28 fevereiro 2011
05 fevereiro 2011
Vice-presidente do Senado consegue apoio para desarquivar PLC 122
Marta Suplicy consegue as 27 assinaturas
O primeiro ato da Senadora Marta Suplicy no Senado foi conseguir as 27 assinaturas necessárias para desengavetar o PLC 122, projeto de lei que quando aprovado tornará crime OPINIÕES e atos “homofóbicos” e discriminatórios contra homossexuais no Brasil. O PLC 122 foi arquivado no dia 02 de janeiro pelo regimento do Senado, que obriga o arquivamento de todo projeto de lei que já tramite por oito anos sem ter sido votado em plenário.
O PLC 122 encontra forte resistência dos setores evangélicos do Senado e Câmara dos Deputados. Além das 27 assinaturas, é necessário que o PLC 122 ganhe nova relatoria, já que Fatima Cleide, que era a relatora do Projeto de Lei, não foi reeleita. Marta Suplicy deve assumir essa função. Estes atos fizeram parte de sua promessa de campanha.
De forma apressada a senadora já conseguiu o número mínimo necessário de assinaturas para desarquivar o projeto. Ela teria 30 dias, segundo o regimento da casa, mas conseguiu todas as assinaturas em apenas um dia. Na noite desta quinta-feira, 3, ela apresentou as assinaturas para a Mesa diretora e pediu seu desarquivamento.
Próximo passo
Eleita vice-presidente da casa, Marta disse que a discussão sobre essa lei será feita "sem pressa e com amplo espaço para o contraditório. Suplicy, que mal assumiu seu cargo no Senado, já anunciou que estaria disposta a assumir a relatoria do PLC 122, justificando a importância do texto. Segundo a política, a questão é "proteger uma parcela da população que vive sob ameaça".
Uma vez desarquivado, o projeto volta para a Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde tramitava antes de ir para a gaveta. Caso aprovado, ele segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser submetido à votação em plenário.
Com informações de Júlio Severo
Redação do CPAD News
programado para vencer
O que as escolas não ensinam.
Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência, numa escola secundária, sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola.
Ele fala sobre como “a política educacional de vida fácil”para as crianças tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.
Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais, mas Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero.
Regra 1: A vida não é fácil. Acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então, não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos". Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar e arrumar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto NÃO se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA !!!!! Faça certo da primeira vez!
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a noite e ir trabalhar.
Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns bobos). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.
Por Bill Gates - Dono da segunda maior fortuna pessoal do mundo, e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blue (IBM) desde de sua fundação, em meados de 1900. A empresa que construiu o primeiro Cérebro Eletrônico (computador) do mundo.
03 fevereiro 2011
MEMBROS DA NOVA MESA DIRETORA FALAM SOBRE SUAS EXPECTATIVAS
Com 66 votos favoráveis, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) acaba de eleger a Mesa Diretora que regerá seus trabalhos pelos próximos dois anos. Ouça o depoimento dos deputados que formam a chapa intitulada “O Parlamento de Todos” – fotos em alta resolução podem ser baixadas no endereço http://picasaweb.google.com/dcs.alerj: (podcast) #EleiçãodaMesa 1º Suplente: Samuel Malafaia (PR) @samuelmalafaia http://alerj.posterous.com/podcast-eleicaodamesa-1-suplente-samuel-malaf Presidente: Paulo Melo (PMDB) 1º Vice-presidente: Edson Albertassi (PMDB) 2º Vice-presidente: Gilberto Palmares (PT) 3º Vice-presidente: Paulo Ramos (PDT) 4º Vice-presidente: Roberto Henriques (PR) 1º Secretário da Mesa: Wagner Montes (PDT) 2º Secretário: Graça Matos (PMDB) 3º Secretário Gerson Bergher (PSDB) 4º Secretário José Luiz Nanci (PPS) 1º Suplente: Samuel Malafaia (PR) 2º Suplente: Bebeto do Tetra (PDT) 3º Suplente: Alexandre Corrêa (PRB) 4º Suplente: Gustavo Tutuca (PSB) |
02 fevereiro 2011
31 janeiro 2011
Lutador da UFC Vitor Belfort Encontra Deus Através da Dor | Christianpost.com
Lutador do Ultimate Fighting Championship (Campeonato Combate Final-UFC), Vitor Belfort, compartilhou em um novo vídeo I Am Second que não foi dor física, mas o trauma emocional que o ajudou a encontrar Deus.
- (Foto: I am Second via The Christian Post)
O brasileiro Belfort, que está agendado para lutar com o atual titular Anderson Silva pelo cinturão de Campeão de Peso Médio do UFC em 05 de fevereiro, lembrou o ano que mudou sua vida para sempre no vídeo do ministério.
O campeão do UFC compartilhou que ele não se converteu a Deus, mesmo quando ele sofreu uma lesão no pescoço com a idade de 20 que ameaçou acabar com sua carreira. Mas foi a dor e a angústia de perder sua irmã que o levou a Cristo.
