18 dezembro 2017

É NATAL

Qual a imagem de natal que lhe traz mais lembrança?
O CHEIRO DA ARVORE ,QUANDO AINDA ELAS ERAM NATURAIS? 
ou o preparo da arvore, lembro que no natal meu pai sempre me convidava para irmos a feira comprar uma arvore .e a arvore que meu pai comprava sempre era grande tinha uns dois metros de altura eu era pequeno aquilo para mim era enorme.
depois vinha a parte de decorar a arvore, cara aquilo era sempre uma festa meu velho pai gostava deste tipo de coisa,todas as épocas de festas ele fazia alguma coisa principalmente em festas cristãs .
Mas o natal era o principal ,meu pai contava os dias para os preparativos,e tudo mais piscas piscas o cenário do presépio as vaquinhas os carneiros ,tudo isso era um sonho meu pai sempre soube fazer este tipo de coisas .
Hoje em dia não tenho mais meu pai, mas o legado do natal ficou neste ano eu ainda não havia pensado em minha arvore mas hoje me lembrei de como meu pai tratava o natal cm carinho.
Mesmo que ele não soubesse o verdadeiro significado do natal, ele me ensinou a amar o natal .
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6
Jesus nasceu Ele é nosso salvador viva o natal. 
Feliz Natal e um ano novo muito bom e abençoado.

13 dezembro 2017

OS PLANOS DE DEUS NÃO FALHAM

SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.
Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.
Salmos 139:1-5

23 setembro 2017

A VERDADE SOBRE 23 DE SETEMBRO


O Que Acontecerá em 23 de Setembro de 2017?

