01 julho 2014

PERTO ESTÁ A SUA VINDA ¨MARANATA¨

Na verdade na verdade o mundo se prepara para receber o deus deste século, que será chamado de deus ,um grande líder, um grande homem , este é o que a bíblia chama de  o anti cristo, nós que temos o Espirito da verdade sabemos que a pressa da antiga serpente é de desmentir e escandalizar os cristãos,e nestes últimos tempos ele  usa os próprios cristãos para isso.

Há tempos atras nos nos preocupávamos com a perseguição, aos crentes ,que  não podiam fazer cultos nas praças e até mesmo carregar a bíblia era motivo de perseguição, os costumes de certas denominações são criticadas até hoje, não só pelo mundo mas pelos próprios crentes que brigam entre eles, de quem está certo ou errado ou quem é o mais santo, mas o que mais acontece hoje é o mau testemunho seja ele de tradicionais ou neo pentecostais , não importa, o que importa é que o evangelho está sendo pregado mas se nós analisarmos friamente que evangelho é esse? 
A televisão virou palco de exibicionismo de crentes, eles são tratados como palhaços, mas mesmo assim frequentam programas que são chamados pior , são homens sem unção, que estão mais interessados em si mesmo , em seu aparecimento na divulgação de sua imagem , na verdade eles pensam somente numa coisa , neles próprios, é ruim isso ? não, é bom pois assim cedo teremos a igreja verdadeira sendo perseguida aqui no Brasil como tem que ser , pois sem isso não teremos um verdadeiro avivamento. 
Do jeito que está a igreja em busca de fama e dinheiro, se comparam  com o mundo , querem ser igual o mundo.
¨Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Mateus 6:24¨
Entretanto estamos vendo uma preocupação em ter dinheiro maior com a de termos o céu , estamos fazendo paraísos aqui na terra , larguem de ser hipócritas e voltem ao verdadeiro evangelho ;

Em fim vivemos em em mundo globalizado onde tudo pode ser compartilhado e divulgado.O TEMPLO DE SALOMÃO  no Brasil está quase pronto não seria este o sinal de sua vinda? 
Amados busquem a Deus em quanto se pode achar.
¶ Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.Isaías 55:6
Pr.João PAIM 


AERONÁUTICA ABRE VAGAS PARA CAPELÃES E MÉDICOS CONFIRA

A Aeronáutica abriu dois concursos para um total de 84 vagas. São 4 vagas para capelães e 80 para médicos. Os aprovados farão curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte.
No site da Aeronáutica, é possível ver os editais (acesse os editais).
Capelães
A Aeronáutica abriu concurso para 4 vagas para admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães do ano de 2015. O valor do salário não foi divulgado. Os aprovados farão curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte.

São 4 vagas, sendo 3 para sacerdote católico apostólico romano e 1 para pastor evangélico.

Poderão concorrer às vagas de sacerdotes católicos apostólicos romanos candidatos do sexo masculino e às vagas de pastores evangélicos, candidatos de ambos os sexos. O candidato somente poderá concorrer às vagas de uma única especialidade, fazendo a escolha no momento da solicitação de inscrição.

O candidato deve ter sido ordenado sacerdote católico romano ou consagrado pastor evangélico, observado o tempo mínimo de 3 anos de atividades pastorais como sacerdote apostólico romano ou pastor evangélico, e ter diploma, certificado ou declaração de curso superior de formação teológica regular reconhecido pela autoridade eclesiástica da religião católica apostólica romana ou da religião evangélica.

O Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães da Aeronáutica (EIAC) tem a duração aproximada de 17 semanas e abrange instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.

O aspirante-a-oficial que concluir com aproveitamento o EIAC será nomeado segundo-tenente e designado, ao término do Estágio de Instrução e Adaptação, para servir em uma organização militar (OM) do Comaer situada no território nacional e com vaga aberta para sua especialidade. A designação para a OM em que o segundo-tenente capelão irá servir será em função da classificação que obtiver ao término do estágio.

As inscrições podem ser feitas entre os dias 3 de julho e 5 de agosto pelos sites www.ciaar.com.brwww.fab.mil.br. A taxa é de R$ 120.
O processo seletivo é constituído de exame de escolaridade e conhecimentos especializados, avaliação do Arcebispo Ordinário Militar, análise da SECPROM ou da SECPG, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no estágio.
A prova será aplicada no dia 21 de setembro nas cidades de Belém, Recife, Salvador, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Santa Maria (RS), Brasília, Manaus, Boa Vista e Porto Velho.

Médicos
A Aeronáutica abriu concurso para 80 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2015 (EA Camar 2015). O concurso aceita candidatos de ambos os sexos. O salário não foi informado.

Para se inscrever, o candidato deve possuir título de especialista na área em que pretende concorrer, não poderá ter completado 36 anos até 31 de dezembro de 2014 e deve preencher outros pré-requisitos disponíveis no edital.
As inscrições devem ser feitas de 3 de julho a 5 de agosto pelos sites www.fab.mil.br ewww.ciaar.com.br. A taxa é de R$ 120.

As vagas são para as especialidades de anestesiologia, cancerologia, cirurgia geral, clínica médica, cirurgia torácica, endocrinologia, ginecologia e obstetrícia, medicina intensiva, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, pediatria, pediatria neonatal, pneumologia, psiquiatria, reumatologia e urologia.