Em 2004, ele conquistou o título de Campeão Peso Médio Leve do UFC. Mas nesse mesmo ano, ele recebeu a notícia devastadora de que sua irmã foi raptada no Brasil depois que sua mãe a deixou no local de trabalho. A família nunca encontrou o corpo dela, mas ouviu histórias de que mais de 20 homens a estupraram e mataram na favela.
“Nós temos palavras para se você perdeu o seu marido, você é uma viúva, se você perdeu seu pai, você é um órfão, mas se você perdeu seu filho, eles não têm um nome para isso. Isso é muito doloroso que eles não têm um nome para isso," disse Belfort.
Em meio à raiva e amargura, pensamentos de vingança, o consumiu. Buscando uma maneira de amenizar sua dor, Belfort começou a orar. Foi através da oração que ele ouviu a voz de Deus: "Filho, não importa como você olha, como você pensa sobre sua vida, sua irmã me pertencia."
Foi nesse momento que Belfort disse que percebeu pela primeira vez a realidade de Deus.
"Acho que há duas maneiras de se chegar a Deus, pelo amor ou pela dor. A minha foi através da dor," afirmou Belfort.
Agora, seu coração está em paz e seu relacionamento com sua família e Deus é bom, compartilhou ele.
"Eu posso ver agora que através dessa tribulação, eu sou um novo homem. Eu sou um homem forte. Eu tenho amadurecido," disse Belfort. "Eu não sou perfeito. Eu ainda luto com muitas coisas, mas é um processo. Eu estou no meio do processo e a cada dia eu tento provar a mim mesmo para que eu possa lutar por esse processo, que nunca termina."
Belfort disse que ele é frequentemente questionado sobre como ele pode participar de um esporte tão violento e ainda servir a Deus. Sua resposta é que futebol americano e hóquei também são violentos.
"Todo mundo é um lutador," disse ele.
Belfort ganhou 19 de suas 27 lutas no UFC e foi classificado no top 10 nas divisões de peso pesado leve e peso médio.
O movimento I Am SeSecond (Eu Sou Segundo), fundado pelo Ministério e3 Partners, busca conectar aqueles que procuram as respostas para as questões da vida com os depoimentos da vida real de pessoas que encontraram respostas em Jesus Cristo. Pessoas que compartilham suas histórias através de vídeos talk abertamente sobre várias lutas, que vão desde toxicodependência, e como eles encontraram uma vida plena em Cristo.
Personagens que foram apresentados nos vídeos incluem o ex-membro da banda Korn Brian "Head" Welch, estrela de futebol americano da NFL, Bradie James, o ex-governador de Arkansas Mike Huckabee, vencedor do Grammy Michael W. Smith, músico e ex-treinador da NFL Tony Dungy.
Grupo: Esforço para Deportar ‘Filho do Hamas’ | Christianpost.com
- (Foto: AP Balilty / Oded, File)
Pastores e Grupos LGBT Reagem às Declarações de Osteen sobre Pecado | Christianpost.com
As recentes declarações do popular pregador Joel Osteen afirmando que a homossexualidade é um pecado mereceu reações tanto da parte de grupos de defesa dos homossexuais como de evangélicos.
A Campanha de Direitos Humanos do grupo LGBT exigiu um pedido imediato de desculpas, argumentando que a declaração de Osteen "acrescenta um fardo àqueles que ainda lutam para aceitar sua orientação ou identidade sexual."
"Seria de esperar que o Sr. Osteen usasse o seu púlpito, com uma audiência de mais de 7 milhões de pessoas, para dizer a todos os seres humanos que eles são amados simplesmente como são," disse o Presidente da HRC Joe Solmonese. "Em vez disso, optou por enviar uma mensagem perigosa e irresponsável."
O líder evangélico R. Albert Mohler, Jr., que não concorda com a "versão atualizada da teologia da prosperidade" de Osteen, ficou agradado por ouvir o célebre pastor - que chega a 10 milhões de telespectadores em todo o país - afirmar os ensinamentos da Bíblia. Mas Mohler não chegou a elogiar Osteen.
"Felizmente, ele não negou que a homossexualidade é um pecado. Nós podíamos desejar que tivesse dado uma resposta mais ousada, seguida por uma igual confiança no poder do Evangelho de Jesus Cristo," disse Mohler, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul em Louisville, Kentucky, num comentário quinta-feira.
Na quarta-feira, Osteen e sua esposa, Victoria, apareceram na CNN, onde foram entrevistados pelo seu mais recente âncora, Piers Morgan.
Apesar de ele já ter indicado a sua posição contra a homossexualidade anos antes, Osteen foi pressionado durante o programa a clarificar a sua posição.
"A homossexualidade é pecado?" perguntou Morgan.
"Sim, eu sempre acreditei nisso," afirmou o pastor da maior Igreja dos Estados Unidos, a Igreja Lakewood, em Houston, Texas. "A Escritura mostra que [a homossexualidade] é pecado."