René Malgo
Muitas pessoas estão angustiadas: “Alguma coisa grandiosa acontecerá”. No dia 23 de setembro de 2017 o mundo visível deverá ser atingido por um alinhamento de corpos celestes, que acontece somente a cada 7.000 anos e que coincide exatamente com a visão relatada em Apocalipse 12! – Pelo menos é o que os especialistas em assuntos do fim dos tempos e de profecias proclamam no YouTube. A maioria dos adivinhos online se mantém com reservas sobre o que exatamente acontecerá vinculado a esse grande sinal no céu. Entretanto, nota-se que os intérpretes de sinais nesse ponto estão unânimes. Os profetas da internet mais ousados se reportam a um monge, chamado Hepidanus, que viveu por volta de 1080 no mosteiro São Galo (Suíça), o qual teria profetizado que, após o dia 23 de setembro de 2017, na sequência do aparecimento desse grande sinal no céu, irromperia uma guerra devastadora.
Apocalipse 12 relata a seguinte visão: “Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão pôs-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono” (v. 1-5).
De fato, é impressionante o que os profetas online do fim dos tempos compilaram em relação a esses versículos. Christopher M. Graney, professor de física e astronomia do Jefferson Community & Technical College, em Louisville, Kentucky (EUA), resume a mensagem espetacular deles nas seguintes palavras:
“No dia 23 de setembro de 2017 o Sol aparecerá na constelação Virgem – ‘uma mulher vestida do sol’. A Lua estará abaixo do Sol – ‘com a lua debaixo dos seus pés’. As ‘nove’ estrelas da constelação Leão mais três planetas (Mercúrio, Vênus e Marte) aparecerão sobre a cabeça da mulher – ‘uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça’. O planeta Júpiter aparecerá ao centro da constelação da mulher, e quando a semana após o 23 de setembro tiver passado, ele se afastará da mulher em direção ao Leste, praticamente passando por seus pés – ‘Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz’. Júpiter é o maior entre os planetas, ou o ‘rei’ dos planetas – ‘Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro’. Esse não deve ser um sinal de algo maior, conforme dizem as fontes da internet?”
A resposta mais direta, honesta e cristã é: não.
Naturalmente, no dia 23 de setembro poderia ocorrer qualquer acontecimento. Praticamente a cada dia acontece algo espetacular. É o fim dos tempos, e isso já há 2.000 anos (1Coríntios 10.11; Hebreus 9.26; 1Pedro 1.20). Sem dúvida alguma, os dias finais estão se afunilando (ver 2Timóteo 3.1-9). O prognóstico de que em breve haverá uma guerra devastadora infelizmente não pode ser desconsiderado. Estamos vivendo tempos turbulentos. Se hoje alguém disser, mesmo sem muita convicção: “No dia ‘tal’ acontecerá algo grandioso”, normalmente no dia “tal” ele poderá escolher entre as numerosas manchetes aquilo que mais lhe agradar como “cumprimento”.
O problema referente às especulações sobre o 23 de setembro é: a teoria desse extraordinário acontecimento no céu, que supostamente acontece a cada 7.000 anos (ou a cada 6.000 anos, de acordo com o periódico Quelle), simplesmente não confere. Ela é falsa. Fake news. Uma mentira. Trata-se da mesma tolice daquele sinistro Planeta X, que causaria o fim do mundo no ano de 2012 ou da tétrade da Lua de Sangue, que teria ligação com algum evento fantástico.
Trata-se da mesma tolice daquele sinistro Planeta X, que causaria o fim do mundo no ano de 2012.
Assustador, no entanto, é ver muitos crentes – principalmente os fundamentalistas de “nossos” círculos – que mais uma vez embarcaram no trem em movimento das falsas profecias e que propagam a lenda dos grandes sinais celestes e dos grandes acontecimentos no dia 23 de setembro. Sem qualquer constrangimento, os piedosos “viajam” no âmbito do esoterismo e do ocultismo, citam quaisquer rabinos inimigos de Cristo, referem-se a misteriosos monges cuja existência é questionável e, assim, consideram-se como grandes intérpretes dos sinais dos tempos. Muitas vezes são esses cristãos que atacam as fantasias como O Senhor dos AnéisHarry Potter e Nárnia, mas eles mesmos não têm escrúpulos para basear suas teorias apoiados em intérpretes de sinais das estrelas e de agentes do ocultismo.
Christopher M. Graney, que de fato é um cientista e astrônomo, empenhou-se em pesquisar mais a fundo sobre essa questão. Ele leciona em uma faculdade católica. Quem aprecia as teorias conspiratórias, agora naturalmente poderia acusá-lo de fazer parte do sistema que pretende encobrir a verdade, com observações como: “Talvez ele seja maçom ou illuminati”, ou “Os jesuítas fizeram uma lavagem cerebral com ele”. Todavia, na página inicial de vofoundation.org ele apresenta fatos de peso que não podem simplesmente ser considerados “fatos alternativos”.
Primeiro: em função da rotação da Terra, o Sol passa a cada ano por todas as doze constelações estelares. Dito com outras palavras: a cada ano, no mês de setembro, o Sol aparece na constelação Virgem. Segundo: a Lua também percorre seu ciclo uma vez ao mês. Também ela passa mensalmente por cada constelação. Ou seja: a cada ano há um ou dois dias em que o Sol está na constelação “Virgem” e a Lua está ao leste dela (“sob seus pés”). Isso significa que “uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés” é algo tão “raro” como o Dia da Independência do Brasil em setembro: essa aparição celeste acontece a cada ano.
“Certo, certo”, dizem os profetas online, “isso está claro. O que dizer, porém, da inexplicável e extraordinária coroa com doze estrelas?” Aqui temos então o grande problema para os intérpretes estelares da internet: essa coroa não existe.
Na constelação de Leão, que supostamente deveria conter “doze estrelas”, há muito mais estrelas! As nove estrelas preferidas dos profetas do YouTube estão entre as mais brilhantes, mas de longe não são as únicas (e quem pode determinar se uma estrela não tem mais a luminosidade e importância necessárias?). Muitas vezes essas nove estrelas, em virtude de seu posicionamento, são utilizadas para identificar a constelação de Leão. No entanto, essa é uma prática bastante arbitrária. Outras representações “oficiais” da constelação de Leão, por exemplo, utilizam dez estrelas como delimitadoras – assim a coroa seria composta de 13 “estrelas” (dez estrelas mais três planetas).
Duvidando
A simples verdade é: “Há muitas estrelas em Leão e ao redor da ‘cabeça’ em Virgem”. Assim, a mulher no céu já está coroada com muitas estrelas. A teoria das estrelas com mais três planetas não se sustenta.
Todavia, o que faz os profetas da internet ficarem tão “fora da casinha”, apesar desses fatos aparentemente conhecidos, é a combinação dos planetas. Esse é o ponto crítico. Vários planetas junto à cabeça da mulher com o planeta Júpiter ao centro, enquanto a Lua aparece simultaneamente sob os pés dela – sim, isso realmente é algo bastante raro. O crucial, porém, é: a despeito das muitas estrelas que na verdade “coroam” a cabeça da mulher, essa rara aparição não tem relação alguma com a figura relatada em Apocalipse 12 (caso se queira acreditar que Apocalipse 12 trate apenas de sinais nas estrelas).
Visto por esse ângulo, no dia 23 de setembro de 2017 haverá uma manifestação especial no céu, mas, diante dos fatos recém-enumerados, mesmo com a melhor boa vontade ela não pode ser vinculada a Apocalipse 12. Acrescenta-se ainda que essa aparição não é tão rara como os promotores sensacionalistas anunciam no YouTube. A afirmação de que essa aparição celeste seja “única” ou que aconteça a cada 7.000 anos não confere. O professor Graney pesquisou um período de 1.000 anos e constatou que essa configuração apareceu no céu “em setembro de 1827, em setembro de 1483, em setembro de 1293 e em setembro de 1056”. Se ele tivesse retrocedido ainda mais, certamente teria encontrado mais dessas aparições.
A simples verdade é: “Há muitas estrelas em Leão e ao redor da ‘cabeça’ em Virgem”. Assim, a mulher no céu já está coroada com muitas estrelas.
Naturalmente alguém poderia agora mergulhar nos livros de história e pesquisar alguns acontecimentos empolgantes daqueles anos que os céus de setembro teriam então profetizado. No entanto, de acordo com Graney, não é assim que funciona a interpretação estelar. “Uma pessoa lê seu horóscopo diário, que diz: ‘hoje haverá obstáculos no caminho’. Então essa pessoa lembra os momentos em que esteve retida no trânsito ou na fila do supermercado, ou qualquer outra situação semelhante e dirá: ‘o horóscopo tinha razão’, mesmo que essas coisas aconteçam a cada dia”.
O dr. Danny R. Faulkner, um físico e astrônomo cristão conservador, que trabalha para a missão Answers in Genesis [Respostas em Gênesis], chega às mesmas conclusões, independentemente do professor Graney. Ele também ressalta que a afirmação das 9 estrelas da constelação de Leão é “falsa”. Além disso, ele aponta para a realidade visível no céu. Ele escreve que constantemente são mencionados os pés da Virgem, mas que “Mesmo conhecendo muito bem a [constelação] Virgem, eu nunca consegui ver uma mulher no céu, de modo que mal posso afirmar em que lugar deveriam estar seus pés, e eu duvido que qualquer outra pessoa possa fazê-lo”.
Por que isso é importante? Porque Gênesis 1.14 diz que Deus colocou luminares no céu como sinais. Sinais, porém, precisam ser óbvios. A imagem da mulher deveria ser facilmente identificável. E deveria ser possível vê-la completamente. No entanto, se o Sol estiver na constelação de Virgem, então “nenhuma de suas estrelas será visível”. O dr. Faulkner escreve sobre os três planetas que aparecem na constelação de Leão: “Eles serão visíveis cedo na manhã desse dia, mas todos estarão ao fundo, no Sudeste do céu. Vênus é bastante claro, de modo que pode ser facilmente reconhecido; no entanto, isso não ocorre com Marte e Mercúrio, pois esses serão muito mais opacos, e eles não surgirão antes do início da madrugada. A tênue meia-lua será visível à noite, longe a Sudoeste. Júpiter poderia estar mais visível lá no Sudoeste, mas será difícil porque ele desaparecerá antes do anoitecer. Isso significa: nem todos esses ‘sinais’ serão visíveis, e aquilo que será visível não o será na mesma hora. Enquanto esse acontecimento possa parecer lindo numa tela de computador, Deus colocou ‘os luminares no firmamento do céu’ (não em telas de computador) para que sirvam de sinais”.
As pessoas enxergam somente aquilo que elas querem nas aparições no céu.
O dr. Faulkner está correto ao dizer que as pessoas enxergam somente aquilo que elas querem nas aparições no céu (conforme ocorre nos testes de Rorschach). Assim, por exemplo, não é um princípio bíblico equiparar Júpiter a uma criança ou até ao Messias Jesus Cristo. E o que desde o início deveria ser a “pá de cal” para essa teoria fantasiosa é: Apocalipse 12 não trata de quaisquer sinais no céu em nosso tempo, mas João está enxergando uma visão fortemente figurativa e salvadora a respeito do povo de Deus, Israel (a mulher) que, sob fortes dores de parto, dá à luz ao Messias, sob a espreita do Diabo (e isso já aconteceu!). Seria algo muito fraco se apenas observássemos figuras celestes (ímpias) e, a seguir, sem qualquer base válida, baseássemos uma aparição no céu nessa representação simbólica.
Deveríamos dar muito mais atenção à exortação do apóstolo, de estarmos com a mente preparada e prontos para a ação, colocando “toda a esperança na graça que será dada [a nós] quando Jesus Cristo for revelado” (1Pedro 1.13). Que seja Cristo o único teor de nossa esperança e de nossa expectativa.
Na Bíblia, a profecia sempre está relacionada à exortação ou ao incentivo de seguir a Jesus, de ser fiel a ele e de viver direcionado para ele. Não somos convocados para especular sobre teorias questionáveis e a nos dirigirmos ao ocultismo, mas para seguir as pisadas de nosso Senhor Jesus (Efésios 5.1-2; 1Pedro 2.21; 1João 2.6). Com isso estaremos suficientemente ocupados.
Maranata – Amém. Vem, Senhor Jesus! — René Malgo