O curso de adaptação será ministrado no Ciaar, em Belo Horizonte, com duração aproximada de 17 semanas, e abrangerá instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado. Ao ser matriculado no curso, o candidato será declarado primeiro-tenente estagiário e, ao concluir o curso e ser aprovado, será designado primeiro-tenente médico.

O concurso terá prova escrita, em 21 de setembro, a partir das 9h40; inspeção de saúde, de 20 a 24 de outubro; exame de aptidão psicológica, de 3 a 14 de novembro; prova prático-oral, de 3 a 14 de novembro; teste de avaliação do condicionamento físico, dias 9 e 10 de dezembro; habilitação à matrícula (análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso). O curso começa em 22 de janeiro de 2015.

As oportunidades são para Rio de Janeiro, São Paulo - Guarulhos (SP), Belém, São Luis - Alcântara (MA), Natal – Parnamirim (RN), Campo Grande, Santa Maria (RS), Boa Vista, Manaus, Porto Velho, Brasília – Gama (DF), Pirassununga (SP) e São José dos Campos (SP).

Igreja evangélica transmite jogo da Copa aos fiéis



QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE ISSO?
Diversas igrejas evangélicas convidaram seus membros para assistir a abertura da copa dentro dos templos. Em São José dos Campos a Igreja Sara Nossa Terra teve essa iniciativa para atrair os jovens do ministério “Arena Jovem”.
Além dos próprios fiéis da igreja, o evento atraiu jovens de toda a região que foram até o bairro Bosque dos Eucaliptos para acompanhar o jogo entre Brasil e Croácia.
“A ideia foi no propósito de juntar não só o pessoal da igreja, mas trazer também outras pessoas para nosso convívio, falar de Deus e mostrar que aqui também é um lugar divertido e gostoso”, afirmou o bispo Júnior Terra.
A Sara Nossa Terra de São José dos Campos transmitiu a partida em dois projetores e no final do jogo teve apresentação de música gospel e uma pregação feita pelo bispo.
O bispo Júnior disse ao G1 que a igreja está em oração não apenas para a Seleção Brasileira, mas para todo o país. “No ambiente apropriado, vamos orar para que o país não esqueça sua realidade. Tenho certeza que qualquer brasileiro de fé, também fará suas orações para que a Seleção ‘chegue lá’”, afirmou.
MT Agora - G1

Meriam Ibrahim e família não podem deixar o país

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Daniel Wani, marido de Meriam, disse à imprensa que eles estavam à procura de proteção por causa das ameaças de morte que a família tem recebido. Eles não podem deixar o Sudão enquanto o caso não for solucionado.
A porta-voz do departamento de Estado dos Estados Unidos, Marie Harf, se recusou a confirmar a presença de Meriam na embaixada. Ela disse à imprensa: "A família foi levada para um local seguro e por isso não informado. Estamos em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Sudão para garantir que ela e sua família sejam liberados para viajar o mais rápido possível."
A cristã tentou sair do país com documentos de viagem de emergência emitidos pelo governo sul-sudanês. Autoridades de segurança a detiveram alegando que os documentos são forjados. De acordo com o jornal Sudan Tribune, Meriam agora está enfrentando acusações de falsificação, juntamente com queixas policiais. Não está claro o que os próximos passos legais implicarão no caso.
O governo do Sudão também está acusando a embaixada dos EUA de ajudar Meriam a sair ilegalmente do país. Mas a este respeito, Marie Harf reiterou: "De nossa perspectiva, Meriam tem todos os documentos que ela precisa para viajar e para entrar nos Estados Unidos. Cabe ao governo do Sudão autorizá-la a sair do país. Como eu disse, estamos trabalhando com eles." Harf informou que o seu diplomata em Cartum "reafirmou a preocupação de que a família deve ser autorizada a sair rapidamente do Sudão."
Pedidos de oração
  • Agradeça ao Senhor pelo apoio que Meriam e sua família têm recebido de funcionários da embaixada norte-americana.
  • Peça por proteção contínua do Senhor sobre Meriam e sua família.
  • Não está claro aonde os próximos passos legais levarão, mas ore por sabedoria para a equipe jurídica que tem cuidado da família, enfrentando um grande risco pessoal.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Fé proibida: conheça os países com maiores índices de perseguição religiosa

Torturas, prisões, trabalho escravo e até pena de morte estão na lista de punição para religiosos

AnteriorCom a diversidade de religiões no mundo, a intolerância ganha ainda mais forças. A perseguição religiosa fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada na França em 1948. No artigo 18, a lei declara que todo homem é livre para pensar, ter consciência e religião, com liberdade para mudar de religião ou manifestá-la de forma coletiva ou isoladamente. Porém, apesar de 58 Estados terem ratificado a Declaração, muitos ainda reprimem o direito religioso de seus moradores com penalidades duras, como a pena de morte. Em muitos casos, as pessoas que abandonam a fé adotada pelo país são presas, torturadas e podem perder tudo o que possuem. Confira a lista dos 10 países com mais casos de perseguição religiosa e casos recentes que deixam as instituições em alertaPróxima
Com a diversidade de religiões no mundo, a intolerância ganha ainda mais forças. A perseguição religiosa fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada na França em 1948. No artigo 18, a lei declara que todo homem é livre para pensar, ter consciência e religião, com liberdade para mudar de religião ou manifestá-la de forma coletiva ou isoladamente. 