"Eu digo que isso é errado, porque é isso que dizem as Escrituras," acrescentou Osteen, explicando que não pode pegar numa parte da Bíblia (que diz que Deus quer abençoá-lo) e rejeitar a outra parte da mesma (que afirma que a homossexualidade é um pecado). Ele também acrescentou que não é "um daqueles que persegue homossexuais e lhes diz que eles são pessoas muito más."
O Rev. Dr. Miguel de la Torre, um pastor batista e membro do Conselho Religioso da HRC, discordou.
"Enquanto batista do sul e eticista que sou, acredito que não podemos seguir o mandamento de Jesus de amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos se começarmos com a premissa de que a homossexualidade é pecado," argumenta Torre. "Partir da crença de que as pessoas são pecadoras, não nos permite conhecê-las, muito menos amá-las."
Um grupo de pastores da área de Houston, por sua vez, rejeitou os argumentos de que os comentários de Osteen eram odiosos.
"Nenhuma pessoa sensata pode acusar Joel de ser intolerante ou odioso, mas sim foi muito gracioso na forma como respondeu à questão," afirmou o Pastor Willie Davis, em nome do Houston Area Pastor Council.
Nenhum pastor deve fazer uma sondagem sobre a popularidade das suas convicções, se ele é fiel à pregação das Sagradas Escrituras, nem pode Joel, ou qualquer pastor, ser criticado ou condenado por simplesmente repetir o que o próprio Deus disse," prosseguiu ele. "Na verdade, Joel captou a essência do amor de Deus por também ter esclarecido que o estilo de vida homossexual é prejudicial àqueles que o praticam ou que têm outras relações sexuais extraconjugais.
"Se nos preocupamos com as pessoas, devemos ensinar a verdade que nos aponta para o melhor de Deus."
E esse momento de ensinar a verdade virá a todos os Cristãos, de acordo com Mohler, um batista do sul.
Embora Osteen tenha tentado evitar falar ou focar-se no pecado desde que assumiu o púlpito, em 1999, Mohler previu que chegaria o tempo em que ele haveria de enfrentar a questão do pecado.
"Para seu crédito, Osteen respondeu de fato à sua questão, e ao tomar a sua posição com base nos ensinamentos da Bíblia de que os atos homossexuais são pecado, ele tomou a única estrada disponível para qualquer um que tenha um compromisso substancial com a veracidade da Bíblia," disse Mohler.
30 janeiro 2011
Descriminalização do Aborto: 78 Deputados a Favor, 267 Contra | Christianpost.com
Levantamento feito pela mídia G1 sobre a descriminalização do aborto na opinião dos parlamentares encontrou que a maioria a rejeita que o aborto seja descriminalizado.
- (Foto: by kambodza)
A pergunta “é favorável à descriminalização do aborto?” foi feita a 513 políticos, dos quais 414 responderam. Dentre eles 267disseram "não," 78, "sim," 37," em termos," e 32 não souberam responder, totalizando 414 dos 513 deputados que farão parte da nova legislatura, que se inicia na terça-feira, 1º de fevereiro.
O aborto foi um dos 13 temas polêmicos da qual abordou o levantamento que liberou os resultados neste sábado. Dos 513 futuros deputados, 446 foram entrados em contato e destes 414 responderam.
“Os 267 deputados que se declaram contra a descriminalização do aborto representam 52% dos 513 que comporão a Câmara e 64,4% dos 414 que responderam ao questionário,” informou o G1.
Segundo informações desde a década de 1990, mais de 50 projetos sobre o tema aborto foram apresentados na Câmara dos Deputados. A maior parte deles propondo mudanças em artigos do Código Penal, para abrandar ou aumentar penas a médicos e mulheres que praticam o aborto.
O aborto é um tema bastante controverso e ganhou atenção durante a campanha presidencial de 2010, na qual a então candidata Dilma Roussef ter sido acusada de defender a prática.
A atual presidente assinou carta em encontro com evangélicos no ano passado, comprometendo-se a não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais.
Entretanto no início deste mês, a ministra da presidente declarou defender o aborto, levantando novamente as discussões.
“Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.” Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.
Uma das vozes mais duras contra a posição do PT em relação ao aborto nas eleições de 2010, o pastor Paschoal Piragine Júnior, da Primeira Igreja Batista de Curitiba que busca maneiras de dar audiência à discussão sobre o aborto.
Descriminalização do Aborto: 78 Deputados a Favor, 267 Contra | Christianpost.com
Levantamento feito pela mídia G1 sobre a descriminalização do aborto na opinião dos parlamentares encontrou que a maioria a rejeita que o aborto seja descriminalizado.
- (Foto: by kambodza)
A pergunta “é favorável à descriminalização do aborto?” foi feita a 513 políticos, dos quais 414 responderam. Dentre eles 267disseram "não," 78, "sim," 37," em termos," e 32 não souberam responder, totalizando 414 dos 513 deputados que farão parte da nova legislatura, que se inicia na terça-feira, 1º de fevereiro.