17 setembro 2017



1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
heb.11,1
6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. heb 11-6

Nos dias de hoje precisamos de mais fé,pois para vencer as situações  do dia a dia precisamos ter fé, vivemos em um lugar chamado terra que se tornou hostil aos seguidores de Jesus os que acreditam no sobrenatural.
Quando pensamos no estado do mundo notamos a passagem que os discípulos perguntam ao mestre Jesus quando será o fim e seu retorno, Jesus fala dos dias de Noé, exemplificando que como nos dias de Noé assim será a vinda do filho do homem , mas como será estes dias? 
Segundo o próprio Jesus seram dias normais , onde trabalham e compram ,vendem, casam e dão-se em casamento.
Em outra passagem Jesus diz que haverá guerras rumores de guerra , pais contra filhos e filhos contra pais, terremotos em vários lugares e sinais na terra e no céu .
Caro leitor (a) deste pequeno artigo, venho lhe alertar para um dos maiores acontecimentos do universo, EM BREVE JESUS VIRÁ.
Precisamos exercitar nossa fé, lendo a palavra de Deus e nos consagrando mais,orando e buscando a Deus enquanto se pode achar, a fé não pode ser abandonada por coisa que vemos, pois ela é exatamente ao contrario é crer no invisível. Esteja firmado na rocha, pois vem os ventos as aguas e não vão balançar sua casa. Ore pela igreja e seu arrebatamento, que breve sairemos deste planeta e vamos para casa, seja feita a vontade de Deus em nossas vidas .

   Pr. João Paim 
Superintendente da ebd em Porto alegre 
inverno de 2017


11 setembro 2017

Espírito Versus Carne


Espírito Versus Carne

Norbert Lieth
Números 33 traz uma lista de 40 locais por onde passou e acampou o povo de Israel desde a saída de Ramessés até a chegada à planície de Moabe, depois de 40 anos de peregrinação. A Bíblia diz justamente sobre o tempo que o povo de Israel passou no deserto: “Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (1 Co 10.11; veja Rm 15.4).
Assim, Números 33.16-17 relata: “Partiram do deserto do Sinai e acamparam-se em Quibrote-Hataavá (“tumbas da cobiça”); partiram de Quibrote-Hataavá e acamparam-se em Hazerote”.
O que havia acontecido? O povo tornara-se literalmente cobiçoso de carne. Como as coisas chegaram a esse ponto? “E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?” (Nm 11.4). Os israelitas deixaram-se influenciar pelos não-israelitas em seu meio. Ao invés de dominá-los, foram dominados por eles.
Moisés sentiu-se tão impotente diante da situação que admitiu: “Eu sozinho não posso levar todo este povo, pois me é pesado demais” (Nm 11.14). Muitas vezes também chegamos ao ponto de sermos quase dominados pela carne e pela cobiça, pois ela nos acompanha passo a passo, está sempre conosco e podemos dizer como Moisés: “Eu não aguento mais! Não consigo vencer sozinho! Não suporto mais!”.
Deus deu a Moisés a receita para lidar com a cobiça dos israelitas. Ele deveria escolher 70 anciãos para repartir com eles o fardo da liderança, e o Senhor colocaria Seu Espírito sobre esses homens (Nm 11.16-17,25). Mais tarde, houve mais dois homens no arraial dos israelitas que foram cheios do Espírito Santo, e Josué reclamou disso. Moisés respondeu: “Tens tu ciúmes por mim? Tomara todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o Espírito!” (Nm 11.29).
Esse é o ponto! Se o povo todo estivesse sob a direção de Deus e da obediência ao Espírito Santo, não seria dominado pela cobiça dos não-israelitas que o acompanhava. Esses dois homens não estavam dentro do Tabernáculo. Ficaram fora, no arraial, e lá foram cheios do Espírito Santo. Isso nos mostra que não devemos ser santos apenas em certas ocasiões ou em certos lugares, como a igreja, mas que devemos ser santos também no arraial, ou seja, em casa, no trabalho, na escola, em qualquer lugar.
Pouco depois soprou um vento do Senhor trazendo codornizes do mar. O povo que cobiçava carne juntou as aves gananciosamente e começou a comer. Mas, enquanto a carne ainda estava entre seus dentes, eles foram castigados com uma praga muito grande. O lugar desse castigo passou a ser chamado de Quibrote-Hata­avá, que significa “tumbas da cobiça”, porque lá foi sepultado o povo que morreu por sua cobiça (Nm 11.34).
Portanto, por um lado vemos a ação do Espírito Santo, e por outro lado vemos o clamor do povo pedindo e desejando carne. Só existem dois caminhos: aquele dirigido pelo Espírito Santo ou aquele dirigido pela carne, com todas as suas consequências. “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (Rm 8.13).
O grande problema era que a maioria dos israelitas não dava lugar à ação do Espírito Santo. Seu coração ainda estava preso ao Egito. Isso permitia que os não-israelitas os seduzissem e influenciassem com seu mau comportamento. Por isso, Deus mandou registrar através do profeta Ezequiel: “Mas rebelaram-se contra mim e não me quiseram ouvir; ninguém lançava de si as abominações de que se agradavam os seus olhos, nem abandonava os ídolos do Egito” (Ez 20.8).
Deus precisou de três dias para libertar Seu povo do Egito, mas de mais de 40 anos para libertá-lo dos ídolos egípcios. A peregrinação à Terra Prometida, feita em condições normais, teria levado no máximo 11 dias (Dt 1.2). A distância entre Israel e seu alvo não era o longo caminho a ser percorrido, era o estado do seu próprio coração. O que separou Israel de seu alvo por tanto tempo não foi a distância, e sim sua situação interior. Muitos morreram esperando chegar à Terra Prometida. Foi uma longa jornada.
É trágico ver alguém preso ao pecado até morrer, até sucumbir diante de sua “tumba da cobiça”. A situação de Israel naquela época simboliza a batalha entre a carne e o espírito: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1 Co 10.6). “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5.17; veja Rm 8.4,9,13).
Deus precisou de três dias para libertar Seu povo do Egito, mas de mais de 40 anos para libertá-lo dos ídolos egípcios.
Com certeza, todo cristão pode ter sua própria concepção de liberdade em Cristo. Para um, uma taça de vinho já representa pecado, para outro isso não influencia em nada. Um assiste televisão e não vê nada de errado nisso, enquanto outro se escandaliza com o que vê na tela. Há os que valorizam restrições na maneira de se vestir enquanto para outros esse é um assunto secundário. Alguns levam as coisas com mais leveza e até com bom humor, enquanto outros são mais sérios e compenetrados em seu discipulado. Cada cristão tem sua interpretação particular do que significa a liberdade em Cristo, cada um sabe de seus próprios limites e conhece suas próprias tentações. Obviamente não podemos usar nossa percepção subjetiva para fazer dela uma lei para os outros (Rm 14).
Para o caso de vivermos na carne, Deus nos deu a consciência para nos acusar, a Bíblia para nos corrigir e o Espírito Santo para nos convencer do pecado, além da comunhão com os irmãos na igreja, que nos exortam quando falhamos ou estamos em perigo de errar. No fundo, sabemos diferenciar muito bem entre liberdade e pecado. Também sabemos que a graça não pode ser usada para desculpar ou encobrir nossos pecados (veja Rm 6).
Estamos nos referindo a coisas que sabemos que não são boas, coisas que são pecados e cobiça da carne, mas que continuamos a praticar. Continuamos arrastando conosco um comportamento danoso, sempre de consciência pesada, tornando difícil a nossa vida e a vida de quem convive conosco. Essas coisas não nos deixam viver em paz, e somos obrigados a justificá-las o tempo todo.
Quanto tempo Deus precisará para nos levar até onde Ele quer que cheguemos? Nós mesmos atrapalhamos nosso próprio caminho. Nós mesmos entulhamos nossa própria rota de caminhada com coisas que desnecessariamente arrastamos conosco. Por que não deixamos tudo isso para trás? Será que os “estranhos” entre nós seriam os não-cristãos com quem convivemos muito de perto? Ou é o mundo que nos seduz?
E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?” (Nm 11.4). Em linguagem neotestamentária essa realidade soa assim: “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1Jo 2.16).
Não é exatamente assim que acontece conosco? Aquilo que ainda arrastamos conosco, aquelas coisas da nossa velha vida de escravidão, que não extirpamos de nossa nova vida, não seriam justamente as que nos fazem tropeçar, que nos seduzem e nos levam a pecar? Que se tornam armadilhas para nós? Que se tornam “tumbas da cobiça” em nossa caminhada com Jesus? Permitimos que a carne nos leve a tropeçar porque não deixamos que o Espírito nos domine? Ficamos atolados sem conseguir seguir em frente. Mas a Bíblia diz: “os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).
É bem possível que ainda não tenhamos nos libertado de nós mesmos, de nosso eu, de nossas próprias convicções e de nossa própria religiosidade, mesmo sabendo que deveríamos abrir mão de nossas paixões para nos consagrarmos completamente a Jesus e vivermos uma vida cristã plena e vitoriosa. Não falo de uma entrega forçada da própria vida, mas em encontrar nosso sentido de viver e nossa satisfação somente em Cristo. Moisés abriu mão de sua autonomia, dizendo: “Eu sozinho não posso levar todo esse povo”. Aí Deus interveio e agiu por meio do Seu Espírito Santo.
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5.1).

