23 fevereiro 2015

Por jovens que ouvem Nicki Minaj, autor cristão pede que as famílias orem contra a promiscuidade

O escritor Larry Tomczak destaca que o universo pop não é tão 'inofensivo'

PorLuciano Portela | Repórter do The Christian Post
Com mais de 42 anos de experiência ministrando a Palavra, Larry Tomczak aponta que o contexto reproduzido por Minaj, Miley Cyrus, Lady Gaga, entre outras, não é tão "inofensivo".
Para ele, o que o se produz na indústria da música atualmente corrompe os valores do bem, firmados pela vida em família.
"O que está acontecendo na indústria da música está minando a moral, promovendo a promiscuidade", destacou o autor em artigo para o site norte-americano Charisma News.
Segundo Tomczak, a juventude de hoje não está recebendo a orientação necessária para saber distinguir o que é impróprio do que não é.Nossa missão é clara: monitorar o entretenimento das nossas crianças, ao fazer discípulos jovens terem noção de como "apartar o precioso do vil" (Jr 15:19)", acrescentou ele.Em seguida, ele pede para que orem pelo surgimento de artistas do sexo feminino dentro de um universo mais saudável, para aplacar o "pecado que impede a presença de Deus em nossas casas e igrejas".
Outra questão que Tomczak levanta é o fato de Minaj se assumir publicamente como cristã, declarando "Deus" como herói e abordando sua fé em redes sociais.
Para o autor, a cantora está "camuflada" por um perfil que só seve para garantir suas cifras obtidas em merchandising para marcas de exposição global como Pepsi e Adidas.
Diferente do que Tomczak diz, Carol Maraj, mãe de Nicki e cristã confessa, observou em depoimento recente que sua filha reconhece e tem consciência do poder da fé em sua vida.
"Ela sempre tem o meu chamado e de meu pastor para orar por diferentes preocupações que ela possa ter. [...] Eu acredito que por ela reconhecer o poder da oração, seu forte desejo de dar o dízimo junto ao clamor de sua mãe, contribuíram para o seu sucesso", afirmou Carol.
O conflito entre a música pop e a moralidade é algo que perdura há décadas, mas Tomczak acredita que é um momento para estar sob alerta, pois para ele "o futuro das nossas famílias e nação estão na balança".

Os 21 mártires coptas cristãos: "uma medalha de honra ao cristianismo

2/23/15 às 12:00 Comments

Quando eu falava recentemente no Watermark Igreja  em Dallas, após um dos serviços de um homem de um país muçulmano se aproximou e se apresentou e seu filho adolescente para mim. O homem me disse: "Seis meses atrás eu era um muçulmano. Agora eu sou um seguidor de Jesus. Fui batizado apenas algumas semanas atrás, esta igreja. Meu filho vai ser batizado em breve. "Seu filho sorriu.
O homem disse: "Meu desejo é voltar para o meu país e levar o evangelho de Cristo. Estou estudando a Bíblia todos os dias. Por favor recomendar um de seus livros que vai me ajudar a ir fundo na Palavra de Deus. "Eu dei-lhe um exemplar do meu livro Céu , em parte porque é possível que, se ele retorna ao seu país e traz o evangelho às pessoas, ele será preso e até mesmo mortos.Escrevi-lhe uma nota e deu a seu filho um outro livro e encorajou-o a seguir a Jesus sempre.
Eu só estava olhando de novo para passagens bíblicas sobre perseguição e do martírio  que eu compilei anos atrás. Você pode querer considerar tomar algumas dessas passagens a cada dia e meditar sobre eles, eles vão mudar a sua perspectiva sobre a vida neste mundo como um Jesus-seguidor.
A cada dia, homens, mulheres e crianças são mortos para seguir a Cristo. Na maioria das vezes eles estão em grande parte ignorada pelo mundo, mas observados pelos olhos do Céu-"o mundo não é digno deles" ( Hebreus 11:38 ).
De vez em quando fazer ter o privilégio de conhecer os nomes e vendo os rostos de nossos preciosos irmãos e irmãs em Cristo que pagam o preço final para a sua fé, como os 21 homens cristãos que recentemente foram martirizados por ISIS.
Talvez você já tenha orado para as famílias destes jovens e quis saber como eles estão lidando na sequência das mortes de seus entes queridos.
Um dos suportes ministérios EPM é SAT-7 , que transmite cinco canais de 24 horas de programação cristã no Oriente Médio. Eles recentemente compartilhou este vídeo de um de seus programas, em que Bashir, o irmão de dois dos cristãos coptas assassinados, chamado.
Irmão de cristãos egípcios assassinado por ISIS Ora por Killers ao vivo na SAT-7
Beshir chamado no programa adoração e oração semanal ao vivo, nós cantaremos , na terça-feira à noite. Hospedar Maher Fayez estava visivelmente emocionado como Beshir disse aos telespectadores que estava orgulhoso de seus irmãos, Bishoy Estafanos Kamel (25) e Samuel Estafanos Kamel (23), porque eles são "uma medalha de honra ao cristianismo".
Beshir agradeceu ISIS para não editar a declaração de fé em Cristo dos homens, porque ele disse que isso tinha reforçado a sua própria fé. Ele acrescentou que as famílias dos trabalhadores ex-patriate são "felicitar um outro" e não em desespero: "Estamos orgulhosos de ter este número de pessoas da nossa aldeia", que não desistiu de sua fé.
Beshir, então, disse Maher Fayez que, desde a época romana, os cristãos aprenderam a lidar com tudo o que vem a caminho. Ele disse: "Isso só nos torna mais fortes na nossa fé, porque a Bíblia nos disse para amar nossos inimigos e abençoar aqueles que nos maldizem."
Enviada por Maher Fayez se ele iria ficar chateado se ele foi chamado para perdoar ISIS, Beshir relacionados com o que sua mãe disse que ela faria se ela viu um dos homens que mataram seu filho. "Minha mãe, uma mulher sem instrução na casa dos sessenta, uma vez disse que iria pedir o assassino de seu filho para entrar em sua casa e pedir a Deus para abrir os olhos."
Beshir então orou no ar: "Querido Deus, por favor, abra seus olhos para ser salvo e abandonar a sua ignorância e os ensinamentos errados que foram ensinadas."
Em este blog  eu conto a história da família Staines na Índia.
Neste áudio de cinco minutos  eu li a dedicação à segurança para casa  e falar sobre Philip Staines e seus dois filhos que foram assassinados por Cristo na Índia, em 1999. Eu compartilhei no contexto de dar e investir nossas vidas em missões eo reino de Deus :
Se você quiser ler uma história de ficção inspirado por muitas histórias verdadeiras de crentes fiéis na China, alguns deles mortos por sua fé, você pode estar interessado em meu romance em segurança para casa .
"Não tenha medo do que você está prestes a sofrer ... Sê fiel até à beira da morte, e eu lhe darei a coroa da vida. Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer não será ferido em tudo da segunda morte "( Apocalipse 2: 10-11 ).
"Vocês ouviram o que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odeie o seu inimigo.' Mas eu vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus "( Mateus 5: 44-46 ).