O aborto foi um dos 13 temas polêmicos da qual abordou o levantamento que liberou os resultados neste sábado. Dos 513 futuros deputados, 446 foram entrados em contato e destes 414 responderam.
“Os 267 deputados que se declaram contra a descriminalização do aborto representam 52% dos 513 que comporão a Câmara e 64,4% dos 414 que responderam ao questionário,” informou o G1.
Segundo informações desde a década de 1990, mais de 50 projetos sobre o tema aborto foram apresentados na Câmara dos Deputados. A maior parte deles propondo mudanças em artigos do Código Penal, para abrandar ou aumentar penas a médicos e mulheres que praticam o aborto.
O aborto é um tema bastante controverso e ganhou atenção durante a campanha presidencial de 2010, na qual a então candidata Dilma Roussef ter sido acusada de defender a prática.
A atual presidente assinou carta em encontro com evangélicos no ano passado, comprometendo-se a não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais.
Entretanto no início deste mês, a ministra da presidente declarou defender o aborto, levantando novamente as discussões.
“Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.” Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.
Uma das vozes mais duras contra a posição do PT em relação ao aborto nas eleições de 2010, o pastor Paschoal Piragine Júnior, da Primeira Igreja Batista de Curitiba que busca maneiras de dar audiência à discussão sobre o aborto.
Por que a América Latina virou? | Artigos | Beth-Shalom
Os israelenses podem ser desculpados por terem ficado surpresos quando o Brasil e a Argentina anunciaram inesperadamente o reconhecimento de um Estado palestino independente com sua capital na mesma cidade da capital de Israel. Os israelenses podem ser perdoados por serem apanhados de surpresa pela mudança desses países e também pela perspectiva de que o Uruguai, e talvez o Paraguai, o Chile, o Peru, o Equador e El Salvador seguirão os passos deles, porque a mídia israelense fracassou em relatar a respeito destas tendências na América Latina.
E isso não é nada surpreendente. A mídia falha em relatar sobre quase todas as tendências que estão causando impacto no mundo. Por exemplo, quando o governo turco enviou apoiadores do Hamas para desafiarem o bloqueio marítimo das FDI [Forças de Defesa de Israel] à costa marítima de Gaza, controlada pelo Hamas, a mídia foi surpreendida porque a Turquia, aliada de Israel, subitamente passou a ser aliada do Hamas e inimiga de Israel.
O fracasso da mídia em relatar a respeito da gradativa transformação da Turquia em um Estado supremacista islâmico fez com que a mídia tratasse o que era o clímax de uma tendência como se fosse algo novo e chocante.
O mesmo está acontecendo agora com a América Latina.
Enquanto que, com relação à Turquia, a mídia falhou apenas em relatar sobre o significado de uma tendência singular de islamização da sociedade turca, ela tem consistentemente ignorado a importância para Israel de três tendências que tornavam o apoio da América Latina aos palestinos contra Israel iminentemente previsível.
Hugo Chávez e Lula.
Essas tendências são a ascensão de Hugo Chávez, a influência regional da aliança Venezuela-Irã, e a covardia da política externa americana em relação à América Latina e ao Oriente Médio. Quando consideradas como um todo, elas explicam por que os países latino-americanos estão alinhados para apoiar os palestinos. Mais importante ainda é que elas nos dizem algo sobre como Israel deveria estar agindo.
Durante a última década, o ditador venezuelano Hugo Chávez herdou o manto de Fidel Castro como o cabeça do clube latino-americano anti-americanista. Ele tem usado a riqueza do petróleo da Venezuela, dinheiro de drogas e outras fortunas ilícitas para arrastar países vizinhos para dentro de sua órbita e para longe dos Estados Unidos. O círculo de influência de Chávez agora inclui Cuba e Nicarágua, Bolívia, Uruguai e Equador, bem como Brasil, Paraguai, Argentina e Peru. Democracias como a Colômbia e o Chile também já estão dando passos na direção anti-americanista de Chávez.
A escolha do Irã por parte de Chávez não é nenhuma casualidade, embora parecesse assim para alguns quando a aliança inicial surgiu por volta de 2004. As pegadas do Irã na América Latina vêm crescendo gradativamente. Tendo início nos anos 1980, o Irã começou a fazer da América Latina uma base avançada de operações contra os EUA e o Ocidente. Ele usou agentes do Hezb’allah (Partido de Alá) e da Guarda Revolucionária e outros recursos de inteligência e terrorismo ao longo de uma área praticamente desgovernada da tríplice fronteira entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai. Essa base, por sua vez, capacitou o Irã a cometer os atentados contra alvos israelenses e judeus em Buenos Aires no início dos anos 1990.
A presenca do Irã no continente permitiu que ele tirasse vantagem da consolidação do poder de Chávez. Desde que subiu ao poder em 2005, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad vem desenvolvendo alianças estratégicas com a Venezuela e com a Nicarágua.