20 agosto 2017

Paz e Segurança: um Direito de Israel




Paz e Segurança: um Direito de Israel

Elwood McQuaid
Fica cada vez mais claro que a maior barreira a impedir a paz entre Israel e os palestinos não é a alegada recusa de Israel em fazer concessões e atender às exigências árabes. Na realidade, quanto mais Israel oferecia (sob o governo de Barak), mais os palestinos exigiam.
Em Hebrom – uma localidade em que 450 judeus vivem em meio a 130.000 palestinos – os residentes judeus permaneceram em um virtual estado de sítio depois que as tropas israelenses foram retiradas da Cisjordânia. Os vizinhos árabes não interpretaram a "paz" como sendo uma razão para conceder aos judeus o direito básico a algum grau de tranqüilidade para eles e suas famílias. A pressão para que todos os judeus fossem expulsos foi constante.
Os habitantes de Belém também têm tido sua parcela de problemas desde que a cidade do nascimento de Jesus foi passada às mãos de Yasser Arafat e dos palestinos. Muitos cristãos árabes se sentiram constrangidos a fugir ou enfrentaram a ira de elementos islâmicos radicais. As alterações na população de Belém foram dramáticas. A proporção, que era de 80% de cristãos e 20% de muçulmanos, simplesmente se inverteu: hoje são 20% de cristãos e 80% de muçulmanos.
O fato de Arafat não ter negociado de boa fé é agora uma realidade concretamente visível, que não pode mais ser minimizada pelos seus defensores como sendo apenas uma exibição de rancor árabe [por supostas injustiças sofridas].
No final das contas, chegamos a uma conclusão inescapável: a atual liderança da Autoridade Palestina (AP) e a vasta maioria dos líderes islâmicos querem Israel fora da terra que eles reivindicam como propriedade exclusiva dos seguidores de Alá. Essa motivação, que é pouquíssimo entendida no mundo ocidental, constitui um elemento fundamental na atual reivindicação de Arafat e de líderes muçulmanos radicais: que o objetivo final tem de ser o de ganhar toda a Palestina para o islã. Para eles, isso é uma cruzada – uma firme determinação de verem, como já indicam seus mapas, uma Palestina sem Israel e sem judeus. Não nos enganemos! Para os radicais islâmicos, esta é uma guerra religiosa, em que o islã luta contra os infiéis em Israel, nos Estados Unidos e nas nações ocidentais.
Se a religião constitui um fator com algum grau de relevância nas atuais controvérsias que afligem o processo de paz, então é importante entender o que a Bíblia diz sobre o assunto. Esta não é uma questão irrelevante, que devêssemos deixar nas mãos de teóricos e filósofos da religião. Trata-se de um aspecto fundamental, que deve ser trazido para a discussão sobre os direitos dos judeus à terra no Oriente Médio. Sem dúvida, ele tem profundo significado no que se refere às reivindicações islâmicas sobre a região. De fato, a justificativa para a formação de regimes islâmicos tirânicos – tais como no Irã e no Sudão – baseiam-se numa interpretação do Corão que aprova a jihad (guerra santa) como instrumento de criação de um mundo islâmico.
Na atualidade, Arafat e outros líderes islâmicos afirmam que são ilegítimas as reivindicações de Israel baseadas em seus vínculos com a região em tempos remotos. Eles chegaram até mesmo ao ponto de procurar dar credibilidade à ridícula idéia de que os antigos judeus não tiveram presença no Monte do Templo em Jerusalém. Mas, apesar de tais exercícios para incitar pessoas historicamente mal-informadas, a arqueologia e uma abundante quantidade de documentos confirmam os direitos históricos, morais e legais dos judeus à terra de Israel. A principal fonte que autentica as relações e os direitos dos judeus no Oriente Médio está nas páginas da Bíblia, onde são relatadas alianças, doações e promessas para o futuro, que devem ser consideradas como irrevogáveis. Diversos fatores são fundamentais para compreender a relação de Deus com o povo judeu e sua associação com a terra de Israel.