Porém, apesar de 58 Estados terem ratificado a Declaração, muitos ainda reprimem o direito religioso de seus moradores com penalidades duras, como a pena de morte. Em muitos casos, as pessoas que abandonam a fé adotada pelo país são presas, torturadas e podem perder tudo o que possuem. 

Confira a lista dos 10 países com mais casos de perseguição religiosa e casos recentes que deixam as instituições em alerta
Foto: Montagem R7

30 junho 2014

Os três jovens judeus sequestrados pelo Hamas estão mortos

30/06/2014
 às 17:00

Os três jovens judeus sequestrados pelo Hamas estão mortos. Ou: Israel existe com paz ou com guerra, mas correntes palestinas dependem da guerra para existir

Lá vamos nós. Vejam estes rapazes.
Jovens israelenses mortos
Trata-se dos jovens judeus Naftali Frankel, Gilad Shaar e Eyal Yifrach. Estão mortos. Foram sequestrados no dia 12 deste mês, na Cisjordânia, pelo Hamas. Os corpos foram encontrados nesta segunda perto de Hebron. Tudo indica que foram mortos a tiros, mas os corpos estavam carbonizados. Os dois primeiros tinham 16 anos, e o outro, 19. Voltavam de uma escola religiosa quando foram capturados. E aí? Pois é… Antes que eu relembre o que escrevi aqui há dias, algumas considerações sobre a abordagem asquerosa da imprensa ocidental, quase sem exceção — e vale também para o Brasil.
Desde o desaparecimento dos três rapazes, Israel empreendeu incursões na Cisjordânia. Mais de 400 pessoas já foram detidas para interrogatórios, e houve também confrontos com militantes do Hamas. Adivinhem se não há um chororô mundo afora, acusando, como de hábito, a chamada “reação desproporcional” de Israel. Conheço poucos conceitos tão canalhas como esse. Então vamos ver: o Hamas se dá o direito de sequestrar quem quiser, de assassinar três jovens e ainda reivindica o poder de determinar se o Estado agredido reage assim ou assado? Nota à margem: não se fez clamor internacional nenhum em defesa dos três rapazes e em repúdio à ação dos terroristas. A impostura vai mais longe.
Quando se anunciou que o Vaticano mediaria uma conversa entre Shimon Peres, presidente de Israel, e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina,escrevi o seguinte:
Hamas-fatah 1
Retomo
Eis aí. Abbas, que lidera a Fatah, a corrente que governa a Cisjordânia, resolveu “fazer as pazes” com o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, sem que este houvesse renunciado às suas práticas. Depois do encontro no Vaticano, o que se tem? Sequestro e mortos. Destaco: não se trata de uma escaramuça militar, num confronto, que resulta em mortos. Aqueles garotos não eram soldados numa frente de batalha. Mas quanto tempo demoraria para o mundo reagir se Israel decidisse selecionar alguns alvos do Hamas, comprometidos com o terrorismo, e eliminá-los? “Ah, mas seria diferente! Afinal, trata-se de um Estado…” É mesmo? Não é esse o status que se defende para os territórios palestinos? Não estão lá na ONU, como observadores? “Ah, mas ainda não são um Estado…” Entendo. E se defende que sejam, com práticas como essa?
É claro que Israel vai retaliar. Se há alguém com outra resposta possível — sempre lembrando que há, a esta altura, um país indignado —, que, então, diga. Como fica Habbas nesse caso? Fez o acordo com o Hamas, mas pretende não ter nada com isso?
Vamos ser claros? Israel existe com paz ou com guerra. Ocorre que coisas como Fatah e Hamas dependem da guerra para existir.
Por Reinaldo Azevedo

A Guerra de Satanás Contra Deus


A Guerra de Satanás Contra Deus

Thomas Ice
Para que a profecia bíblica sobre o fim dos tempos faça sentido, é preciso entender primeiro o que aconteceu no princípio de tudo, a fim de saber para onde vamos e por que a história humana caminha nessa direção. Embora o ser humano esteja visceralmente envolvido no desdobramento da história, ninguém vai conseguir entender o propósito e o objetivo dela sem antes conhecer o que Deus revela acerca da esfera angelical. Tudo começou quando Satanás declarou a sua independência de Deus logo depois da criação.