Com a assistência de Chávez, Teerã está expandindo sua rede de alianças por toda a América Latina às custas dos EUA e de Israel.
À primeira vista, Chávez e Ahmadinejad são uma dupla estranha: um é marxista e o outro é jihadista-messiânico. Mas, após uma observação mais detalhada, tudo faz perfeito sentido. Eles compartilham das mesmas obsessões de ódio aos EUA e de amor pelo poder.
Chávez tem demonstrado sua dedicação em manter o poder destroçando seus oponentes, tomando o controle do Judiciário e da mídia, forçando emendas à constituição e cometendo repetidas fraudes nas eleições.
Enquanto isso, a campanha de sabotagem do WikiLeaks contra os EUA nos deu um relato em primeira mão sobre a magnitude da fraude eleitoral de Ahmadinejad.
Uma mensagem da Embaixada dos EUA no Turcmenistão, datada de 15 de junho de 2009, ou seja, três dias depois que Ahmadinejad roubou as eleições presidenciais iranianas, relata sobre uma conversação com uma fonte iraniana a respeito dos verdadeiros resultados das eleições. A fonte iraniana se referiu a elas como “um golpe de Estado”.
Ahmadinejad com Hugo Chávez e com Lula.
O regime declarou Ahmadinejad vencedor com 63% dos votos. De acordo com a fonte iraniana, ele recebeu menos que um quinto desse número. A mensagem foi expressa nos seguintes termos: “Baseados nos cálculos de observadores da campanha de Mousavi [o oponente Mir Houssain] que estavam presentes nas seções eleitorais em todo o país e que testemunharam a contagem dos votos, Mousavi recebeu aproximadamente 26 milhões (ou 61%) dos 42 milhões de votos depositados nas urnas na eleição da sexta-feira, seguido de Mehdi Karroubi (entre 10 e 12 milhões). (...) Ahmadinejad recebeu ‘no máximo de 4 a 5 milhões de votos’, sendo que os restantes foram dados a Mohsen Rezai”.
Não existe a possibilidade de ficar em cima do muro no confronto entre Irã e Israel. Os países da América Latina que defendem o Irã sempre o fazem em detrimento de suas relações com Israel. A Bolívia e a Venezuela cortaram suas relações diplomáticas com Israel em janeiro de 2009, depois de se colocarem ao lado do Hamas na Operação Chumbo Moldado. Em comentários feitos no site Hudson New York, Ricardo Udler, presidente da pequena comunidade judaica boliviana, disse que existe uma correlação direta entre o crescente relacionamento entre a Bolívia e o Irã e sua animosidade com relação a Israel. Nas palavras dele: “Cada vez que um funcionário iraniano chega à Bolívia, surgem comentários negativos contra o Estado de Israel e, logo a seguir, as autoridades bolivianas expedem um comunicado contra o Estado judeu”.
Udler também admoestou que “há informações de agências internacionais que indicam que o urânio da Bolívia e da Venezuela está sendo embarcado para o Irã”.
Isso aconteceu em outubro. Com o Irã parece que, se você está junto com ele por um centímetro, também estará junto por um quilômetro. Agora vimos que a Venezuela e o Irã estão juntos organizando e preparando mísseis balísticos de alcance médio na Venezuela, que serão capazes de atingir cidades americanas.
Não há nenhuma dúvida de que a aliança Venezuela-Irã e sua força crescente na América Latina podem ir bem longe para explicar a súbita urgência da América do Sul em reconhecer a “Palestina”. Mas há ainda mais a ser contado nessa história.
A tendência final que a mídia em Israel falhou em noticiar é o impacto que a política externa dos EUA na América do Sul e igualmente no Oriente Médio tem tido nas posições de nações como o Brasil e a Argentina com relação a Israel. Durante o governo Bush, a política dos EUA para a América Latina era um punhado incoerente de contradições. Por um lado, os EUA fracassaram em dar apoio aos oponentes de Chávez para derrubá-lo do poder quando tiveram a oportunidade em 2004. Os EUA falharam de forma semelhante por não apoiarem os democratas da Nicarágua em sua luta eleitoral contra o líder sandinista Daniel Ortega nas eleições de 2007. Por outro lado, os EUA promoveram, sim, fortes alianças com a Colômbia e com o Chile.
No governo Obama, a política americana para a América Latina tem se tornado mais direta. Os EUA deram as costas a seus aliados e estão dispostos a se humilhar para agradar seus adversários.
Em abril de 2009, o presidente americano Barack Obama ficou sentado durante 50 minutos ouvindo um violento discurso de Ortega na Cúpula das Américas. Depois ele foi atrás de Chávez para uma “sessão de fotos”. Em seu próprio discurso, Obama se distanciou da história dos EUA, dizendo: “Às vezes temos estado desengajados, e às vezes buscamos ditar nossos termos. Mas eu solicito a vocês que busquemos uma parceria de igualdade. Não existe um parceiro sênior e um parceiro júnior em nossos relacionamentos”.