Randy Alcorn, Eternal Perspective Ministérios 
39085 Pioneer Blvd., Suite 206, Sandy, OR 97055 
www.epm.org


05 janeiro 2015

APENAS PALAVRAS


Sabe faz muito tempo que escrevo em blogs ,as vezes acho que ninguém lê o que escrevo mas o prazer de escrever vai alem de pensar que somos ou não lidos ou vistos ou sei lá o que ,
Quando escrevemos e digo isso por que sei que muitos que leem blogs fazem o mesmo que eu.
Escrevem , sempre que posso posto algo as vezes não é de minha autoria mas de artigos que gosto de alguns que nem li mas sei que depois um dia vou ler.
Sou escritor de blogs gosto disso e neste ano de 2015 vou escrever mais ainda neste meu blog ,coisas que creio que vivo que curto que penso, isso mesmo vamos escrever mais galera dos blogs vamos gastar os dedos no teclado.
O mais importante é saber que sempre alguém vai clicar em um de seus artigos , como este que me deu vontade de escrever sem interesse de nada apenas anunciar as minhas ideias para 2015 ,que alias no Brasil os profetas da economia dizem que não ira muito bem ,falando nisso prometo uma coluna semana nem que seja para mim mesmo ler e dar risadas sobre tudo ,acontecimentos da semana seria bom ler de alguém que não é famoso nem deseja ser e que prefere o anonimato para declarar certas coisas .
Sabe o que mais ? bom de tudo isso é que é de graça o blogger não cobra nada a Google também então podemos expressar nossas opiniões e tecer comentários de diversas formas que nada poderá nos calar será que não mesmo? 
ou o governo pretende ter uma lei que vá nos reprimir de nossas ideias ?
 Ainda não sei apenas escrevo não sou de nenhum partido nem sou politico sou um homem comum com um serviço comum que escreve , parece uma viagem mas sou ministro do evangelho ou seja sou pastor e tenho um pequeno rebanho que cuido não sou remunerado por isso cuido por amor , numa vila ou comunidade na beira de uma avenida em porto Alegre , fazemos nosso trabalho com amor e com dedicação ,aqui nesta cidade é muito difícil cuidar de igreja principalmente de minha denominação pois o povo está despercebidos das coisas eles acham que a igreja é um local de encontro ou um clube mas na verdade não é a igreja de JESUS é a luz deste mundo e muitos aqui não sabem ser luz e se misturam com as trevas lamentável .
Mas vamos em frente nos dedicando e levando até quando Deus queira , bem já que você conhece um pouco de mim desejo uma semana abençoada e cheia de vitórias para sua vida um abraço .
pr.JOÃO PAIM- 

Pensamentos Para o ano Novo

Pensamentos Para o ano Novo


Norbert Lieth
1."...as coisas antigas já passaram..." (2 Co 5.17). O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele.
2. "...eis que se fizeram novas..." (2 Co 5.17). Alguém disse certa vez: "Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada." Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.
3. "Oh! Tomara que me abençoes..." (1 Cr 4.10). Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano: "Tudo depende da bênção de Deus".
4. "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13.7). Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.
5. "...a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva: não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).
6. "...faça-se a tua vontade..." (Mt 6.10b). Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.
7. "Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor" (Lc 12.36). William McDonald disse: "Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar". Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso o pastor Wilhelm Busch recomendava: "Juntem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor". (Norbert Lieth — http://www.chamada.com.br)

22 setembro 2014

JOSÉ JESUS


José - Jesus

Wim Malgo
Habitou Jacó na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. Esta é a história de Jacó. Tendo José dezessete anos, apascentava os rebanhos com seus irmãos; sendo ainda jovem, acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e trazia más notícias deles a seu pai. Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas. Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente” (Gn 37.1-4).