Identificando Israel

Muitas vezes surgem conflitos entre muçulmanos e judeus no que se refere a quem seria o povo escolhido, o legítimo herdeiro das promessas da aliança delineadas nas Escrituras: "Deus lhe respondeu: De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência. Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação. A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano" (Gn 17.19-21).
Nesse trecho, Deus fala a Abraão sobre o futuro de seus filhos, Isaque e Ismael. Os árabes traçam a sua origem a partir de Ismael; o povo judeu o faz a partir de Isaque. Reparemos que a promessa da aliança foi concedida a Isaque e seus herdeiros, e não a Ismael. Isso é importante, mas não é um ato de discriminação – como muitas vezes se afirma. A Ismael foram feitas promessas de enorme alcance; ele recebeu grandes porções de terra e a garantia de reinados. Um exame superficial de um mapa atual do Oriente Médio evidencia que a extensão dos territórios controlados pelas nações árabes e muçulmanas excede em muito a de Israel.

A Terra Prometida

Quando Deus prometeu uma terra a Abraão, Isaque, Jacó e sua posteridade, a garantia foi feita incondicionalmente. Quer o povo judeu estivesse habitando nela, ou sofrendo as muitas expulsões que teve de suportar, a região hoje comumente chamada de Palestina foi e é a terra dos judeus:"Naquele mesmo dia, fez o SENHOR aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates" (Gn 15.18).

Um elemento importante para estabelecer a posse da terra por parte do Israel antigo é a cidade de Jerusalém.
Um elemento importante para estabelecer a posse da terra por parte do Israel antigo é a cidade de Jerusalém. Depois de haver reinado em Hebrom durante sete anos e meio, Davi transferiu a capital do Estado judeu para Jerusalém. Um fator decisivo para a mudança foi a aquisição do Monte do Templo de um certo jebuseu chamado Araúna (veja 2 Sm 24.24). É importante frisar que Israel e o povo judeu nunca colocaram aquele local sagrado à venda. Embora hoje ele seja reivindicado pelos muçulmanos, trata-se de uma área que ainda deve ser considerada como propriedade de Israel desde uma época muito anterior ao surgimento do próprio islã.

A preservação da nação judaica

Uma coisa é reivindicar uma terra em nome de uma nação antiga. Outra coisa, totalmente diferente, é o fato dessa nação fazer-se presente milhares de anos depois, para efetivar a transação. No caso dos judeus, essa é uma das mais enigmáticas ocorrências históricas. Como poderia um povo, com um número reduzido de descendentes, sobreviver após ter sido sujeitado a uma seqüência quase ininterrupta de tentativas de varrê-lo da face da terra? Expulsões, pogroms, inquisições e o infame Holocausto sufocaram o povo judeu em seu próprio sangue repetidas vezes. Adolf Hitler não estava sozinho ao anunciar "uma solução final para o problema judeu". Apesar de tudo isso, Israel sobreviveu. Espalhados entre as nações como o foram, o fato dos judeus não terem sido varridos para fora do cenário mundial ou assimilados – como aconteceu com a maioria de seus contemporâneos antigos – é, em si mesmo, um mistério singular da história. Como isso pode ter acontecido? Embora as questões envolvendo a sobrevivência dos judeus sejam complexas, a fonte de sua preservação pode ser explicada de forma simples.
Antecipando tudo o que iria atingir o povo judeu ao longo dos milênios, a Bíblia faz uma predição que apenas o próprio Deus estaria qualificado a articular: "Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR" (Jr 31.35-37).
Faríamos bem em lembrar que essas palavras são uma declaração contrária a qualquer possibilidade. Apenas Deus poderia ser competente para fazer com que ela se cumprisse.

O retorno a Eretz Israel

Durante dois milênios, junto a qualquer mesa pascal ao redor do mundo, os judeus pronunciaram as solenes palavras: "No próximo ano em Jerusalém". Poucos realmente acreditavam que isso poderia se realizar – mas foi o que ocorreu. E eu suponho, de um modo muito intenso, que nós, que vivemos para testemunhar esse acontecimento, podemos realmente dizer: "Vimos um milagre". Biblicamente, nunca houve dúvidas a respeito: "então, o Senhor, teu Deus, mudará a tua sorte, e se compadecerá de ti, e te ajuntará, de novo, de todos os povos entre os quais te havia espalhado... O Senhor, teu Deus, te introduzirá na terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais" (Dt 30.3,5).
O fato inegável com o qual convivemos todo dia é que Israel, depois de todos esses séculos, está de volta ao seu lar – exatamente como a Bíblia disse que aconteceria.

O futuro dia da restauração

Existe um fato final que não pode ser desconsiderado. Com a mesma ênfase com que a Bíblia descreveu o passado remoto de Israel e sua situação presente, ela também delineou o futuro. Tudo o que acontece ao redor de nós move-se para uma consumação. Há esperança no horizonte para todos que se debatem diariamente com questões como, por exemplo, a forma de lidar com o Irã, com Saddam Hussein e seus assemelhados. A mesma Bíblia em que Deus pronunciou e então realizou atos muito acima de nossa capacidade de imaginar ou realizar, também contém outra declaração. Mais uma vez, Israel é a chave: "Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. ...Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem; plantá-los-ei firmemente nesta terra, de todo o meu coração e de toda a minha alma" (Jr 32.38-39, 41).
Essa é a fase à qual o Novo Testamento se refere com a expressão "todo o Israel será salvo" (Rm 11.26). Sim, para Israel existe a profecia de um dia nacional de reconciliação, mas essa também será uma era em que "o Senhor será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o Senhor, e um só será o seu nome" (Zc 14.9).
Em tudo isso há duas coisas que deveríamos manter em mente:
Primeiro, as passagens da Escritura citadas acima representam apenas uma parte mínima dos textos a esse respeito. A Bíblia está carregada de afirmações referentes ao futuro de Israel e do povo judeu.
Segundo, não devemos negligenciar – pois seria para dano nosso – estas palavras das Escrituras que têm sido experimentadas pelas nações: "De ti (Abraão) farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.2-3). (Elwood McQuaid - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

