário Virgins Wanted. Como pré-requisito, eles precisavam ser virgens e explorar suas imagens em fotos e vídeos.
— Eu era novinha, tinha 18 anos, e pelo fato de ser virgem, resolvi me candidatar. Mas me candidatei sem ilusões e logo o diretor me deu retorno — lembrou Catarina, na segunda-feira, por telefone, de Bali.
Dois anos depois da escolha, o projeto teve início com a viagem de Catarina à Indonésia, onde ela passa os dias curtindo as paisagens naturais enquanto faz as vezes de atriz da própria vida. Evita pensar em como e com quem perderá a virgindade supervalorizada. Do Brasil, ela recebe o carinho da mãe, que enfatiza não ter influenciado em nada a decisão da filha.
— Como mãe, falei das consequências. Ela é muito jovem, mas adulta, e cada um faz o que quer — diz a mãe, que prefere não ser identificada.
A escolha por manter a família afastada é de Catarina, que assume todas as responsabilidades em participar do leilão. A futura estudante de medicina em uma universidade argentina, que divide o tempo entre as praias e os livros, não estima quanto sua virgindade pode custar e trata tudo com a naturalidade de quem está fechando um negócio.
— Não criei expectativa nenhuma. Estou esperando terminar o leilão para ver a quanto vai chegar.
A espera pela batida do martelo segue até o dia 15 de outubro pela internet. Todo o valor oferecido pelo homem vencedor do leilão irá para o bolso da catarinense, já que o lucro do diretor, idealizador da proposta, será com o documentário e com o pagamento exigido para os lances.
Para evitar conflito com as leis sexuais da Austrália, onde está hospedado o site, a relação será concretizada em um avião que viajará da Austrália aos EUA.
Preocupada em esclarecer as razões de suas escolhas, que começam a ganhar repercussão nacional, a catarinense enviou também uma carta à reportagem, na qual explica o gosto por Filosofia, músicas e esportes, e destaca que ela é a única responsável por leiloar sua virgindade.
"Opiniões são subjetivas, negócio ou prostituição, cada um dá o adjetivo que quiser. Salvar uma pessoa com recursos de primeiros socorros não caracteriza necessariamente ser um médico. O corpo é meu, a virgindade é minha, eu sou maior de idade e responsável pelos meus atos. Não tenho a intenção de prejudicar pessoas, ninguém está sendo forçado a nada. O que pode acontecer eu não posso precisar, mas eu estou tentando, pode não ser da maneira considerada nobre e exemplar, mas é a minha maneira."
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