I. A vida de José era uma vida profética

O profeta é um homem através do qual Deus pode falar: vem a ser um “canal de comunicação” de Deus. Por esta razão, além das palavras e dos sonhos de José, também a sua vida, as experiências, a humilhação e as ações têm significado profético. Através da vida de José vemos reluzir, de maneira cristalina, a vida do Senhor Jesus aqui na terra. Certamente todos conhecemos este fato: quando ele procurou seus irmãos, acabou sendo rejeitado por eles. Ele foi humilhado, jogado numa cisterna e, posteriormente, na prisão. Assim como o Senhor Jesus, também José foi primeiramente vendido e posteriormente, exaltado, sentou-se no trono.
Por que a vida de José é considerada como profética, contrariamente à de seus irmãos? É muito importante que os filhos de Deus saibam isso. – Também a nossa vida deveria ser uma vida profética. Deus procura pessoas cuja vida ele possa transformar em uma profecia. Deus não tem apenas o grande desejo de que cheguemos ao céu, mas que, antes disso, o Seu Nome seja engrandecido através da revelação do Seu Filho Jesus em Seus filhos e através dos Seus filhos! Este alvo de Deus encontramos reiteradas vezes na Bíblia. Deus nos predestinou para sermos semelhantes à imagem do Seu Filho: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). – “...meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gl 4.19). É isto o que significa uma vida profética! Quando se olha para uma pessoa dessas, podemos enxergar Jesus. Suas ações, suas experiências, seus passos são exatamente iguais aos de Jesus Cristo. Isso aconteceu também com José.
Qual foi o segredo da sua vida profética? Sobre a sua vida pairava o sopro da morte! Ao contrário de seus irmãos, José era o homem que trilhou o caminho da morte e na verdade era ele quem deveria fazê-lo. Ele permitiu que Deus o conduzisse por esse caminho. É fácil falar em “caminho da morte” e de “morte”, mas existem mortes e mortes, existem renúncias e renúncias! O apóstolo Paulo diz isto claramente: “...levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal” (2 Co 4.10-11). – “...levando sempre no (nosso) corpo o morrer de Jesus...” Isto é ter uma vida profética! Apesar de que José não conheceu Jesus, em sua vida podemos reconhecer – profeticamente – a morte de Jesus. Podemos ver que a sua vida era provada pelo Verbo eterno, que mais tarde se tornou carne, a Palavra transformada em carne. O Salmo 105.17-19 mostra claramente o plano de Deus para a vida de José: “Adiante deles enviou um homem, José, vendido como escravo; cujos pés apertaram com grilhões e a quem puseram em ferros (isto é a sua morte), até cumprir-se a profecia a respeito dele, e tê-lo provado a palavra do Senhor. Outra versão bíblica diz: “...a palavra do Senhor o provou” (ACF). Este era o alvo. E o que é a Palavra do Senhor? A Bíblia? Sim, porém é ainda algo mais: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14a). – “...a palavra do Senhor o provou”. Isso é o que Deus deseja ver em sua e em minha vida! Quando Ele nos prepara para seguirmos no caminho da morte, somos provados por Jesus Cristo e o Seu caráter molda o nosso. Abençoados são os que têm esse caráter! José era um desses homens abençoados! Nós também somos?

II. A vida de José era uma vida “de Deus”

Olhando sob o prisma puramente espiritual, onde estava a origem da vida profética e abençoada de José? Estava em seu pai Jacó!
Olhando sob o prisma puramente espiritual, onde estava a origem da vida profética e abençoada de José? Estava em seu pai Jacó! Isso é da maior importância. Uma pessoa pode até ser uma bênção para os outros; mas, se ela não refletir a vida de Cristo em sua vida, então ela não possui origem divina, ela não tem sua origem no Pai, em Deus. Usando linguagem bíblica: ela não é “nascida de Deus”. Toda moral, todas as boas obras, todas as tentativas de santificação, todos os esforços religiosos, todas as palavras piedosas e orações que provêm de uma vida não “nascida de Deus”, não terão qualquer valor para Deus!
Se você deseja ter uma vida profética como José, então você precisa ser “nascido de Deus”! Acho importante desenvolver um pouco esse aspecto básico.
O que significa esse “ser nascido de Deus”? A 1ª Epístola de João nos esclarece isso sem deixar dúvidas. Ela contém sete vezes a expressão “nascido de Deus” e nos mostra sete acontecimentos relacionados a ela:
1. “Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele” (1 Jo 2.29). Aqui temos a primeira conseqüência de “ser nascido de Deus”: a prática da justiça! Agora poderíamos concluir: eu vivo corretamente, não faço mal a ninguém, logo sou nascido de Deus. Não mesmo! A Bíblia não se refere apenas a viver corretamente, mas praticar a justiça, estar comprometido com a justiça. É isso o que significa ser justo diante de Deus. Mas isso não contradiz o que a Bíblia também afirma: “Não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10). Lemos ainda: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30).
Assim, no sentido bíblico, viver corretamente não é “fazer o que é certo e não importunar ninguém” – pois isso é secundário – porém é ter compromisso com Jesus e significa: fazer aquilo que Deus quer. “Este é o meu Filho amado... a ele ouvi” (Mt 17.5b).
2. “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.9). Esse versículo causa dificuldades para muitos filhos de Deus, quando dizem: Sou nascido de Deus, aceitei a Jesus, mas, apesar disso ainda peco muitas vezes, e agora leio que “esse não pode viver pecando”! Continuemos a leitura da Palavra de Deus, pois somente compreenderemos isso se também lermos o próximo “nascido de Deus”.