Começa a Batalha Pelo Planeta Terra

Os textos de Ezequiel 28 e Isaías 14 são as duas principais passagens bíblicas que mostram a entrada do pecado no universo por ocasião da queda de Satanás. O capítulo 28 de Ezequiel inicia com um pronunciamento de juízo contra o príncipe de Tiro, que demonstra ser uma referência a Lúcifer, ou seja, Satanás, aquele que realmente atua por detrás desse rei humano (Ez 28.11-19). Os versículos 14 e 15 de Ezequiel 28 dizem: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti”. Apesar de ter sido criado em beleza e perfeição, Satanás, o anjo de Deus mais elevado na hierarquia angelical, caiu em pecado e arrastou consigo um terço dos outros anjos (Ap 12.4,9).
“Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (Isaías 14.15).
O texto de Isaías 14 é a outra passagem bíblica fundamental para nos esclarecer acerca da queda de Satanás. O profeta registra a famosa declaração de Satanás em sua rebelião contra Deus: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (vv. 13-14). Deus respondeu a tal declaração da seguinte forma:“Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (v. 15). Satanás se tornou o inimigo de Deus, um adversário que se levantou com o intuito de destronar Deus e impedir oplano divino para a história.
Depois que caiu em pecado, Satanás partiu para expandir sua influência através da tentação de Adão e Eva, que tinham sido criados recentemente, para levá-los a se unirem a ele em sua rebelião contra Deus. Em conseqüência da participação de Satanás no engano de Eva a fim de que o ser humano se juntasse a ele na revolta contra Deus, o Senhor amaldiçoou a serpente e a mulher nos seguintes termos: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). O grande conflito entre a descendência da serpente e o descendente da mulher começou a ser travado a partir daquele momento.

Satanás Difama a Deus

O livro de Jó é o primeiro livro da Bíblia revelado por Deus ao ser humano e, portanto, é o mais antigo livro do cânon das Escrituras. Eu creio que o livro funciona como uma espécie de prolegômeno* da Bíblia. Identificamos o tema geral da história na vida de Jó, um personagem bíblico que viveu antes de Abraão. Naquele contexto, percebe-se que Deus demonstrava alguma verdade ao conselho angelical** através dos acontecimentos na vida de Jó. Apesar das terríveis provações que Jó suportou, Deus abençoou esse homem no fim de sua vida muito mais do que o abençoara no começo, desbancando, desse modo, a falácia da acusação satânica fundamental de que Deus não sabe o que faz. O restante da Bíblia e a história comprovam essa tese com muito mais detalhes que envolvem não somente o povo de Israel , mas também a Igreja e outros grupos de pessoas redimidas.
No começo do relato da história de Jó, quando os anjos (tanto os caídos quanto os santos anjos) compareceram perante Deus, perguntou o Senhor a Satanás: “Donde vens? Satanás respondeu ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1.7). À medida que acompanhamos o desenrolar do diálogo entre Deus e Satanás, descobrimos que, apesar de o diabo ter poder para investir contra a vida de seres humanos, isso não quer dizer, necessariamente, que ele possa fazê-lo quando bem entender. Satanás precisa da permissão de Deus para provocar calamidades na vida de um ser humano.
O Senhor iniciou sua conversa com Satanás perguntando o seguinte: “Observaste o meu servo Jó?” (Jó 1.8). Em seguida, Satanás solicitou a permissão do Senhor para causar danos a Jó. Satanás obviamente não pediria consentimento numa questão como essa, se não fosse necessário. O diabo admitiu que Deus fizera uma cerca viva (i.e., uma cerca de proteção) ao redor da vida de Jó e de sua família, proteção essa que o impedia de atacar sorrateiramente a Jó sem a permissão de Deus. Após conceder permissão a Satanás, o Senhor estabeleceu os limites de sofrimento que ele poderia infligir a Jó (cf. Jó 1.12; Jó 2.6).
Durante o diálogo entre Deus e Satanás, o diabo acusa o Senhor de não ser um Deus bom, de não saber o que faz e de ser Alguém que só obtém a lealdade do ser humano porque compra a pessoa com bens e benefícios. Percebe-se que o alvo de Satanás é obstruir o progresso do plano de Deus para que possa provar sua tese de que Deus não sabe governar o universo; na realidade, Satanás acredita que é capaz de governar melhor do que Deus. Essa é a razão pela qual a luta entre a descendência da serpente e o descendente da mulher se trava na história e chegará ao seu clímax nos últimos dias, durante o período de sete anos da Tribulação.