Ainda há Lugar para o Terceiro Templo




Ainda há Lugar para o Terceiro Templo

Zwi Lidar
O Rabino Lau é de opinião que se poderia construir um Terceiro Templo sem para isso precisar remover os edifícios islâmicos no Monte do Templo.
A declaração do Rabino Superior asquenazita do Estado de Israel em exercício refere-se a um tema que instiga as emoções em geral. Por isso, a posição do Rabino David Lau, de que ele desejaria ver um Terceiro Templo do povo judeu sobre o Monte do Templo, não só rendeu manchetes, como também desencadeou um debate cheio de controvérsias. A questão do Monte do Templo é extremamente atual e repetidamente tem causado turbilhões no Oriente Médio e em todo o mundo muçulmano. Como a declaração do Rabino Lau oferece respaldo a uma minoria pequena, porém militante, que não só quer construir o Templo, mas também já se preparou minuciosamente para isso, o rebuliço por causa dela foi ainda maior.
O Rabino Lau comentou esse tema por ocasião de uma entrevista ao canal de TV do parlamento israelense. Pelo canal de TV do Knesset não se ouviu apenas que ele gostaria bastante de ver a construção de um templo judeu no Monte do Templo, mas que também defende a opinião de que para isso não seria necessário remover os edifícios muçulmanos existentes ali. Ele acha que existe “espaço suficiente para judeus, cristãos e muçulmanos – para todos”. A área do Monte do Templo abriga várias edificações muçulmanas, entre as quais a Mesquita Al-Aqsa, considerada pelos muçulmanos o seu terceiro lugar sagrado mais importante, bem como o Domo da Rocha. Os arqueólogos e os especialistas em judaísmo defendem diferentes teses a respeito da localização exata do templo judeu sobre o Monte do Templo. Alguns creem que o local do antigo templo judeu, destruído no ano de 70 d.C., é aquele hoje ocupado pela Mesquita Al-Aqsa. Outros apontam como local o Domo da Rocha, popularmente chamado erroneamente de Mesquita de Omar, erigido sobre um rochedo conhecido como Pedra da Fundação (hebraico: Even haShetiyya) e que para o judaísmo constitui o umbigo do mundo. A tradição judaica afirma que este seria o local da provação de Abraão e que ali foi construído o chamado Santo dos Santos do Templo. A esse mais sagrado recinto do Templo somente o sumo sacerdote tinha acesso uma vez por ano, por ocasião do Yom Kippur. Assim, um templo judeu teria de ser erigido exatamente no local em que o Templo se localizava antigamente. De qualquer modo, porém, seja qual for a tese predominante para o local, um Terceiro Templo teria necessariamente de ser erigido sobre as ruínas ou da Mesquita Al-Aqsa ou do Domo da Rocha. Considerando isso, a posição defendida pelo Rabino Lau, de que o Monte do Templo teria espaço suficiente para todos, tanto para um templo judeu como também para edificações muçulmanas, é, do ponto de vista judeu, totalmente revolucionária.
Na entrevista, o Rabino Lau não abordou este aspecto, mas ilustrou enfaticamente a razão por que ele gostaria de ver naquele local novamente um templo judeu brilhando em toda a sua glória. “Não tenho como dizer com precisão o que havia no Templo, mas a verdade é que, quando lemos os escritos dos profetas e dos sábios de Israel, começamos a entender por que todos os que se dirigiam àquele lugar ficavam cheios de inspiração, emoção, alegria e contentamento, e é por isso que anseio por tais dias.”
O receio dos palestinos de que Israel alimentaria aspirações sobre o Monte do Templo desencadeou em 2015 uma onda terrorista perceptível ainda hoje em Israel. O Monte é até hoje o coração do conflito israelense-palestino e também do conflito judeu-muçulmano. Trata-se de um conflito religioso que ao mesmo tempo implica questões de soberania e reivindicações territoriais e históricas, e em cujo contexto muitos representantes do mundo muçulmano e palestino negam qualquer vínculo judeu com o Monte do Templo, afirmando que o templo judeu se localizava em algum lugar totalmente diferente. Para arrefecer os ânimos, o governo israelense decidiu não permitir aos judeus que orassem sobre o Monte do Templo, e também de proibir a todos os deputados do Knesset o ingresso à área. Com a questão vista desta maneira – e apesar da abordagem inovadora do Rabino Lau, que provavelmente se reporta em alguma interessante sentença baseada na Halaca – não é de se esperar que suas declarações modificarão o status quo reinante no Monte do Templo. — Zwi Lidar

01 junho 2017

Púlpitos Silenciosos

Sete motivos pelos quais seu pastor pode estar despreparado ou não desejar pregar sobre as profecias dos tempos finais
Depois de 68 anos no ministério e servindo também como palestrante convidado em centenas de igrejas, frequentemente me pergunto por que tantos ministros são tão silenciosos quando se trata de usar seus púlpitos para falar sobre a profecia bíblica. Devemos lembrar que pelo menos 28% da Bíblia eram proféticos no tempo em que ela foi escrita.
O Dr. John Walvoord, grande estudioso da profecia, identificou mais de 1.000 profecias em seu livro The Bible Prophecy Handbook [O Manual da Profecia Bíblica]. Dessas profecias, mais da metade já foram cumpridas literalmente, assegurando-nos que a outra metade, que é composta das profecias dos tempos do fim, também será cumprida literalmente. Essas profecias já cumpridas deveriam tornar mais fácil crermos que estamos vivendo nos tempos, ou muito próximos do tempo, que a Bíblia chama de “os últimos dias” ou “os tempos finais”.
Dentre os muitos sinais que já foram cumpridos, nenhum é mais óbvio do que a própria existência do povo judeu agora morando em sua pátria, tendo sido obrigado a ir ou voluntariamente migrado para lá, vindo de mais de 170 nações do mundo durante os últimos 125 anos.
Hoje, Israel existe e ocupa o noticiário diário na televisão, no rádio e na mídia mundial, exatamente como os profetas e apóstolos predisseram que aconteceria nos últimos dias.
Qualquer pessoa que esteja familiarizada com essa grandiosa predição do final dos tempos reconhece o que Jesus quis dizer no Sermão do Monte das Oliveiras, quando falou: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão” (Mateus 24.32). A figueira representa a nação de Israel. Em outras palavras, quando o povo judeu começar a se juntar novamente em sua terra, você saberá que este é um sinal da volta do Senhor e que o fim está “próximo”.
Muitos estudiosos das profecias consideram o Sermão do Monte das Oliveiras como a profecia mais importante sobre os tempos do fim no Novo Testamento. Pessoalmente, creio que ela indica que, entre o terrorismo islâmico do Oriente Médio e os muitos outros sinais do fim, podemos estar próximos daquilo que denomino “o fim dos tempos do fim”. A tragédia é que muitos dos púlpitos de nossas igrejas estão praticamente silenciosos com relação a este assunto.
Como professor de Bíblia, pastor e evangelista, acho que não há nada mais inspirador para o evangelismo e para o crescimento espiritual do que pregar sobre as profecias bíblicas e sobre a certeza da Segunda Vinda de Jesus. (Esta é a única fonte de esperança e consolação para as pessoas que estão vivendo em uma época em que o homem secular tem provado tão obviamente ser incapaz de suportar o caos que está explodindo na maior parte do nosso mundo, particularmente em Israel e ao redor de Israel.)
Todavia, o mais incrível é que aqui estamos nós, vivendo em uma época em que Deus revelou em Sua Palavra grande parte de Seus maravilhosos planos para nossa futura vida eterna, mas que muitos púlpitos permanecem silenciosos sobre essa reconfortante verdade que é tão óbvia quando estudamos as profecias já cumpridas. Por quê? Creio que há vários motivos. Considere alguns dos que seguem:

1. Certos ministros não tomam a Bíblia literalmente como Deus queria que se fizesse

Muitas das igrejas mais tradicionais e algumas das reformadas não interpretam a Bíblia literalmente. Sempre que você espiritualiza ou alegoriza o significado de Deus para Sua Palavra, você a torna ininteligível. Por outro lado, aqueles que não tomam a Bíblia literalmente muitas vezes ridicularizam a nós, que a aceitamos literalmente, acusando-nos de fazermos uma “interpretação literal, dura, das Escrituras”.
Certos ministros não estão dispostos a ter o difícil trabalho de estudar a Palavra de Deus.
Cremos que Deus disse o que Ele tencionava quando falou através de Seu Espírito Santo para profetas e apóstolos especiais; contudo, também deveríamos entender o que Ele quis dizer para a geração dos apóstolos e profetas e fazer daquilo uma aplicação para nossa geração, utilizando do senso comum. A linguagem vai sendo alterada com o decorrer dos anos. Depois de 300 anos, é difícil entender Chaucer e Shakespeare na língua original em que eles escreveram. Partes da Bíblia foram escritas mais de 3.000 anos atrás. Somos afortunados hoje por termos tantas traduções da Bíblia e tantas Bíblias de Estudo, nas quais os estudiosos interpretaram adequadamente as expressões modernas equivalentes das Escrituras tão antigas.
Também acreditamos que há muitas passagens que incluem símbolos, metáforas e figuras de linguagem que devem ser considerados à luz de seu contexto original para nos darem a certeza de que temos exatamente o sentido pretendido.

2. Certos ministros tomam a Bíblia literalmente, exceto pelos 28% que são proféticos

Muitas igrejas evangélicas adotaram a estranha ideia, proposta por Agostinho no Século V d.C., de que a Bíblia deveria ser tomada literalmente exceto pelas passagens proféticas. Assim, eles evitam ensinar as profecias mesmo em meio aos muitos sinais que existem em nossa era, que são indicações óbvias do fim. Um desses sinais é o miraculoso retorno de Israel para a Terra Santa em nossa própria geração. A simples existência de Israel 4.000 anos depois que o patriarca Abraão deu início ao povo hebreu, no tempo em que muitas nações se afundaram nas areias do tempo, é um milagre em si. Entretanto, hoje, Israel existe e ocupa o noticiário diário na televisão, no rádio e na mídia mundial, exatamente como os profetas e apóstolos predisseram que aconteceria nos últimos dias.

3. Certos ministros recebem sua educação formal de educadores seculares

Muitíssimos programas de pós-graduação em teologia e até mesmo faculdades cristãs de teologia têm empregado doutores e professores com base no mérito que receberam de “programas credenciados de pós-graduação” de faculdades seculares, onde o programa educacional central era secular ou era hostil a Deus e à Bíblia, ou simplesmente os ignorava completamente. Muitos desses professores ridicularizam aqueles que ensinam sobre a natureza divina da Bíblia, particularmente a natureza da profecia futura.
Meu grande amigo Dr. Howard Hendricks divulgou um princípio educacional muito importante: “Não podemos transmitir aquilo que não temos”. O triste fato é que muitos de nossos pastores que ficam em silêncio quanto às profecias não tratam da questão porque conhecem muito pouco a respeito do assunto. Os educadores que tinham experiência pastoral não planejaram suas grades curriculares, mas tinham “graus de mestrado ou doutorado credenciados”. O fato de serem pós-graduados deve ajudar aquela universidade ou seminário teológico a obter o credenciamento de uma associação regional de credenciamento, mas também significa que os pastores não são treinados para “pregar a Palavra”, como os apóstolos Paulo, Pedro, Tiago e outros admoestaram. Seria melhor para as igrejas em todos os lugares se os seminários teológicos encontrassem homens de Deus experientes e com duas ou três décadas de vivência pastoral bem-sucedida para ensinarem a geração seguinte como pastorear e pregar a Palavra de Deus.

4. Certos ministros não estão dispostos a ter o difícil trabalho de estudar a Palavra de Deus

Sei, em primeira mão, que isso exige muito trabalho e que estudar é trabalho pesado. Isto requer que o pastor tenha forte senso de autodisciplina no estudo da Bíblia para que possa transmitir uma mensagem com base bíblica sadia e fundamentada no fogo do Espírito Santo. Entendo a necessidade de ministrar às muitas almas necessitadas da congregação, além de lidar com os funcionários da igreja e cuidar dos outros problemas inesperados que surgem para todo pastor. Entretanto, quando se trata da pregação, jamais me esquecerei do conselho do meu tio, o pregador Dr. E. W. Palmer. Ele me disse: “Filho, nunca suba ao púlpito despreparado. Arranque grandes porções de carne da Palavra de Deus e as dê como alimento para seu povo, e seja evangelista”. Com a ajuda de Deus, tenho tentado obedecer a esse conselho.
Nada estimula mais o corpo de Cristo ao evangelismo para ganhar almas do que o ensino sobre a vinda próxima de Cristo e o final desta era.
A importância da preparação do sermão foi graficamente ilustrada a mim numa noite depois de um dos nossos muitos Seminários Sobre a Vida em Família, com o Dr. Henry Brandt. Ele nunca criticou seu pastor em conversas particulares comigo, exceto naquela noite. Observei que ele estava um tanto pesaroso, quando me disse: “Meu pastor nunca estuda o suficiente para ministrar segundo as necessidades da congregação. Toda semana vou à igreja e me encontro com pessoas que pedem em silêncio: “Homem de Deus, hoje preciso ouvir uma mensagem vinda do Senhor para me inspirar a ser uma bênção espiritual em um mundo confuso como o nosso”. Mas, meu pastor não estuda a Palavra de Deus o suficiente para nos trazer uma mensagem poderosa do Senhor”. Aquele pastor não ficou muito tempo naquela igreja.
Falando honestamente, aquela conversação atingiu diretamente o meu coração, à medida que comecei a examinar meus próprios hábitos de estudo. Maridos e pais ocupados têm todo o direito de esperar uma mensagem estimulante para a alma, para que sejam espiritualmente estimulados através do aprendizado das verdades bíblicas quando participam dos cultos. Isso não pode acontecer a menos que o pastor estude cuidadosamente sua Bíblia antes de subir ao púlpito. É verdade que, embora sejamos comissionados a pregar todo o conselho de Deus, nada é mais inspirador do que pregar sobre algumas das muitas promessas da futura vinda de Jesus. Foi a isto que o apóstolo Paulo chamou de “bendita esperança” (Tito 2.13), e foi por isso que pelo menos duas vezes escreveu para nos consolarmos uns aos outros com essas palavras (veja 1Tessalonicenses 4.18).