3. “...porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo” (1 Jo 5.4). Qual é a diferença? Em 1 João 3.9 diz: “Todo aquele que é nascido de Deus”. Agora chegamos mais perto do ponto central. Se você é um renascido, o que de fato é renascido em você? Seu corpo? Se o seu corpo fosse renascido, então você nunca mais adoeceria e nunca morreria. Graças a Deus, o nosso corpo não é renascido, pois assim ficaríamos para sempre nesse mundo carregado de maldição. Mas o que renasceu em nós? O espírito! O ser humano é formado por corpo, alma e espírito. No homem natural o espírito está morto por causa do pecado. Somente o espírito pode nascer novamente através da Palavra de Deus. Quem vivenciou o renascimento, experimenta o grande milagre de que um espírito renascido não pode pecar, pois aquilo que é “nascido de Deus” é perfeito e não pode pecar. O que, então, ainda pode pecar? A carne! Mas através disso o espírito fica maculado, a nova vida é represada e afugentada. Por isso é importante que cheguemos ao lugar onde podemos nos livrar da carne pecaminosa, e este lugar é a cruz do Gólgota, onde nos arriscamos a afirmar: “Estou crucificado com Cristo”. Quando o meu “eu” estiver crucificado, então o espírito renascido – onde mora o Espírito de Deus – poderá se desenvolver. Então se entenderá melhor o versículo “...todo o que é nascido de Deus vence o mundo”. Isso quer dizer: Primeiramente o espírito é transformado pelo novo nascimento e, aos poucos, as demais áreas do corpo e da alma são atingidas, como foi expresso pelo apóstolo Paulo: “...e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23b).
4. “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1 Jo 4.7). Antes de mais nada, esse versículo nos mostra que aquele que é renascido, o que é “nascido de Deus” não apenas crê em Deus e em Jesus, mas ele também ama o Senhor de todo o coração e com toda a alma. Como se identifica que esse amor é verdadeiro? O amor sincero doa! Onde houver amor verdadeiro ao Senhor não há nenhum sacrifício para entregar tudo. Ali só se poderá dizer: “De todo o coração, Senhor, toma a minha vida, pois Tu me amaste primeiro!” – Você já entregou tudo? Deus tem um grande interesse nisso. A Bíblia nos mostra que Ele não se interessa em primeira mão pela sua vida piedosa, seu conhecimento bíblico, sua inteligência, porém, somente nisso: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro, que ages tão infiel e impetuosamente, você me ama? E a resposta dele foi: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo” (Jo 21.17). O Senhor protege a todos que O amam. Você é nascido de Deus? Então você também ama ao Senhor e tudo pertence a Ele.
5. “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 Jo 5.1a). A fé, ou seja, a fé que agrada a Deus é resultado de alguém “nascido de Deus”. Essa fé se manifesta na vida do crente se Jesus realmente é o seu Senhor.
6. “...e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido” (1 Jo 5.1b).Isto é: quem ama a Deus também ama aos seus irmãos. Essa é uma maneira de comprovar se o seu renascimento é genuíno. Pode-se ter uma vida piedosa, pode-se fazer de tudo para desenvolver a piedade e, mesmo assim, ter uma atitude gélida para um irmão ou uma irmã que tenha uma opinião diferente da nossa. Por que há tanta falta de união entre as diferentes comunidades e igrejas? Paulo disse: “...pois todos eles buscam o que é seu próprio” (Fp 2.21a). Em outras palavras: a sua religião não tem Jesus como alvo, mas o seu “eu” piedosamente camuflado.
7. “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o Maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18 – ACF). “...conserva-se a si mesmo”. A pessoa “nascida de Deus” muitas vezes é terrivelmente tentada. Ela pode sentir-se impelida a pecar com cada uma de suas células. No entanto, se essa pessoa viver corretamente diante do Senhor e tiver em mente essa maravilhosa palavra: “...o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo”, ela se agarra em Jesus. Assim vimos que quem é “nascido de Deus” produz fruto múltiplo com sete aspectos. Resumindo: 1. Praticar a justiça; 2. Não pecar; 3. Vencer o mundo; 4. Amar a Deus; 5. Ter fé; 6. Amor aos irmãos; 7. Conservar-se.
E José foi tentado? Sim, provavelmente mais do que qualquer outro relatado no Antigo Testamento, mas ele fugiu do pecado.
Você poderá argumentar: “Esse alvo é muito elevado! Não consigo alcançá-lo!” Certamente você não o alcançará com forças próprias; você não conseguirá produzi-lo em si mesmo. Mas a vida proveniente de Deus em você conseguirá fazê-lo, ela o produzirá. A única coisa que você não deverá fazer: você mesmo querer produzir essa vida. Deus não requer nenhum esforço de sua parte, mas somente isto: o seu “sim” total para Ele e o seu “não” total para o pecado. José agiu assim. Ele não era um homem perfeito. Por exemplo, ele gabou-se insensivelmente com os seus sonhos e, mesmo assim, ele tinha esse fruto múltiplo. Por quê? Porque ele participava daquilo que 2 Pedro 1.4 diz: “...vos torneis co-participantes da natureza divina”. A única condição indicada é livrar-se “da corrupção das paixões que há no mundo”. Foi o que José fez. E José foi tentado? Sim, provavelmente mais do que qualquer outro relatado no Antigo Testamento. Mas também nisso ele foi uma prefiguração do Senhor Jesus, pois o Senhor também foi tentado assim como nós, porém, sem pecado. José foi assediado e tentado, mas ele fugiu do pecado.