Infelizmente, a tentativa de apaziguamento de Obama não fez bem algum. Em novembro de 2010 houve um incidente na fronteira entre a Nicarágua e a Costa Rica ao longo do rio San Juan. As forças de Ortega estão desobstruindo o rio como parte do projeto patrocinado pelo Irã para construírem um canal na Nicarágua, que seria rival do Canal do Panamá.
Até mesmo o embaixador de Obama em Manágua admite que Ortega permanece profundamente hostil aos EUA. Em uma mensagem de fevereiro de 2010, ilicitamente publicada pelo WikiLeaks, o embaixador Robert Callahan afirmou que a ofensiva de Ortega contra os EUA mostrava a “improbabilidade de prognosticar um Ortega novo e amistoso com quem poderemos trabalhar a longo prazo”.
Não foi simplesmente a recusa dos EUA em defender-se contra figuras como Chávez que fez com o [ex-]presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, se alinhassem com Chávez e com o Irã.
Eles também responderam aos sinais dos EUA em relação ao Irã e Israel.
A política de Obama de se envolver com o Irã e de aprová-lo não tem nenhuma chance de impedi-lo de obter armas nucleares. E exatamente como os árabes e os europeus, os sul-americanos sabem disso. Não há sombra de dúvida de que, ao menos em parte, o motivo de Lula assinar um acordo nuclear com Ahmadinejad e com Reccip Erdogan, da Turquia, na primavera passada, foi sua certeza de que os EUA não têm nenhuma intenção de impedir o Irã de obter armas nucleares.
Da persectiva de Lula, não existe motivo para participar da farsa americana de impedir o Irã de se tornar uma potência nuclear. Ele pode muito bem estar do lado vencedor. E, como Obama não se importa se o Irã vai vencer, ele vencerá.
Atentado contra a AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina) em Buenos Aires, no ano de 1994, onde morreram 85 pessoas e 300 ficaram feridas.
As mesmas regras se aplicam a Israel. Como os americanos, os árabes, os asiáticos e todo o mundo mais, os latino-americanos já observaram claramente que o único objetivo consistente da política externa de Obama é que ele quer forçar Israel a aceitar o hostil Estado palestino e a entregar todas as terras que controla desde 1967 para tipos como o chefe da OLP, Mahmoud Abbas, e para o ditador da Síria, Bashar Assad. Eles vêem que Obama se recusou a excluir a possibilidade de reconhecer o Estado palestino, mesmo que esse Estado seja proclamado sem que haja um tratado de paz com Israel. Isso significa que Obama não quer se comprometer a não reconhecer um Estado palestino que estará, de fato, em estado de guerra contra Israel.
A impressão de que Obama está completamente comprometido com a causa palestina foi reforçada, em vez de ser enfraquecida, pelo cancelamento do acordo Netanyahu-Clinton referente à proibição das construções de Israel na Judéia, em Samaria e em Jerusalém. O acordo era que Israel proibisse construções de judeus por um prazo adicional de 90 dias, em troca de uma garantia de que os EUA não solicitariam nenhuma outra futura proibição; apoiariam Israel no Conselho de Segurança da ONU por um tempo limitado, contra uma pressão palestina de declarar a independência sem que haja paz; e venderiam a Israel adicionalmente 20 jatos de combate F-35 em algum momento no futuro.
O acordo ruiu porque Obama não estava disposto a firmar esses compromissos por escrito, por insignificantes que pudessem ser. Isto quer dizer que o acordo caiu porque Obama não teria o menor compromisso de manter a aliança dos EUA com Israel.
Essa política sinaliza a países como o Brasil, a Argentina e o Uruguai que eles podem muito bem se unir a Chávez e ao Irã e voltar suas costas para Israel. Ninguém vai agradecer-lhes se ficarem atrás dos EUA em suas políticas pró-Irã e anti-Israel. Ao se moverem à frente dos EUA, eles obtêm os créditos devidos àqueles que metem seu dedo nos olhos de Washington.