5. Certos ministros não estão dispostos a serem leitores ávidos

Um bom pregador deve ser um leitor ávido. O apóstolo Paulo aconselhou o jovem pregador Timóteo, seu filho na fé, para dar atenção à leitura, para que pudesse fazer bom uso de seu dom de pregar e ser bom exemplo para os crentes (1 Timóteo 4.9-16). Aquele conselho pastoral, vindo do muito viajado construtor de igrejas e experimentado apóstolo Paulo, é muito adequado para todos os pastores hoje em dia.
Enquanto é importante que leiamos extensivamente hoje, é duplamente importante que os pastores e mestres não apenas leiam os escritos de homens cheios do Espírito, mas principalmente que leiam a Palavra de Deus. Se você ler a Bíblia regularmente e memorizar aquelas passagens que falam especificamente com você, ou aquelas que respondem a perguntas específicas que você possa ter, o Espírito Santo poderá trazê-las à sua mente quando você precisar delas.

6. Certos ministros são enganados e mal direcionados por charlatães, falsos zelotes e pessoas que ficam tentando estabelecer datas para os eventos proféticos

Outro motivo pelo qual os púlpitos estão frequentemente silenciosos a respeito das profecias é o abuso de alguns charlatães, zelotes disfarçados e até mesmo fundadores de conhecidos falsos cultos. Muitos destes têm rejeitado o ensino da verdadeira profecia, estabelecendo datas que provam não ser verdadeiras, o que foi totalmente proibido por nosso Senhor e por Seus apóstolos. Este é um motivo ainda mais importante pelo qual os púlpitos devem ser usados para o ensino da verdade sobre os tempos do fim e a profecia sobre o futuro, de forma que os cristãos não sejam enganados à medida que nos aproximamos da vinda do Senhor e do final desta era.

7. Um ministro crê que as pessoas não estão interessadas na profecia bíblica

Alguns pastores acreditam na falsa ideia de que os cristãos não estão interessados na profecia bíblica. Essa noção pode ter sido popular depois da Segunda Guerra Mundial, quando a paz estava em destaque, mas isto já se passou há muito tempo. Estamos vivendo em um tempo em que “guerras e rumores de guerras” estão na mente de quase todos (Mateus 24.6). Não parece que, durante o nosso tempo de vida, a paz esteja próxima de surgir no horizonte. Além disso, nações desonestas agora possuem bombas atômicas e de nêutrons, e o Irã está marchando rapidamente em direção à obtenção de ambas, e a um sistema de mísseis que poderia atingir o mundo todo na próxima década – dificilmente o tipo de coisa que nos proporciona uma noite de sono reparador.
Nova Chamada
Na verdade, a noção de que as pessoas não estão interessadas na profecia bíblica é um instrumento de Satanás para fazer adormecer a Igreja e os cristãos que possuem uma mente evangelística. Nada estimula mais o corpo de Cristo ao evangelismo para ganhar almas do que o ensino sobre a vinda próxima de Cristo e o final desta era.
Por exemplo, um dos principais motivos pelo qual sabemos que Jesus é o único Messias enviado por Deus para este mundo é porque Ele cumpriu mais de 109 profecias do Antigo Testamento durante Seus breves 33 anos de vida. Nenhuma outra pessoa chega nem perto desse tipo de cumprimento de profecias. Todavia, estudiosos da Bíblia nos informam que há 321 profecias sobre a Segunda Vinda de Cristo e o Arrebatamento da Sua Igreja antes que chegue a Tribulação de sete anos e o estabelecimento do Seu reino de mil anos sobre a terra. Como sabemos que a primeira vinda de Jesus é um fato histórico, podemos estar confiantes de que Sua Segunda Vinda também será verdadeira.
Eu conheço pessoalmente muitos dos pastores de igrejas em crescimento e de mega-igrejas por todo os Estados Unidos. Não me surpreende que muitos deles preguem com frequência sobre a profecia bíblica. As pessoas estão ansiosas por ouvirem sobre os tempos do fim e sobre aquilo que Deus tem a dizer sobre tal época.
Perdoem-me por apresentar aqui uma ilustração pessoal, mas pastoreei uma boa igreja em San Diego, no estado da Califórnia, durante 25 anos. O Dr. David Jeremiah foi chamado para me substituir em 1981. Este ano, no Domingo de Páscoa, 34 anos mais tarde, aquela mesma igreja estava com 13.000 pessoas participando em seus diversos cultos, em outros espaços utilizados e em vários campi de extensão. É interessante que tanto o Dr. Jeremiah quanto eu pregávamos frequentemente sobre a profecia bíblica. Na verdade, durante os quase 60 anos que nós dois pastoreamos aquela igreja, ambos pregamos duas vezes sobre o livro todo de Apocalipse. E este é aquele livro da Bíblia sobre o qual muitos pastores nunca pregam porque aprenderam em seminários que “achavam que era difícil demais para que o povo de Deus entendesse”, ou pior, que “as pessoas na igreja não estão interessadas em profecias”. Creio que ambas as desculpas são mentiras do próprio Diabo.
Pregar sobre as profecias que foram cumpridas prova a fidelidade de Deus ao Seu povo no passado. As profecias sobre os tempos do fim nos ensinam sobre o maravilhoso plano que Deus tem para o nosso futuro. Espero que você participe de uma igreja em que o pastor prega sobre a profecia bíblica, afinal, o apóstolo Paulo a chamou de “bendita esperança”. Se você ouvir sobre a profecia bíblica em sua igreja, ler sobre ela em sua Bíblia, estudá-la como faziam os bereanos na igreja primitiva, memorizá-la e meditar sobre ela, o apóstolo João e nosso Senhor prometeram-lhe uma bênção: “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Apocalipse 1.3). (Tim LaHaye — Charisma — Chamada.com.br)