III. O alvo de Deus com a vida de José

Deus tinha um triplo objetivo: Primeiramente, com a sua ida ao Egito, José deveria preservar seus irmãos da morte pela fome (mais tarde eles puderam buscar mantimento lá). Em segundo lugar, ele teve a incumbência de manter seus irmãos – que representavam o povo de Israel – afastados dos outros povos da terra de Canaã, pois corriam o risco da miscigenação com estes. Por isso ele os trouxe para o Egito. Eles ficaram separados dos povos pagãos, na terra de Gósen. Em terceiro lugar, (o objetivo maior de Deus para a vida de José) ele colaborou para que Jesus – o Messias – pudesse vir para o Seu povo, devidamente preparado para Ele.
Deus também tem o mesmo alvo com os Seus filhos: Primeiramente, que levemos muitas pessoas do nosso convívio a Jesus, preservando-os da morte eterna. Em segundo lugar, que nossa vida santificada seja um incentivo para a santificação de nossos irmãos, para que eles fiquem guardados da miscigenação. Terceiro: que através de nossa vida frutífera apressemos a Vinda de nosso Senhor Jesus.
Vamos olhar um pouco mais sobre José. Afinal, quem era ele? Seus irmãos o consideravam como o menor e mais desprezado. Os versículos 2 e 4 de Gênesis 37 nos dizem que ele tinha 17 anos de idade e que era pastor de gado e que os seus irmãos eram seus inimigos. Ele era desprezado... esse é um dos pré-requisitos mais importantes para que o Senhor possa Se revelar através da nossa vida! Ser humilde, desprezado, um “João Ninguém”...! Teoricamente até sabemos isso, mas como é a prática no nosso cotidiano?
A Bíblia conta que Jesus, a mais alta Majestade, era “...desprezado e o mais rejeitado entre os homens” (Is 53.3a). Jesus diz de Si mesmo: “o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir...” (Mt 20.27-28).
Humildade – servir! Nosso maior problema é a nossa vaidade. O Senhor gostaria tanto de poder agir através da sua vida, se o seu “eu”, ou seja lá o que for, desse lugar! Sempre e sempre buscamos a nossa própria honra. Isso está arraigado em nossa carne e sangue. Mas os princípios de Deus são totalmente diferentes e a Bíblia nos mostra isso claramente: quando Deus quer realizar alguma coisa através de alguém, então Ele escolhe um “João Ninguém”, um “zero à esquerda”: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1 Co 1.26-29). Mas o serviço do Senhor não requer sabedoria, santidade, justiça e redenção? Sim, isso é necessário (!) e o versículo 30 nos dá a resposta: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30). Jesus em você é tudo... só você não é nada!
José não era apenas o menor e mais desprezado, mas era também o mais amado por seu pai. Mas por quê? “...porque era filho da sua velhice” (Gn 37.3). O pai o amava especialmente por que ele era um dos seus últimos filhos. Isso não nos lembra imediatamente das palavras: “Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos, primeiros” (Mt 19.30)? – Talvez você também tenha o desejo em seu coração, de ser amado pelo Pai. Você anela por isso, mas você precisa reconhecer: tanto tempo eu o enfrentei, tantos anos fui rebelde contra ele, somente depois de muito tempo tornei-me um verdadeiro filho de Deus. Neste caso, ouça essa feliz mensagem: Você pode se tornar em um amado pelo Pai, assim como José o foi!
Encontramos quatro razões pelas quais José era o amado de seu pai. A primeira razão é de natureza profética (nem Jacó e nem José sabiam disso): Deus havia escolhido José para revelar a Jesus Cristo através de sua vida. Assim, em Jesus Cristo – que ainda não havia vindo ao mundo – José já era o amado do Pai. Você também pode ser assim, pois está escrito: “...pela qual nos fez agradáveis a si no Amado” (Ef 1.6 – ACF). Portanto, quem vem a Jesus, quem O aceita como seu Salvador, esse é um amado aos olhos de Deus, através do Amado, o Filho!
A segunda razão – olhando superficialmente – não possui beleza alguma. Mas observando mais atentamente, trata-se de uma maravilhosa ação do Espírito Santo: José, ao contrário dos seus irmãos, procurava a comunhão com o pai de um modo especial. Ele tinha o forte desejo de estar com o seu pai. A Bíblia relata: “e José trazia más notícias deles (dos irmãos)a seu pai”. Sempre que ele ouvia algo ruim, ele contava imediatamente ao seu pai. Por isso passou a ser odiado pelos seus irmãos. Com isso vemos que José era “um com o pai”, ele tinha uma comunhão íntima com ele, pois o amava.
Outra razão: Porque José era o único que usava de franqueza com o seu pai. Ele lhe falava de tudo, não somente sobre o que seus irmãos faziam, mas também de si mesmo. Falava-lhe de seus sonhos – nada agradáveis para Jacó – pois neles o pai era retratado como o Sol, que se curvava diante de José. Era como uma criança, sincera e verdadeira.
E José foi tentado? Sim, provavelmente mais do que qualquer outro relatado no Antigo Testamento, mas ele fugiu do pecado.
Finalmente: Porque era obediente ao seu pai, mesmo que lhe fosse difícil. Ele deveria procurar os seus irmãos, que o odiavam. Quando o pai lhe falou: “Vem, enviar-te-ei a eles”, José respondeu: “Eis-me aqui” (Gn 37.13).
Observamos que José estava ligado ao seu pai através de quatro laços, quatro cordas de amor. Analisemos mais de perto, o seu significado prático.
A primeira corda: o Filho Jesus Cristo. É Jesus Cristo que nos liga intimamente com o Eterno Deus. A Salvação é o grande milagre. Nos corações de todas as pessoas brota a pergunta: “Como consigo chegar a Deus?” Os seguidores de todas as religiões (Hinduísmo, Budismo, Islamismo, etc.) estão à procura da maneira de se tornar um com o inacessível e eterno Deus, mas não a encontram. Há somente uma possibilidade – Jesus Cristo, que diz: “Eu sou o caminho” (Jo 14.6a).
A segunda corda: o desejo de comunhão com Deus.
A terceira corda: um coração sincero e aberto diante de Deus.
A quarta corda: disposição para seguir em qualquer caminho.
Vimos, também, que José não apenas era o amado do pai, mas também era a consciência de seus irmãos. Quando eles faziam algo errado na presença de José, eles temiam. Quando José estava presente não acontecia nada de que o pai não ficasse sabendo. Podemos extrair uma maravilhosa verdade disso: tudo o que os irmãos faziam era como se o fizessem na presença do pai, porque José estava presente. Era como se, através de José, o pai viesse ao encontro deles, pois José e seu pai “eram um”. Jesus nos diz: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). Por isso Jesus era a “consciência” para todas as pessoas que estavam com Ele. Em todos os lugares em que Jesus andava, por causa de Sua santidade, era como um espelho que revelava o pecado dessas pessoas. Esse é o segredo para se tornar uma pessoa abençoada. Você serve de “consciência” para sua vizinhança, seus filhos, seus colegas – não através de sermões e palavras bíblicas, mas “sendo um” com o Senhor?
José, o amado, recebeu um presente especial de seu pai: uma túnica colorida (Gn 37.3). Isso não nos lembra da ação de Deus, quando Ele viu Adão e Eva diante de Si, nus e cobertos por aventais de folhas de figueira? Ele lhes fez vestimentas de peles para eles. O próprio Deus as fez. Jacó representa uma figura de Deus. Ele fez uma túnica colorida para José... era um presente do pai para José e, em Isaías 61.10, encontramos uma passagem paralela:“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça”. Você pode não se sentir justificado, mas Deus o veste com uma “túnica colorida”, com o manto de justiça. O guarda-roupas divino está à sua disposição! Quantas vezes Ele nos convida para nos vestirmos! Quando você se considerar muito indigno, Jó 40.10b lhe diz: “...veste-te de majestade e de glória”. Quando você sabe que o velho ser está deteriorado em você pelo pecado, Efésios 4.24a aconselha que “vos revistais do novo homem”. Quando você se sentir muito fraco e miserável, Isaías 52.1 conclama: “veste-te da tua fortaleza...”. A túnica colorida reflete suas cores em Colossenses 3.12 e 14: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade... amor”. Como acontece esse revestir-se? A Bíblia responde: “...mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...” (Rm 13.14). Ele tem tudo o que você não tem! Ele consumou tudo o que você não consegue completar. Se a sua vida pretende ser uma vida profética, uma vida que reflete a Jesus Cristo, então você precisa dizer conscientemente: “Senhor, tome posse de minha vida agora”. Nesse caso você precisa aceitar a Jesus Cristo, pela primeira vez ou novamente, como a túnica colorida recebida do Pai, como o manto de justiça. É isso que você deseja?