Satanás Ataca Israel

Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus.
O conflito entre o descendente da mulher e a descendência da serpente concentrou seu foco sobre Israel porque o Messias viria da nação eleita de Deus. Portanto, se Satanás em alguma ocasião conseguisse frustrar o plano de Deus e impedir sua concretização na história, teria atingido seu intento de obstruir o propósito de Deus e teria provado sua alegação inicial de que o Senhor não merece ser Deus, o Altíssimo.
Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus. O objetivo essencial de Satanás é impedir a Segunda Vinda de Cristo. Como ele poderia alcançar esse objetivo? Ele acredita que pode atingi-lo pela destruição dos judeus. A Segunda Vinda de Cristo acontecerá no momento em que a nação de Israel aceitar Jesuscomo seu Messias e invocar Seu nome para que Ele os salve no Armagedom. Se esse acontecimento milagroso não ocorresse, Israel seria aniquilado naquele momento da Grande Tribulação. Desse modo, o capítulo 12 de Apocalipse oferece uma compreensão clara desse conflito que vem sendo travado há milênios, desde o início deste mundo, e que perdura para se tornar uma questão de extrema importância no ponto culminante da história. O texto de Apocalipse 12 nos mostra que um terço dos anjos caiu em pecado e seguiu a Satanás por ocasião da sua revolta inicial. Entendemos esse fato ao constatarmos que as estrelas nessa passagem simbolizam os anjos (compare com Apocalipse 9.1; 12.7,9).“Essa foi uma guerra no céu que ocasionou a expulsão de Satanás e seus anjos para a terra antes do nascimento do filho da mulher, donde se conclui que tal acontecimento faz parte da história passada. Uma segunda guerra é mencionada em Apocalipse 12.7-9, que vem a ser a última tentativa satânica de conquistar o céu e exterminar o menino após o seu nascimento”.[1]
A segunda parte do versículo 4 é uma clara referência a Satanás (i.e., “o dragão”) que pára em frente da mulher que está para dar à luz (i.e., Israel ), numa tentativa de impedir o nascimento de Jesus, o Messias, o menino ao qual a mulher deu à luz no passado. Satanás não sabia o momento exato do nascimento do Messias, de forma que aguardou com muita expectativa pela vinda do descendente da mulher. A tentativa satânica de “devorar o filho[da mulher] quando nascesse” é vista no Novo Testamento naquela ocasião em que Satanás instigou o rei Herodes a tramar uma conspiração para achar o menino Jesus e matá-lo (Mt 2). Diante do fato de que os acontecimentos históricos envolvidos no nascimento de Jesus faziam parte do conflito angelical, o Senhor advertiu os magos do Oriente em sonho “para não voltarem à presença de Herodes”, pelo que eles, “regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). Satanás estava prestes a incitar Herodes para que este mandasse matar todos os nenês do sexo masculino da faixa etária de Jesus, porém, “tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (Mt 2.13). Deus sempre está um passo à frente de Satanás.
Ao longo da história, fatos como os que acabamos de mencionar fazem parte do conflito angelical, da guerra entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Robert L. Thomas faz o seguinte resumo dos principais acontecimentos da história:
As más intenções do dragão para com o filho que estava para nascer à mulher ficam evidentes em toda a história do Antigo Testamento. Indícios da sua hostilidade vêm à tona no assassinato de Abel pelas mãos de Caim (Gn 4.8), na corrupção da linhagem de Sete (Gn 6.1-12), nas tentativas de violar sexualmente tanto Sara (Gn 12.10-20; 20.1-18) quanto Rebeca (Gn 26.1-18), no plano de Rebeca para tirar o direito de primogenitura de Esaú através de uma trapaça, ocasionando a inimizade de Esaú contra Jacó (Gn 27), no assassinato de todos os nenês hebreus do sexo masculino por ordem do Faraó no Egito (Êx 1.15-22), nas tentativas de assassinar Davi (por exemplo, 1 Sm 18.10-11), na tentativa da rainha Atalia de destruir toda a descendência real de Judá (2 Cr 22.10), na trama de Hamã para exterminar os judeus (Et 3-9), e nas constantes tentativas dos israelitas de matarem seus próprios filhos em atos de sacrifício com finalidade expiatória (cf. Lv 18.21; 2 Rs 16.3; 2 Cr 28.3; Sl 106.37-38; Ez 16.20).
A investida de Herodes para matar os nenês da região de Belém (Mt 2.16) e muitos outros incidentes durante a vida de Jesus neste mundo, inclusive Sua tentação, tipificam o contínuo esforço de Satanás para “devorar” o filho da mulher a partir do momento que o menino nasceu. Naturalmente a tentativa mais direta foi a crucificação de Cristo.[2]
A profecia é necessária para que, no decorrer da história, Deus demonstre por evidências que Jesus Cristo tem o direito de governar o planeta Terra e que Satanás não passa de um mentiroso em tudo o que fala, principalmente nas referências que ele faz a Deus. Essa é a razão pela qual Deus planejou acontecimentos proféticos que se cumprirão no futuro e que comprovarão que Jesus Cristo é o herói da história. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. Robert L. Thomas, Revelation 8 22: An Exegetical Commentary, Chicago: Moody Press, 1995, p. 124.
  2. Thomas, Revelation 8 22, p. 125.
* Prolegômeno vem a ser uma introdução crítica ou analítica de um livro.
** O conselho angelical é uma referência àqueles anjos, tanto caídos quanto eleitos, que se apresentam diante do trono de Deus no céu conforme está descrito em Jó 1.6 e Jó 2.1.
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).