Quando entendemos as tendências que levaram ao ato hostil da América Latina contra Israel, percebemos duas coisas. Primeiramente que, embora Israel poderia ter encontrado uma forma de atrasar a ação, provavelmente não poderia tê-la impedido. Em segundo lugar, dada a trajetória da política dos EUA, fica novamente óbvio que o único em quem Israel pode confiar para defender seus interesses – contra o Irã e igualmente contra os palestinos – é o próprio Israel. (Caroline Glick –www.carolineglick.com)
Do ponto de vista humano, a análise da autora é correta e clara: as nações, inclusive os EUA, não são confiáveis e todas se voltarão contra Israel. Só a conclusão final não é verdadeira: ao invés de confiar apenas em si mesmo, Israel deve esperar exclusivamente em Deus. Ele diz: “congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si” (Jl 3.2). “Esperai-me, pois, a mim, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque a minha resolução é ajuntar as nações e congregar os reinos, para sobre eles fazer cair a minha maldição e todo o furor da minha ira...” (Sf 3.8). (http://www.beth-shalom.com.br)
28 janeiro 2011
A Igreja Emergente: a Laodicéia do Século 21? | Artigos | Chamada
“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças,
Parece que cada geração tem sua própria apostasia específica e, em alguns casos, até mesmo depois de um avivamento espiritual. A igreja do século 20 começou numa batalha pelos fundamentos da fé cristã. Durante aquele período, os evangélicos (i.e., cristãos da atualidade que crêem na Bíblia e que se constituem de fundamentalistas, separatistas e outros apaixonados amantes da Bíblia) experimentaram um crescimento sem precedentes. Mas então, muitos dos principais seminários começaram a se comprometer, fazendo concessões à filosofia pós-moderna do humanismo secular de nível superior. De 1920 a 1935, muitos líderes fundaram escolas cristãs, institutos bíblicos e seminários que geraram fiéis expositores da Bíblia e igrejas evangelizadoras que ganhavam almas para Cristo em todo o mundo. Infelizmente, vários jovens educadores ingressaram nas universidades seculares a fim de obter seu grau de PhD. Depois de se graduarem, tornaram-se professores de seminário no encargo de ensinar os candidatos ao ministério pastoral a pregarem as Escrituras, sendo que eles mesmos nunca tinham exercido o pastorado, nem haviam se dedicado à pregação. Uma das máximas essenciais do processo educacional é a de que “não se pode partilhar aquilo que não se possui”. O que se verifica com freqüência, nos dias atuais, é que pastores jovens se formam nos seminários, todavia conhecem muito pouco sobre a pregação expositiva, sobre as doutrinas fundamentais, sobre a evangelização e nem mesmo possuem as ferramentas necessárias para atuarem como pastores. Hoje em dia, é comum ver pastores, recém-formados num seminário, assumirem o ministério pastoral de uma igreja, sem nunca terem sido alunos de um professor de seminário que realmente tenha exercido o pastorado de uma igreja.
Além disso, a lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas públicas pelos humanistas seculares, desde a pré-escola até o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa aos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho de salvação e à autoridade da Palavra de Deus. Muitos jovens que estudaram em faculdades cristãs já foram influenciados por essa moderna filosofia secular [N. do T.: Nos Estados Unidos há instituições de ensino fundamental, médio e superior que são mantidas por denominações e entidades evangélicas, cuja proposta de ensino e orientação educacional baseia-se em princípios bíblicos cristãos]. Até mesmo em algumas escolas cristãs de ensino fundamental e médio, é possível encontrar professores com formação acadêmica de orientação humanista, que propõem o ensino de uma filosofia secular dentro de um ambiente cristão. É espantoso verificar o grau de desconhecimento da Bíblia que a maioria dos calouros demonstra ao entrar numa faculdade cristã. O único antídoto para aqueles que sofreram essa lavagem cerebral humanista por muitos anos é uma genuína conversão a Cristo, acrescida de um tempo investido no estudo minucioso da Palavra de Deus.
A lavagem cerebral de nossos filhos feita dentro das escolas públicas pelos humanistas seculares, desde a pré-escola até o ensino superior (especialmente nos cursos de pós-graduação) tem produzido uma geração pós-moderna que é avessa aos absolutos morais, ao Evangelho que é o único caminho de salvação e à autoridade da Palavra de Deus. |
A secularização da educação cristã fez com que muitos pastores jovens e sinceros se tornassem vulneráveis aos ensinos da igreja pós-moderna, ou como [seus membros] preferem se designar, “Igreja Emergente”. Esse movimento bebe da essência do antinomianismo, uma filosofia na qual os adeptos questionam mais a Bíblia e os fundamentos da fé do que o ensino e a influência anticristãs de sua formação educacional secular. Eles contam com o apoio de Hollywood, da mídia esquerdista e da música “heavy beat” que transmite mensagens antibíblicas num apelo às emoções, enquanto a mente é deixada de lado. Tal música pode, muitas vezes, apelar aos impulsos da carne e já invadiu as igrejas, onde muitos líderes eclesiásticos alegam que ela lhes presta um auxílio no processo de “crescimento da igreja”, tentando provar, com isso, que estão no “caminho certo”.
Entre os falsos ensinos que brotam da Igreja Emergente encontra-se uma forma não tão sutil de ataque à autoridade da Bíblia – um claro sinal de apostasia. Eles não mais afirmam: “Assim diz o Senhor” (apesar do uso dessa expressão por mais de duas mil vezes na Bíblia), por temerem que isso ofenda aquelas pessoas que apregoam a igualdade de todas as opiniões quanto ao seu valor. A Palavra de Deus não é mais interpretada por aquilo que realmente diz; em vez disso, é interpretada por aquilo que diz para você,desconsiderando, assim, o fato de que a formação educacional e a experiência de vida de uma pessoa podem influenciar a maneira pela qual ela interpreta as Escrituras, a ponto de levá-la irrefletidamente a um significado nunca planejado por Deus para aquele texto.