14 agosto 2014

A Parábola da Figueira


A Parábola da Figueira

Norbert Lieth
"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.32-35).
Além da oliveira, da videira e do espinheiro, a figueira é uma ilustração de Israel, do judaísmo. Essas quatro "árvores" são mencionadas em uma passagem de Juízes (9.8-15). Além delas, também a romã é uma representação do povo judeu. Certamente a passagem bíblica que exprime com maior precisão que a figueira é uma ilustração de Israel está em Oséias 9.10, onde Deus, o Senhor, diz: "Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como as primícias da figueira nova..." É o que também se vê claramente em Jeremias 24.3-7: "Então, me perguntou o Senhor: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Figos; os figos muito bons e os muito ruins, que, de ruins que são, não se podem comer. A mim me veio a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Do modo por que vejo estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá, que eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei sobre eles favoravelmente os olhos e os farei voltar para esta terra; edificá-los-ei e não os destruirei, plantá-los-ei e não os arrancarei. Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o Senhor; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração."
Além disso, a figueira contém um sentido profético muito profundo, o que se vê claramente nas palavras proféticas de Jesus quando fala da Sua vinda: "Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas" (Mt 24.32-33).
A seguir vamos analisar a figueira Israel à luz profética da Bíblia, perguntando-nos o que podemos aprender dela: "Aprendei, pois, a parábola da figueira..." Três simbolismos chamaram a minha atenção e quero compartilhá-los a seguir:

Primeira representação: a figueira como mestre que ensina o caminho certo, o caminho para a justiça verdadeira, legítima e permanente

Onde a figueira (Israel) aparece pela primeira vez na Bíblia?

Talvez alguns leitores dirão que encontramos em Gênesis 12 o chamamento de Abraão como primeiro hebreu, seguido pelo seu filho Isaque e pelo seu neto Jacó, cujo nome foi mudado por Deus para Israel em Gênesis 32.28: "Então disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste." É correto que o nome Israel aparece aqui pela primeira vez.
Mas eu creio que a figueira (Israel), na profundidade profética dos desígnios da salvação de Deus ("Aprendei, pois, a parábola da figueira..."), já aparece nas primeiras páginas da Bíblia, isto é, em Gênesis 3.7: "Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueiras e fizeram cintas para si." Segundo o meu entendimento, encontramos aqui a primeira menção de Israel como figueira na Bíblia, ou seja, o Israel da lei, que apenas pode cobrir o pecado.
Além da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9), a figueira("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si") é a única árvore do jardim do Éden mencionada pelo nome. Para mim, a menção da figueira já nas primeiras páginas da Bíblia (ao lado de inúmeras outras árvores paradisíacas criadas por Deus, cujos nomes não são citados) é uma gloriosa figura da eleição de Israel: "...o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Dt 7.6).
Além da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9), a figueira ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si") é a única árvore do jardim do Éden mencionada pelo nome.
Adão e Eva haviam pecado e, em conseqüência, reconheceram que estavam nus. Então eles apanharam folhas de figueira e cobriram sua nudez com essas folhas. Entretanto, assim eles somente puderam cobrir a sua culpa, mas não puderam obter o perdão do seu pecado. Para isso foi necessário um sacrifício de sangue: "Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu" (Gn 3.21)Isso significa que Deus matou dois animais e, com sua pele, cobriu a nudez dos dois primeiros seres humanos. O sangue derramado nesse ato serviu para o perdão do pecado.
Portanto, já nas primeiras páginas da Bíblia é revelado profeticamente todo o Plano de Salvação. Ali ele ainda está envolto em mistério, mas no decorrer de outras revelações posteriores tornou-se cada vez mais nitidamente visível.
O que aprendemos disso?

1. As folhas da figueira apontam para uma outra salvação, que é melhor e mais perfeita

Em Hebreus 7.19 está escrito: ("...pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus." Mas quem é a esperança superior, acima da lei? O sacrifício providenciado por Deus em Jesus Cristo na cruz!
Segundo o meu entendimento, as cintas de folhas de figueira indicam a necessidade de uma vestimenta mais definitiva, que exigia um sacrifício com sangue, uma esperança superior. Depois que Adão e Eva pecaram, imediatamente souberam que estavam nus e que deviam cobrir-se: "...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si." Mas isso não foi suficiente diante do Deus santo. Por isso, cheio de misericórdia, Ele matou dois animais e "fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu."
Exatamente este é o sentido e a finalidade de Israel no Plano de Salvação. A figueira Israel, do começo até o fim, aponta para a salvação superior em Jesus Cristo, o Grande Sacrifício da Justiça de Deus. Em Israel nos foi dada a lei. Mas por meio dela reconhecemos que somos pecadores e carecemos da graça de Deus. Outrora Adão e Eva tomaram as folhas da figueira, mas perceberam que essas cintas feitas por eles mesmos não podiam salvá-los do pecado que haviam cometido e que necessitavam de outra salvação.
Quase toda a Epístola aos Hebreus mostra que o antigo Israel, em todos os seus procedimentos, é uma indicação para Cristo; que todos os seus sacrifícios apontam para o perfeito sacrifício de Jesus na cruz, e que o sumo sacerdote judeu da Antiga Aliança é uma referência ao Sumo Sacerdote verdadeiro, definitivo e eterno: Jesus Cristo.
A figueira Israel, do começo até o fim, aponta para a salvação superior em Jesus Cristo, o Grande Sacrifício da Justiça de Deus.
Israel sob a lei aponta para a graça (Gl 3.24). Em Israel, sob a lei, os pecados puderam ser apenas cobertos (folhas de figueira). Mas pelo sacrifício de Jesus, com sangue – que maravilhosa boa nova de salvação!! – os pecados são perdoados e tirados. A respeito lemos em Hebreus 9.26: "...Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado."