17 junho 2014

A Palavra que Determina o Futuro


A Palavra que Determina o Futuro

Norbert Lieth
Veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tenho grandes zelos de Sião e com grande indignação tenho zelos dela. Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém chamar-se-á a cidade fiel, e o monte do Senhor dos Exércitos, monte santo. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão o seu arrimo, por causa da sua muita idade. As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do restante deste povo naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? – diz o Senhor dos Exércitos. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do Oriente e da terra do Ocidente; eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Sejam fortes as mãos de todos vós que nestes dias ouvis estas palavras da boca dos profetas, a saber, nos dias em que foram postos os fundamentos da Casa do Senhor dos Exércitos, para que o templo fosse edificado. Porque, antes daqueles dias, não havia salário para homens, nem os animais lhes davam ganho, não havia paz para o que entrava, nem para o que saía, por causa do inimigo, porque eu incitei todos os homens, cada um contra o seu próximo. Mas, agora, não serei para com o restante deste povo como nos primeiros dias, diz o Senhor dos Exércitos. Porque haverá sementeira de paz; a vide dará o seu fruto, a terra, a sua novidade, e os céus, o seu orvalho; e farei que o resto deste povo herde tudo isto. E há de acontecer, ó casa de Judá, ó casa de Israel, que, assim como fostes maldição entre as nações, assim vos salvarei, e sereis bênção; não temais, e sejam fortes as vossas mãos. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Como pensei fazer-vos mal, quando vossos pais me provocaram à ira, diz o Senhor dos Exércitos, e não me arrependi, assim pensei de novo em fazer bem a Jerusalém e à casa de Judá nestes dias; não temais. Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, segundo a verdade, em favor da paz; nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque a todas estas coisas eu aborreço, diz o Senhor. A palavra do Senhor dos Exércitos veio a mim, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: O jejum do quarto mês, e o do quinto, e o do sétimo, e o do décimo serão para a casa de Judá regozijo, alegria e festividades solenes; amai, pois, a verdade e a paz. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e habitantes de muitas cidades; e os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do Senhor e buscar ao Senhor dos Exércitos; eu também irei. Virão muitos povos e poderosas nações buscar em Jerusalém ao Senhor dos Exércitos e suplicar o favor do Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco” (Zacarias 8).
Depois da mensagem de advertência no capítulo 7, o capítulo 8 traz uma mensagem encorajadora. Uma criança castigada também precisa ser consolada. Oséias diz que o Senhor despedaça, mas também sara, faz a ferida, mas também a liga (Os 6.1). O período de luto deve chegar ao fim e o tempo de jejum deve tornar-se um tempo de alegria (Zc 8.19). O Senhor encoraja Seu povo com as palavras: “Sejam fortes as mãos de todos vós que nestes dias ouvis estas palavras da boca dos profetas, a saber, nos dias em que foram postos os fundamentos da Casa do Senhor dos Exércitos, para que o templo fosse edificado” (v.9). Os profetas mencionados são Ageu e Zacarias, que estavam em Jerusalém quando as obras de reconstrução do templo recomeçaram (Ed 5.1). Em outra passagem o Senhor diz: “...não temais, e sejam fortes as vossas mãos... não temais!” (vv.13,15).
Zacarias 7 termina com a frase: “Espalhei-os com um turbilhão por entre todas as nações que eles não conheceram; e a terra foi assolada atrás deles, de sorte que ninguém passava por ela, nem voltava; porque da terra desejável fizeram uma desolação”.
O capítulo 8 apresenta um tom diferente, falando da reunião de Israel nos últimos tempos e de sua renovação, pois quando o Senhor enviou esta profecia o povo já havia voltado da Babilônia. “Eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça” (v.8).
Neste artigo trataremos de quatro pontos principais:
  • Quem determina o futuro.
  • Para que serve o futuro.
  • O que o futuro traz.
  • Aprendendo da história para encarar o futuro.

Quem determina o futuro

Israel não está sujeito a nenhuma força do destino, a nenhum governante ou dominador terreno nem ao transcorrer da História, mas a Deus.
Não são os povos que determinam o futuro de Jerusalém. Nem resoluções ou sanções da ONU, nem a vontade do islã decidem sobre o futuro de Israel. Israel não está sujeito a nenhuma força do destino, a nenhum governante ou dominador terreno nem ao transcorrer da História, mas a Deus: “Veio a mim a palavra do Senhor dos Exércitos, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tenho grandes zelos de Sião e com grande indignação tenho zelos dela” (Zc 8.1-2). Esses dois versículos soam como um trovão vindo da eternidade. São palavras para Israel, mas dirigem-se contra as nações. Por assim dizer, trata-se do eco das palavras de Zacarias 1.14-15: “Com grande empenho, estou zelando por Jerusalém e por Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes”. Aqui fala o Senhor dos Exércitos. É palavra Sua que o profeta recebe. Esta declaração de que é o Senhor falando se estende por todo o capítulo (vv. 1, 2, 3, 4, 6, 7, 9, 14, 17, 18, 19, 20, 23).
O futuro de Israel não está baseado em uma invenção humana, da mesma forma como Israel também não é um produto de conquistas humanas ou fruto do acaso. A recondução dos judeus ao seu lar e a formação do Estado de Israel em 1948, assim como a tomada de Jerusalém em 1967, são provas da força da Palavra de Deus. O fato de os judeus viverem novamente em sua terra é uma prova da verdade e da confiabilidade da Palavra de Deus. Passado, presente e futuro de Israel estão submissos às declarações de Deus, de Suas profecias e promessas.
Mas também todo aquele que crê em Jesus, todo cristão renascido pelo Seu Espírito está sob as firmes promessas de Deus em Jesus Cristo: “A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (1 Pe 1.25). Israel é um povo de maravilhas, pois tem um Deus maravilhoso: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do restante deste povo naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? – diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 8.6). A Palavra de Deus sobrepuja qualquer idéia humana. Provavelmente os próprios israelitas quase não conseguiam acreditar no que estavam ouvindo. Mas alguma coisa seria impossível para Deus? Na verdade, todas as coisas são possíveis para Ele! Ele ajuda a sair de situações completamente sem perspectiva e ilumina a mais profunda escuridão. Ele levou Seu povo vindo do terrível Holocausto de volta para casa, deu-lhe as maiores vitórias sobre seus inimigos, e também lhe dará o futuro messiânico. Já no capítulo 3.8 ouvia-se esta mensagem: “Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque são homens de presságio; eis que eu farei vir o meu servo, o Renovo”.
As maravilhas em Israel referem-se, na verdade, a um único homem: Jesus Cristo. Ele é o Renovo, o Maravilhoso Conselheiro (Is 9.6), que veio e virá para Israel, que fez e fará maravilhas. Será que alguma coisa seria difícil demais para Ele (Gn 18.14)? Quando Manoá, pai de Sansão, perguntou pelo nome do Senhor, Ele respondeu: “Por que perguntas assim pelo meu nome, que é maravilhoso?” (Jz 13.18). Este Deus determinará e conduzirá o futuro de Israel de forma maravilhosa.
Ainda precisamos de uma prova do poder da Palavra de Deus? Aqui está: “Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do Oriente e da terra do Ocidente; eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça” (Zc 8.7-8). A frase “da terra do Oriente e da terra do Ocidente” muito provavelmente simboliza o mundo inteiro, que experimenta o nascer e pôr do sol (confira Is 11.12; 43.5-6).
Naquela época, a saída de Israel da Babilônia foi uma condução de todo um povo de volta para sua pátria vindo de um único lugar. Em nossos dias, a volta de Israel à sua terra acontece a partir dos quatro cantos do mundo. Nunca houve coisa igual na história de Israel. Isto prova a confiabilidade mas também a atualidade da Palavra de Deus em nosso tempo. A condução de Israel em direção ao Messias não pode ser detida. Nada pode impedir que Deus realize Seu plano. O Holocausto não conseguiu impedir os planos de Deus, e qualquer outro poder do mundo tampouco o conseguirá.
A história recente de Israel assemelha-se ao cheiro bom que vem da cozinha quando o almoço está quase pronto e falta pouco para nos sentarmos à mesa. A restauração de Israel em nossos dias é o aperitivo para o cumprimento completo no Milênio (v.8).