Alguns dão a entender que Jesus foi um “bom homem, até mesmo um bom exemplo, mas Deus?”. Disso eles não têm certeza. Outros relutam em chegar a tal ponto de questionamento, porque se Jesus não é Deus que “se fez carne”, então não temos um Salvador. Entretanto, há outros da Igreja Emergente que põem em dúvida o milagre da concepção virginal de Cristo, Sua morte substitutiva e expiatória, Sua ressurreição corporal e, obviamente, questionam mais de mil profecias bíblicas, tanto as que já se cumpriram, quanto as que ainda estão por se cumprir, as quais descrevem o maravilhoso plano de Deus para o nosso futuro eterno. Uma indicação da situação em que eles realmente se encontram é evidenciada pelas declarações de um dos seus principais líderes (que é chamado de evangélico), “apesar dele agrupar a série de livros Deixados Para Trás na mesma categoria de O Código DaVinci”.[1] Uma afirmação dessas, vinda de um dos líderes da Igreja Emergente, revela o grau de confusão ou de dolo a que eles de fato chegaram. Ou ele está confuso (iludido) quanto às mentiras gnósticas ocultistas que dominam o enredo de O Códico Da Vinci, ou rejeita, intencionalmente, a interpretação literal da Bíblia que é o fundamento da série Deixados Para Trás, baseada no livro de Apocalipse. Não temos nenhuma dúvida ao afirmar que os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia.
Os mestres pós-modernos que se denominam “evangélicos”, embora neguem a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3), são bem rápidos em falar o que eles e outros filósofos heréticos pensam, porém, raramente dizem o que Deus deixou registrado por escrito em Sua biblioteca de sessenta e seis livros, a Bíblia. Eu, particularmente, creio que eles, na verdade, são hereges, apóstatas e lobos “disfarçados em ovelhas”. Devido ao fato do cristianismo liberal ter caído no vácuo do descrédito e das igrejas liberais terem ficado vazias, eles agora fazem uma tentativa de re-empacotar sua teologia sob a forma de pós-modernismo. Na realidade, a maior parte desses conceitos não passa daquilo que costumava ser chamado de modernismo ou liberalismo, ainda que expressos com uma terminologia pós-moderna.
Os líderes da “Igreja Emergente” não crêem no arrebatamento pré-tribulacionista, porque não aceitam a divina inspiração e autoridade da Bíblia. |
É difícil obter deles informações quanto ao que realmente crêem, mas eles sabem, muito bem, que não crêem nos fundamentos da fé bíblica. Já é hora de chamarmos a atenção das igrejas para o fato de que tais pessoas são hereges e falsos mestres que“não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2 Tessalonicenses 2.12), tal como Judas escreveu nos versículos 17 e 18 de sua epístola: “Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões”.
A mensagem do Espírito Santo dirigida à igreja de Laodicéia se enquadra perfeitamente à realidade deles: “Ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus. Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres outro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 3.14-22).
Minha expectativa de que a verdadeira igreja evangélica assumisse sua posição “em alto e bom som” contra essa nova forma pós-moderna de apostasia, concretizou-se, recentemente, num simpósio de nosso Pré-Trib Study Group [Grupo de Pesquisas Pré-Tribulacionistas], ocorrido no final de 2006. Foram proferidas várias palestras excelentes que expuseram os erros desse novo movimento. Quase que simultaneamente recebi um exemplar do periódicoThe Master’s Seminary Journal [Jornal do Seminário Master’s] que também desmascarava esse movimento através de artigos escritos pelo Dr. John MacArthur e pelo Dr. Richard Mayhue, dentre outros articulistas. Em seguida, chegaram informações de que o Dr. John MacArthur está escrevendo um livro sobre o assunto. Certamente será uma obra completa, de modo que nos ajudará a confrontar essa heresia moderna pelas Escrituras, tal como somos expressamente orientados a fazer nestes últimos dias (i.e., “[provar] os espíritos se procedem de Deus”, 1 João 4.1). Pastores inexperientes e mal alicerçados na Palavra de Deus estão sendo influenciados por essa forma atual de apostasia. Se tais pastores, porventura, comprarem essas idéias nitidamente heréticas, levarão suas igrejas ao desvio da verdade, através de falsos ensinamentos. Se líderes cristãos proeminentes e bem conhecidos não se opuserem abertamente a essa distorção apóstata, é muito provável que se cumpram, negativamente, as palavras desta profecia: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18.8).
Ao procurar uma igreja para sua família, certifique-se de avaliá-la pela importância que dá à Palavra de Deus. Você se lembra daqueles judeus “de Beréia”? Eles pesquisavam diariamente nas Escrituras para saber se os ensinamentos de Paulo e Silas eram legítimos e coerentes: “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17.11). (Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)
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