2. Pelas folhas da figueira vemos que as obras da lei não podem produzir a justiça que vale diante de Deus

Em nenhum lugar isso é demonstrado mais claramente do que na figueira Israel. Em todo o decurso da história desse povo, Deus mostrou a todo o mundo que a lei não pode salvar.
Mas justamente este é o grande problema de Israel até hoje, pois eles continuam pensando que podem ser salvos pelas obras da lei. A Bíblia, porém, ensina inequivocamente: "...por obras da lei, ninguém será justificado" (Gl 2.16). Em Gálatas 3.10 isso é expresso de maneira ainda mais precisa: "Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo damaldição..." O apóstolo Paulo dirigiu essas palavras profundamente sérias em primeiro lugar aos crentes na Galácia, que além da graça em Jesus Cristo ainda queriam assumir as leis do judaísmo. Como Adão e Eva ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si)", hoje muitos procuram alcançar o favor de Deus pela observância da lei ou de exercícios religiosos. Conheci, por exemplo, um homem que antes de se converter a Jesus orava o "Pai Nosso" 150 vezes por dia. Todos que fazem tais coisas se esforçam em vão, pois assim estão realmente "...debaixo da maldição". Diante disso, como soa maravilhosa a mensagem do sacrifício de Jesus na cruz: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito (Dt 21.23): maldito todo aquele que for pendurado em madeiro" (Gl 3.13) – "fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu." Ele realizou uma salvação superior!
Hans Brandenburg disse certa vez:
O legalismo é o equívoco de trocar o diagnóstico pela terapia... Legalismo sempre é algo pela metade. Em geral o homem escolhe um ponto especial que está disposto a observar e guardar, e então se apóia na pressuposta observância dessa lei e negligencia a comunhão com Jesus.
Exatamente assim também Paulo se expressa quando fala da figueira Israel: "Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus" (Rm 10.3-4).
Qual é a sua situação? Você já aceitou a graça? No fundo, é tudo tão simples: basta ir ao Senhor Jesus Cristo e Lhe entregar toda a nossa vida. Na verdade, este já é o passo do arrependimento, quando reconhecemos: "Eu sou um grande pecador". É impossível mencionar todos os pecados que cometemos em pensamentos, palavras e ações durante nossa vida. Por isso, venha a Jesus Cristo com toda a sua vida e diga a Ele: "Eu sou um grande pecador. Senhor, eu preciso de Ti para toda a minha vida – para tudo que houve, para tudo que é, e para tudo que virá. Eu te aceito agora como meu Salvador". Então você experimentará repentinamente o que é salvação verdadeira – pois esta é a justiça em Jesus, a justiça que tem valor diante de Deus!
Já nas primeiras páginas da Bíblia a figueira nos é mostrada como uma ilustração de Israel, como um livro didático de Deus ensinando sobre a salvação verdadeira. Assim como as folhas de figueira de Adão e Eva indicavam o anseio de salvação – e mais além o sacrifício pleno e suficiente de Jesus Cristo –, Israel nos é dado como um exemplo que aponta para a graça redentora. Por meio deste povo nos é mostrado claramente o anseio por salvação e a satisfação desse anseio em Jesus Cristo.

Segunda representação: a figueira como mestre que ensina sobre a salvação

Já nas primeiras páginas da Bíblia a figueira nos é mostrada como uma ilustração de Israel, como um livro didático de Deus ensinando sobre a salvação verdadeira.
Em 2 Reis 20.5-7 o Senhor diz ao Seu profeta Isaías: "Volta e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde."
O que aprendemos disso?

1. A figueira Israel existe para salvação

Israel é como uma pasta de figos, como remédio para a humanidade, para todas as nações. Mas não é em si mesmo que este povo é salvação e bênção sobre a terra. Israel só pode ser uma ajuda para um mundo enfermo por causa dAquele que vem de Israel e se tornou o sacrifício para o mundo: Jesus Cristo. Este já foi o desígnio de salvação de Deus com Abraão, quando falou ao patriarca de Israel: "...em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gn 12.3b). Jesus é o Salvador do mundo, mas foi o judaísmo que o trouxe ao mundo. Essa é a única razão de ser do povo judeu, do qual o Eterno de Israel fez vir Seu Filho Jesus Cristo para salvação do mundo inteiro!
Os botânicos descrevem a figueira da seguinte maneira:
– "Tem tronco retorcido com casca clara". Em si mesmo, Israel é torto e rebelde, mas resplandece por meio de Jesus Cristo. Tive que pensar em Moisés, que em si mesmo também era "torto". Mas quando retornava do encontro com Deus, "a pele do seu rosto resplandecia" (Êx 34.29).
– "A ramada se estende em todas as direções e tem folhas com cinco pontas". Israel se tornou salvação para todos os povos. O Evangelho foi anunciado primeiramente em Jerusalém, Samaria e Judéia, mas depois, partindo de Israel (figueira), – para todas as direções, para todos os povos. Folhas com cinco pontas: cinco é o número da graça. Uma pasta de figos foi colocada sobre a parte enferma do corpo de Ezequias e ele foi curado. Jesus teve cinco ferimentos que se tornaram a salvação do mundo.
Em Isaías 49.3 está escrito: "...e me disse: Tu és o meu servo, és Israel, por quem hei de ser glorificado" (Is 49.3). Aqui vemos a identificação de Israel com seu Filho maior, Jesus Cristo. A figueira Israel, em conexão com Jesus, o Messias, tornou-se a salvação para o mundo. Por isso está escrito mais adiante: "Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Is 49.6). Aqui a Palavra de Deus não se refere mais a Israel propriamente, mas Àquele que viria de Israel, a Jesus Cristo: "...pouco é o seres o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel..." Pois Israel não poderia restaurar a si mesmo, nem poderia tornar a trazer os remanescentes de si mesmo. E como a figueira Israel em si mesma é torta, resplandecendo somente em seu Messias, assim também é evidente que as palavras seguintes se referem ao Filho maior de Israel: "...também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra". Por isso Jesus disse em João 4.22b: "...a salvação vem dos judeus."