Para que serve o futuro

O futuro serve à glória do Senhor Jesus. Isso é depreendido de Zacarias 8.3: “Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém chamar-se-á a cidade fiel, e o monte do Senhor dos Exércitos, monte santo”. Quem volta? Aquele que já esteve aqui uma vez: Jesus Cristo!
A restauração de Israel serve para um único e elevado propósito: que o Senhor Jesus possa voltar para instalar o Seu reino em Israel, com Israel e por meio de Israel.
A restauração de Israel serve para um único e elevado propósito: que o Senhor Jesus possa voltar para instalar o Seu reino em Israel, com Israel e por meio de Israel. Entendemos isso pelas palavras de Tiago em Atos 15.15-16: “Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei”.
Jesus é o Deus de Israel, e Ele leva Seu povo de volta à Sua terra, com o único objetivo de tornar-se o Deus de Israel de forma visível para todo o mundo: “Eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça” (Zc 8.8). O versículo 3 fala que Jerusalém será chamada de cidade fiel, e o versículo 8 menciona que a verdade será uma das características dessa cidade. Nessas duas vezes, tanto fidelidade como verdade dizem respeito à verdade de Deus. Na primeira vez Jerusalém é chamada de “cidade fiel” porque esta cidade lembra a fidelidade de Deus. Aqui torna-se visível que o Senhor cumpriu as Suas promessas. Então Ele será o seu Deus “em verdade e em justiça”. Todas as nações se admirarão disso, incluindo o próprio Israel. Por essa razão, o futuro de Israel também serve para:
– Cumprir a promessa dada por Deus a Abraão: “E há de acontecer, ó casa de Judá, ó casa de Israel, que, assim como fostes maldição entre as nações, assim vos salvarei, e sereis bênção; não temais, e sejam fortes as vossas mãos” (Zc 8.13). Deus prometera a Abraão:“De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!” (Gn 12.2). Esta aliança com Abraão baseava-se em uma promessa livre e soberana de Deus (Gn 12.1,3; 15.7-18; 22.16-18). Em Deuteronômio 29 Moisés faz uma aliança com o povo (v. 1) e fala sobre a bênção que Israel receberia pela sua obediência (vv. 1-2ss), mas também sobre a maldição pela desobediência (vv. 15ss). A maldição de Moisés referia-se ao rompimento da aliança do Sinai que Deus havia feito com Seu povo. Em Êxodo 19.5-8 o povo concordou com a aliança de Deus oferecida por meio de Moisés, isto é, a aliança condicionada pela obediência. Mas Israel desobedeceu e foi castigado. Assim como a maldição de Moisés sobre Israel se tornou verdade, também a promessa de Deus para Abraão se cumprirá.
– As nações. A tarefa de Israel como nação é ser uma bênção para todos os povos. Isto ainda está por vir. “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e habitantes de muitas cidades; e os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do Senhor e buscar ao Senhor dos Exércitos; eu também irei. Virão muitos povos e poderosas nações buscar em Jerusalém ao Senhor dos Exércitos e suplicar o favor do Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco” (Zc 8.20-23).
A notícia de que o Senhor reina em Jerusalém se espalhará como um fogo na estepe seca. Nações inteiras virão para buscar ao Senhor. Haverá um despertamento mundial e inédito entre as nações, e elas reconhecerão algo maravilhoso: “que Deus está convosco”. Hoje Israel ainda é o povo desprezado e menosprezado pelas nações. É ridicularizado, levado aos tribunais dos povos e condenado. Não se vê nada de especial em Israel – então por que justamente este povo seria o povo de Deus? Mas isto não ficará assim (cf. Zc 2.11; 14.16-19; Is 2.3).