2. Profeticamente parece que já se delineia também a futura salvação de Israel – seu próprio restabelecimento se avizinha

Voltemos novamente para o rei Ezequias, que já estava diante da morte, mas em lágrimas implorou a cura ao Senhor. Deus ouviu sua oração e ordenou a Isaías: "Volta, e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde" (2 Rs 20.5-7).
Assim como Ezequias, também Israel ainda terá que enfrentar angústia mortal. Pois no tempo da Grande Tribulação todas as nações da terra se voltarão contra Israel e se reunirão em Armagedom para destruí-lo totalmente. Mas então esse povo, em agonia, como Ezequias outrora, clamará ao Senhor com suas últimas forças: "Deus de Abraão, Isaque e Jacó! Nosso Messias, vem e salva-nos dos nossos inimigos!" Ele ouvirá Seu povo e o salvará – Israel poderá ir ao templo novamente (pois Jesus levantará o templo do Milênio) – Ele derrotará os inimigos de Israel e protegerá a cidade de Jerusalém.
A história de Ezequias se encaixa no contexto das afirmações de Deus sobre o futuro de Israel e da vinda de Jesus. Assim talvez já possamos ver, na pasta de figos, por meio da qual a saúde de Ezequias foi restabelecida, um paralelo da figueira restabelecida em Mateus 24: "Aprendei, pois, a parábola da figueira..." E a declaração: "...no terceiro diasubirás à casa do Senhor", é no mínimo interessante. Pedro disse: "Há, todavia, uma cousa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8). Desde a primeira vinda de Jesus a Belém já se passaram quase dois mil anos (dois dias divinos). Não é em vão que após 1948 anos Deus fez de Israel novamente um povo na Terra Prometida, e no ano de 1967 lhe devolveu a cidade de Jerusalém. Será que Israel subirá novamente à casa do Senhor no "terceiro dia"? Não sabemos o momento exato da vinda de Jesus para a Sua Igreja, nem o dia da Sua volta para Seu povo Israel. Mas vemos e presenciamos em nossos dias a restauração da figueira: Israel é conduzido em direção à sua cura. E nosso Senhor prometeu expressamente: "Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.34-35).

Terceira representação: a figueira como mestre que ensina sobre os desígnios proféticos da salvação de Deus

Em Lucas 17.5-6 lemos: "Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá."
É preciso esclarecer que, conforme diversos autores, a árvore aqui chamada de amoreira é, na verdade, o sicômoro, a figueira brava, a mesma árvore em que Zaqueu subiu para ver Jesus (Lucas 19). Um dicionário da Bíblia diz a respeito: "O sicômoro pode atingir até 16 metros de altura e alcança uma circunferência de até 10 metros. A madeira é dura, uniforme e muito durável e, depois do cedro, é a melhor madeira para carpintaria."
Certa vez o Senhor Jesus apontou para esse fato ao dizer: "Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos" (Mt 21.43).
O Senhor Jesus apontou para uma árvore tão grande e disse aos seus apóstolos, que eram judeus: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá." Certamente podemos dizer que, no sentido profético, isso se cumpriu exatamente. Foi o que realmente aconteceu com a figueira Israel, que no tempo de Jesus havia se tornado um povo orgulhoso. Os israelitas foram desarraigados da sua pátria judaica e lançados no mar das nações. Este foi um desígnio de salvação de Deus e tornou-se uma bênção para os povos. Por meio da fé dos apóstolos, que eram judeus, descendendo eles mesmos da figueira, o Evangelho foi levado aos gentios.
A Bíblia fala em Atos 13.46-47 sobre essa transferência do Evangelho de Israel para as nações: "Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios. Porque o Senhor assim no-lo determinou (Is 49.6): Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra." Ao desarraigamento espiritual de Israel seguiu-se, então, também o desarraigamento como nação: no ano 70 d.C. os judeus foram arrancados de sua terra e espalhados por todo o mundo.
Os apóstolos tiveram a fé para transplantar a bênção de Israel para o mar das nações. O Messias deles nos foi trazido como o Cristo. Certa vez o Senhor Jesus apontou para esse fato ao dizer: "Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos" (Mt 21.43).
O que parecia juízo – e, com certas reservas, também o foi – tornou-se uma bênção para os gentios. Paulo fala a respeito em suas palavras aos judeus, e assim explica que, de acordo com Isaías 49.6, isso foi necessário para se tornar salvação e luz para todos os gentios. Enquanto o sicômoro foi transplantado ao mar das nações, nós nos tornamos participantes da "bênção e seiva salvadora" da figueira. A esse respeito Paulo diz em Romanos 11.11:"Porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum; mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios..."
Mas Israel não continuará para sempre com suas raízes arrancadas. A palavra profética da Bíblia promete à figueira seu restabelecimento na terra dos pais – o que acontece desde 1948 e continuará acontecendo –, com o que também a bênção volta para a terra e para o povo de Israel.
Mas Israel não continuará para sempre com suas raízes arrancadas. A palavra profética da Bíblia promete à figueira seu restabelecimento na terra dos pais – o que acontece desde 1948 e continuará acontecendo –, com o que também a bênção volta para a terra e para o povo de Israel. A figueira novamente lançará raízes e trará frutos. Por isso Paulo continua dizendo: "Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!" (v. 12). Esse novo arraigamento da figueira Israel na sua terra para restauração espiritual e nacional também é salientado em Romanos 9.26: "eno lugar em que se lhes disse: Vós sois o meu povo; ali mesmo são chamados filhos do Deus vivo." De que lugar se fala aqui? Da terra de Israel!
Assim, finalmente tudo converge na gloriosa promessa de Miquéias 4.4: "Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse" (compare também Ageu 2.19).O sentar-se debaixo da videira e da figueira é uma maravilhosa imagem de uma vida em paz assegurada. Agora ainda não é assim, mas Israel será levado a isso – no Milênio de Jesus Cristo. Já o reinado de Salomão apontou para o Milênio, onde um dia reinará paz:"Judá e Israel habitavam confiados, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão" (1 Rs 4.25). Isso se cumprirá de maneira completa quando Jesus Cristo voltar ao Seu povo como o Messias de Israel. Por isso oramos: "Maranata – vem Senhor Jesus!" (Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)