O que o futuro traz

Os efeitos do Milênio sobre Israel serão uma bênção inimaginável. Juntamente com as ruínas da cidade de Jerusalém sendo reedificadas, as pessoas também serão restauradas:“Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão o seu arrimo, por causa da sua muita idade. As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão” (Zc 8.4-5).
Depois da destruição de Jerusalém o profeta Jeremias chorou e lamentou-se: “Sentados em terra se acham, silenciosos, os anciãos da filha de Sião; lançam pó sobre a cabeça, cingidos de cilício; as virgens de Jerusalém abaixam a cabeça até o chão. A língua da criança que mama fica pegada, pela sede, ao céu da boca; os meninos pedem pão, e ninguém há que lho dê” (Lm 2.10; 4.4). Os judeus ainda viam estas imagens com clareza diante de seus olhos. Como esta promessa deve tê-los encorajado! Parecia que Deus havia feito referência àquele sofrimento para lhes dar nova esperança para o futuro: Deus despertará nova vida, as pessoas ficarão velhas, e as crianças brincarão novamente nas ruas, livres e desimpedidas e não ameaçadas pelo terrorismo (cf. Is 65.19ss). Hoje quase não conseguimos imaginá-lo, mas um dia isto acontecerá.
Mas não só a cidade despertará para uma nova vida, não só as pessoas nem só as nações, mas também a terra e o campo.
Mas não só a cidade despertará para uma nova vida, não só as pessoas nem só as nações, mas também a terra e o campo:“Mas, agora, não serei para com o restante deste povo como nos primeiros dias, diz o Senhor dos Exércitos. Porque haverá sementeira de paz; a vide dará o seu fruto, a terra, a sua novidade, e os céus, o seu orvalho; e farei que o resto deste povo herde tudo isto” (Zc 8.11-12).Quando Deus perdoa, nova vida surge! Deus perdoa o pecado dos homens, mas também anula a maldição da terra, o que terá como conseqüência a restauração da natureza: “...e tirarei a iniqüidade desta terra, num só dia. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, cada um de vós convidará ao seu próximo para debaixo da vide e para debaixo da figueira” (Zc 3.9-10). Onde hoje ainda espreitam terroristas e há constantes ataques, perigo de guerra e destruição, um dia brotará a semente da paz que o Senhor realizou na cruz e completará na Sua volta. Hoje Israel é constantemente ameaçado pela falta de água, mas então uma corrente de água viva fluirá do templo e tornará a terra extremamente fértil (Ez 47).
Esta promessa também tem um aspecto muito sério, que não pode ser ignorado, pois o Senhor diz: “Farei que o resto deste povo herde tudo isto”. E em Romanos 9.27 o apóstolo Paulo diz claramente: “O remanescente é que será salvo”. Para este remanescente o luto se transformará em alegria: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: O jejum do quarto mês, e o do quinto, e o do sétimo, e o do décimo serão para a casa de Judá regozijo, alegria e festividades solenes; amai, pois, a verdade e a paz” (Zc 8.19). O versículo 19 se reporta à pergunta feita pelo povo de Betel em Zacarias 7.3 e à resposta negativa dada por Deus no capítulo 7.5-6. Mas agora Israel recebe uma resposta positiva, que vai muito além daquilo que eles tinham imaginado: mais dois períodos de jejum são acrescentados aos do quinto e sétimo meses, que eles já realizavam, isto é, no quarto e no décimo mês, mas estes jejuns serão tempo de festa e motivo de celebração para Israel.
Deus pode transformar luto em alegria! Quando uma pessoa recebe o perdão do Senhor Jesus, nada permanece como estava. A parábola do filho pródigo é um bom exemplo dessa verdade: “Porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se” (Lc 15.24). Essa parábola refere-se primeiramente a Israel, o filho perdido que um dia voltará à casa do Pai, mas também a toda pessoa que volta para Deus, que se arrepende e passa a seguir a Jesus. O Senhor Jesus disse que a alegria que Ele nos dá jamais será tirada de nós (Jo 16.22).

Aprendendo da história para encarar o futuro

Essas promessas tremendas e essas grandiosas perspectivas de futuro para Israel não podem servir de carta branca para uma vida superficial, que não tenha Deus como objetivo ou até mesmo seja uma vida voltada para o pecado. Por isso vamos voltar mais uma vez às palavras já lidas no capítulo 7.9-10: “Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, segundo a verdade, em favor da paz; nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque a todas estas coisas eu aborreço, diz o Senhor” (Zc 8.16-17). E no versículo 19, versículo de alegria, lemos: “Amai, pois, a verdade e a paz”.
A comunhão com Deus sempre inclui uma vida santificada. Ninguém pode crer sinceramente na bondade de Deus e ao mesmo tempo viver em pecado. Na verdade, a fé precisa ser aprovada por meio das obras. Não podemos fingir amar a Deus enquanto odiamos o nosso irmão. Também não podemos dizer que seguimos a Deus enquanto O traímos. Do mesmo modo, não podemos nos alegrar com a verdade da Palavra ao mesmo tempo em que mentimos: “Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade” (Tg 3.13-14). Quem tem Jesus tem a vida, e essa vida deve e tem de caracterizar o nosso dia-a-dia! Senão estaremos nos enganando a nós mesmos.